Você está na página 1de 47

Texto, Copyright © 2010, Linda Lacour Hobar

Número de controle da Biblioteca do Congresso: 2009941369


ISBN: 978-1-892427-29-8 (brochura)
Segunda edição

ISBN: 978-1-89-242776-2 (digital - Trimestre 1)


ISBN: 978-1-89-242777-9 (digital - 2º trimestre)
ISBN: 978-1-89-242778-6 (digital - Trimestre 3)
ISBN: 978-1-89-242779-3 (digital - quarto trimestre)
ISBN: 978-1-89-242780-9 (digital - guia complementar)

Todos os direitos reservados. Este livro não pode ser duplicado de nenhuma forma sem a permissão
expressa por escrito do editor, exceto na forma de breves trechos ou citações para fins de revisão.
A permissão é concedida para fotocopiar as folhas de atividades dos alunos e outros reproduzíveis
apenas para sua própria família. Não se destina a ser copiado para uma escola inteira. Fazer cópias
deste livro, para qualquer propósito diferente do estipulado, é uma violação das leis de direitos
autorais dos Estados Unidos. Para cooperativa ou escola licenças, entre em contato com o editor.
Impresso nos Estados Unidos da América

Publicado por Bright Ideas Press Dover, Delaware


www.BrightIdeasPress.com
1.877.492.8081

‘20 ’19 ‘18 ’17 ’16 ’15 ’14 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1

AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
O autor deseja agradecer ao Biblical Resource Center & Museum em Collierville, Tennessee, por sua
permissão para usar fotos de algumas das incríveis coleções de artefatos bíblicos e réplicas do
museu. Ela também deseja agradecer a seu marido, Ron Hobar, por suas muitas horas de paciência
de edição de fotos.
A menos que indicado de outra forma, as Escrituras são retiradas da Nova Versão King James.
Direito autoral © 1982 por Thomas Nelson, Inc. Usado com permissão. Todos os direitos reservados.

Créditos
Editor: Kathryn M. Dix, Kathryn Dix Publishing Services Ilustrações: Amy Pak, Home School in the
Woods Maps: Tyler Hogan, Bright Ideas Press

Design e produção por Aptara Corp.


Gerente de Projeto: Joe Antonio

Os créditos de fotos, ilustrações e mapas constituem uma extensão desta página de direitos
autorais.
Eu, com amor, dedico este estudo de história aos meus filhos,
Heather, Kyle e Ashley.

É para o seu conhecimento do Evangelho de Jesus Cristo e para o conhecimento das gerações
futuras
que estou inspirado a escrever.

Amo todos vocês!

“Ora, àquele que é capaz de vos estabelecer pelo meu evangelho e pela proclamação de Jesus
Cristo, segundo a revelação do mistério escondido desde há muito tempo, mas agora revelado e
dado a conhecer através dos escritos proféticos, pela ordem do Deus eterno ,
para que todas as nações possam acreditar e obedecê-lo -
ao único Deus sábio seja a glória para sempre por Jesus Cristo! ”

(Romanos 16: 25-27, NIV)


CONTEÚDO

Semestre 1

Criação e primeiras civilizações

Parte 1 - O Mistério Começa (Criação 1199 a. C)

Ao Redor do Mundo .................................................................................................................................................. 43

Semana 1
Lição 1: Criação (c. 4004 a. C.) ...................................................................................................................................... 47
Lição 2: Adão e Eva (c. 4004 a. C.) ............................................................................................................................... 50
Lição 3: Jubal e Tubal-Caim (7 Gerações Depois de Adão) ................................................................................ 53

Semana 2
Lição 4: Noé e o Dilúvio (2349 a. C.) ............................................................................................................................59
Lição 5: A Era do Gelo (2300 – 1600 a. C.) ................................................................................................................62
Lição 6: Dinossauros (Criados no 5º e 6º dias da Criação) .................................................................................66

Semana 3
Lição 7: Os Sumérios (c. 2300 a. C.) .............................................................................................................................72
Lição 8: A Torre de Babel (2242 a. C.) .........................................................................................................................75
Lição 9: A Epopeia de Gilgamesh (c. 2000 a. C.) .....................................................................................................77

Semana 4
Lição 10: Stonehenge (c. 2000 a. C.) ...........................................................................................................................83
Lição 11: Egito Antigo (Data desconhecida) .............................................................................................................86
Lição 12: A Civilização Minoica (c. 2000 a. C) ..........................................................................................................91
Semana 5
Lição 13: Abraão (1922 a. C.)* ......................................................................................................................................97
Lição 14: Jacó e Esaú (1836 a. C.) ...............................................................................................................................100
Lição 15: José (1728 a. C.) .............................................................................................................................................103

Semana 6
Lição 16: Hamurabi (1792 a. C.) ..................................................................................................................................109
Lição 17: Os Israelitas na Escravidão (Data Desconhecida) ..............................................................................111
Lição 18: China e a Dinastia Shang (c. 1600 – 1046 a.C.) ..................................................................................113

Semana 7
Lição 19: Moisés e o Êxodo (1491 a. C.) ...................................................................................................................121
Lição 20: A Arca da Aliança e o Tabernáculo (1491 a.C.) ..................................................................................126
Lição 21: Josué, Jericó e Raabe (1451 a. C.) ...........................................................................................................131

Semana 8
Lição 22: Amenhotep IV e Nefertiti (1353 a. C.) ...................................................................................................137
Lição 23: Tutancâmon (Rei Tut) (1333 a. C.)* ......................................................................................................141
Lição 24: Ramsés II (o Grande) (1304 - 1237 a. C.) ..............................................................................................144

Semana 9
Lição 25: A Lenda do Cavalo de Tróia (c. 1200 - 1184 a. C) ..............................................................................153
Lição 26: Rute e Noemi (c. 1200 a. C.) ......................................................................................................................157
Lição 27: Gideão (1119 a. C.) ........................................................................................................................................160

Parte 2 - O Mistério se Expande (1117 a.C. a 629 a.C.)

