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E. E.

E BÁSICA RAUL PILLA


TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

EDUARDO DE MELO QUINCOZES DOS SANTOS

DEPRECIAÇÃO FINANCEIRA DE PATRIMÔNIO

CIDREIRA - RS
2023
Introdução
Ao longo do tempo, ocorre uma desvalorização, de forma natural, que afeta o valor dos ativos
de TI, dos equipamentos e mobiliário de outros setores. Especificamente em relação à área
tecnológica, o prazo de depreciação tende a ser mais curto, a média é de três a cinco anos
para que a máquina perda quase ou todo seu valor de mercado. Apesar de a desvalorização
levar ao pagamento de menos impostos, a depender do ativo, essa ideia precisa ser bem
analisada, a fim de evitar prejuízos maiores à organização.

O que é depreciação financeira de patrimônio?

A depreciação é um conceito bastante utilizado nas áreas de gestão financeira e contabilidade.


Ela diz respeito à desvalorização ocorrida em ativos, devido ao desgaste natural ou pelo uso
dos bens e equipamentos no processo produtivo. De modo geral, quanto maior for a baixa do
valor do item, menos imposto é pago sobre ele.

Para as finanças, essa é uma ideia positiva, mas que nem sempre se confirma na prática. No
caso da TI, os dispositivos ficam defasados em pouco tempo, o que exige um ciclo de
renovação com intervalo de tempo entre dois e três anos. Para isso, é necessário fazer uma
boa gestão de ativos, com controle da depreciação e identificação dos itens que precisam ser
substituídos.

Ao adotar essa prática, você evita ter problemas de produtividade derivados de hardwares
ineficientes. Além disso, há redução dos custos de manutenção porque equipamentos
modernos tendem a apresentar menos defeitos e têm cobertura da garantia e de energia
elétrica, devido ao gerenciamento inteligente das baterias.

Quais são as variáveis do cálculo de depreciação?

Contabilizar a desvalorização dos ativos de TI é relativamente simples. Existem dois


principais métodos para colocar essa ideia em prática e outro passível de uso em casos
específicos. Veja!

Linear

É o modelo clássico, em que uma taxa de depreciação constante é adicionada sobre o bem. A
perda de valor é considerada por ano, de acordo com a vida útil. Por exemplo: um
computador funciona, em média, por cinco anos. Então, sua desvalorização é de 20% ao ano
(100% / 5).

Por uso

Utilizado para verificar o desgaste de máquinas em linhas de produção, o cálculo por uso
analisa quantas unidades, em média, são produzidas durante a vida útil do equipamento.
Assim, a desvalorização ocorre de maneira não linear. Por exemplo: se o ativo produz, no
máximo, 400 mil peças e são fabricadas 125 mil em um ano, há uma redução de 31% do
valor.

Depreciação acelerada

Calcular o desgaste pelos modelos anteriores nem sempre é eficiente. Em alguns casos, é
melhor utilizar a depreciação acelerada. Nesse caso, entende-se que o equipamento funciona
o dia todo ou por mais de oito horas diárias padrão adotado nos modelos de cálculo linear e
por uso. Isso é exatamente o que ocorre com boa parte dos ativos de TI. Nesse caso, é preciso
adotar um dos três coeficientes do cálculo:

1 desvalorização normal: utilizado quando o bem funciona oito horas por dia;

1,5 desvalorização acelerada: utilizado quando o bem funciona 16 horas por dia;

2 desvalorização máxima: utilizado quando o bem funciona 24 horas por dia.

Perceba que, no método acelerado, há um desgaste maior no primeiro ano, menor no segundo
e assim por diante. Com estes modelos, você consegue fazer um cálculo correto da
depreciação financeira patrimonial da sua área de TI.

Como calcular a depreciação do patrimônio?

A Receita Federal tem uma tabela que detalha a taxa anual de depreciação de alguns bens.
Entre eles estão computadores e periféricos que têm vida útil considerada de cinco anos, com
desvalorização anual de 5%. Além disso, a depender da escolha do método de depreciação,
você fará um cálculo diferente.

