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Psicologia Social :
preocupada com a influência das pessoas no
pensamento, sentimento e comportamento
individual
dimensões sociais no comportamento individual
‘pequenos grupos’
Principais paradigmas
Behaviorista
Cognição social
Teoria dos papéis
Construtivista/ construcionismo Social
Caracterização da Psicologia Social: a
influência do positivismo
Individualismo
Experimentalismo
Micro-teorização
Etnocentrismo
Utilitarismo (ou pragmatismo)
Cognitivismo
A-historicismo
(Kruger, 1986 p. 6)
Caracterização da Psicologia Social: a
influência do positivismo
?
Situações experimentais Situações naturais
controladas artificialmente
Caracterização da Psicologia Social: a
influência do positivismo
Etnocentrismo: os conceitos e temas de uma determinada tradição
cultural são utilizados para entender sociedades diferentes;
Curta existência
Longa História
Psicologia Social Americana (PSA)
;
Contudo, os impulsionadores da psicologia social foram
europeus….na América:
Bartlett (inglês);
Sherif (turco);
K. Lewin (alemão);
Heider (austríaco)
Asch (polaco) Contribuiram para
a Psicologia
Social
Ter um
Objecto
específico.
Contribuição para um objecto específico da
Psicologia Social
• Preocupação com -
os problemas do conflito - Adopta a
e do papel – Mudança Social perspectiva da
• Adopção de uma orientação universalidade
menos individualista, mais
filosófica e consciente
- O novo paradigma
1. Descrição
2. Explicação
3. Previsão
objectivos da Investigação
DESCRIÇÃO
Recolha de dados Medição
• Conduta • Directa
• Funcionamento mental • Indirecta
EXPLICAÇÃO
• Explicações evolutivas
• Explicações de aprendizagem
• Explicações cognitivas
• Explicações culturais
• Explicações do desenvolvimento
Psicologia Social Métodos
Método correlacional
Previsão – conhecendo X, podemos esperar Y?
Método experimental
causalidade – é a variável Y causada pela variável X?
Métodos descritivos/ correlacional
objectivos:
1. descreve sistematicamente o comportamento social
2. descreve sistematicamente relações entre variáveis.
Alguns tipos de Métodos descritivos/ correlacionais
incluem:
1. Estudos de Observação
2. Estudos de arquivos
3. Estudos de inquéritos
Método Observacional (I)
Observar comportamento de certas pessoas
e/ou condição e registá-lo
Etnografia
Observação dentro de um grupo ou
cultura
Observação Participante
Observador interage com as pessoas
Observadas
Método Observacional (II)
Limiatções do Método Observacional :
Alguns comportamentos são mais frequentes
do que outros
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Método correlacional
Questões com o Método correlacional :
0
0 1 2 3 4 5 6 7
Investigação correlacional
pontos fortes desta abordagem
Possibilidade de Amostra aleatória
Comportamento actual
Boa generalizabilidade (i.e. Validade
Externa)
potencial para numerosas variáveis
Investigação correlacional
pontos fracos
Não pode estabelecer conclusões
causais
direcção da causalidade
problema da 3ª variável
Método experimental
variável independente variável dependente
O factor que é a variável (usualmente o
sistematicamente comportamento ) que
manipulado para que é afectado pela
a Investigação possa variável
examinar o seu efeito independente.
na variável
dependente.
Método experimental,
Amostragem aleatória
pontos fracos
nem todos as questões são possíveis de
realizar experiências
Preocupações de generalizabilidade
Desafios
efeitos expectativa
Desejabilidade social
dilemas éticos
Questões Investigação na
Psicologia Social
Questões Investigação Social
Reactividade
comportamento Social é particularlmente
afectado pelos observadores
contexto Social
contextos Naturais são particularlmente
difíceis de recriar para o comportamento
social
engano
tipos de Enviezamentos
Enviezamento Amostra
Enviezamento Medição
Enviezamento Observador
Enviezamento Sujeitos
Amostra e Medição Enviezamentos
Enviezamentos Medição
Amostrais Enviezamentos
distribuição Validade
aleatória Fidelidade
ética
Consentimento informado
riscos and Beneficios
engano
Privacidade, Confidencialidade
Privacidade e Confidencialidade
Direito à privacidade
Sempre que possível, a Investigação deve
tomar cuidados para assegurar o anonimato
dos sujeitos.
aula 3
Cognição Social
Processos mentais: formas de cognição ou modos de
conhecer, como perceber, ter atenção, recordar, raciocinar
e solucionar problemas; sonhar, fantasiar, desejar,
esperar e anticipar.
O conjunto de actividades através dos
quais a informação é processada pelo
sistema psíquico, como recebe, seleciona,
transforma e organiza a informação é
apelidada de cognição.
A cognição é social porque é originada na
interação social e é socialmente
compartilhada pelos membros de uma
cultura.
Dimensões envolvidas memória,
percepção, linguagem
Cognição Social
Definição:
Processamento da informação social -
pensamento e conhecimento acerca de
qualquer “objecto humano”, seja indivíduo,
grupos ou instituições.
Âmbito:
Estruturas e processos mediante os quais os
sujeitos selecionam, interpretam, recordam
e usam a informação social para fazer
julgamentos e tomar decisões;
Exemplos:
Atenção
◦ Selecionar a informação que apreendemos
Interpretação
◦ Compreender o que significa
Julgamento
◦ Decidir-nos por uma opinião ou decisão
Memória
◦ Guardar para uso futuro
Codificação:
Interpretação e organização da informação
nova a partir dos esquemas de forma a criar
uma representação mental assimilável pela
memória.
Arquivamento:
Memorização (armazenamento da informação).
Recuperação:
Recordação da informação.
Fases no processamento da
informação
Julgamento:
Compreensão das implicações e combinações
da informação integrada nos esquemas para
tomar uma decisão ou realizar um
julgamento.
Decisão:
Selecionar e actuar uma acção social que
reflicta o conhecimento esquemático
codificado, armazenado, recuperado e
utilizado nas decisões e planos orientadores
da conduta.
Fases no processamento da
informação
CULTURA E COGNIÇÃO
Como as culturas influenciam os processos de
pensamento?
Esquemas
Os esquemas são ao mesmo tempo;
Blocos de conhecimento:
Que Influenciam
a codificação (recepção e interpretação) de
informação nova;
A memória de informação passada;
As inferências acerca de informação em falta.
