Você está na página 1de 2

QUESTIONÁRIO

Aluna: Midiã Brendha Caetano de Oliveira

1) Tendo sido aprovada em um processo seletivo, Marta foi contratada, cumprido 90 dias a
título de experiência. No decurso desse período engravidou mas não comunicou à
administração, que a demitiu no nonagésimo dia. Ao descobrir a gravidez reclamou
administrativamente reintegração, negada veementemente pela direção. ANALISE A
SITUAÇÃO E COMENTE, SOB A PERSPECTIVA DA CONFORMIDADE LEGAL.

Sob a perspectiva da conformidade legal, a demissão de Marta no nonagésimo dia após ter
engravidado pode levantar questões relacionadas à legislação trabalhista, especialmente se
a demissão estiver relacionada à gravidez. No Brasil, a estabilidade provisória da gestante
assegura que a empregada não seja dispensada sem justa causa desde a confirmação da
gravidez até cinco meses após o parto. A não comunicação da gravidez durante o período
de experiência pode influenciar a situação, mas a legislação trabalhista pode proteger Marta
contra a demissão nesse contexto específico. Recomenda-se buscar orientação jurídica
para avaliar os detalhes e direitos específicos de Marta no caso.

2) O contrato de experiência pode ser renovado tacitamente desde que não ultrapasse 90
dias? Em caso afirmativo, explique e fundamente a sua resposta.

contrato de experiência não poderá exceder 90 dias.


O artigo 451 da CLT determina que o contrato de experiência só poderá sofrer uma única
prorrogação, sob pena de ser considerado contrato por prazo indeterminado.

3) Carmem afastou-se de suas atividades por 3 dias, tendo sido apresentado à


administração um atestado médico. Esse prazo é computado no cálculo do prazo de
experiência?

Normalmente, os dias em que alguém se ausenta por motivos de saúde, devidamente


documentados por atestado médico, não entram na contagem do período de experiência. O
afastamento por razões de saúde é geralmente tratado como licença médica, mantendo
intacto o prazo total estabelecido para a fase de experiência. Contudo, é crucial verificar as
leis locais e as políticas da empresa, pois podem existir variações conforme a jurisdição e
as regras internas da organização.

4) Cabe aviso prévio nas reações antecipadas de contratos de experiência?

Em geral, mesmo em situações de rescisão antecipada de contratos de experiência, é


comum aplicar o aviso prévio. Ambas as partes, empregador e empregado, têm a
responsabilidade de comunicar antecipadamente a intenção de rescindir o contrato. O
período de aviso prévio pode variar conforme a legislação local ou os termos estipulados no
contrato. Recomenda-se consultar as leis trabalhistas do país em questão e analisar os
detalhes do contrato de trabalho para compreender os requisitos específicos relacionados
ao aviso prévio em contratos de experiência.

5) Paulo, ex-funcionário desta organização, foi readmitido para exercício na mesma função.
Cabe neste caso a contratação de experiência?

Em muitos casos, a contratação de experiência não se aplica a um ex-funcionário que está


sendo readmitido para desempenhar a mesma função. O período de experiência costuma
ser reservado para novos colaboradores ou aqueles que assumem funções diferentes
dentro da organização. No entanto, as políticas de contratação podem variar entre
empresas, sendo crucial consultar as diretrizes internas da organização em questão. Em
situações de recontratação, é mais comum seguir os procedimentos padrão de
reintegração, sem a necessidade de um novo período de experiência.

Você também pode gostar