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ONCOLOGIA
Gabriela de Paula Carli – MED 112 UFJF
- obstáculos iniciais à cirurgia oncológica: casos avançados, instrumentos inadequados, inexistência de atb
ou anestesia endotraqueal (JF foi a primeira cidade de MG a operar com anestesia endotraqueal),
incapacidade para transfusões sanguíneas (não havia tipagem sanguínea), falta de suporte pós-op (sem
CTI, UTI qualquer complicação grave matava).
TRATAMENTO ONCOLÓGICO
- anamnese exame físico geral (comum ter mais de uma patologia, ter mais de um tumor em
outro local) EF loco regional exames complementares (é feito para CONFIRMAR A HIPÓTESE
DX, NÃO PARA PENSAR EM UMA) biópsia (primordial) exame anatomopatológico.
TIPOS DE BIOPSIAS
INCISIONAL: ressecção PARCIAL do tumor shave (Raspado)
EXCISIONAL: ressecção total do tumor lesão pequena, depende do tamanho para definir se será
incisional ou excisional.
PAAF: dá citologia e não histopatológico
Citológico exame de presunção: tem altas taxas de acerto (tireoide)
Cell block joga célula em líquido de conservação (formol, álcool 70%)
AGULHA (mais grossa que PAAF) dá exame histopatológico = de certeza
Agulhas usadas: True-cut, vin-silverman, chiba pegam fragmento de tecido.
- patologista não é detetive necessário dar pistas para contextualizar lâmina = dar a clínica.
- tem que tentar especificar o máximo possível para o patologista.
- linfonodos são iguais tem que especificar local
ESTADIAMENTO
- ajuda no planejamento terapêutico, iniciar
prognóstico, ajudar na avaliação dos resultados
terapêuticos, facilita intercambio entre centros de
tto, contribuir para pesquisa contínua sobre Ca
humano.
- não tem como começar a tratar sem exames
para estadiar.
- sempre medir os seus resultados com os da
literatura.
- cirurgia oncológica no estadiamento: mediastinoscopia, VL, laparotomia (SUS)
- câncer de endométrio estadiamento só é feito na cirurgia.
TRATAMENTO DO CÂNCER
- armas terapêuticas: - tipos de tratamento:
Cirurgia: principal arma, sobretudo em Neoadjuvante: todo tratamento feito
tumores sólidos (todos menos leucemia e ANTES do tratamento principal. Ex:
linfoma), mais usada em tto precoce. quimio e radio antes de cirurgia de
Radioterapia ressecção de CCR.
Quimioterapia
Adjuvante: todo tratamento feito DEPOIS
Hormonioterapia
do tratamento principal.
Imunoterapia
Cirurgia
Reabilitação: física, psíquica, nutricional e
fonoaudiológica em pré e pós-op
multidisciplinar e interdisciplinar.
- R1: margem microscópica positiva a ressecção é feito com margens menores que as recomendadas.
- R2: margem macroscópica positiva deixa tumor para trás.
- metástase clinicamente oculta: foi feito um exame para estadiamento que não captou as metástases, de
forma que elas só aparecem em exame no pós-op.
Na foto: carcinomatose cutânea com invasão por continuidade no decorrer do lábio, migrou para lábio superior
EPIDEMIOLOGIA
- aumento do número de óbitos por câncer constante desde 2001 x queda morte por DCV
FATORES DE RISCO
Risco: chance de pessoa sadia, exposta a determinados FR ambientais ou hereditários, desenvolver uma
doença.
Multicausalidade: mesmo FR pode ser risco para o desenvolvimento de mais de uma doença
Sinergismo: vários FR podem contribuir em conjunto para o aparecimento de uma condição clínica
Neoplasias atribuíveis a infecções: cervicais (quase 100% dos casos por HPV); estômago (90% dos casos
por H. pylori); fígado (77% dos casos por hepatites virais
Fatores de proteção: multiparidade (redução de 7º do risco por nascimento, além de que mulheres que tem
filhos após os 30 anos dobram o risco de câncer em comparação com mulheres que dão a luz antes dos 20
anos); amamentação (reduz risco de câncer em 4,3% por ano amamentando).