Quadros de expectativas:
Que Influenciam
Previsão acerca de acontecimentos futuros;
Tomadas de decisão baseadas nessas previsões.
Porquê o recurso à categorização:
permite criar uma estrutura simples, dotada de
estabilidade e de significações em relação ao
meio ambiente e às pessoas
simplificar as informações disponíveis e ter
acesso a juízos e ações precedentes
ter uma representação mental geral do que são
os outros e qual o seu modo de funcionamento
Estas simplificações, estas categorizações são
aprendidas por nós pela experiência, directa ou
indirecta.
processo de categorização
Vantagens
◦ Ajuda-nos a lembrar e a organizar a
informação
◦ Ajuda-nos a interpretar e avaliar informação
nova e/ou ambígua
◦ Acelera o tempo de processamento
Desvantagens
◦ Pode conduzir à aceitação de uma informação
que está de acordo com um
esquema/categoria mas não está correcta
◦ Pode conduzir a expectativas erradas
Esquemas/categorias (Continuação):
Vantagens e Desvantagens do
Processamento esquemático
Formação de Impressões
dos Outros:
Vão ser apresentadas uma série de
afirmações que descrevem uma pessoa a
praticar um dado comportamento.
Cada pessoa pertence ou ao Grupo A ou
ao Grupo B.
Veja com atenção as afirmações, no fim
existe um questionário.
Instruções
João visitou um
amigo no
hospital.
António bateu
ligeiramente num
carro estacionado
e não deixou o
seu nome e
morada.
Bruno muito
raramente chega
atrasado.
Diogo ajudou
uma criança.
Tiago partilhou o
seu almoço com
um colega.
Sandro copiou
num exame.
André plantou
uma árvore num
parque.
Henrique desviou-
se do seu
caminho para
devolver uma
carteira perdida
ao seu
proprietário.
Nuno levou os
filhos dos vizinhos
à piscina.
José é
considerado um
colega muito
dependente.
Chico fala sempre
de si e dos seus
problemas.
Jaime acabou o
seu trabalho de
casa a tempo.
Luís é apreciado
pelos seus
colegas.
David leu uma
história à sua
filha.
Rui fez
telefonemas
anónimos ao seu
professor.
Mário nunca
devolve a tempo
os livros à
biblioteca.
Manuel ajudou
uma criança
perdida.
Paulo conversa
facilmente com
pessoas que não
conhece bem.
Frederico deu
sangue.
Alex pontapeou
um cão.
Damásio doou as
suas roupas para
a caridade.
Marco aprendeu a
pilotar um avião.
Guido obteve a
classificação
máxima.
Tiago passou um
sinal vermelho.
Joca voluntariou-
se para ajudar
estudantes com
necessidades.
Ricardo gritou
com um rapaz
que chocou com
ele.
Eurico deu uma
boleia até ao
supermercado, ao
seu vizinho idoso.
Vicente
esqueceu-se da
entrevista para o
emprego.
Márcio deu uma
festa de
aniversário de um
amigo
Carlos faz
exercício para se
manter em
forma.
Roberto fala com
comida na boca.
Sá recebeu uma
promoção no
trabalho.
Normando faz
frequentemente
infracções quando
conduz
Elias canta no
coro da igreja.
Guilherme
raramente lava o
carro.
Pedro é
reconhecido como
um excelente
músico.
Dinis levou um
cão vadio ao
veterinário.
Rogério consertou
a moto do seu
vizinho.
Filipe ajudou um
amigo a mudar
de casa.
Terminado!
Notas dos Grupos
Notas dos Grupos
Atributo: Grupo A Grupo B
Popular
preguiçoso
infeliz
Inteligente
Honesto
Irresponsável
Disponível p ajudar
Pouco popular
Classifique cada um dos grupos.
Use a escala entre:
◦ 1: Discordo totalmente
◦ 7:concordo totalmente
grupo A (n = 26) Group B (n = 13)
◦ 18 afirmações ◦ 9 afirmações
positivas positivas
◦ 8 afirmações ◦ 4 afirmações
negativas negativas
9:4 ratio de 9:4 ratio de
afirmações afirmações
positivas/ negativas positivas/ negativas
Explicação
O ratio de afirmações positivas/
negativas era exactamente o mesmo para
o Grupo A e Grupo B!
Fizemos a classificação nesses termos?
Explicação
Ilustração da Correlação Ilusória– a
percepção de uma relação onde não
existe nada, ou a percepção de uma
relação mais forte do que realmente
existe. Outra forma de pensar sobre isso
– falsa impressão que duas variáveis se
correlacionam.
Correlação Ilusória
A ocorrência de dois acontecimentos
distintos (membro minoritário– Grupo B &
evento distintivo – comportamento
negativo) atrai mais atenção e causa
impressões falsas.
Correlação Ilusória
A Correlação Ilusória é uma das razões
para os preconceitos.
Research has shown that White Americans
overestimate the arrest rate of African
Americans (Hamilton & Sherman, 1996).
◦ African Americans = minority
◦ Arrest Rate = distinctive event
Correlação Ilusória
aula
Cognição Social
O que pensa deste homem?
Percepção de pessoas
Formação de impressões
Formar uma impressão significa organizar a informação
disponível acerca de uma pessoa de modo a podermos
integrá-la numa categoria significativa para nós (Asch,
1946).