Ao Redor do Mundo .................................................................................................................................................167

Semana 10
Lição 28: Sansão (1117 a. C) .........................................................................................................................................170
Lição 29: Dinastia Zhou (Chou) (c. 1046 – c. 256 a. C.) ......................................................................................173
Lição 30: Samuel (c. 1095 a. C.) ...................................................................................................................................176

Semana 11
Lição 31: Rei Saul (1095 a. C) .......................................................................................................................................182
Lição 32: Davi (1055 a. C.)* ..........................................................................................................................................184
Lição 33: Salomão (1015 a. C.) .....................................................................................................................................188
Semana 12
Lição 34: Os Fenícios (1000 a. C.) ...............................................................................................................................195
Lição 35: O Reino de Israel se Divide (975 a. C.)* ..............................................................................................198
Lição 36: Elias, o profeta de fogo (896 a. C.) ..........................................................................................................202

Semana 13
Lição 37: Eliseu (Profeta de Israel)(895 a. C) ..........................................................................................................208
Lição 38: Joel e Obadias (Data Incerta) ...................................................................................................................211
Lição 39: Homero (800 a. C.) ........................................................................................................................................214

Semana 14
Lição 40: Índia e Hinduísmo (Data Desconhecida) ..............................................................................................220
Lição 41: Os Jogos Olímpicos (776 a. C.) ..................................................................................................................223
Lição 42: Jonas e Amós (c. 760 a. C., 808 a. C.) ....................................................................................................225

Semana 15
Lição 43: A cidade de Roma (753 a. C.) ....................................................................................................................231
Lição 44: Isaías e Miqueias (Profetas de Judá) (740 a. C., 735 a. C.) .............................................................234
Lição 45: Israel cai para a Assíria (721 a. C.) ...........................................................................................................237

Semana 16
Lição 46: Oseias (Profeta de Israel) (c. 721 a. C.) .................................................................................................245
Lição 47: Ezequias e Senaqueribe (710 a. C.) .........................................................................................................248
Lição 48: Os Nativos Americanos Antigos (c. 700 a. C.) .....................................................................................252

Semana 17
Lição 49: A Ascensão de Atenas e Esparta (c. 700 –500 a. C.) ........................................................................258
Lição 50: Manassés (677 a.C.) ......................................................................................................................................261
Lição 51: Os Poderes da Mesopotâmia (668 – 626 a. C.) ..................................................................................263

Semana 18
Lição 52: Rei Josias (630 a. C.) .....................................................................................................................................270
Lição 53: Naum e Sofonias (c. 630 a. C., 629 a. C.) ..............................................................................................273
Lição 54: Jeremias (Profeta de Judá) (629 a. C.) ...................................................................................................275

Avaliação do Primeiro Semestre ...............................................................................................................................283


Semestre 2

O Mundo Clássico

Parte 3 - O Mistério é Construído (612 a.C. a 431


a.C.)
Ao Redor do Mundo ...............................................................................................................................................288

Semana 19
Lição 55: Nínive Destruída (626 a. C.) .......................................................................................................................291
Lição 56: Habacuque e Hulda (609 a. C. Século VII a. C.) .................................................................................294
Lição 57: O Cativeiro Babilônico (605, 599, 588 a. C.)* ....................................................................................296

Semana 20
Lição 58: Nabucodonosor II e os Jardins Suspensos (605 a.C., 570 a.C.) ...................................................302
Lição 59: Daniel (604 a. C.) ............................................................................................................................................305
Lição 60: Fábulas de Esopo (c. 600 a. C.) .................................................................................................................309

Semana 21
Lição 61: Ezequiel (595 a. C.) ........................................................................................................................................314
Lição 62: Sadraque, Mesaque e Abede-Nego (Meados do Século VI a. C.) ................................................316
Lição 63: Buda (c. 563 a. C.)* ......................................................................................................................................319

Semana 22
Lição 64: Pitágoras e o Templo de Diana (547 a. C., 550 a. C.) .......................................................................327
Lição 65: Confúcio (547 a. C.)* ...................................................................................................................................329
Lição 66: Belsazar e Ciro o Grande (539 a. C., 538 a. C.) ...................................................................................332

Semana 23
Lição 67: Dario I (522 a. C.) ...........................................................................................................................................342
Lição 68: Zorobabel (520 a. C.) ....................................................................................................................................345
Lição 69: Ageu e Zacarias (520 a. C.) .......................................................................................................................348

Semana 24
Lição 70: A República Romana (510 a. C.) ...............................................................................................................355
Lição 71: A Batalha de Maratona (490 a. C.) ..........................................................................................................358
Lição 72: Heródoto (c. 484 a.C.) ..................................................................................................................................361
Semana 25
Lição 73: Xerxes I (480 a. C.) .........................................................................................................................................366
Lição 74: Ester (Data Desconhecida) .........................................................................................................................369
Lição 75: A Era de Ouro de Atenas (478 - 399 a. C.)* ........................................................................................372

Semana 26
Lição 76: Sócrates (c. 469 - 399 a. C.) .......................................................................................................................380
Lição 77: Hipócrates e a Estátua de Zeus (377 a. C., c. 456 a. C.) .................................................................383
Lição 78: Esdras e Artaxerxes: (467 a. C.) ................................................................................................................387

Semana 27
Lição 79: Neemias (454 a. C.) .......................................................................................................................................395
Lição 80: Péricles (443-429 a. C.) ................................................................................................................................398
Lição 81: A Guerra do Peloponeso (431 – 404 a. C.) ...........................................................................................401

Parte 4 - O Mistério é Revelado (c. 427 a.C. a c. d.C. 33)

Ao Redor do Mundo .................................................................................................................................................409

Semana 28
Lição 82: Malaquias (Meados do Século V a. C.) ..................................................................................................412
Lição 83: Platão e Aristóteles (c. 427-347 a. C., 384-322 a. C.) .......................................................................414
Lição 84: Filipe II da Macedônia e o Mausoléu de Halicarnasso (359-336 a. C., 353 a.C.) ..................418

