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Forte, envolvente e
emocionante. Assim se
desenrolam as páginas desse
romance, que prende a
atenção desde a primeira
página. Joana D’arc, a
donzela de Orleans – um dos
personagens mais populares
da história da França, sendo
contada do ponto de vista de
seu melhor amigo da
infância, Sr. Louis de Conte,
com todos os detalhes de
quem ouviu e presenciou
pessoalmente acerca da
santa de Domrémy.
Fascinado por sua figura, Mark Twain refaz a saga dessa heroína a
partir de doze anos de pesquisa baseada nas memórias do Senhor
Louis de Conte, uma espécie de pajem e secretário de Joana d’Arc.
Nesta hagiografia, ele transita entre mitos e fatos históricos para
recontar em detalhes os diferentes momentos da vida de Joana,
imortalizada no imaginário popular.
A obra se divide em três partes: a primeira narra os anos de infância e
adolescência de Joana D’arc em Domrémy, ao que se seguem os dias
na Corte e no campo de batalha, ficando a terceira parte incumbida da
narrativa do julgamento e martírio de Joana.
É bom lembrar que o processo de Joana D’arc começará a ser revisto
em 1456, quando será considerada inocente pelo papa Calisto III,
sendo, finalmente, beatificada no ano de 1909, pelo papa Bento XV.
Embora todos já saibam do fim trágico desta história, é impossível não
torcer, a cada página, por uma reviravolta na história, por algum ato de
nobreza e justiça de seus inquisidores.
MARK TWAIN
Mark Twain cresceu na pequena cidade de
Hannibal, às margens do rio Missouri, nos
Estados Unidos. Críticos apontam que o local
e seus habitantes teriam servido de
inspiração para o vilarejo de São
Petersburgo, cenário de seus romances As
aventuras de Tom Sawyer e As aventuras de
Huckleberry Finn, que alçaram o autor ao
patamar de um dos maiores expoentes da
literatura norte-americana.
Esta obra foi logo traduzida para o inglês, para o alemão e para o
italiano, e tornou-se um clássico, cujo sucesso permitiu ao autor
acompanhar em vida a publicação de nove edições.
Fundamentada em relatos históricos, dá provas de que a vontade
humana é concebida sob um conjunto de condições, cujo
conhecimento é elemento crucial para o projeto de Montesquieu, uma
esclarecida reforma do soberano e de seu súdito. E contribui, assim,
para a instauração de uma ciência política de modo mais direto e
imediato do que eminentes tratados da filosofia política.
Os incontáveis eventos e relações causais aqui apresentados deixam-
nos às portas da obra máxima de seu autor, Do espírito das leis,
publicada em 1748. Montesquieu proporcionou à historiografia uma
dimensão racional e científica, e tornou-se nada menos que o fundador
da ciência política. Ele atende a um otimismo de um tempo esperançoso
quanto à razão, ao ser humano e à política, que marcou o século XVIII:
“Se eu pudesse fazer com que aqueles que comandam aumentassem
seus conhecimentos sobre o que devem prescrever, e se aqueles que
obedecem encontrassem um novo prazer em obedecer, considerar-me-ia
o mais feliz dos mortais.”
“Este livro é o trabalho mais representativo do estilo deste grande
escritor. Cada página constitui um modelo da razão e da lógica, um
monumento à arte de compor e escrever […] intenso e conciso.”
DANIEL BONNEFON (Secretário da “Revue d’histoire littéraire
de la France”).
Trechos:
"Uma das causas de sua prosperidade é a de que seus Reis foram todos
grandes personagens. Nas histórias, em parte alguma se tem uma série
ininterrupta de tais homens de estado e de tais Generais. No nascimento
das sociedades são os chefes da república que fazem a instituição, e em
seguida é a instituição que forma o chefe da república."