O processo de formação de
impressões
Princípios da Psicologia da Gestalt
Características centrais e secundárias
Metodologia de estudo
Apresentar aos sujeitos um conjunto de atributos que
supostamente caracterizam uma pessoa
Três métodos para estudar o processo de formação de
impressões
Escrever algumas apreciações acerca da pessoa
descrita
Fazer uma lista de palavras a partir dos atributos
apresentados inicialmente
Apresentar uma lista com um conjunto de pares de
adjectivos opostos, assinalando nessa lista os adjectivos
que melhor caracterizam a pessoa descrita
Abordagem Configuracional
I. Características centrais e periféricas
A. Variação de uma qualidade central
B. Omissão de uma qualidade central
C. Variação de uma qualidade periférica
D. Transformação de uma qualidade
central em periférica
II. O factor da direcção da impressão
III. Semelhança e diferença das
impressões (entre qualidades pessoais)
As experiências de Asch
(1946)
Inteligente Inteligente
Hábil Hábil
Trabalhador Trabalhador
Caloroso Frio
Determinado Determinado
Prático Prático
Prudente Prudente
As experiências de Asch
(1946)
Depois de ouvir a lista respectiva, cada
sujeito realizava duas tarefas:
Escrever um breve comentário sobre a
pessoa descrita
Selecionar numa lista de dezoito pares de
traços (opostos), o adjectivo que em cada
par mais se ajusta à impressão formada
Metodologia
Impressões formadas
As da lista A foram mais positivas do que as
formadas pela lista B
A característica caloroso-frio produziu diferenças
de impressão notáveis
Lista de traços
Para alguns traços as diferenças entre o grupo A e
B são extremas (ex. condição caloroso – 91%
generoso e 9% não generoso; condição frio – 8%
generosos e 92% não generoso)
Em relação a outros traços não houve diferenças
entre os dois grupos
Resultados
As características dadas não têm todas o mesmo
peso para o sujeito
Existência de qualidades centrais e periféricas
A mudança de um traço periférico produz um efeito
mais fraco na impressão total do que a mudança de
um traço central
Um traço não tem sempre um sentido fixo que
entra na formação da impressão: o seu conteúdo
pode ser central numa impressão e tornar-se
periférico noutro
Os traços não têm um valor independente do
contexto onde se inserem: estão sujeitos a uma
mudança de significado
Conclusões
Formar uma impressão requer
conhecimento e informações anteriores
sobre as pessoas e as relações
Os processos de memória desempenham
um papel fundamental na formação de
impressões
A psicologia social tenta aplicar conceitos
e modelos cognitivos sobre a memória à
percepção de pessoas
Importância dos conceitos de codificação,
armazenamento e recuperação da
informação
TIP
Relação com o processo de formação de
impressões
Todos nós agimos e interagimos tendo por
base teorias implícitas respeitantes à
personalidade do ser humano.
Achamos que uma pessoa que faz ou diz
isto ou aquilo tem um ou outro tipo de
personalidade, sendo mesmo possível
enunciar características dessa
personalidade.
O que são então as teorias Implícitas
da Personalidade?
As Teorias Implícitas da Personalidade
(TIP)
Estas teorias dizem-se "implícitas" ou "ingénuas",
porque aqueles que as defendem não têm
necessariamente consciência delas e não sabem
exprimi-las de modo formal.
Por exemplo dizer que qualquer homem é
profundamente bom e racional é o mesmo que
dizer que bondade e razão humanas se encontram
com uma frequência ilimitada e uma variabilidade
nula.
A partir de um traço que nos é dado, inferimos
facilmente um segundo e até um terceiro ou um
quarto.
Tudo se passa como se transportássemos na nossa
cabeça, uma matriz de correlação de traços.
TIP
São teorias sem fundamentação científica, a
que cada um de nós recorre para se julgar a
si mesmo ou aos outros, para explicar e
prever o próprio comportamento ou o dos
outros.
Estas teorias são um exemplo do processo
geral de categorização
TIP
As TIP dependem de:
experiência vivida ou herdada dos outros
motivações pessoais que predominam no
momento da formação das teorias
implícitas de personalidade
funcionamento cognitivo (certas
categorias podem ser mais acessíveis que
outras, memória, etc)
As TIP
Carácter inevitável e útil da existência de TIPs
As teorias implícitas resistem à mudança
como fazemos para manter as nossas teorias
intactas apesar da evidência contrária.
Dois grandes tipos de Estratégias:
“Um exemplo vale mais do que dez provas”
“da procura de confirmação ao efeito pigmaleão”
Aspectos Relacionados
1. Falácia da linha base
a tendência para ignorar informação estatística relevante
sobre as frequências médias, e ser influenciado por o caso
particular.
2. Falácia do jogador
a falha em reconhecer a independência de acontecimentos
que ocorrem por acaso.
Aspectos Relacionados
1. Enviezamento do Falso consenso
a tendência para sobrestimar o número de outros que são
semelhantes a nós
2. Efeito da Primazia
a influência de experiências prévias nas subsequentes
impressões ou pensamentos
Procura de confirmação…
Profecia auto-
30
realizada (Rosenthal &
Jacobson, 1968)
25
Sujeitos distribuídos
20 aleatóriamente por
grupos
15 controle
experimental
No fim do ano os
10 sujeitos do grupo
experimental
5 obtiveram melhores
resultados do que os
0 do grupo controle.
1º Ano 2º Ano
Profecia auto-realizada
◦ A pessoa tem uma expectativa acerca do que a
outra pessoa é
◦ Influencia como a primeira pessoa actua face à
segunda
◦ a segunda pessoa comporta-se de forma
consistente com a expectativa da primeira
pessoa.
Esquemas (Continuação)
Expectativas e confirmação
A heurística do Ajustamento
- processo de estimação de um dado valor por ajustamento
a uma nova instância.
Aspectos Relacionados
1. Efeito de Framing
- a tendência para deixar que a forma como a informação é
apresentada afecte o julgamento que fazemos.
2. Efeito de Contraste
Se um dado contraste, tende a exagerar as características de
um objecto na direcção oposta.
Processo complexo…
Fundamental na compreensão da interação
social
Comportamento individual
Comportamento grupal
Objectivos:
Efeito Actor-observador
◦ Tendência para atribuir questões disposicionais
como razão para o comportamento dos outros
e situacionais para o próprio
Enviezamento pessoal
◦ Tendência para nos creditarmos o sucesso mas
não o falhanço
Efeito actor/observador :
Tendencia para ver o comportamento das pessoas
que observamos (em contextos de papéis não
simétricos) como causado por questões pessoais
(disposicionais) (e.g., habilidade, personalidade),
enquanto nos focalizamos mais no papel de
factores situacionais (e.g., dificuldade da tarefa,
má sorte) quando explicamos o nosso próprio
comportamento em situações semelhantes.
Razões para a diferença Actor-Observador
• Saliência Perceptiva: Os actores reparam nas situações à sua volta que os
influenciam, enquanto os observadores reparam nos actores
O foco do
Observador é no
actor O foco do Actor é na tarefa (o cesto)
Questões de base:
Noção mais individual ou social (partilhada)?
Tem que ser consensual (Hogg & Abrams 1988)
MAS…
Qual o nível de partilha para ser estereótipo?