Semana 29
Lição 85: Alexandre o Grande (336 a. C.)* ............................................................................................................424
Lição 86: A divisão do Império de Alexandre (323 a. C.) ...................................................................................427
Lição 87: Arquimedes e o Farol de Alexandria (c. 287-212 a. C., c. 285 a. C.) ..........................................431

Semana 30
Lição 88: Imperador Asoka da Índia (273 – 232 a. C.) .......................................................................................438
Lição 89: A Septuaginta e o Colosso de Rodes (277 a. C., 292 a. C.) .............................................................440
Lição 90: A dinastia Qin (Chin) (221-206 a. C.) ......................................................................................................444
Semana 31
Lição 91: Aníbal, Elefantes e as Guerras Púnicas (218 a. C.) ............................................................................451
Lição 92: A Dinastia Han (206 a. C.–220 d. C.) .......................................................................................................454
Lição 93: A Revolta dos Macabeus (165 a. C.) .......................................................................................................457

Semana 32
Lição 94: Espártaco (Data Incerta – 71 a. C.) .........................................................................................................467
Lição 95: O Primeiro Triunvirato (60 a. C.) ..............................................................................................................470
Lição 96: Júlio César (49 a. C.)* ..................................................................................................................................473

Semana 33
Lição 97: O Segundo Triunvirato (43 a. C.) .............................................................................................................482
Lição 98: Cleópatra (37 a. C.) .......................................................................................................................................485
Lição 99: Herodes, o Grande (37 a. C.) .....................................................................................................................488

Semana 34
Lição 100: A Batalha de Áccio (31 a. C.) ...................................................................................................................497
Lição 101: Augusto César e o Império Romano (27 a. C.)* .............................................................................500
Lição 102: João Batista (c. 5 a. C. – 32 d. C.) ..........................................................................................................503

Semana 35
Lição 103: Jesus Cristo, Seu Nascimento (c. 4 a. C.)* ........................................................................................510
Lição 104: Jesus, Seus Ensinamentos e Milagres (c. 30-33 d. C.) ...................................................................515
Lição 105: Tibério César (c. 14-37 d. C.), Pilatos (26-36 d. C.) e Herodes (c. 4 a. C.-39 d. C.) .............518

Semana 36
Lição 106: Os Doze Discípulos de Cristo (c. 30-35 d. C.) ...................................................................................530
Lição 107: Jesus, Sua Morte e Ressurreição (c. 33 d. C.) ...................................................................................534
Lição 108: Jesus, o Mistério da História (“ONTEM, HOJE, ETERNAMENTE”) ...........................................540

Avaliação do Segundo Semestre ...............................................................................................................................552

Resposta dos Exercícios ...............................................................................................................................................558

_________________________________
* Os títulos das aulas em negrito indicam datas importantes e pessoas ou eventos a serem memorizados.
Existem 12 datas importantes neste volume. As datas das aulas com várias partes devem ser combinadas
como uma “data chave” para memorizar.
Prefácio
É com grande alegria que vos dou as boas-vindas a O mistério da história. Antes de prosseguir
neste texto, há algumas considerações simples, mas importantes, que eu gostaria de fazer.
Primeiro, se eu esperasse que este livro fosse perfeito em todos os aspectos, ele nunca seria
impresso. A história do mundo está além do alcance de qualquer um de nós porque acredito que
apenas o Criador conhece todos os detalhes de Sua Criação. Mas mesmo com as falhas e omissões
não intencionais, acho que você ainda encontrará muita beleza neste livro - não porque eu o escrevi,
mas porque o Senhor é o autor do roteiro original! Ele é o único perfeito.
Em segundo lugar, para facilitar a leitura, frequentemente uso os termos “homem” ou
“humanidade” (e às vezes “dele” ou “ele”) para me referir a homens e mulheres. Isso não tem a
intenção de fazer um gênero soar superior ao outro. Nem tem a intenção de desrespeitar a
composição e design exclusivos dos sexos.
Terceiro, quase todas as Escrituras usadas neste texto foram selecionadas da Nova Versão
King James. Com as inúmeras opções que existem hoje, bem como os vários pontos de vista em
relação às diferentes versões da Bíblia, tentei escolher uma que pudesse agradar a uma ampla gama
de leitores, sem comprometer meus próprios padrões de exatidão da Palavra.
Quarto, no que diz respeito às datas usadas neste livro, deixe-me primeiro dizer que a
metodologia de datar eventos históricos antigos é muito complexa e está muito além do escopo
deste texto simples. Meus recursos para fornecer datas neste livro são amplos e variados. No
entanto, porque acredito nos “dias” literais da Criação na Bíblia, apresento aqui uma “terra jovem”,
como fica evidente pelas datas que providenciei para a Criação (c. 4004 a.C.). Na primeira edição
deste volume (2002), usei “períodos” de tempo até datar muitas de minhas aulas (em vez de datas
específicas) para permitir pontos de vista diferentes e fornecer proteção para discrepâncias.
No entanto, à medida que adquiri experiência e bagagem de estudos, nesta segunda edição
(2010), datei os eventos das aulas em termos muito mais específicos. Um dos meus principais
recursos para as datas usadas nesta edição foi The Annals of the World, uma obra fenomenal do
Bispo James Ussher. (Os entusiastas de história certamente vão querer estar familiarizados com este
recurso.) Mesmo com minhas atualizações, ainda me reservo o direito de ajustar e revisar as datas
neste texto para edições futuras.
Finalmente, nas datas: saiba que a ordem das aulas nesta edição é razoavelmente
cronológica, mas não perfeitamente. Ao revisar as datas das aulas, algumas delas agora parecerão
"fora de ordem". Embora seja apenas um pequeno inconveniente, peço desculpas. Para facilitar a
publicação, as lições foram mantidas na ordem original em que foram escritas.
Quinto, embora eu tenha tentado escrever este texto como uma verdadeira história do
mundo, seria negligente de minha parte não mencionar que, sem dúvida, deixei minha própria
tendência no livro como resultado natural de minha herança. Embora não seja intencional, este livro
se inclina muito mais para a história do hemisfério ocidental porque se relaciona mais diretamente
com o desenvolvimento de minha própria cultura, bem como com o da maioria dos meus leitores.
Sexto, sem desculpas, este livro foi obviamente escrito a partir de uma cosmovisão cristã por
causa de minha fé pessoal em Jesus Cristo. Muito cuidado foi tomado em explicar com precisão as
religiões opostas neste texto com dignidade e respeito, mas através da grade do que eu acredito
que a Bíblia diz ser verdade.
Com isso em mente, espero que você não tome minhas palavras como sua fonte final nas
Escrituras, mas sim olhe para a própria Palavra conduzindo o máximo possível de seu próprio estudo
da Bíblia. Sugiro possuir ou ter acesso fácil a uma enciclopédia bíblica completa, um dicionário
bíblico ilustrado e / ou uma concordância bíblica pode ser muito útil na execução das muitas
possibilidades de pesquisa neste currículo. Mesmo os alunos mais jovens podem se beneficiar de
esboços e fotos encontrados nesses recursos especiais. (Há tantos disponíveis que seria injusto da
minha parte recomendar um em vez do outro.)
Por último, para encerrar, a segunda edição deste livro é mais longa do que a primeira. Eu
pediria desculpas, mas acho que este livro agora tem o tamanho que deveria ter! O que mais ouvi
de meus leitores nos últimos anos foi um desejo de mais O mistério da história, não menos.
Portanto, trabalhei diligentemente para fornecer a você mais profundidade, atividades mais ricas e
exercícios de mapeamento aprimorados (com respostas!). Além disso, a cada pensamento de dar a
você algo menos do que o que está aqui, eu me descobri pálida e com os joelhos fracos. Acho que
tudo está aqui com um propósito, um propósito que está além de mim. A história não é minha - é
do Senhor. A Ele seja a glória e possa guiá-lo e direcioná-lo a um maior conhecimento do Senhor
Jesus Cristo por meio de seu estudo do mundo antigo.