Fatores de risco: uso corrente de contraceptivos orais; terapia de reposição hormonal (aumenta
moderadamente o risco em usuárias por mais de 5 anos após a menopausa (maior o risco em usuárias de
terapia combinada do que apenas por estrógeno).
Tabagismo e alimentação são os fatores multicausais mais importantes.
TEMA 4: PREVENÇÃO E
RASTREAMENTO DE CÂNCER
PREVENÇÃO:
- maioria dos canceres são evitáveis por meio de hábitos saudáveis de vida
- maior impacto: controlar o tabagismo retirar um único fator agressor já melhora sobrevida do aspecto
oncológico e cardiorrespiratório.
- existem alguns medicamentos e vacinas que podem PREVENIR Ca
Tamoxifeno e raloxifeno moduladores seletivos de receptores de estrogênio: tem fator protetor em alguns
tipos de Ca, são usados no tto de Ca mama.
Vacinação contra HPB – protege contra hepatocarcinoma primário em até 50% dos casos
Combate HPV reduz risco de Ca em colo uterino, orofaringe, nasofaringe, canal anal vacinação contra
um tipo de micro-organismo já impede formação de Ca em muitos órgãos.
Controle H. pylori: reduz risco de adenocarcinoma e linfoma gástrico.
Em caso da polipose adenomatosa familiar, todos os indivíduos vão evoluir para Ca. O que ocorre é que o
celecoxib RETARDA a transformação.
RASTREAMENTO:
- Processo em que grande número de pessoas de
uma população é submetida a um ou mais
exames desenvolvidos para detecção de Ca
oculto
- objetiva um dx precoce permite iniciar
tratamento em fases iniciais = melhor prognóstico
- Obviamente, se há rastreio populacional, será
feito exame em pacientes sem sintomas, em
busca de pacientes em fase subclínica.
- canceres comuns: mama, pulmão, CCR
- esses são preconizados pela OMS, porém dependendo do local e da incidência, pode haver outros
exames.
CA COLORRETAL
CA DE PRÓSTATA
- TOQUE RETAL:
28% dos casos em que o paciente tem Ca são identificáveis ao toque (sensibilidade 28%)
Ao toque, se é identificável nódulo suspeito que você acha que pode ser câncer, você está certo em 94% das
vezes (especificidade 94%).
- não adianta fazer só o toque OU só o PSA ideal é fazer PSA e toque retal (USG transretal era ideal por
aumentar especificidade e sensibilidade, porém é mais caro)
- questionado na EUROPA se é necessário rastrear todo homem, porém no Brasil ainda está preconizado
pelo MS o rastreio de todo homem.
Principal causa de morte por câncer em homens.
Iniciar rastreamento aos 45 anos o rastreamento e aos 40 anos se alto risco
Conclusões:
TRATAMENTO
- Não cirúrgico: carcinoma basocelular de bom prognóstico e < 1 cm e sem recidiva.
- cirúrgico:
Em casos de CBC de bom prognóstico podem ser R1 ou R2 se uso do eletrocautério, mas são EXCEÇÕES.
Maioria dos tumores são em face: tomar cuidado com ressecção de tecido sadio, nunca mais que o
necessário.
Respeitar as linhas de força para melhor síntese do tecido e melhor efeito estético
Foco na ressecção R0: completa incisão com margens adequadas
Recidiva é tratada como câncer de mau prognóstico
CBC infiltra até membrana basal – só resseca subcutâneo se tiver invasão grosseira.
No espinocelular, é mandatório ressecção grande sempre pedir biópsia.
Linfadenectomia: sempre fazer se comprometimento em caso de biópsia positiva, PAF, etc.
Linfonodo tá estranho? Pode retirar, mas tomar cuidado que nem sempre será neoplásico, pode ser
reacional.
Exame de congelação é uma boa para guiar o estudo.
Pesquisa de linfonodo sentinela: pouco custo benefício em CEC chance de metástase em CBC é muito
rara.
Sempre biopsiar antes
Efeito estético nunca pode sobrepor questão funcional e radicalidade do tumor
Biópsia
EXCISIONAL
INCISIONAL: em cunha entre tecido saudável e doente
PUNCH: retirada de fragmentos
Shave: no melanoma é importante biopsiar toda espessura, de forma que o raspado não é muito utilizado.
PAF – metástases
ESTADIAMENTO
- Foca na profundidade e ulceração fatores clínicos de mau prognósticos.
