Discente: Camila Beatriz de Sousa Moura – Mat.: 20014559
Curso: Fisioterapia Turma: 6°Período – Manhã Docente: Prof. Dr. Osmar Filho
RESUMO DA PALESTRA HIDROTERARIA: PRINCIPAIS TÉCNICAS E APLICABILIDADE CLÍNICA
Desde a civilização grega a utilização da água tem sido um meio de cura
nas mais diversas patologias. Hipócrates, já utilizava a hidroterapia para pacientes com doenças reumáticas, neurológicas, bem como para tratamento de espasmos musculares e doenças articulares. A hidroterapia utiliza as propriedades físicas para a reabilitação física, por meio da profundidade, temperatura e pressões diferente. O efeito fisiológico e terapêutico da água aquecida resultante do exercício executado e de acordo com as variações da pressão hidrostática, termodinâmica, intensidade dos exercícios, permitem a diminuição do edema, o ganho de amplitude de movimento, além do relaxamento e analgesia. As propriedades físicas da água relacionadas às reações fisiológicas do corpo contribuem também para a redução de impacto e da agressão sobre as articulações. As propriedades são: Aquecimento: relaxamento dos tecidos moles e diminuição do espasmo muscular. Densidade: é a capacidade de flutuação de um objeto ou corpo. Exemplificando, um idoso está mais propenso a flutuar, devido a perca de massa óssea. Pressão Hidrostática: pressão exercida no corpo imerso, a profundidade. Os efeitos terapêuticos promovem o melhoramento da capacidade respiratória, aumento do débito cardíaco, pressão pleural e da diurese, auxilia na estabilização das articulações e reduz edema. Empuxo: “Gravidade” da água. Ocorre o aumento do espaço extra articular. Refração: Distorção do ângulo de movimento. Viscosidade e Turbulência: Facilita ou dificulta o movimento. Essa propriedade além de proporcionar o relaxamento, auxilia no treino de marcha. Os equipamentos utilizados na hidroterapia são feitos de materiais de EVA’s ou Isopor. Os principais equipamentos são: Macarrões, Halteres triangulares com diferentes pesos, nadadeiras, caneleiras, coletes flutuantes, hidrostep, colete cervical, dentre outros. Esses materiais são utilizados para gerar flutuação, resistência mecânica, fortalecimento durante os exercícios na água, assim como, melhorar o ganho de condicionamento físico muscular, aumento da agilidade e velocidade. A avalição do paciente na hidroterapia ocorre tanto em solo, como no meio aquático. É importante realizar a anamnese do paciente, o contato prévio com a água; a entrada na piscina (se possuí auxílio de marcha ou é independente), atitude do paciente na água, se apresenta ou não incontinência urinária, a independência ao meio líquido, controle rotacional, saída da piscina e outros pontos que visam a melhor forma de reabilitar o paciente e os mecanismos a serem utilizados. Uns dos métodos utilizados na hidroterapia é a Hidrocinesioterapia. Ela é aplicada por meio da água, voltada para fins terapêuticos, que utiliza as propriedades físicas da água como agente da terapia. Os pontos praticantes da Hidrocinesioterapia são a alavanca de movimento, posicionamento, tipos de materiais, cadeia cinética, nível de imersão entre outras, que objetivam o ganho de força muscular (exercícios resistidos) e o ganho de flexibilidade. O método Halliwick, Bad Ragaz e o Método Watsu são técnicas também utilizadas na hidroterapia.