Todos os estereótipos partilhados começaram numa pequena
escala;
Os estereótipos pessoais podem ser simplesmente
estereótipos fracos (Leyens et al 1994).
Um estereótipo é um esquema de traços de
personalidade ou atributos físicos acerca de
uma categoria ou grupo de pessoas.
Um estereótipo é uma representação
cognitiva.
afetivo cognitivo
Preconceito Estereótipo
ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO
1. Uniformidade – é
consistente e
uniforme dentro de
um determinado
grupo;
2. Simplicidade – as
imagens que
estruturam o
estereótipo são
simples e pobres
4
ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO
4
ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO
Os estereótipos:
1. Correspondem a categorias favoráveis ou
desfavoráveis;
2. São partilhados por um grupo social ou
cultural;
3. Referem-se a características pessoais:
a) Traços de personalidade
b) Comportamentos
De um outro grupo de indivíduos
4
ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO
Os Preconceitos:
4
ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO
Estereótipo e Preconceito
Estereótipo e Preconceito
4
ESTEREÓTIPOS, PRECONCEITOS E DISCRIMINAÇÃO
Discriminação – conceito
que representa o
comportamento de
desprezo ou humilhação de
indivíduos ou grupos,
normalmente com base em
preconceitos.
4
Estereótipos:
descritivos ou avaliativos?
MAS…
Allport (1954) estereótipo = simplístico, rígido e
preconceituoso
Devine (1989) distingue entre:
◦ Preconceito (controlado pela pessoa)
◦ Estereótipo (origem social)
Três orientações:
Funções sociais:
◦ Explicar acontecimentos em grande escala;
◦ Justificação de ações cometidas ou planeadas contra o exogrupo;
◦ Diferenciação positiva a favor do endogrupo.
aula 7 e 8
Cognição Social
Representações sociais
OBJECTIVAÇÃO
Selecção e descontextualização dos
elementos da teoria
“Esquema figurativo”
Naturalização
ANCORAGEM
Instrumentalização
“Rede de significações”
Integração cognitiva
A produção da realidade
• Como reagem?
• Seríamos não-sociais.
Linguagem e socialização
• O psicólogo social George Herbert Mead
teorizou que a aquisição da linguagem é um
processo interacional.
As Identidades Sociais
As Identidades Sociais
• Embora a reunião de informação que fazemos
quando conhecemos alguém possa ser vista
como apenas isso a verdade é que existem razões
práticas para o fazermos.
• Aprendemos a ser...
As Identidades Sociais
• Somos individualísticos.
1. Como é que o conceito de
pessoalidade...
• Noutras sociedades, como a dos Gitksan, o
indivíduo não é visto como independente do seu
estatuto ou situação social.
• Visão Sociocêntrica:
– Visão dependente do contexto
– O self existe como identidade dentro de situações
concretas e papéis ocupados.
– Tal como os nomes dos Gitksan o self não é autónomo.
1.2 Pessoalidade no Japão e na
América
• Alguns antropólogos atribuem uma visão
sociocêntrica ao Japão.
• Keigo.
• A publicidade japonesa.
1.2 Pessoalidade no Japão e na
América
• A interação social é também muito diferente
nos dois países.
• Enryo.
1.2 Pessoalidade no Japão e na
América
• Os japoneses também estão ligados ao seu
nome, à sua identidade.
• Acreditam no auto-desenvolvimento.
– Comportamento;
– Vestuário...
2. Como é que as sociedades
distinguem os indivíduos...
• Provavelmente, o conjunto de características
mais importante na definição do self nas
sociedades está relacionado com o parentesco e
filiação.
– Os Arapesh:
• Todas as crianças são desencorajadas a usar a violência
ou agressividade;
• São encorajadas a expressar desconforto;
• São alimentadas quando têm fome e ensinadas a
partilhar...
2.1 Aprender a ser Masculino ou
Feminino
– Os Mundugumor:
• É esperado que tanto os homens como as mulheres
sejam agressivos e impiedosos.
– Os Tchambuli:
• As definições do género são inversas às de, por
exemplo, a sociedade americana;
• As mulheres são ensinadas a serem controladoras e
dominantes, os homens a serem emocionalmente
dependentes.
2.1 Aprender a ser Masculino ou
Feminino
• Mead conclui que a cultura define o género e cria
diferenças na personalidade, valores e
comportamentos de homens e mulheres.
• Por exemplo:
– A fase de separação é típica em funerais;
– A fase de transição é típica em rituais que marcam a
passagem da infância para a idade adulta;
– A fase de incorporação é enfatizada nos casamentos.
3. Como é que os indivíduos
aprendem quem são?
• Os antropólogos estudaram o modo como as
empresas americanas usam a cerimónia e os
rituais para ajudar os empregados a definirem
a sua identidade dentro da organização.
• Porquê?
A importância do Self
As Identidades Sociais
Questões
1. Como é que o conceito de pessoalidade varia de
sociedade para sociedade?
2. Como é que as sociedades distinguem os
indivíduos uns dos outros?
3. Como é que os indivíduos aprendem quem são?
4. Como é que os indivíduos comunicam as suas
identidades uns aos outros?
5. Como é que os indivíduos defendem as suas
identidades quando são ameaçadas?
4. Como é que os indivíduos
comunicam as suas identidades uns
aos outros?
4. Como é que os indivíduos
comunicam as suas identidades...
Reconhecimento + singularidade
Pertença e distinção
Bilhete de Identidade
Altura,
foto, data nascimento
Nacionalidade / Naturalidade/estado civil
Aspecto cognitivo
Separação
grupos de pertença
pertenças diversas
ex. futebol
Profissões, etnias, religiões, partidos
papel da memória
Categoria júridica : a pessoa
O grupo constitui-se no (imaginário social)
Identidade e sociedade
Identidade cultural
As instituições : secundarização das instituições
primárias
ex. da religião (liga todas as componentes da
Identidade)
Comunitária
Ética
Cultural
emocional
Idem para a política
Identidadecomo argumento de autoridade
para o debate político
Ex: influência das migrações, poderes
autonómicos da Região
Estratégias de poder
Identidade nacional
Conclusão
Em intervenção social
Etc.