- micrometástase: só são vistas na imunohistoquímica, por meio da reação de marcadores.
- macrometástases: patologista identifica metástases no patológico normal
- quando paciente tem metástase, DHL elevado indica mau prognóstico
LINFONOFO SENTINELA
- Morton, 1992
- biópsia de linfonodo sentinela intraoperatório rastreado por radiolinfocintilografia ver quais os primeiros
linfonodos captariam o contraste. Tirar esse linfonodo e pesquisar. Se positivo, fazer linfadenectomia.
- radiolinfocintilografia tem maior acurácia que azul de metileno.
- indicações:
Linfonodo clinicamente negativos,
> 0,75 mm,
Lesão ulcerada,
Metástases
- radio, quimio e imuno nem sempre tem no SUS.
- radio não responde muito
Prevenção: evitar exposição solar.
Cirurgia é tto de escolha em metástases únicas, como em cérebro, ID, papila duodenal e pulmão.
Em caso de metástases múltiplas: RXT, QT, Imunoterapia
ETIOLOGIA
Fatores genéticos:
Mutação p53: Sd de Li-fraumeni não tem
apoptose adequada
Neurofibromatose 1
Alteração RB1: causa retinobrastoma familiar.
SD de Gardner
- indivíduo chega contando sobre um “trauma” e
que ele levou ao sarcoma NÃO TEM
- não se sabe explicar o motivo da radiação RELAÇÃO ENTRE SARCOMA E TRAUMA!
ionizante ser fator de risco.
- FR: arsênicos, herbicidas, conservantes de
madeira à base de clorofenóis.
HISTOPATOGÊNSE:
- Disseminação linfática é rara!
- 80% das massas
- sarcoma de partes moles mais comum no corpo todo = fibrohistiocitoma. Massa no retroperitônio? 80%
de chance de ser maligna – lipossarcoma é mais comum no retroperitônio.
- mais comuns: lipossarcoma e leiomiossarcomas (origem em mm liso) subtipos mais comuns tanto em
adultos quanto em crianças
Lipossarcomas: frequente em extremidade e retroperitônio dão metástase mais em tecidos moles e
APRESENTAÇÃO CLÍNICA
- massa elevada, endurecida como tecido, indolor, notada pelo seu crescimento.
- consistência sólida ou adenomatosa
- crescimento progressivo e lento: quando indivíduo percebe, já está “acostumado”.
- tumor benigno, como um lipoma, pode se desdiferenciar e se tornar sarcoma? Poder pode, porém
corresponde a menos de 0,01% dos tumores calcificados. Considerado insignificante.
- no nosso meio, não se tem levantamento do percentual metástase, porém é maior.
- todos os sintomas são inespecíficos tem-se um senso comum que tumor que não dói é benigno –
falso.
- é um tipo de paciente que chega encaminhado de vários outros.
- Tipos
Excisional
Por agulha grossa – “core” = mais indicada, pois pega bastante tecido – perfura a lesão e agulha corta e
retira belo fragmento de tecido
Agulha fina: pouco recomendada, não pega tecido em quantidade suficiente para ser analisado.
- Biópsia: tem que ser pouco invasiva, mas deve ter material suficiente. Fugir da área de necrose com guia
de TC ou USG.
- recidiva de sarcoma: pedir biópsia risco de desdiferenciação ou de ser outro tipo de sarcoma.
- parcimônia sobre TAMANHO: depende da localização na coxa dá menos impacto que na cara.
- qualquer > 5 cm ou tumor de alto grau, mesmo que < 5 cm pedir TC TORAX.
- Estadiamento local: RX (tórax e membros), TC (bom para ver tórax) e RNM (bom para ver membros)
- estadiamento a distância: TC de tórax e PET-CT
ESTADIAMENTO TNM:
- Nos sarcomas de partes moles, ter atenção ao grau histológico de malignidade no anatomopatológico
é o principal fator prognóstico!!
G1: bem diferenciado
G2: moderadamente diferenciado
G3: pouco diferenciado
G4: indiferenciado
- o que levar em conta no estadiamento: grau histológico, tamanho do tumor, linfonodos, metástases, falha
em relação à localização do tumor.
- não tem estadiamento que englobe todos os tipos.
