Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
PERNAMBUCANA DE OFICINA
SAÚDE DE REINSERÇÃO SOCIAL
2023.1
PORT-
FOLIO
LUÍZA
DECONTO
Atualmente, com 18 anos, curso o 3ª período
da faculdade de psicologia. Posso,
felizmente, me descrever como uma
apaixonada pelas causas sociais, que
encontrou seu meio de mudança no mundo.
Sempre carreguei comigo uma inquietação
acerca de como cuidaria do outro e de que
forma seria ferramenta de transformação
nos espaços que ocupasse durante minha
caminhada. Mesmo muito nova, tenho a
certeza que o lugar que tanto procurei,
encontro na minha futura profissão. Que, em
constante aprendizado, sonho participar da
construção de histórias felizes, de forma a
auxiliar indivíduos pertencentes à grupos
minoritários na reedição de uma
autoconfiança e autoestima, perdidas em
razão de uma sociedade de mentalidade
preconceituosa.
É claro para mim, também, que a partir da
busca pelo conhecimento e de sua
disseminação, posso contribuir como membro
ativo na sociedade engajada na melhora de
um cenário que segrega o que se apresenta
fora do ideal esperado. Para dessa forma,
assumir meu papel como estudante e futura
psicóloga, em comprometimento com a luta
contra o preconceito e apoiadora de causas
minorizadas.
APRESENTAÇÃO
DO PORTFÓLIO:
Trago nesse portifólio, uma
coletânea de experiências
vividas por mim durante a
oficina de reinserção social.
Conto sob minha percepção
crítica, e atravessado pelo viés
artístico o que entendo sobre a
temática, minhas pretenções
como membro ativo na
sociedade e na psicologia,
quais ferramentas podem ser
utilizadas em favor dos grupos
minorizados, e impactos da
exclusão e preconceito na
saúde. Tudo isso, associado à
relatos das minhas
experiências de troca em sala
de aula e da noção da arte
como ferramenta de inclusão
no movimento de reinserção
social de grupos minorizados.
“QUAIS AS IMPLICAÇÕES DAS PROBLEMÁTICAS QUE A
EXCLUSÃO SOCIAL DOS GRUPOS MINORIZADOS NO
ACESSO AO CUIDADO DE SAÚDE DESSA POPULAÇÃO?”:
Recife- 2023
1. INTRODUÇÃO
A Organização de Auxílio Fraterno (OAF) do Recife, fundada em 07 de agosto
de 1960, é uma instituição, não governamental e sem fins lucrativos, que acolhe e
ajuda famílias em situação de vulnerabilidade social, com intuito de auxiliar no
desenvolvimento e inclusão das crianças. A OAF auxilia 351 jovens (que a
frequentam no contra turno escolar) transformando a realidade social, educativa,
artística e cultural destes e de suas respectivas famílias. Tudo isso, com a
perspectiva de assegurar seus direitos básicos, inseri-los na sociedade e incluí-los no
Programa de Aprendizagem, diminuindo os riscos à marginalidade e às drogas.
O Programa Jovem Aprendiz tem um papel importantíssimo na OAF do
Recife e volta-se para a preparação e inclusão de jovens no mundo do trabalho.
Além disso, o programa que se apoia na Lei da Aprendizagem (10.097/2000), atua
desde 1960 na capital pernambucana selecionando e acompanhando estudantes,
preferencialmente de escolas públicas, que encontram uma oportunidade para iniciar
sua trajetória profissional em empresas dos setores público e privado.
Perante as visitas à instituição, conseguiu-se observar, tendo em análise o
comportamento das crianças que frequentam a OAF, que diversas delas sofrem com
baixa autoestima. Mediante tal afirmação, e destacando que a construção do
autovalor, dentro desse período infantil, é totalmente consequente da atmosfera da
família e da escola do infante, achou-se necessário um projeto onde a autoimagem
desses meninos e meninas fosse trabalhada dentro do ambiente da OAF, já que ele
se assemelha ao de uma escola.
Perante o exposto, a socialização (seja ela em ambiente escolar ou não) e a
autoestima desempenham papéis vitais no bem-estar e no desenvolvimento de uma
criança. A percepção de uma criança sobre si mesma e como ela interage com a
sociedade pode afetar muito sua capacidade de adaptação a situações sociais, como
no desempenho acadêmico e padrão de vida geral. Esse fenômeno tende a se agravar
mais em crianças que se encontram em circunstâncias de vulnerabilidade social,
tanto por desafios socioeconômicos, emocionais ou culturais, onde o quadro de
baixo autovalor pode ser mais agravado e prejudicar significativamente esses
aspectos críticos.
A negligência, privação, abuso e discriminação estão entre as situações de
vulnerabilidade social que mais assombram as crianças que lutam contra a sua baixa
autoimagem e autoestima. Essas experiências afetam a maneira como as crianças se
veem e o valor que atribuem a si mesmas, fazendo com que duvidem de suas
habilidades e capacidades.
Tendo em vista a problemática articulada no texto, criou-se a proposta de
intervenção com objetivo de articular o autoconhecimento e a autovalorização
elevando a autoestima das crianças da OAF, já que ela é moldada na infância.
2. METODOLOGIA
3. RESULTADOS
4. ANÁLISE DE DADOS
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS:
https://portalrapmais.com/dfideliz-emociona-fas-contando-
situacoes-que-passou-durante-o-ano/
https://institutoaurora.org/identidade-e-visibilidade-quantos-
artistas-indigenas-voce-conhece/
https://clickmuseus.com.br/as-12-escritoras-feministas-que-voce-
precisa-conhecer/