Linear

A fórmula para cálculo é: depreciação anual = (valor novo – valor residual) / vida útil em
anos. O valor residual é o preço de um ativo depreciado no fim de sua vida útil. Um
computador, por exemplo, dura cinco anos. O que você precisa saber é quanto ele valerá no
momento de uma possível venda ou substituição. Imagine que você adquiriu uma máquina de
R$5.000 com valor residual de R$1.500 e vida útil de cinco anos. Colocando os valores na
fórmula, temos: depreciação anual = (5.000 – 1.500) / 5 = 3.500 / 5 = R$700 por ano. Isso
significa que, se você utilizar esse bem por três anos, ele valerá R$2.900.

Por uso
Nesse modelo, é preciso primeiro achar a taxa de depreciação. Para isso, faça o cálculo: taxa
de depreciação = número de horas trabalhadas no período / número de horas estimadas para
funcionar durante a vida útil.

No caso de um servidor, por exemplo, a vida útil é de três anos, em média. Isso representa
26.280 horas de trabalho. Como ele funciona 24 horas por dia, trabalha por 8.760 em um ano.
Na fórmula, temos: taxa de depreciação = 8.760 / 26.280 = 0,3333 x 100 = 33,33% ao ano.

Em seguida, podemos calcular a desvalorização da seguinte maneira: depreciação = valor do


bem x taxa de depreciação. Imagine que o servidor tenha custado R$10.000. Com esses
números, temos: depreciação = 10.000 x 33,33% = R$3.333. Portanto, o equipamento passa a
valer R$6.667.

Depreciação acelerada

A taxa de depreciação varia todos os anos. Por isso, primeiro você deve colocar os anos de
vida útil e somá-los. No caso de um hardware, são cinco anos. Então, temos: 1 + 2 + 3 + 4 +
5 = 15. Em seguida, distribua um índice à razão entre os números. Pegue a soma e siga a
ordem decrescente.

Por exemplo: no primeiro ano, a taxa é de 5/15, no segundo de 4/15, no terceiro de 3/15, no
quarto de 2/15 e no quinto de 1/15. Por fim, faça o cálculo para cada um dos anos.

Agora, imagine novamente que o hardware tem valor inicial de R$5.000. Nesse caso,
calculamos:

5/15 de R$5.000 = R$1.666,66;

4/15 de R$5.000 = R$1.333,33 — o acumulado é de R$2.999,99;

3/15 de R$5.000 = R$1.000 — o acumulado é de R$3.999,99;

2/15 de R$5.000 = R$666,66 — o acumulado é de R$4.666,65;

1/15 de R$5.000 = R$333,33 — o acumulado é de aproximadamente R$5.000.

Conclusão

Existem dois principais métodos para colocar essa ideia em prática e outro passível de uso em
casos específicos.
Linear

É o modelo clássico, em que uma taxa de depreciação constante é adicionada sobre o bem.
Por uso

Utilizado para verificar o desgaste de máquinas em linhas de produção, o cálculo por uso
analisa quantas unidades, em média, são produzidas durante a vida útil do equipamento.
Além disso, há redução dos custos de manutenção porque equipamentos modernos tendem a
apresentar menos defeitos e têm cobertura da garantia e de energia elétrica, devido ao
gerenciamento inteligente das baterias.

Ela diz respeito à desvalorização ocorrida em ativos, devido ao desgaste natural ou pelo uso
dos bens e equipamentos no processo produtivo. Para isso, é necessário fazer uma boa gestão
de ativos, com controle da depreciação e identificação dos itens que precisam ser
substituídos.

Nesse caso, entende-se que o equipamento funciona o dia todo ou por mais de oito horas
diárias padrão adotado nos modelos de cálculo linear e por uso. Por exemplo: se o ativo
produz, no máximo, 400 mil peças e são fabricadas 125 mil em um ano, há uma redução de
31% do valor.

Depreciação acelerada

Calcular o desgaste pelos modelos anteriores nem sempre é eficiente. Então, sua
desvalorização é de 20% ao ano (100% / 5).

De modo geral, quanto maior for a baixa do valor do item, menos imposto é pago sobre ele.

Bibliografia

meupositivo.com.br/panoramapositivo/depreciacao-financeira-de-patrimonio/#:~:text=Afinal
%2C%20o%20que%20é%20depreciação,e%20equipamentos%20no%20processo%20produti
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