“Enfim, como diz Josefo, a guerra lhes era uma meditação; a paz, um
exercício. Se outra nação tinha por natureza ou por sua instituição
alguma vantagem particular, eram os primeiros a usá-la; não mediam
esforços para ter cavalos númidas, arqueiros cretenses, fundeiros
balares e embarcações ródias. Enfim, jamais uma nação se preparou
para a guerra com tanta prudência e jamais fez com tamanha audácia.”
“Naquela época, a escola dos estoicos se estendia e se creditava no
Império. Parecia que a natureza humana tinha feito um esforço para ela
própria produzir esta escola admirável, que era como as plantas que a
terra faz nascer em locais que o céu jamais viu.”
“A essa escola os romanos deveram os melhores imperadores. Nada é
capaz de fazer esquecer o primeiro Antonino a não ser Marco Aurélio,
que ele adotou. Sente-se em si mesmo um secreto prazer quando se fala
desse imperador; não se pode ler sua vida sem uma espécie de
enternecimento; tal é o efeito que ela produz, de se ter uma melhor
opinião de si, porque se tem uma melhor opinião dos homens.”
Com o embrulho nas mãos e esboçando nenhum remorso, ele descobre que
se trata de um bebê, uma criança desfigurada. O cruel ministro Frollo dirige-
se então a um poço com a intenção de jogá-lo, mas é interrompido pelo
arquidiácono, que lhe impõe a incumbência de cuidar da criança como forma
de se redimir por ter tirado a vida de sua mãe. Frollo não vendo outra
alternativa concorda mas impõe a condição de que a criança cresça
escondida da população.
Vinte anos depois, o bebê recebeu o nome de Quasímodo, é agora um
homem marginalizado, corcunda e ainda desfigurado; que vive trancado no
campanário da Catedral, tocando os sinos na companhia de apenas três
gárgulas - Victor, Hugo, e Laverne.
As três gárgulas possuem vida própria, mas só revelam isso na presença de
Quasímodo ou quando ficam sozinhos
Victor - Uma das gárgulas amigas de Quasímodo, tem traços que lembram
um eqüino sendo o mais alto e forte. É também o mais educado e classudo
entre as três gárgulas, agindo como um autêntico cavalheiro, porém sem
nunca perder o bom humor típico dele e de seus companheiros.
Hugo - Tem as feições faciais de um javali, e ao contrário de Victor, é
baixinho e gordo. Sua personalidade é certamente o oposto de Victor, sendo
o típico guloso e brincalhão, frequentemente com uma boa piada para fazer
com a situação ou com o próprio Quasímodo, mas sempre em bastante
amigável. Costuma ser bastante repreendido por Laverne devido ao seu
comportamento.
Laverne - A representante feminina das gárgulas amigas de Quasímodo.
Com as feições semelhantes a de um macaco. É a típica senhora idosa cheia
de histórias e conselhos para contar a Quasímodo para que ele possa lidar
com Frollo e com sua própria vida com mais facilidade. Só é um pouco
irritadiça principalmente com os pombos que vivem pousando em sua cabeça
quando ela está parada em seu estado de estátua. Costuma admirar o
cavalheirismo e a pose de Victor, apontando-o como um bom exemplo a ser
seguido.
Quasímodo aproveita-se da ausência de Frollo e sai da catedral para ver de
perto o "Festival dos Tolos“, a maior festa do ano realizada em frente à
catedral e acaba acidentalmente participando do concurso para designar a
cara mais feia de Paris.
Quasímodo vence, e é proclamado rei do festival, mas o que começou
sendo um momento de glória com sua coroação em meio a aplausos,
acaba rapidamente se transformando em uma sessão de humilhações e
ridicularização pela multidão presente no festival.
Neste momento chega a cigana Esmeralda que se compadece da situação
de Quasímodo e o defende da população que se divertia lançando tomates,
ovos e palavras cruéis.
