Você está na página 1de 5

Depreciação 

é a alocação sistemática do valor depreciável de um ativo ao longo da sua


vida útil, ou seja, o registro da redução do valor dos bens pelo desgaste ou perda de
utilidade por uso, ação da natureza ou obsolescência.
 
A depreciação do ativo se inicia quando este está disponível para uso, ou seja, quando
está no local e em condição de funcionamento na forma pretendida pela administração.
A depreciação não cessa quando o ativo se torna ocioso ou é retirado do uso normal, a
não ser que o ativo esteja totalmente depreciado.
 
Já a amortização consiste na alocação sistemática do valor amortizável de ativo
intangível ao longo da sua vida útil, ou seja, o reconhecimento da perda do valor do
ativo ao longo do tempo.
 
A principal distinção entre esses dois encargos é que, enquanto a depreciação incide
sobre os bens físicos (corpóreos), a amortização relaciona-se com a diminuição de valor
dos direitos com prazo limitado (legal ou contratualmente).
 

Na área contábil, depreciação e amortização são dois dos termos


relacionados ao cotidiano de profissionais e estudantes que, embora
sigam uma lógica semelhante, não se confundem.
A partir disso, acompanhe a seguir não só o que diferencia
depreciação de amortização como também exemplos práticos dos
conceitos com os quais é possível se deparar no desempenho de
atividades diárias.
O que é depreciação?
É considerada a perda de valor de um bem por consequência do
uso, do desgaste natural ou, ainda, de sua obsolescência.
Equipamentos, máquinas, computadores e veículos são exemplos de
bens que passam por depreciação.
Os cálculos de depreciação de bens, no Brasil, devem observar
critérios definidos pela Receita Federal, disponíveis no Regulamento
do Imposto de Renda de 1999 (RIR/1999).
Do ponto de vista contábil, a queda de valor necessita ser
fundamentada e a forma localizada para simbolizá-la é por
intermédio do apontamento da depreciação do bem.
Exemplo de depreciação
Suponha que um equipamento direcionado à atividade de
impressão é adquirido pela loja X por R$ 1 milhão e possui vida útil
de uma década.
Por causa dessa vida útil prevista, a Receita Federal não possibilita
que a pessoa jurídica desconte totalmente a quantia total no ano
em que a aquisição foi feita.
O gasto com esse equipamento, então, deve ser fracionado no
decurso de 10 anos em que estiver em utilização. Assim, a loja X
deverá depreciar o bem adquirido a uma razão de R$ 100 mil ao
ano.
O que é amortização?
Já a amortização, na contabilidade, é a maneira por que se registra a
desvalorização de bens intangíveis de uma organização, isto é, os
que não são materiais, tais como marcas, patentes e direitos de
exploração.
A amortização se baseia em uma linha parecida com a depreciação,
mas, para a depreciação, a perda de valor do bem é gerada por seu
uso, desgaste natural ou obsolescência, enquanto na amortização a
perda se relaciona à diminuição no tempo contratual que resta para
a utilização do bem ou direito.
Assim, em se tratando de depreciação, o cálculo da perda por
período considera a vida útil do bem, ao passo que na amortização
há um tempo legal ou restrito contratualmente.
Exemplo de amortização
Ao obter a licença para a utilização de um sistema por 5 anos, no
valor de R$ 5.000, a empresa Z decide utilizar o cálculo linear, que
é o mais frequente. Assim, é possível chegar aos valores a serem
amortizados por ano dividindo o custo da licença pelo tempo. Dessa
forma, a cada ano, o bem perderá R$ 1000 em valor, o que equivale
a 20%.
Basicamente a diferença entre Exaustão, Depreciação e Amortização esta nos
tipos patrimoniais que receberão a redução, os tipos são: Intangível, Tangível e
Recursos Naturais esgotáveis.

A amortização é a redução do valor dos bens Intangíveis, a depreciação dos bens


tangíveis, já a exaustão é a redução dos bens referentes aos recursos naturais
esgotáveis.

AMORTIZAÇÃO
A amortização consiste na alocação sistemática do valor amortizável de ativo
intangível ao longo da sua vida útil, ou seja, o reconhecimento da perda do valor
do ativo ao longo do tempo.

Um ativo intangível com vida útil definida deve ser amortizado, e a despesa de
amortização para cada período deve ser reconhecida no resultado.

Como exemplos de intangíveis, os direitos de exploração de serviços públicos


mediante concessão ou permissão do Poder Público, marcas e patentes, softwares
e o fundo de comércio adquirido.

Mensalmente deve ser contabilizada a amortização desses bens, em conta


redutora específica.

Alguns exemplos de Ativos que sofrem Amortização:


 Marcas e Patentes

 Softwares e Websites

 Direitos Autorais

 Know-How (no caso de transferência de propriedade intelectual, métodos produtivos, etc.)


 Tecnologia

DEPRECIAÇÃO
Para fins contábeis, a depreciação indica o quanto do valor de um ativo foi
utilizado. Para fins tributários, as empresas podem deduzir o custo dos ativos
tangíveis que compram como despesas de negócio, no entanto, as empresas
devem depreciar estes ativos de acordo com as regras da Receita Federal sobre
como e quando a dedução pode ser tomada com base no que o ativo é e quanto
tempo vai durar.

Métodos Existentes

 Método linear, também conhecido como da cotas constantes

 Método da soma dos dígitos

 Método das unidades produzidas

Alguns exemplos de bens que sofrem Depreciação:

 Edifícios

 Máquinas e Equipamentos

 Móveis e Utensílios

 Instalações

 Veículos

 Computadores e Periféricos

EXAUSTÃO
É a redução do valor de investimentos necessários à exploração de recursos
minerais ou florestais. A medida que os recursos minerais vão se exaurindo,
registra-se na contabilidade, simetricamente conhecida como jazida, a quota de
exaustão.

Tratando-se de floresta natural, a quota de exaustão será determinada mediante


relação percentual entre os recursos florestais extraídos no período e o volume
dos recursos florestais existentes no início do mesmo período.

Alguns exemplos de bens que sofrem os efeitos da Exaustão:

 Florestas

 Jazidas de metais (ferro, ouro, alumínio, etc.);

 Jazidas de rochas

 Canaviais ou pastagens

 Reservas de petróleo

No Bluesoft ERP temos o módulo patrimonial que controla a parte de depreciação


e amortização dos bens de sua empresa, e também no Bluesoft Intelligence o
dashboard de Controle de Itens Patrimoniais que ajuda você a saber o valor de
seu ativo patrimonial, o valor de depreciação e residual e os impostos recuperáveis
PIS e COFINS, veja como funciona clicando aqui.

Que tal ficar por dentro dos últimos conteúdos da Bluesoft? Então inscreva-se em
nossa newsletter no canto superior direito desta página.

Você também pode gostar