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Data 10/07/2023

Nome: Igor Rodrigues Duarte DRE: 121121781

Instituto de Economia – UFRJ

Teoria Microeconômica I

LISTA IV

I-
II- a) Não, nem toda alocação que maximiza o bem-estar social é uma alocação igualitária. O
bem-estar social pode ser maximizado de diferentes formas, e a igualdade na distribuição dos
recursos pode não ser o critério principal. Em algumas teorias de bem-estar, a maximização do
bem-estar social pode levar em consideração outros aspectos, como a eficiência econômica ou
a utilidade agregada, em vez de buscar uma distribuição igualitária dos recursos.
b) Sim. Se partirmos do ponto de que a eficiência de Pareto ocorre quando não é possível
melhorar a situação de uma pessoa sem piorar a situação de outra pessoa. Caso não
estivermos em um ponto eficiente de Pareto, significa que ainda há a possibilidade de algum
agente melhorar, sem interferir na situação do outro. A partir disso, infere-se que ainda há
como buscar mais bem-estar de ambos, ou de um só sem interferir o bem-estar do outro, ou
seja, não chegou ainda no bem-estar máximo, só alcançando-o quando chegarmos onde não
há como melhorar a situação de um, sem piorar o do outro.

III- a) Observamos que na função de custo total da Firma 2, CT(y), há uma parcela que envolve
o valor de x, que é a variável de produção da Firma 1. Isso indica que o custo total de produção
da Firma 2 é influenciado pela quantidade produzida pela Firma 1. Essa influência externa
indica a presença de uma externalidade de produção. Portanto, podemos concluir que a Firma
2 gera externalidade de produção devido à influência do custo total de produção da Firma 1
em sua própria função de custo total.
4- b) Falso. De acordo com o Teorema de Coase, em um cenário de direitos de propriedade
bem definidos e baixos custos de transação, a alocação eficiente de recursos será alcançada
independentemente da distribuição inicial dos direitos de propriedade. No entanto, não
implica que a quantidade de externalidade será a mesma em todas as soluções eficientes, pois
a distribuição inicial dos direitos de propriedade pode afetar como as partes envolvidas
negociam e chegam a um acordo, mas a quantidade de externalidade pode variar dependendo
dessa distribuição.
c) Falso. Se um bem público puder ser provido em quantidade continuamente variável, para
que sua provisão seja eficiente, é necessário que a média dos benefícios marginais de todos os
usuários se iguale ao custo marginal de produção do bem. Isso ocorre porque a eficiência
ocorre quando os benefícios marginais totais são maximizados e, para isso, a igualdade entre a
média dos benefícios marginais e o custo marginal de produção é necessária.

d) Falso. A presença de "caronas não facilita a oferta eficiente dos bens públicos pelos
mercados. Os bens públicos são caracterizados pela não-exclusão, o que significa que é difícil
excluir as pessoas de usá-los, uma vez que são fornecidos. Isso cria um problema de incentivos,
pois os indivíduos podem se beneficiar dos bens públicos sem contribuir para sua provisão.
Essa situação de "caronas" pode levar a uma subprodução dos bens públicos pelos mercados,
pois se tratam de indivíduos que o tal bem público, ocasionando na falta de pagamento desses
tais “caronas” para financiar o bem público. Nesses casos, é necessária a intervenção do
governo ou outras soluções alternativas para sua oferta eficiente.

V–

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