Começa então a aventura do filme com a perseguição dos soldados do
Ministro Frollo que fica enraivecido pela desobediência de Quasímodo e
ainda não havia se cansado de perseguir Ciganos.
Gárgulas e Quimeras
“Detalhes da Arquitetura Gótica de Notre-Dame”
Gárgula Quimera
Quimera (português), Chimère, (em francês), ou “Chimaria”, (em grego),
vem do latim, “chimaera”, nome de um monstro fantástico, da mitologia
grega, constituído de diferentes partes de vários animais, (leão, serpente,
dragão, cabra...) Geralmente descrito como um animal híbrido - a quimera
foi morta pelo herói Belerofonte e seu cavalo alado “Pegasus”. Quimera
pode significar também sonhos, fantasias e utopias impossíveis.
Enquanto as gárgulas tinham uma função importante de escoamento da
água do telhado, as quimeras da Catedral de Notre Dame, (todas criadas
pelo arquiteto Eugène Viollet-le-Duc), tinham função apenas decorativa, e
para que, juntos às gárgulas compusessem um cenário de criaturas
aterrorizantes.
“Chovia muito não tinha como manter as telhas, tinha muita goteira. Foi muito
difícil a manutenção”, explicou o padre.
A Igreja do Bom Despacho foi tombada como patrimônio histórico de Mato
Grosso em 1977. Porém Dom Milton reverteu o processo de tombamento,
pois a manutenção da igreja estava sendo negligenciada pelo governo,
conforme padre Felisberto.
Em 2004, a igreja passou pela primeira grande reforma, com recurso de R$
715 mil do Governo de Blairo Maggi. Nessa época, houve a discussão de
retirar os arcos góticos de dentro da igreja e esconder tudo com um forro
plano.
“Em uma briga do padre [Dom Milton] com os arquitetos da época, sobre a
questão de fazer o forro achatado tirando toda a beleza do teto da igreja, ele
conseguiu reverter a situação e desmanchar o forro. Ele fez o forro dando
continuação à queda do telhado, sem tirar o esplendor dos traços góticos”,
apontou o historiador.
Dez anos depois ocorreu a segunda reforma, onde os vitrais foram
recuperados, rachaduras foram rebocadas e telhas trocadas.
Ao todo, nessa reforma, foram gastos R$ 220 mil, sendo que o Estado
contribuiu com R$ 200 mil. O restante do valor foi financiado pela Mitra
Arquidiocesana.
História nas paredes
Além da grandiosidade arquitetônica, as paredes da igreja já viram muitas
coisas. Uma delas é ainda da época de exploração de ouro no Córrego da
Prainha, durante o século XIX.
“Tinha um túnel que o padre escondia os escravos. Eles usavam para fugir.
Lá dentro da sacristia ainda tem um túnel, um buraco que descia para o
Córrego da Prainha”, contou o historiador.
Padre Felisberto ainda afirma que existe ouro embaixo da igreja. Segundo
ele, esse fato ainda desperta a imaginação do povo cuiabano.
“A Prainha era o córrego que carregava todo o ouro da cidade para a Europa,
então ainda tem ouro. Se cavar acha”, disse.
A Igreja do Bom Despacho também chegou a ter um poço artesiano na frente
para que as pessoas pudessem pegar água. Em cima, havia uma imagem de
Nossa Senhora de Fátima. Hoje ele também está fechado.
O seminário também já foi utilizado como enfermaria durante a epidemia de
varíola, em 1877.
A Importância das Fibras na Alimentação
É consenso entre os profissionais da saúde que uma dieta rica em fibras
é essencial para a manutenção do organismo. Fibras são consideradas
um alimento funcional, definido como aquele que pode ajudar a melhorar
as funções vitais e a prevenir ou tratar doenças. O termo fibras refere-se a
partes presentes nos alimentos de origem vegetal que não são digeridas
ou absorvidas pelo organismo humano. Estão alojadas nas paredes
celulares dos alimentos de origem vegetal.