Um modelo sociológico da Identidade
género
- características sociais e psicológicas associadas ao
ser masculino ou feminino. Desta forma, o género torna-
se no significado psicossocial ligado às dimensões
biológicas da masculinidade & feminilidade
identidade género
- percepção do self como mulher ou homem, masculino
ou feminino
O que é a identidade de género
Socialização-processo
através do qual
aprendemos a forma
como a sociedade ou
grupo social se estrutura
de forma a podermos
funcionar no seu
contexto
A socialização enfatiza a aprendizagem social consciente
O comportamento ‘Próprio’ é reforçado através de
recompensas enquanto comportamentos inapropriados são
punidos
-As crianças aprendem os comportamentos para raparigas e
rapazes através dos pais, media, Grupos de pares, e outras
fontes de socialização
Numa idade muito precoce, as crianças desenvolvem
concepções dos dois géneros, e e começam a usar essas
concepções para organizar o seu conhecimento e
comportamento
socialização Parental
Socialização
primária
Desde o nascimento
Grupos de pares
Entre as idades de 2 e 3, crianças estruturam-se
em grupos de pares do mesmo sexo
- cria distância social entre raparigas e rapazes,
e reforça estereótipos de género
- dentro dos Grupos, crianças aprendem os
Comportamentos esperados, e experimentam
esses comportamentos
Papel do género na comunicação?
Use stories and jokes to avert or Use stories to express desire for
compete community
Identidade
Paradoxos
Dualidade
Modelo sociológico da identidade
Identidade
Fernando Gil
Paradoxo
Identidade é unidade
mas ao mesmo tempo singularidade
Paradoxo
Nicole Sindzingre
Paradoxo
Jean-François Gossiaux
Dualidade
Procedimentos:
participantes arbitrariamente divididos em 2
grupos.
(e.g moeda ao ar, preferência por pinturas
abstractas)
Solicitado a distribuição de dinheiro/pontos
aos outros participantes usando a matriz:
# 74 (Group 1) 25 23 21 19 17 15 13 11 9 7 5 3 1
# 44 (Group 2) 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7
Tajfel et al. (1971)
Resultados:
Os participantes dão mais dinheiro/pontos aos membros do
seu próprio grupo.
(opção mais popular: 12/11 em favor do membro do grupo
próprio).
Enviezamento persiste mesmo com “prejuízo” do grupo
próprio.
ex.: foram oferecidas aos participantes :
A: 11 pontos para o grupo próprio, 7 pontos para o
grupo dos outros
B: 17 pontos para os membros de cada grupo
Muitos participantes escolheram a opção A.
Efeitos In-grupo/Out-grupo
Conformidade - ‘Auto-estereotipia’
ex. Carli (1990): as mulheres demonstram
mais comportamentos de estereotipia
relacionada com o género qdo o grupo
próprio é feminino
efeitos Outgrupo
Discriminação
ex. -isms (especialmente qdo ameaçados)
Outgrupo homogeneidade
ex. Park & Rothbart (1982) – estudantes
universitários a estimarem a similitude dos
membros das residências. os membros do Out-
grupo similares; grupo próprio diversos.
Teoria da identidade social
Teoria da identidade social (Tajfel, 1972;
Tajfel & Turner, 1979) – porque razão existe
o efeito do grupo próprio/grupo dos outros?
TIS propôe que a nossa auto-estima é
afectada pelo grupo de pertença, assim
somos motivados para sermos enviezados
em relação ao próprio grupo. (Auto-estima é
a forma como avaliamos ou sentimos
acerca de nós próprios)
TIS inclui 3 estádios: categorização,
Identificação e Comparação.
categorização
Nós categorizamos porque:
A categorização melhora a nossa compreensão ao:
o Proporcionar expectativas sobre o
comportamento dos outros.
o Permitindo julgamentos do comportamento em
relação às normas do grupo.
categorização incrementa a auto-estima.
ex. Lemyre & Smith (1985): participantes a que foi dado
um número (ex. 16) obtiveram resultados de auto-
estima mais baixos do que aqueles a que foi dado uma
designação categorial (ex. Grupo vermelho).
categorização
Superordinados
Pertença Global
Humanidade
Intermediários
pertença Grupal
Identidade social
Subordinados
características Pessoais
‘Eu’
níveis de abstração
Nível de categorização depende da saliência do grupo
Acessibilidade Categorial. A saliência é aumentada
por:
presença de membros do grupo dos
outros.
conflito/ameaça.
ser uma minoria.
percepção de indícios relevantes para a
identificação do grupo.
níveis de abstração
A) Afetiva (Emocional)
B) Comportamental
C) Cognitiva
Atitudes
• Basedas em informação “ABC”
– Componente afetiva (A)
• As emoções e afetos em relação ao objecto
– Componente comportamental (B) behavioral
• Como a pessoa tende a agir em relação ao objecto
– Componente cognitiva ©
• Consiste em pensamentos e crenças que a pessoa
tem sobre o objecto
Atitudes
• Atitudes são frequentemente - complexas
cognitivamente mas avaliativamente simples.
• Atitudes tornam possível aceder a informação
relacionada e tomar as decisões rapidamente.
• Atitudes são um determinante do comportamento
mas não o único; inversamente o comportamento
também determina atitudes.
Teorias sobre atitudes
• Tentam explicar:
– Origens das atitudes
– manutenção
– mudança
Teorias Atitudes
• 1) Abordagem da aprendizagem
• 2) Abordagens da Consistência
• 3) Abordagem do Valor das Expectativas
• 4) Abordagem Cognitiva
Teorias de Atitudes (1)
• A abordagem da aprendizagem
Hipótese básica
A existência da dissonância, é psicologicamente
desconfortável, o que vai motivar a pessoa a tentar reduzir
a dissonância e a conseguir consonância
Comportamento INCONSISTENTE
atitude com a atitude Surge a
dissonância
Atitude: “Eu devia deixar de fumar”
Comportamento- continuo a fumar
Algumas Opções
1) Modificar o Comportamento (por ex. deitar fora o tabac o)
ORIGINALMENTE
= “NÃO”
Visões mais
Discurso perante Foi-lhes dito que o
o grupo de positivas da
discurso ia ser gravado
investigação LEGALIZAÇÃO
e apresentado a
estudantes da escola
secundária
• Estruturado
– vantagens:
• Mais fácil de responder
• Focaliza-se precisamente em propriedades específicas da Atitude
Escalas
medidas que permitem a um respondente
registar o grau (ou quantidade) de uma
caracteristica ou atributo possuído por um
objecto directamente na escala.
