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Portanto, neste post, vamos esclarecer, diversas questões sobre o Teste de Impairment,
tais como conceito, métodos e como funciona a reversão.
Impairment é uma palavra em inglês que em sua tradução literal significa deterioração.
Assim, trata-se da redução do valor recuperável de um ativo.
Nos casos em que o valor recuperável for inferior ao valor contabilizado, o resultado do
teste deve ser contabilizado. Ou seja, a empresa deve registrar a baixa contábil da
diferença nas Demonstrações de Resultado. Debitando-se a conta de “despesa de perda
por desvalorização de ativos” e creditando-se uma conta redutora do ativo.
Entretanto, se o valor recuperável for maior do que valor contabilizado, o ativo deve
permanecer com o valor original registrado.
Valor em Uso:
O método Valor em Uso é o valor presente de fluxos de caixas futuros, esperados de um
ativo ou de uma unidade geradora de caixa. Portanto, trata-se de uma avaliação
econômica realizada por meio do método de Fluxo de Caixa Descontado. É feita uma
projeção futura das entradas e saídas de caixa decorrentes do uso do bem avaliado por
um período de 5 anos, aplicando uma taxa de desconto adequada para trazer esse fluxo ao
valor presente.
Seria indicado a utilização dos dois métodos. Como por exemplo, quando uma empresa,
que está avaliando seus ativos, opte pelo método de Valor Justo líquido de despesa de
venda e o resultado apresente uma perda. Neste caso, poderia refazer o teste utilizando o
método Valor em Uso. Contudo, caso o avaliador interprete que o Valor em Uso não
excederá o valor encontrado no primeiro método utilizado, a empresa pode optar por não
refazer o teste.
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Não existirá português que não tenha sido fustigado, nos últimos anos
de crise, com a palavra “imparidade”.
As metodologias para a
determinação do valor da perda por imparidade demonstram
inequivocamente a transversalidade de conhecimentos dos técnicos
avaliadores de património, que devem dominar as noções de “quantia
recuperável”, “justo valor”, “valor de uso”, “quantia escriturada” e
“depreciação”.
Esta é a situação mais simples, mas pode ocorrer que, por exemplo, a
máquina A também faça parte do processo de fabrico de outro produto
XPTO1. Como resolver?
Uma sugestão seria ver qual o peso da máquina A nos ativos afetos a
cada uma das unidades geradoras de caixa.
Se uma perda de imparidade for determinada pelo valor de uso terá que
ser feita para um determinado ativo ou para os ativos que constituam
uma unidade geradora de caixa.
Todo o tipo de ativos pode ser afetado pelas perdas de imparidade: fixos
tangíveis e intangíveis, como também ativos não correntes detidos para venda,
investimentos financeiros, propriedades de investimento, inventários e até
mesmo dívidas a receber. Por exemplo, quando um cliente entra em
insolvência, existindo faturas antigas por pagar, considera-se uma perda por
imparidade.
Andrea Guerreiro
Licenciada em Direito e mestre em Direito Fiscal pela Universidade Católica
Portuguesa. É advogada, professora e formadora.
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Exemplos de imparidades
As perdas por imparidade podem incidir sobre dívidas a receber, inventários, investimentos
financeiros, propriedades de investimento, ativos fixos tangíveis, ativos intangíveis, investimentos
em curso e ativos não correntes detidos para venda.
Atualizado em 28/12/2018
Nova Lei. A partir de hoje quem atirar beatas para o chão pode ser m