São as fibras que dão textura e
firmeza a cereais, grãos, frutas
e verduras. Elas podem ser
divididas basicamente em dois
grupos, fibras solúveis e fibras
insolúveis, de acordo com a
sua solubilidade na água.
"Antes de tudo, peço a vós, senhores meus jurados, escusas por ocupar-vos o precioso
tempo com meus argumentos, que podem parecer-vos vãos e insensatos.
Imaginai que eu, simples e iletrada camponesa, tenha a árdua missão de procurar fazer-vos
entender a razão de meus atos, diante de vós, que já me credes, previamente, desprovida de
qualquer senso ou razão... O pouco que aprendi dos homens mostra-me o quão difícil lhes
resulta entender realmente a alguém, especialmente quando tão pouco esse alguém se lhes
assemelha; em comum, entre nós, talvez somente essas estreitas cordas, essas amarras,
tão visíveis em mim, lacerando-me a pele, e as que trazeis dentro de vós, sutis, ocultas, mas
que vos laceram a alma talvez com muito maior intensidade.
Na pequena aldeia onde nasci e me criei, assisti, a cada dia de minha vida, ao espetáculo
patético de ver morrerem os sonhos de uma comunidade, que refletiam os sonhos de toda
uma nação, morte esta provocada pela mais lenta e dolorosa asfixia: a desesperança e a
impotência. O que minhas visões transcendentes, tão propaladas e difamadas por este Júri,
me indicaram não foi mais que o Eco Divino, a confirmação mágica daquilo que minha
humilde visão diária já insistira em dizer e repetir. Se me dizeis que aquele simples e humilde
povo, angustiado e ansioso por justiça, ao sonhar com uma existência mais digna, tinha suas
almas dominadas pelo demônio e que Deus os desejava assim, constantemente aviltados
em sua dignidade, débeis e sem objetivos em suas vidas, então vejo-me forçada a concordar
convosco quando dizeis que o meu Deus não é o mesmo vosso.
Por razões que me são alheias, sei que foi confiada a mim, e ainda agora sou capaz de
senti-lo, a missão de reacender o fogo em seus corações, de despertá-los para a vida, fazê-
los sacralizar seus esforços cotidianos direcionando-os para uma causa nobre, um Ideal...
Tive a oportunidade de servir de canal para o Poder de que necessitavam, e assim o fiz.
Jamais me arrependeria, pois sei que já não os deixei como os encontrara. Deixei-os
Homens, com uma terra e um Rei para amar e honrar; deixei jovens que podem orgulhar-se
de seus pais e desejar fazerem-se iguais a eles. Ao caminharem, já não se curvam para o
solo, mas, eretos, buscam outros olhos e até, quiçá, elevam o olhar para as estrelas. Do
apático rebanho que eram, converteram-se em Homens, vivos realmente, vibrantes, capazes
de se impor e fazer-se respeitar.
Porém, não vos enganeis ao pensar que a luz que possuem emana de mim e comigo se
extingue; a Luz que reside dentro da Alma de um homem, uma vez desperta, ninguém a
rouba ou esmorece, tampouco vós, “ministros de Deus”, enciumados d’Ele tê-la concedido
diretamente aos homens, prescindindo de vossa nobre Hierarquia...
Quanto a mim, ou melhor, quanto àquilo que pretendeis destruir em mim, é apenas um mero
instrumento forjado no Fogo e que, cumprida a sua missão, levais a consumir-se em fogo
novamente.
O pedido que finalmente faço, já não a vós, mas a Deus, é que a enorme fogueira que
erguestes “em minha honra” seja capaz, nem que por um ínfimo instante, de trazer-vos um
pouco de Luz."
Equipe de Produção:
Bruno Motta
Thaís Caroline D. Dombroski
Caroline Pilz Pinnow
Suelen Estulano Marçal
Vinícius Negrão Lemos Melo
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