Pelo bem do mistério,


Linda Lacour Hobar
Como usar O Mistério da História
(explicações mais detalhadas para quem adquire o material)

Você pode escolher uma das etapas a seguir ou usar todas elas!

Etapa # 1 - Resumos de “Ao Redor do Mundo”


Você observará que no início de cada trimestre, há um resumo dos eventos “Ao redor do
mundo” para apresentar o período.

Etapa # 2 - Pré-testes (“O que você sabe?”)


Os alunos começam cada semana fazendo um pré-teste - intitulado “O que você sabe?” -
para expô-los a novos termos e nomes que talvez nunca tenham ouvido antes (como O Épico de
Gilgamesh). Esses pré-testes não têm mais do que oito perguntas e são de conteúdo amplo. Eles
não têm como objetivo desencorajar os alunos, mas estimular sua curiosidade. Todas as respostas
serão reveladas à medida que eles continuarem o estudo.

Etapa # 3 - Lições
Existem 108 lições neste volume. Aproximadamente três aulas devem ser ministradas a cada
semana para acomodar um ano escolar tradicional de 36 semanas. Essas lições são escritas em cerca
de um nível de 6ª série. Elas podem ser lidas em voz alta pelo instrutor, pelo estudante ou por
ambos.
Na esperança de tornar a história do mundo mais interessante, escrevi todas as lições em
um estilo coloquial. Perdoe às vezes meu discurso casual com palavras como "uau" e "legal". Eu não
uso esses termos de gíria para "emburrecer" seus filhos, mas para soar como se estivesse lá com
eles, contando uma história pessoalmente.
Como as lições aparecem em ordem cronológica, você se beneficiará mais ao lê-las em
ordem. Frequentemente, me refiro a lições anteriores aprendidas para “ligar os pontos” da história.
Você notará que a maioria (mas não todas) das lições são escritas como minibiografias. Meu objetivo
com as biografias é destacar o caráter bom e mau da humanidade e ajudar os alunos a ver as
ramificações de suas escolhas. Não importa o período, a história está cheia de lições de vida para
aprender.
Por último, escolhi tópicos de aula que esperava que ajudassem uma criança de um lar
cristão a incorporar suas crenças em uma estrutura histórica. Pela minha observação, na maioria
das vezes estamos presos a uma mentalidade apenas de escola dominical em relação a pessoas
como Josué, Ruth e Jonas, por exemplo. Normalmente tratamos essas fascinantes histórias da Bíblia
separadamente de outras histórias.
Mas não é interessante saber que Josué viveu no mesmo século que o lendário Rei Tut? Ruth
viveu quase na mesma época que Helena de Tróia. E Jonas viveu quando as primeiras Olimpíadas
estavam ocorrendo na Grécia. Acredito firmemente que esse tipo de conhecimento ajuda as
pessoas da Bíblia a parecerem mais reais. E em um mundo que tantas vezes critica a autenticidade
da Bíblia, isso é importante.
Eu tinha muitas opções de tópicos, mas senti que esses eram alguns dos mais importantes
para o desenvolvimento de uma cosmovisão cristã.
Etapa # 4 - Atividades
Após cada lição, há uma seção de Atividades correspondente. Você verá rapidamente que
as atividades são divididas por grupos de idade. Isso é feito simplesmente para acomodar famílias
ou escolas com crianças em vários níveis de ensino.
Por enquanto, observe que as atividades são escritas como um meio de REFORÇAR o
conteúdo aprendido na lição.

