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IDADE MÉDIA - Estrutura verticalizada de classes. O poder dos senhores limitava o poder
real, que coexistia com a Igreja, responsável pela arte e ciência, que impunha uma cultura
comum. Poder supremo: monarca e papa, dominantes temporal e espiritualmente.
- Estrutura da Idade média misturava o Direito e a Moral e dava ao crime uma dupla
dimensão: atentado ao monarca e à lei de Deus, sendo visto como pecado.
EXPANSÃO DO COMÉRCIO - Deu aos reis maior poder sobre os senhores feudais, com
um sistema que exigia uma organização política de maior escala e mais centralizada.
Tinham apoio do banqueiros e comerciantes.
- Lutas internas da Igreja fizeram sua resistência debilitar contra as monarquias, que
reclamavam mais autonomia para o governo civil. Estado separado da Igreja é
ilimitado como forma de exercício do poder. Surge o ESTADO-NAÇÃO, inaugurando
a Idade Moderna.
O crime vai deixar de ser pecado para se tornar um atentado ao poder soberano,
iniciando-se o confisco soberano do conflito.
a) KANT - ainda que o Estado se dissolvesse, devia antes ser executado até o último
assassino a fim de que sua culpabilidade não ficasse no povo que não insistiu na
sanção.
b) HEGEL - considerava que a pena era a negação do delito, e como o delito era a
negação do direito, a pena era a reafirmação do direito. Retribuição fundamentada
na necessidade de reafirmar o direito.
- A pena deixa de ser centrada na mera restauração da ordem para ser pautada na
defesa de uma nova ordem
Sistema penal se faz sentir sobre os pobres, extremando suas condições de subsistência.
Dosagem do castigo conforme o mercado.
- Falta de respostas à criminalidade urbana nos EUA faz surgir estudos que se
inclinam a uma maior dureza na resposta punitiva.
Política da Tolerância Zero - Eram recolhidos à prisão até os mendigos. Houve grande
demanda por abusos policiais e incremento nas penas de morte informais. Haviam penas
privativas de liberdade muito extensas em razão do abastecimento do sistema prisional
privado. A pena passa a ter uma função preventivo-especial negativa.
“Direito Penal do inimigo” (Gunther Jakobs) - Dar resposta às mudanças sociais, que teriam
gerado infrações de elevada gravidade. Seria aplicado sobre aqueles que negam
expressamente ou não garantem que se comportarão como pessoa. Se transforma, logo,
em reação contra um inimigo, não considerado pessoa. (INIMIGO = indivíduo que tem
habitualmente e publicamente abandonado o Direito, sem garantir seguridade cognitiva de
sua conduta).