Principais tipos de escalas:
1. Escala de categorias
2. Escala diferencial semântico
3. Escala Likert
Escala de categorias
• escala em que as opções de resposta são descrições verbais
específicas.
Exemplo:
Classifique por favor o modelo de carro A em cada uma das
seguintes dimensões:
Fraco Médio Bom M. Bom Excelente
a) Durabilidade [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
b) Consumo gaso. [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
Características:
• Opções de resposta são descrições verbais.
• Categorias de resposta estão habitualmente ordenadas de acordo com uma
dimensão Avaliativa particular .
• A escala tem propriedades ordinais.
• Contudo, os investigadores frequentemente assumem que possui propriedadest
intervalares => mas isto é somente um pressuposto.
Escala de diferencial semântico
• escala em que adjectivos bipolares são colocados nos
extremos (pólos) de uma escala, e as opções de resposta são
expressas como espaço “semântico”.
Exemplo:
Classifique por favor o modelo de carro A em cada uma das
seguintes dimensões:
Durável ---:-X-:---:---:---:---:--- Não Durável
Baixo consumo ---:---:---:---:---:-X-:--- Alto consumo
Características
1. A escala tem propriedades de uma escala intervalar.
2. Por vezes frases descritivas são utilizadas no lugar de
adjectivos bipolares, especialmente quando é difícil encontrar
adjectivos que sejam opostos exactos
3. É frequentemente utilizada para construir um perfil.
escala de Likert
• Escala de multiplos items em que o grau de um atributo possuído
por um objecto é determinado pela inquirição dos respondents
´sobre a concordância/discordância de uma série de afirmações
positivas ou negativas que descrevem o objecto.
• Example: Attitude tobuyingfromthe Internet
Totally Totally
disagree Disagree Neutral Agree agree
a)……………………………………………… [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
b)
……………………………………………… [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
c)
……………………… [ ] [ ] [ ] [ ] [ ]
medidas indiretas
• O que é uma Atitude implícita ?
– Temos a atitude mas não a revelamos
– Não estamos conscientes dela
Técnica da carta perdida de Milgram
Atractividade Personalidade
Exemplo de caso
(e.g., auto-estima)
versus factual
Status
atitudes
Medo
Pré-existentes
Género
Repetição
Persuasion
• Attempt to change a person’s mind
• Three components of persuasion
– Who – Source of the message
– Say What – Actual message
– To Whom – Audience
Quem: As fontes
• Source credibility
– Expertise
– Trustworthiness
– Sleeper effect – over time, people separate the
message from the messenger
• Source likability
– Similarity
– Physical attractiveness
• - Halo effect – Assume other positive qualities
Dizer o quê: A Mensagem
• Razão Versus Emoção
– Facts appeal to intellectual, analytical thinkers.
– People in a good mood – more responsive to
persuasive messages
– Humor and Moderate fear have been shown to
be persuasive
Dizer o quê: A Mensagem
• Stealing Thunder
– Revealing potentially incriminating evidence to
negate its importance
– Source appears more honest and credible
• Two-Sided Argument
– More effective, especially for intelligent,
thoughtful audience
Dizer o quê: A Mensagem
• Repetition
– If neutral or positive response initially, repeated
exposure = persuasive message
– Repetition with variety
• Advertisement wear-out
– is a “condition of inattention and possible
irritation that occurs after an audience or target
market has encountered a specific
advertisement too many times”
Para quem: a Audiência
• Moderately intelligent are easiest to
persuade
• People high in need for cognition are more
persuaded by strong arguments
– Attitudes are more resistant to change
• People high in public self-consciousness are
more persuaded by name brand and styles
Para quem: a Audiência
• Impressionable years hypothesis
– Middle-aged people most resistant to
persuasion
• Attitudes formed in young adulthood
remain fairly stable over time
• Messages consistent with cultural values are
more persuasive
Para quem: a Audiência
• “Overheard” messages are more persuasive
– Product placements
• Distraction
– Effective if the message is weak
– Less effective with a strong message
- Modelo da comunicação persuasiva (Abordagem de Yale)
Mensagem Compreensão
Mudança atitudinal
Receptor Aceitação
Mudança
Canal Retenção comportamental
Exemplo: a mensagem publicitária
• Conceitos básicos:
– envolvimento
– processamento da informação
Envolvimento: factor chave para
a audiência
• envolvimento molda o processo de persuasão
• tipos of envolvimento:
– produto
• produtos alto vs. baixo envolvimento
– consumidor
• consumirores alto vs. baixo envolvimento
• envolvimento cognitivo vs. afectivo
– cognitivo
– afectivo
Rotas da persuasão
• A rota Central para a persuasão é quando
um consumidor tem um alto-envolvimento
no processamento da informação
• A rota Periférica para a persuasão é quando
um consumidor tem um baixo-
envolvimento no processamento da
informação
Central or Periférica?
• Para um processamento por rota central …
– Deve estar motivado
– Deve ter capacidade cognitiva para processar
A rota Central para a persuasão
– alto envolvimento.
– consumidor olha mais cuidadosamente para a a
mensagem recebida e compara com a sua
posição atitudinal.
– Gera respostas cognitivas na comunicação
– Pistas centrais apontam para ideias e dados
ligados à qualidade dos argumentos
desenvolvidos na mensagem
A rota Periférica para a persuasão
– baixo envolvimento.
– Respostas cognitivas são pouco frequentes porque o
consumidor não está a considerar cuidadosamente os
prós e contras.
– Pistas para a persuasão Periférica incluem factores tais
como a atractividade e competência da fonte e
estimulos positivos ou negativos presentes no contexto
(e.g., música agradável, atractividade das fontes,
credibilidade das fontes, etc.)
– Efeito de verdade. Algo repetido frequentemente.
O que produz o alto
envolvimento?