Etapa # 5 - Cartões de Memória


No início da seção de Atividades para cada terceira lição, lembro os estudantes de fazerem
seus Cartões de Memória. Estes são simplesmente cartões de fatos produzidos pelos alunos em
cartões de 3 por 5 polegadas1 (cartões maiores podem funcionar melhor para alunos mais jovens).
Eles são projetados para ajudar os alunos a lidar com as informações aprendidas no início da
semana. Eles também usarão esses cartões para futuros jogos e exercícios e como um auxílio de
estudo. Não estou esperando que as crianças memorizem tudo o que escrevem, mas sim que usem
os cartões como cartões para revisão. Há, no entanto, 12 datas no curso que recomendo que os
alunos memorizem. Os títulos e datas das aulas estão em letras negrito no sumário e vou lembrá-
los ao longo do curso ao fazer as figuras da linha do tempo e cartões de memória. Tenho mais
informações sobre esses cartões e como fazê-los na seção intitulada “Cartões de Memória”.

Formato dos Cartões


É sugerido que os cartões sigam um formato padrão para ajudar na organização e no
manuseio dos cartões quando dos momentos de revisão.
A autora sugere o seguinte formato (no que se esperaria de um estudante mais novo - em inglês).

1
O equivalente a 8x13cm
Etapa # 6 - Avaliações (“Olhe outra vez!”)
Após a conclusão de três lições (e com sorte depois de algumas atividades terem sido feitas),
os alunos estão prontos para um tempo de revisão. A seção de revisão - intitulada “Olhe outra vez!”
- oferece diretrizes para o trabalho da linha do tempo “Parede da Fama” e trabalho de mapa que
correspondem ao material recém-estudado. Embora algumas famílias possam preferir fazer algum
trabalho de linha do tempo e mapa a cada dia da história, eu pessoalmente prefiro “retirar” os
suprimentos, linha do tempo e mapas necessários apenas uma vez por semana em um dia de
revisão. Além disso, ao espalhar as atividades na seção de Revisão, você está dando mais tempo
para os alunos absorverem o material. Em particular, você desejará utilizar o trabalho de mapa por
causa de suas habilidades de geografia. No entanto, alguns exercícios de mapas são mais avançados
do que outros. Faça apenas o que achar apropriado para seus estudantes.
Para os exercícios de mapeamento, estou incluindo nove mapas de esboço que foram
especialmente projetados para O Mistério da História. Você os encontrará na seção "Mapas de
esboço" no final deste livro.
Como cada mapa será usado várias vezes, você poderá fotocopiá-los ou imprimi-los nas
quantidades recomendadas para cada aluno. (Você encontrará uma análise na segunda página da
seção "Mapas de esboço".) Você também precisará ter em mãos atlas para obter as informações
para registrar em seus mapas. Eu recomendo um atlas bíblico e um atlas histórico 2.
Um globo também é útil para ver o quadro geral.
Incentive seus alunos a serem criativos com marcadores de ponta fina, lápis de cor, caligrafia
elegante, símbolos, desenhos e assim por diante. Você pode copiar alguns mapas para você mesmo
e colorir junto com seus alunos no início para ajudar a estabelecer um padrão de limpeza e
criatividade. Divirta-se com isso! Um mapa bem-feito é uma obra de arte!

Etapa # 7 - Exercícios (“O que você aprendeu?”)


No final de cada três lições, você encontrará um exercício (ou um teste; eu os explico a
seguir) intitulado “O que você aprendeu?” Meu objetivo em incluí-los é para a revisão do material
já estudado. Por favor, aprecie o grande valor desta abordagem. Acho que os exercícios ajudarão a
reunir as culturas individuais que foram ensinadas em ordem cronológica. Por exemplo, haverá
várias lições sobre egípcios famosos, mas nem todas serão ensinadas ao mesmo tempo. Eles serão
ensinados na ordem em que as pessoas viviam. Mas acho que será benéfico para o aluno parar e
colocar todas essas pessoas juntas em uma página sob os reinos em que governam.
Por outro lado, os exercícios também ajudarão a colocar pessoas famosas com seus
contemporâneos de outras partes do mundo. Você descobrirá que não sou uma defensora da
memorização de datas (exceto as 12 que recomendo que eles memorizem), mas estou muito
preocupada que as crianças tenham uma ampla compreensão dos períodos. Por exemplo, o período
dos profetas do Antigo Testamento é o mesmo período durante o qual os “Construtores de Montes”
estavam ativos na América.
Por último, os exercícios são elaborados e as crianças podem usar o livro para obter ajuda.
Então, se eu pedir um encontro, eles podem pesquisar. Isso deve ajudá-los a desenvolver
habilidades básicas de estudo.

2
Na pasta Materiais Complementares você encontrará sugestões de materiais em português.
Cada questionário é projetado para revisar o material desde o início do curso. São revisões
cumulativas. Nunca encontrei esse formato em qualquer outro currículo de história. Eu vi a ideia da
revisão cumulativa apenas em outras disciplinas, como matemática.
Esses testes cumulativos ajudarão a criança a praticar a retenção dos fatos que eu acredito
que valem a pena ser lembrados.

Etapa # 8 - Planilhas trimestrais (“Junte tudo”)


Ao final de cada trimestre, os alunos terão aprendido muitas lições. Para ajudá-los a resumir
tudo sem confundir quem é quem, os alunos são convidados a preencher uma planilha ao final de
cada trimestre de nove semanas. Espera-se que eles usem as lições para responder às perguntas!

Etapa # 9 - Testes Semestrais


No final de cada semestre, os alunos fazem um longo teste. O teste cobre o material apenas
dos dois trimestres anteriores estudados. Os testes semestrais variam dos questionários apenas na
duração. Cada semestre (que é dois trimestres, ou metade de um ano escolar) cobre um período
principal.
Em última análise, existem oito períodos para estudar em O Mistério da História, abrangendo
quatro volumes. Cada volume contém dois períodos. Para fins de planejamento, esta é a sequência
dos volumes.
1. Volume I: Criação até a Ressurreição Criação
2. Volume II: A Igreja Primitiva e a Idade Média
3. Volume III: O Renascimento, Reforma e Crescimento das Nações
4. Volume IV: Guerras de Independência até os Tempos Modernos

Etapa # 10 - Leitura complementar


Embora eu tenha procurado fazer de O Mistério da História um currículo "completo", isso é
totalmente impossível. Sempre há mais informações a serem encontradas do que as contidas aqui.
Por esse motivo, forneci uma seção no Apêndice intitulada “Livros e recursos suplementares”.
Nenhum desses livros ou recursos adicionais é necessário para concluir este curso, mas espero que
você encontre mais para seus alunos lerem ou verem. (Para alunos do ensino médio, mais leitura é
esperada para completar este curso com crédito.) Listados estão livros ilustrados, livros de não
ficção e ficção histórica, biografias, clássicos, materiais de fonte primária e vários filmes de
qualidade para complementar seus estudos dos tempos antigos . Claro, como esta lista é extensa,
não tive a oportunidade de ler ou visualizar todos os recursos listados. Visualize todos os materiais
para adequação à sua família ou sala de aula.