TRATAMENTO
- planejamento terapêutico
- Multidisciplinar
- Se irressecáveis: RXT e QT neoadjuvantes para reduzir e torna-lo ressecável
- Sarcomas de retroperitônio podem exigir ressecções multiviscerais – importante planejar pré op
- Maior chance de cura no sarcoma de partes moles é realização de cirurgia com ressecção e margens
livres.
- RXT:
Neoadjuvante: função principal em tumores de
alto grau acredita-se que tem certo valor
Adjuvante: mais utilizada em ressecções com
margem comprometida, sem evidência de
melhora de sobrevida, porém tem melhora
com redução de recidivas.
Intraoperatória: sem evidência.
- Braquiterapia não é liberada pelo SUS e tem
indicações específicas a lesões de alto grau.
- QTX: adjuvante ou neoadjuvante não tem
vantagem. Intra-arterial ou paliativa podem
controlar crescimento (cuidado paliativo).
- riscos de metástase aumenta se tumor > 5 cm, profundos, grau intermediário ou alto
- locais mais comuns de metástase: pulmão e fígado!
- critérios para ressecção pulmonar: tumor primário controlado, sem doença extratorácica, BEG,
possibilidade de ressecção completa.
FATORES PROGNÓSTICOS PRINCIPAIS DO SARCOMA DE PARTES MOLES: dx precoce e cirurgia adequada.
CONDROSSARCOMA
- 2º tipo mais comum de neoplasias ósseas –
25%
- diferenciação cartilaginosa
- subtipos: primário – 90%; secundário – 10%
- ocorre após 50 anos
- secundário: desenvolve a partir da lesão pré-
maligna pacientes mais jovens.
- frequente dar metástase para pulmão
SARCOMA DE EWING
DIAGNÓSTICO
- Fazer biópsia pensando que ele será operado,
de forma que trajeto da biópsia deve estar no
caminho para ser retirado em monobloco na
cirurgia.
- imunohistoquímica: diferencia subtipos dx de
certeza é com HE, mas muitas vezes é
necessária a imunohistoquímica para diferenciar
subtipos.
- sempre começa com exame mais simples – RX
ESTADIAMENTO
TRATAMENTO É MULTIDISCIPLINAR
- esquema clássico:
QT neoadjuvante
Controle local da doença
QT adjuvante
QT: dexorrubicina, cisplatina, metotrexate, etoposide, ifosfamida 8 a 18 meses de tto
- Neoadjuvância: usada para tto de metástase microscópica e para redução de edema peritumoral em
tumor primário.
- ressecção de membro: sempre dar margem de 2 a 3 cm.
- sarcoma de Ewing:
Radiossensível
Fazer radioterapia adjuvante se margens comprometidas ou tumores irressecáveis
Resíduo local (30%) – surge 2º câncer em 10% dos casos osteossarcoma, fibrohistiocitoma maligno.
ETIOLOGIA
DISSEMINAÇÃO
Diagnóstico
CEA: serve para acompanhamento e prognóstico e não para rastreio não substitui colono
Enema baritado: hoje é usado em doença diverticular, megacólon, local sem colono.
USG: importante para estadiamento, avaliar invasão do órgão
RNM e TC: estadiamento
Geralmente a metástase pulmonar só acontece quando já tem metástase hepática
Metástase hepática: padrão ouro TC
TTO
- Vai se dividir para Ca de cólon x reto
- cirurgia vai depender da altura da lesão, extensão e tamanho do tumor
Câncer de cólon
- cirurgia: ileocolectomia; hemicolectomia direita ou esquerda; transversectomia; sigmoidectomia alargada
(com margem de 5 cm proximal e distalmente)
- não adianta só tirar o tumor, tem que tirar os linfonodos
- linfadenectomia D2: tirar os linfonodos na raiz dos vasos que nutrem
- estado geral ruim ou incapacidade: colostomia
- QT ou RXT: nunca neoadjuvante
- raramente se faz RXT para Ca de cólon
- casos que são indicados para QT adjuvante: linfonodos positivos, extravasamento seroso grosseiro,
invasão de subserosa (Casos selecionados), metástase à distância.
Câncer de reto
- Quando fazer RXT + QT neoadjuvantes:
Tumores T2, 3 e 4 de reto médio e inferior
Reto superior: mesmo tto de Ca de cólon.