• O custo do produto
• A frequência de compra
• Necessidade de informação sobre o produto
• Papel do Produto na auto-expressão
– O consumidor comunica ao usar o produto
– A “audiência” estabelece inferências sobre esse
uso
processamento da informação e
comportamento do consumidor
• processamento da informação:
– Como as pessoas utilizam a informação e
respondem
– Importante para criar campanhas de
comunicação eficazes
– Baseada na investigação psicológica e
comportamental sobre os processos cognitivos
e tomada de decisão
tomada de decisão
• Estádios na tomada de decisão
– Reconhecimento problema
– Busca da Informação
– Avaliação Alternativa
– Escolha
– Resultados
• O esforço varia dependendo do
envolvimento
Campanha para tornar as casas mais eficientes em termos
de energia
abordagem abordagem
Factual Emocional
Auto-estima
Relevância Pessoal
Dá informação adicional às
audiências sobre a forma Percepção de controle
como lidar com o medo
(e.g., para onde ir, Quando,
porquê)
O modelo da probabilidade de
elaboração: abordagem da persuasão a
partir da tomada de decisão
. . . É uma abordagem
do processo de
compreensão da
persuasão que ilustra o
caminho da tomada de
decisão para a
mudanças das atitudes
ou comportamento
Central Periférica
rotas para a persuasão
Central Route Peripheral
Route
O modelo da probabilidade de elaboração
O modelo da probabilidade de elaboração
Processamento
Processamento Periférico
Central
Key Points:
• Both requests must be made by the same person
• Perception of a concession/negotiation
• Feeling of satisfaction within target
Some Examples:
Reuse towels in hotels: Card that says the majority of guests reuse
towels during their stay = 28% increase in customers reusing towels
Social Validation (Consensus)
Authority/Expertise
We are more likely to be swayed by a legitimate authority figure, someone
who is an expert in a given topic
We are more willing to comply with requests by friends or those that welike
(or admire)
Social
validation,
conformity
That’s NotAll,
Reciprocity
O que é um “culto”?
http://www.csj.org/studyindex/studymindctr/study_mindctr_lifton.htm
Técnicas de recrutamento: o processo de
conversão
Como começa:
Espaços de vulnerabilidade: as pessoas estão mais susceptíveis durante
uma crise emocional (divórcio, morte de pessoa próxima, doença, etc.)
Aproximação amigável do alvo
Processos de apoio, sedução, reforço de interesse pelo outro
Convite para assistir a um encontro ou retiro
Controle sobre o ambiente, isolamento de relações e amizades anteriores
Dificuldade de sair
Engano: não apresentação da verdadeira natureza do grupo.
Técnicas psicológicas de persuasão
Verbal abuse
Técnicas físicas de persuasão
A liderança decide com grande detalhe a forma como os membros se devem, comportar,
sentir e pensar.
• Condescendência
• Normalização
• Conformidade
• Obediência à autoridade
• Inovação
Modalidades/processos de I.S.
• NORMALIZAÇÃO
Processo de influência recíproca quando nenhuma
das partes da interacção dispõe de um juízo ou
norma prévia;
• CONFORMISMO
Processo de adaptação de juízos ou normas pré-
existentes no sujeito às normas de outros
indivíduos ou grupos como consequência da
pressão real ou simbólica exercida por este;
• OBEDIÊNCIA
Processo pelo qual um indivíduo adopta
comportamentos sugeridos por outros;
• INOVAÇÃO
Processo de criação de novas normas com o
fim de substituir as normas existentes, mais
frequentemente por influência de grupos
minoritários.
• NORMALIZAÇÃO
Normas Sociais
• •Reguladores da vida quotidiana
• •Orientação do comportamento (informam sobre o
modo como o indivíduo se deve comportar em
grupo)
• •Redução da incerteza ao nível das opiniões, dos
sentimentos e dos comportamentos ; fornecem ordem,
estabilidade e previsibilidade às interacções sociais
• -As normas sociais são construções sociais –
associadas aos valores sociais ...
• -Funcionam como estruturas de referência através
das quais é interpretado o mundo que nos rodeia
NORMALIZAÇÃO
• Sherif - 1936
• Elaboração da norma colectiva
o que faz um indivíduo colocado numa situação
ambígua, objectivamente indefinida e em relação à
qual não existe um quadro de referência externo?
• Efeito auto-cinético: na obscuridade total,
uma pequena fonte luminosa parece mover-se
• Metodologia experimental
Efeito auto-cinético: Fenómeno perceptivo em que uma pequena luz fixa num ambiente
Isto dá-se porque a percepção do movimento é estabelecida por
escuro parece mover-se.
relação a um ponto de referência. No escuro, não existe ponto de referência.
Consequentemente, o movimento de um pequeno ponto de luz não é definível.
Metodologia experimental
• Salas escuras do laboratório de Psicologia da
Universidade de Columbia
• estudantes universitários do sexo masculino
não tinham estudos em psicologia, não conheciam a
organização física da experiência nem o seu objectivo
• 19 sujeitos participaram em experiências
individuais e 40 sujeitos participaram nas experiências de
grupo
• Estudou-se a amplitude do movimento percebido
pelos sujeitos
• Duas condições experimentais: individual (sujeito e
experimentador) e em grupo (individual/grupo;
grupo/individual)
Características das condições
experimentais
• O contexto físico é ambíguo
• Não há normas constituídas coletivamente
antes da experiência
• Não há boas nem más respostas: a resposta é
incerta
• Compromisso pessoal fraco; o sujeito é pouco
afectado pelas suas respostas
• Os sujeitos não se conhecem antes da
experiência
Resultados
• Conformismo é a mudança no
comportamento devida à Influência
real ou imaginada dos outros.
A CONFORMIDADE
• Asch (1951-56)
• Estudar as condições sociais e pessoais que
levam os indivíduos a resistir ou a
conformar-se às pressões de um grupo
quando esse grupo tem um ponto de vista
contrário à evidência perceptiva
Experiência de Asch
• Sujeitos conformistas
• Distorção da percepção
• Distorção do julgamento
• Distorção da ação
Variações experimentais
• Efeito de uma maioria não unânime:
diminui a conformidade e aumenta a independência
Presença de um parceiro real
Retraimento do parceiro
Presença de um parceiro que faz um compromisso (os
erros do sujeito ingénuo tornam-se também moderados)
• Papel do tamanho da maioria
O efeito da maioria atinge o seu máximo com 3/4
elementos
• Papel da situação estímulo
O efeito da maioria aumenta quando a situação é mais
ambígua, estando os sujeitos menos embaraçados e menos
em conflito
Explicações para o fenómeno da
conformidade (experiência de Asch)
• As Consequências de Resistir à
Influência social normativa
We will pay five hundred New Haven men to help us complete a scientific study of
memory and learning. The study is being at Yale University.