Etapa # 11 – Caderno ou Fichário do Estudante


Além do livro O Mistério da História, que estudante e professores usam juntos, cada
estudante deve ter seu próprio Bloco de Notas do Estudante na forma de uma pasta de três argolas.
Eu recomendo uma pasta de 2 polegadas (5cm) de largura para começar. Idealmente, esse fichário
precisará ser substituído por um mais largo se o estudante continuar com outros volumes e
adicionar ao seu trabalho anterior. Este caderno deve conter oito divisórias, uma para cada um dos
sete continentes e uma para itens diversos “miscelânea”. Conforme os estudantes completam uma
atividade ou mapa que está no papel, eles o arquivam no continente apropriado.
As divisórias subsequentes podem ser feitas de papel normal para cadernos e etiquetadas
com nomes de países individuais, como "China" ou "Grécia Antiga". Costumo dizer ao estudante
para arquivar um projeto com o nome do continente e o nome do país, por exemplo, “Ásia: China”
ou “Europa: França”. Quero que o estudante “possua” sinceramente o caderno como um álbum de
recortes de seus estudos. Nele, os estudantes irão arquivar mapas, relatórios, fotos de atividades e
algumas páginas de exercícios. Também seria um ótimo lugar para arquivar fotos de férias em
família e brochuras de lugares especiais.

Métodos de Educação

Existem vários modelos e métodos de educação que são populares hoje. Com isso, estou me
referindo a várias “abordagens de educação” que incluiriam o estilo Charlotte Mason, educação
clássica, eclética, ensino de livros tradicionais, estudos unitários, “desescolarização” e assim por
diante. Gosto de ver os métodos de educação da seguinte maneira: Cada método pode ser visto
como uma “caixa de ferramentas”. A caixa de ferramentas de sua preferência reúne - ou reunirá -
todas as coisas que você geralmente chama de “escola”.
Com esse pensamento em mente, a série O Mistério da História em si não é um método
único de educação, porque é uma matéria única. O Mistério da História é um curso de história
mundial. Portanto, prefiro ver cada volume da série como uma “ferramenta” que pode ser
adicionada a qualquer caixa de ferramentas! Quer você seja um não escolarizado relaxado, um
tradicionalista, um classicista, um fã de Charlotte Mason ou uma compilação de muitos estilos, O
Mistério da História pode ser uma parte eficaz do seu método. A série pode ser autônoma ou servir
de base para seus outros estudos no ambiente de educação domiciliar, escola particular,
cooperativa ou outro.
Direi, entretanto, que O mistério da história se alinha fortemente com uma abordagem
clássica da educação. Por esse motivo, quero compartilhar mais sobre esse método para aqueles
que estão apenas começando a definir sua metodologia.
Uma educação clássica é aquela centrada na linguagem, o que significa que os alunos farão
grandes volumes de leitura, audição e escrita para aprender. Além disso, uma educação clássica
observa três estágios de treinamento da mente. O processo de três estágios é chamado de “Trivium”
de aprendizagem. Descreverei brevemente cada um.
O estágio um é conhecido como estágio gramatical. Descreveria principalmente crianças do
jardim de infância até a 3ª ou 4ª série. Os autores do livro The Well-Treined Mind – A Mente bem
Treinada - consideram essas idades como as mais absorventes. Eles acreditam que não é tanto um
momento de “autodescoberta”, mas de acúmulo de novas ideias, novas palavras, novas histórias e
novos fatos.
O estágio dois é conhecido como o estágio lógico porque as crianças dessa faixa etária estão
começando a processar as informações que obtiveram e a questioná-las. Este grupo incluiria alunos
da 4ª e 5ª série até a 8ª série. A razão pela qual os alunos começam a fazer mais perguntas do tipo
“por que” neste estágio é que sua capacidade de pensar abstratamente foi desenvolvida. Eles
devem começar a processar as coisas de forma mais lógica.
O terceiro estágio do Trivium da aprendizagem é conhecido como estágio retórico. Estes são
alunos a partir do 9º ano. Nesse estágio, os alunos devem aplicar as informações que foram
aprendidas e assimilar esse conhecimento em um sistema de crenças.
Em suma, o aluno de gramática absorve informações, o aluno de lógica questiona as
informações e o aluno de retórica deve ser capaz de analisar ou defender as informações. Claro,
esses estágios são apenas generalidades. Estilos de aprendizagem, personalidades e maturidade
podem certamente afetar a maneira como qualquer aluno aprende.

O Mistério da História através do Trivium

Neste currículo, considerei o Trivium do aprendizado e trabalhei para incorporá-lo por


completo. Os parágrafos a seguir descrevem como isso foi feito para cada estágio.

O estágio de gramática.
Acredito que a leitura das aulas (ou fazer com que sejam lidas em voz alta por outra pessoa)
seja a principal fonte de absorção de novas informações para esses estudantes. A atividade é então
projetada para ser divertida e para reforçar o que eles aprenderam. Este estudante pode estar
interessado na atividade para " Estudantes mais novos" ou " Estudantes do meio". Os Cartões de
Memória serão especialmente úteis para capturar as novas informações que o estudante aprendeu,
mesmo que seja na forma de colorir uma imagem da aula ou fornecer palavras-chave únicas para o
professor escrever em um cartão.