Metástase
- quando fazer QT ou RXT adjuvantes:
Margens radiais comprometidas
CA DE CANAL ANAL
- Ca de canal anal: rastreio se dá com toque retal e anoscopia em pct de risco.
- principal tipo é carcinoma epidermoide
- difere tto: radioquimioterapia – 80% são curados, só operar os que não responderem.
CA GÁSTRICO
- Tumor extremamente agressivo
- incidência relacionada à alimentação sódica em
Chile e Peru o consumo de peixes é alto (conservados
em sal)
- tem dois tipos histológicos:
Intestinal (ocorre mais em idosos, localizados
em antro, de melhor prognóstico)
Difuso (proximal, em jovens, pior prognóstico)
15% não se enquadra em nenhum dos dois.
Diagnóstico:
PATOLOGIA
- 94% dos cânceres são adenocarcinomas
10% pólipos
75% ulcerados
3 a 4% são cânceres precoces – restritos à mucosa ou submucosa (é uma classificação japonesa, pois como
a prevalência de tumores de TGI é alta na Ásia, há rastreio, de forma que muitos são os casos encontrados
nas fases iniciais da doença.
- 4% são sarcomas, carcinomas e GIST (tumor estromal gastrointestinal).
- 2º são linfomas – atualmente a gastrectomia para os casos de linfoma está proscrita.
ESTADIAMENTO
ETIOLOGIA e disseminação
CLÍNICA
EDA é padrão-ouro
Esofagograma: ver tamanho do tumor e ver se vai levar para radio e quimio
TC: estadiamento de tumor e avaliação de metástases
T2/t3: geralmente fazer radio e quimio neoadjuvante mesmo que o tumor suma deve operar.
REED: usado quando não dá para fazer EDA para avaliar estômago
USG endoscópico: estadiamento
PET-SCAN: maior acurácia para comprometimento linfonodal e resposta de QT e RXT neoadjuvante
Tumor em 1/3 médio e superior – pedir broncoscopia para avaliar invasão pulmonar: faz parte do
estadiamento e é obrigatório.
RX e TC de tórax
TC abd
TRATAMENTO
- by-pass tumoral tem sido substituído pelas próteses endoscópicos para se alimentar pela boca.
- se tumor muito avançado, qt e rxt são únicos tto
Clínica
DIAGNÓSTICO
Fotos:
- peça cirúrgica
- reconstrução em Y de roux
Terapias não cirúrgicas:
Neoplasias endócrinas pancreáticas
DIAGNÓSTICO:
- alfa-fetoptn (AFP): atenção se aumento > 10x
- DX precoce: AFP + TC / USG abd
- TC: vê nódulos e trombose de v porta
- RNM: diferencia tumor de fibrose hepática
- espera-se elevação de enzimas hepática + fosfatase alcalina + gama gt + leucócitos (porém atenção,
pois todas essas estão alteradas no hepatopata)
- angiografia
- rx ou tc de tórax para rastrear metástases
- em quem fazer o screening de HCC semestral?
Portadores de hepatite C com fibrose ou cirrose
Pacientes HBsAg+
Cirróticos por qualquer motivo
ETIOLOGIA DISSEMINAÇÃO
VB em porcelana
Parasitoses do sudeste asiático
Cálculos de vias biliares
Pólipos em VB > 1 cm < 1 cm podem ser
acompanhados
Colangite esclerosante
Doença de Caroli
Litíase hepática
Cistos de colédoco No Japão é
considerado estágio inicial de tumor
CLÍNICA
- dor é sintoma bastante presente: indica doença avançada – 79% dos pacientes sentem
- achado acidental: toda VB retirada deve ser mandada para anatopato pode ser feito dx precoce, que é
raro
DIAGNÓSTICO
TRATAMENTO
- invasão por contiguidade em outros órgãos: desde que R0, podem ser realizadas ressecções parciais
- sempre considerar fibrose = tumor em caso de recidiva e em ressecção de colédoco
- considerar experiência do cirurgião e do hospital morbidade de 50% e mortalidade 5%
- na pratica: faz derivação para acabar a icterícia e faz quimio (se não for piorar) – raramente faz RXT
- apoio nutricional e remédio para dor