O documento discute o tratamento do câncer de endométrio, incluindo a classificação de risco da doença com base em características histológicas e estadiamento cirúrgico, e as recomendações de tratamento para pacientes de baixo, intermediário e alto risco, como histerectomia, quimioterapia e linfadenectomia.
O documento discute o tratamento do câncer de endométrio, incluindo a classificação de risco da doença com base em características histológicas e estadiamento cirúrgico, e as recomendações de tratamento para pacientes de baixo, intermediário e alto risco, como histerectomia, quimioterapia e linfadenectomia.
O documento discute o tratamento do câncer de endométrio, incluindo a classificação de risco da doença com base em características histológicas e estadiamento cirúrgico, e as recomendações de tratamento para pacientes de baixo, intermediário e alto risco, como histerectomia, quimioterapia e linfadenectomia.
O tratamento do câncer de endométrio é guiado pelo estadiamento cirúrgico
proposto pela FIGO (Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia), com última atualização em 2023.² O estadiamento resulta da avaliação do tecido endometrial, obtido através de biópsia ambulatorial ou histeroscopia cirúrgica. A análise envolve o tipo histológico, o padrão do tumor e a classificação molecular, se disponível.¹ A histerectomia total com salpingooforectomia bilateral é o padrão ouro do tratamento do câncer de endométrio. A cirurgia normalmente é realizada através de via menos invasiva, a videolaparoscopia ou cirurgia robótica, devido à menor taxa de morbidade pós-operatória e menos dias de internação.¹ A cirurgia é considerada curativa para pacientes classificados de baixo risco para recorrência da doença. Pacientes classificados em nível intermediário ou alto costumam ser beneficiadas com a quimioterapia adjuvante.² As pacientes de baixo risco devem apresentar as seguintes características: câncer endometrióide, tipo histológico I ou II e limitado ao endométrio ou até menos da metade do miométrio e sem invasão de linfonodos. Não há indicação de linfadenectomia e tratamento neoadjuvante para as pacientes de baixo risco.¹ O câncer endometrial de risco intermediário deve ser endometrióide e apresentar mais de uma dessas características: tipo histológico I ou II e limitado ao endométrio ou até menos da metade do miométrio com invasão de linfonodos; ou tipo histológico I ou II e que acomete mais da metade do miométrio ou tipo histológico III que invade menos da metade do miométrio. Dentro do risco intermediário podemos dividir em dois grupos de pacientes: as que não necessitam de terapia adjuvante e as que podem se beneficiar de braquiterapia para melhor controle local ou quimioterapia. A linfadenectomia em pacientes de risco intermediário não foi associada a melhor sobrevida, no entanto pode auxiliar no correto estadiamento da doença.² As pacientes de alto risco devem apresentar uma das seguintes características: carcinoma seroso, carcinoma de células claras ou carcinossarcoma; tipo histológico III, carcinoma invasivo endometrióide ou estádio III ou IV de qualquer tipo histológico. Para as pacientes de alto risco, que apresentam pior prognóstico, a recomendação é a linfadenectomia e quimioterapia adjuvante.²
Referências
1. FEBRASGO. Câncer do Endométrio. Disponível em:
<https://www.febrasgo.org.br/media/k2/attachments/FEMINAZ1Z-ZAtualizada.pdf>. Acesso em Out/2023.
2. PLAXE, Steven C, ARNO, J Mundt. Overview of Resectable Endometrial
Carcinoma. Disponível em: <https://www.uptodate.com/contents/overview-of-resectable-endometrial-carcinoma? search=overview%20endometrial%20cancer&source=search_result&selectedTitle=1 ~150&usage_type=default&display_rank=1>. Acesso em Out/2023.
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