O estágio lógico.
Novamente, a leitura da lição é a principal fonte de absorção de novas informações. No entanto,
esses estudantes descobrirão que as atividades “estudantes do meio” e “estudantes mais velhos”
os forçam a um manuseio e processamento mais aprofundado das informações. Algumas atividades
são meramente divertidas, enquanto outras são projetadas para serem instigantes. Os exercícios e
questionários quinzenais complementam o manuseio do material quando o estudante é obrigado a
fazer listas, comparar datas e assim por diante. Os cartões de memória serão essenciais para resumir
e organizar o que o estudante aprendeu.

O estágio retórico.
Isso começa para a maioria dos alunos do ensino médio, mas sei que há alguns alunos maduros da
6ª à 8ª série que estão prontos para tocar neste nível de interpretação e aplicação de informações.
Portanto, algumas das atividades dos “estudantes mais velhos” foram escritas pensando neles.
Muitas dessas atividades são orientadas para a pesquisa ou, pelo menos, requerem mais leitura e
escrita. Escrevi muitas das atividades para alunos mais velhos com a esperança de desenvolver uma
forte visão cristã do mundo em um aluno. Eu quero especialmente que os alunos mais velhos
cresçam no campo da apologética cristã e se tornem mestres em expressar pensamentos.

O valor da repetição
Um último aspecto da educação clássica é o processo de repetir a apresentação de algum
material em cada nível do Trivium, de modo que os estudantes apreendam o material com uma
profundidade de compreensão cada vez maior. Em outras palavras, uma boa educação clássica
forneceria informações a um estudante nos anos mais jovens, repetiria em um nível superior nos
anos intermediários e as repetiria em um nível ainda mais elevado de aprendizagem nos anos mais
velhos.
Nem todos os currículos se encaixam nesse molde. Minha esperança é que O Mistério da
História o faça. Aqui estão algumas ideias para inspirá-los ao longo dos anos.

Escopo e sequência
Existem variações para o escopo e a sequência da história. Aqui estão apenas algumas
possibilidades.
Esse modelo não estipula rigidamente uma idade, deixando os pais livres para escolherem as
atividades que melhor se adaptam a seus filhos. Podemos, porém, dizer que aproximadamente
teremos a seguinte classificação:

Classificação Idade Escolar

Estudantes mais novos - Entre pré-escola e 4º ano do Ensino Fundamental 1

Estudantes médios - Entre 5º e 8º anos Ensino Fundamental 2

Estudantes mais velhos - Entre 9º ano Ensino Fundamental 2 e 3º Ensino Médio

Estudantes mais novos

Para os estudantes mais novos não é necessário que sejam feitos os pré-testes ou os
exercícios e provas a não ser que eles estejam particularmente inclinados a fazê-los. Neste caso
recomenda-se que sejam feitos de forma oral e/ou de uma maneira divertida como por exemplo
brincando de um programa de auditório de perguntas e respostas.
As figuras da linha do tempo podem ser feitas apenas as mais importantes ou as que os
estudantes mais se interessaram e mapas da mesma forma.
Muitos trabalhos com mapa podem ser feitos apenas apontando no globo e não
necessariamente precisam que a criança registre algo no papel.
Com relação ao cronograma, estudantes muito jovens podem ter foco de atenção muito
curto, por isso não há problema em fazer lições mais curtas e espalhadas durante a semana. Desta
forma o livro duraria 2 anos (ou um pouco menos).
Abaixo seguem algumas sugestões de cronograma de estudo para este curso para
estudantes mais novos. Lembrando que estes quadros abaixo são apenas sugestões para ajudar os
pais a escolherem o melhor para sua família e fazer seu planejamento da forma mais adequada para
sua realidade.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Colorir ou escrever
Pre-teste - Oral
Escutar leitura da Cartões de
Escutar leitura da Atividade 1 lição 2
Atividade 2 Memória
lição 1
Fazer Folderbook

Aulas diárias – 2 anos duração


De acordo com o quadro acima cada semana teria apenas 2 lições, ficando a terceira lição da
“semana” para a semana seguinte. Desta forma a conclusão do material se estenderia para algo
como 1 ano e meio ou 2 anos.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Pre-teste Oral Trabalhar na linha


Escutar leitura da do tempo
Escutar leitura da lição 2
Sem História Sem História e/ou trabalhar em
lição 1
Atividade 2 algum mapa
Atividade 1 simples

Dias alternados – 2 anos duração

Como na primeira sugestão esta forma irá durar mais do que 1 ano letivo.

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Escolher apenas 1 Trabalhar na linha


Escutar leitura da Escutar leitura da do tempo
Escutar leitura da atividade da
lição 1 lição 3
lição 3 semana Fazer prova oral

Aulas diárias – 1 ano duração

Nesta sugestão o curso seria feito em 1 ano letivo. Dependendo da capacidade de concentração do
seu estudante você pode ainda fazer as atividades no mesmo dia da leitura da lição e deixar um dia
da semana, a sexta-feira por exemplo, livre ou então usar este dia para fazer atividades de
colorir, mapas ou cartões de memória.

Estudantes intermediários

Para estudantes médios recomenda-se que o conteúdo do curso seja feito em 1 ano letivo. A critério
dos pais algumas atividades podem não ser feitas, ou ainda, quando estudantes em níveis diferentes
estiverem trabalhando juntos os pais podem tentar adaptar algumas das atividades para que
estudantes mais novos possam participar.

