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TRATAMENTOS PARA O

CÂNCER
MARCIO ANTONIO DE ASSIS
O TRATAMENTO
 O câncer, em sua fase inicial, pode ser controlado e
curado.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 A cirurgia foi o primeiro tratamento que alterou
significativamente o curso da doença neoplásica e, até
hoje, é um dos principais métodos terapêuticos.

 Estima-se que cerca de 60% de todos os pacientes


portadores de câncer necessitem de cirurgia para o seu
tratamento.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 A cirurgia foi o primeiro tratamento que alterou
significativamente o curso da doença neoplásica e, ate
hoje, e um dos principais métodos utilizados, sendo
ainda muito importante no arsenal terapêutico dos
tumores malignos.

 Pode ser realizada com finalidade diagnostica,


preventiva, curativa ou paliativa.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Quase todos os pacientes necessitam de biópsia;

 O planejamento cirúrgico deve incluir todos os cuidados


referentes aos princípios gerais da cirurgia e ao preparo
do paciente e de seus familiares sobre as alterações
fisiológicas e mutilações que poderão advir do
tratamento.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 A quimioterapia e a radioterapia são importantes meios
que contribuem para o tratamento e para as condições
finais do paciente;

 Além de contribuir para que as cirurgias não tenham uma


característica tão mutiladora.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 O tratamento cirúrgico do câncer pode ser aplicado com
finalidade curativa ou paliativa.

 É considerado curativo quando indicado nos casos


iniciais da maioria dos tumores sólidos.

 A ressecção curativa é aquela em que todo o câncer


visível é removido e as margens cirúrgicas são
microscopicamente livres de lesão.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Um limite macroscópico de 2 cm pode ser suficiente em
uma margem da ressecção, mas pode ser necessária uma
distancia maior em outra margem.

 A margem de segurança, na cirurgia oncológica, varia de


acordo com a localização e o tipo histológico do tumor.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Ao contrario do tumor benigno, cuja margem de
segurança e o seu limite macroscópico, o câncer, pelo
seu caráter de invasão microscópica, exige ressecção
mais ampla.

 Na cirurgia radical, além de os preceitos de cirurgia


curativa a serem atingidos, e acrescida a ressecção
concomitante de órgãos ou regiões contiguas ou
continuas.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Além da margem cirúrgica mais ampla, e realizada
usualmente linfadenectomia de pelo menos uma estação
(cadeia) linfonodal negativa de comprometimento
neoplásico, e também da(s) cadeia(s) linfonodal(is)
primariamente em risco de comprometimento.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Linfonodos aumentados ou endurecidos (suspeitos),
além da área da drenagem linfática primaria, devem ser
biopsiados, caso não possam ser ressecados.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Define-se como operação curativa (R0) aquela na qual,
macroscopicamente, não observa-se câncer residual em
que os limites microscópicos da ressecção estão livres
de comprometimento.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Uma ressecção R1 e aquela na qual se tem doença
residual microscópica.

 Quando o cirurgião deixa doença visível, a intervenção é


considerada macroscópica residual (R2).

 O prognostico e o tratamento pós-cirúrgico certamente


são diferentes nestas situações.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 O tratamento cirúrgico paliativo tem a finalidade de
reduzir a população de células tumorais ou de controlar
sintomas que põem em risco a vida do paciente ou
comprometem a qualidade da sua providencia.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 São exemplos de tratamentos paliativos a descompressão
de estruturas vitais, o controle de hemorragias e
perfurações, o controle da dor, o desvio de trânsitos
aéreo, digestivo e urinário, e a retirada de uma lesão de
difícil convivência por causa de seu aspecto e odor.
O TRATAMENTO CIRÚRGICO
 E importante distinguir os conceitos de ressecabilidade e
operabilidade.

 Diz-se que um tumor e ressecável quando apresenta


condições de ser removido.

 Por outro lado, a operabilidade diz respeito a indicação


da terapêutica cirúrgica, de acordo com as condições
clinicas apresentadas pelo paciente.

 Um tumor ressecável, assim, pode não ser operável.

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