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[Naryelle] Será que o pessoal entrou? Pessoal, estão nos ouvindo no bate-
papo? Aqui, Alessandra está respondendo. Tudo certo, então. Cris, este é o nosso
último encontro aqui na mentoria. Foram excepcionais, eu agradeço muito mais uma
vez por você ter aceito esse convite para vim participar aqui do curso preparatório.
Aproveitem ao máximo, pessoal. Tirem as suas dúvidas com Cris, aproveitem e sigam o
Instagram dela - já estou fazendo a propaganda de novo. Vão lá pro Instagram novo
dela e sigam o Instagram. Boa aula e bons estudos para todo mundo.
[Cristiane] Boa tarde, pessoal! Nary, eu que agradeço! Foi muito bom trocar
essas experiências e poder ajudar nossos colegas de profissão. Eu acho que a nossa
profissão tem um gap tão grande em termos de conhecimento da graduação para a
prática clínica que a gente fica se sentindo um pouco perdido no conhecimento. No
fundo, se pudesse deixar um recado para vocês é: confiem no que vocês aprenderam.
A profissão ela é muito certeira e o nosso feeling de querer fazer o bem e ajudar os
nossos pacientes com a terapia nutricional é bem importante a gente seguir essa
intuição de querer fazer o certo.
Então, hoje a gente vai falar um pouquinho sobre a parte de gastro porque eu
acho que é um tema que a gente gosta muito porque tem muito a ver com a nossa
atuação profissional tão intensa e acho que demanda muito da terapia nutricional. A
gente passa por diversas fases do doente com o acometimento do trato
gastrointestinal e para fazer essa mentoria daria para escolher milhões de casos em
termos de dieta líquida, dieta leve, pós-cirúrgico, clínico. Então, eu tentei fazer uma
mescla de um caso clínico real que pudesse envolver várias nuances da terapia
nutricional para a gente discutir.
Estou vendo que não tem muitos alunos, então será muito importante se vocês
perguntassem porque dá para a gente debater bastante sobre esse tema aqui hoje à
tarde.
Bom, então sempre lembrando que o importante é a gente focar na equipe
multi no cuidar do paciente. Toda recuperação nutricional e terapia nutricional passa
por uma vertente, com fono, fisio, equipe médica, enfermagem, ocupacional, parte de
psicologia, mesmo a assistente social pode complementar muito a nossa ajuda porque
quanto mais dados a gente tiver, mais fácil olhar como um todo e não o paciente
segmentado naquela localização do acometimento patológico.
Então, o nosso caso clínico é o paciente DCF de 50 anos, é um paciente do sexo
masculino, que veio de Guarulhos. Guarulhos é uma cidade de São Paulo, próximo
aqui, e para quem já veio para São Paulo, é onde fica o aeroporto. Ele é ajudante geral,
divorciado, da raça branca.
Ele em 2010 teve um diagnóstico de doença de Crohn, tá? De 2015 até 2020 ele
ficou sem acompanhamento com gastro efetivo que tivesse esse conhecimento um
[Cristiane] Padrão UNIFESP. Eu agradeço muito pois eu espero ter contribuído com a
formação de vocês de alguma maneira. Nem todo mundo consegue se formar na
residência em um ambiente hospitalar porque às vezes passa a residência mais em
UBS e acaba fazendo a residência em outras áreas ou até mesmo passando em
concurso em outras áreas. Pacientes com menos complexidades, mas pode acontecer
de você estar na prática clínica e receber no seu consultório um paciente nessa
condição, então é importante você entender o raciocínio por trás para você ficar
seguro na hora e não dispensar o paciente sem atenção.
[Naryelle] Pois é, eu até joguei no Instagram a imagenzinha que você colocou
do intestino e quais são os nutrientes mais absorvidos em cada uma dessas partes. E
aí, eu vou puxar a discussão e trago até aqui também, porque na Graduação eu não vi.
Eu fui conhecer essa imagem muito depois de formada e aí quantos alunos também