Each person who participates will be paid $4.00 (plus 50 cents carfare) for approximately
one hour’s time. We need you for only one hour there are no further obligations. You may
choose the time you would like to come (evenings, weekends, or weekdays). No special
training, education, or experience is needed. We want:
All persons must be between the ages of 20 & 50. High school and college students
cannot be used.
“learner"
Experimenter
Study
O direito a desistir
Generalization Issue
Specific conditions:
a) Done over the phone
b) Fake drug name
c) Medication not cleared for use
d) Past the dosage limit for the (fake) drug
Written description given to 12 nurses. They were asked how they would act.
• 10/12 nurses said they would not administer the drug
Conclusões:
• Embora seja impossível extrapolar os resultados
à realidade, visto o exercício ter decorrido em
contexto laboratorial, não deixa de transparecer
algo verdadeiramente preocupante e assustador
que existe em nós, seres humanos. Tal como
Milgram disse:“uma proporção substancial de
pessoas faz o que lhes mandam, qualquer que
seja o conteúdo do acto e sem entraves de
consciência, desde que considerem o comando
como emitido por uma autoridade legítima”
(Milgram, 1965, p.75).
• Há que ter em conta o conteúdo do acto. Outro ponto a
referenciar é as áreas para as quais a autoridade está
voltada pois, se um professor mandar um aluno ir ao
quadro, está na sua área de competência e o mais certo é o
aluno obedecer, se no entanto o professor mandar o aluno
ir-lhe comprar o pequeno-almoço, as hipóteses do mesmo
obedecer devem baixar, já que não compete ao estudante
fazer esse tipo de acções em contexto escolar para com o
docente.
• Assim, podemos concluir que embora Milgram tenha
verificado que de facto pessoas normais são capazes de
actos puníveis pela mão de uma autoridade legítima, há
muitas incertezas relativas a esta área.
Cultivo
George Gerbner: Análises do
Cultivo
Análise do Cultivo é uma teoria que lida com o
impacto total da comunicação de massas na cultura
ao longo do tempo.
Televisão, através dos anúncios, notícias, drama e
comédia, envia imagens ”padrão” para as
audiências.
As análises do Cultivo estão centradas sobre o total
dos impactos da comunicação através da televisão,
não sobre o impacto individual de um programa. O
perigo reside no facto da televisão não apresentar
geralmente uma visão realista do mundo.
Teoria do Cultivo (Baseada no
trabalho de George Gerbner )
A TV é a nossa “central de narrativas”
– Fição, anúncios, Notícias e outros shows
formam um sistema relativamente coerente
Desde a infância, a TV cultiva
predisposições e preferências que, em
outras épocas, provinha de outras fontes
primárias
– Familia,SOCIEDADE, igreja, cultura
Gerbner vê a televisão como um agente
"homogeneisante", porque envia imagens
gerais e apresenta uma forma comum de ver
as coisas.
– experiência comum para a maioria das
pessoas.
– investigação Gerbner mostrou que as
pessoas que são espectadores de
televisão mais assíduos vêem o mundo
como um lugar mais violento e assustador
isto devido aos altos níveis de violência
mostrada na TV
O ‘core’ do Cultivo
Nível de crenças
Visualização acerca do
da mundo
Televisão
Teoria do Cultivo (geral)
Ambiente simbólico
TV é narrativa
Consistente sistema de mensagens
Mundo partilhado por todos
Socialização
Investigação sobre o cultivo
Componentes da investigação do
Cultivo
1) análises de Conteúdo da televisão
- sistema de análises de mensagens :
O que está o mundo da TV a dizer-nos?
Democrats
Liberalism
Republicans
Low TV High TV
resultados
Madison
Low TV High TV
Critícas do Cultivo
2) Demasiado amplo
Critícas do Cultivo
Não deveriamos ter em conta o
Conteúdo ?
– Serão as mensagens televisivas
uniformes?
Outros Fatores
(e.g. Dif. Ind.)
◦ Ideias e conceitos são organizados de
forma lógica e hierárquica (esquemática).
◦ Os esquemas são “estruturas cognitivas de
conhecimento prévio organizado; os
esquemas orientam o processamento de
novas informações e a recuperação das
informações armazenadas” (Fiske &
Linville, 1980, p. 543).
◦ os Media podem criar novos esquemas
◦ por exemplo, a percepção americana do mundo
após o 11 de setembro.
◦ por exemplo, a estrutura do governo de Hong Kong
após a passagem para a China
O adversário usa
metadados para criar um
perfil psicográfico para
identificar as
vulnerabilidades dos
alvos.
1.
RECONHECIMENTO
LISTA DE COMPRAS
DE
CARACTERÍSTICAS
PREVISÍVEIS
COMPILADA PELA
CAMBRIDGE
ANALYTICA: NYT
• software de edição
baseado em IA é usado
para gerar conteúdo falso
de vídeo e áudio malicioso
2. WEAPONIZATION
CASE:
“DRUNK”
NANCY
PELOSI
VIDEO
DEEPFAKE VIDEOS
[EXAMPLES YT
11:31]
Deepfakes (a portmanteau of
"deep learning" and "fake") are
media that take a person in an
existing image or video and
replace them with someone else's
likeness using artificial neural
networks.
• Exércitos de BOTS emitem
estrategicamente
conteúdo enganoso em
sistemas de informação
online
• Bots capacitados por
machien learning
fornecem conteúdo para
as pessoas
compartilharem
informação fake.
3.
ATAQUE
TWITTER BOTNETS
• Os feeds de notícias das
redes sociais permitem
o compartilhamento
generalizado e a
visualização de
conteúdo enganoso.
4. INFEÇÃO
MEMES AND FAKE
NEWS:
GETBADNEWS.COM
• A desinformação corre
desenfreada online,
corroendo a confiança da
sociedade nas instituições e
levando ao caos, à confusão
e até à rebelião.
5. DESTRUIÇÃO
THE FUTURE OF
WEAPONIZED MEMES
From Disinformation and the 2020 Election:
• Disinformation is increasingly based on images
as opposed to text.
• Instagram is obviously well-suited for that kind
of meme-based activity.
• No kind of competent information operation will
be single-platform.
• The more big platforms are cracking down on
stuff on their platforms, the more they’re forcing
the bad actors to look elsewhere.
• Uncovering hidden metadata for
authentication
EMERGING • Blockchain for tracing digital content back
SOLUTIONS IN to the source
THE FIGHT • Spotting AI-generated people