das Cruzadas Preparação inicial para Iniciação no Grau É indispensável que o Candidato ao Grau 30 adquira conhecimentos do Grau 29, devendo ser iniciado, embora por Comunicação, tornando-se capaz de ser um Cav. Kadosch apto ao desempenho do último Grau do respectivo Conselho de Cav. Kadosch . Dada a sua indiscutível importância, devia ser conferido por iniciação, entretanto, por conveniência de distensão dos interstícios , o é por Comunicação. O Grau 29 corresponde à categoria dos Templários na parte histórica da fusão das Ordens Militares, procedentes das Cruzadas, com a Maçonaria. É uma aplicação do Grau de Comendador do Templo. Serve de preparação ao de Cav, Kadosch. Foi introduzido na reforma filosófica do REAA efetuada por Frederico II, Rei da Prússia, em 1786. O caráter Templário deste Grau origina-se de uma Cruzada a Jerusalém de 27.000 escoceses sob as ordens do rei Luiz IX da França, e, também do acolhimento, dos remanescentes da Ordem, no seio da Maçonaria na Escócia, fugindo à Inquisição existente na França e em alguns outros países, além dos sequestros de seus bens, eram julgados e condenados à morte, geralmente, na fogueira. Por toda a parte fora banida a Ordem dos Templários, menos no reino de Portugal onde o rei D. Diniz não permitiu perseguições nem nenhuma espécie de violência e transformou naquele país a Ordem do Templo em Ordem de Cristo, que ali ainda existe. Na Escócia, em certa época os Maçons aumentaram sobremodo, mais que em outros países e uma das organizações locais adotou o uso de se reunir- se às procissões religiosas, que tinham lugar no dia 30 de Novembro de cada ano, em honra de Santo André, padroeiro da Escócia; e como tomavam parte de seus estandartes, distintivos e outros paramentos, o povo que sabia tratar-se de irmãos Maçons, os chamou de Cavaleiros de Sto André, e esse titulo, um pouco modificado justificou a cruz em forma de X característica e jóia do Grau, e, segundo consta, Sto André foi crucificado em um madeiro com a forma desta letra. Um dos escopos principais do Grau é o de exaltar a Fidelidade à Ordem do Templo e o que se refere à sua secreta reconstrução. Quatro são os deveres do G. Escocês : Venerar a razão pura Ser inimigo da mentira, da astucia e da traição Proteger a virtude e a inocência contra qualquer agravo Lutar com denodo em defesa da Liberdade e da Justiça Deve também, trabalhar intensamente em prol do gnosticismo e vingar a destruição dos Templarios. Como complemento ao que foi descrito acima o para o estudo e preparação de trabalhos o Ir poderá ter complemento de instrução em diversos livros tais como REAA do 1 ao 33 escrito por Rizzardo da Camino; nosso ritual do Grau 29 e outros.