Seguem duas sugestões de cronograma para estudantes no com idade média. A primeira com aulas
diárias e a segunda com dias alternados.
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Revisão com
Cartões de Leitura da lição 2 Fazer linha do
Memória Leitura da lição 3 tempo e mapa Dia livre
Atividade 2
Pré-teste Escrever Cartões Fazer prova ou OU leitura de livro
Leitura de livro de Memória exercício da de literatura histórica
Leitura lição 1 de literatura histórica semana
Atividade 1

Aulas diárias

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta

Revisão com Leitura da lição 2 e


Cartões de 3 Fazer linha do
Memória tempo e mapa
Escolher atividade
Pré-teste Sem história Sem história Fazer prova ou
2 ou 3 para fazer
exercício da
Leitura lição 1 Fazer Cartões de semana
Atividade 1 Memória

Dias alternados

Vale ressaltar que estas são apenas sugestões. Cada família deve avaliar o que é mais
adequado para sua realidade e fazer as alterações necessárias.
Por exemplo, você pode escolher não fazer nenhum dos pré-testes ou provas no final da
semana. Você pode escolher incluir leitura diariamente ou até mesmo não fazer nenhum tipo de
leitura de literatura histórica adicional.

Estudantes mais velhos

Os estudantes mais velhos já são, de um modo geral, capazes de auto gerenciar e de


controlar seu tempo. Por este motivo aqui não haverá uma sugestão de cronograma como para os
estudantes mais jovens.
Nos EUA estudantes neste nível precisam manter um registro das horas estudadas para a
conclusão dos High School e para terem um crédito de história mundial precisam estudar entre 135
e 180 horas. Levando-se em consideração um ano letivo de 36 semanas seria então necessário
estudar 4 a 5 horas de história por semana.
Dependendo da habilidade do estudante, o curso básico pode ser completado usando entre
1 e 3 horas por semana. Independentemente de quanto tempo um estudante precisa para fazer o
curso básico, estudantes mais velhos devem fazer uso de outros leitura de livros de literatura
histórica e das atividades sugeridas no curso e também projetos extras.
Estudantes mais velhos devem sempre que possível buscar fontes primárias para leitura e
pesquisa tanto para ficção quanto não ficção. Devem também fazer uso de filmes e documentários.
Diferentemente dos estudantes mais novos e médios, os estudantes mais velhos não devem
deixar de fazer as atividades sugeridas no curso.
Para as famílias que irão aplicar avaliações e registrar notas, a sugestão é usar uma escala de
0 a 100 pontos e distribuir estes pontos entre vários elementos para a avaliação de projetos extras.
Por exemplo, 10 pontos para organização e beleza, 30 pontos pelo conteúdo, 20 pontos pela
pesquisa, 20 pontos pela apresentação oral e 20 pontos pela pontualidade na entrega do projeto.

Parede da Fama

Conforme descrito em minha Carta ao Professor, o artigo "Outra olhe outra vez!" A revisão
de cada semana consiste em adicionar figuras ilustradas da linha do tempo à "Parede da Fama".
Como recebo tantas perguntas sobre linha do tempo, quero elaborar bastante sugestões para
montar um.

I. A tábua de corte do padrão


Uma ótima maneira de fazer uma linha do tempo dobrável, portátil e atraente é usar uma
placa de corte de padrão (também chamada de placa de costura).
Preparando o quadro do cronograma Em minha primeira
edição do Volume I, dei instruções elaboradas para configurar uma
placa de corte de padrão, que incluía tiras datadas. As figuras da linha
do tempo foram adicionadas às tiras ao para ver minhas melhorias.)

B. Materiais Necessários

C. Cobrindo o quadro

D. Preparando as Figuras

1. Planejar figuras A (fazer as suas próprias)

2. Figuras do plano B (usando figuras pré-desenhadas)

E. Anexando as Figuras
II. Cadernos da linha do tempo
Na minha opinião, os Estudantes do Meio e a maioria dos Estudantes Mais Velhos vão achar
a linha do tempo muito juvenil para o seu gosto. Para eles, eu recomendo fortemente a construção
de um caderno cronológico. Existem muitos no mercado, ou você pode fazer o seu próprio com um
fichário.

Dicas sobre avaliação

Para ajudá-lo na filosofia de classificação e manutenção de registros, criei um diagrama que


espero que seja útil. Como você pode ver, nos níveis de escolaridade mais jovens, acredito que as
notas e os planos de aula diários devem ser mantidos vagarosamente. O principal motivo é que o
envolvimento do instrutor seja naturalmente alto. O instrutor deve saber o quão bem as aulas estão
sendo apreendidas por causa da interação individual. Os estudantes mais novos precisam da maior
parte das coisas lidas e explicadas a eles. Aproveite este momento; é gratificante interagir
diretamente com suas mentes jovens. Suas perguntas e perspectivas são surpreendentes.

Espero que esta espiada em nossa experiência de educação domiciliar tenha sido útil para
você. De qualquer forma, modifique conforme necessário para seus estudantes. Estas são apenas
sugestões.
Parte 1

O Mistério Começa (Criação 1199 a. C)

Você está curioso? Você gosta de aventura em lugares estranhos? Você se pergunta sobre
os mistérios da vida ou fenômenos inexplicáveis? Você é inspirado em histórias de grande amor,
coragem e heroísmo? Se a resposta a qualquer uma dessas perguntas é sim, então acho que você
vai aproveitar esse trimestre. À medida que começarmos a estudar a história do mundo,
examinaremos antigas maravilhas como as Stonehenge e as pirâmides. Vamos considerar os
mistérios da Era do Gelo, Dinossauros e a Torre de Babel. Nós nos familiarizaremos com alguns
personagens incomuns como Hamurabi, Nefertiti e o famoso Rei Tut (Tutancâmon). Ao mesmo
tempo, vamos ler sobre alguns conhecidos heróis da Bíblia, como Noé, Moisés e José.

Mas antes de Noé, Moisés e José, havia, é claro, Adão e Eva. Eles viviam no Jardim do Éden,
que a Bíblia diz que o próprio Deus plantou (Gênesis 2:8).

Havia uma regra para viver no jardim que foi quebrada, como você já deve saber. Como
resultado, o pecado entrou no mundo e Adão e Eva foram expulsos do jardim “para cultivar o solo
de onde ele foi tirado”. (Gênesis 3:23)

Era mais difícil para a humanidade viver fora do Jardim do Éden. A Bíblia diz em Gênesis 3:19:
“No suor do rosto comerás o teu pão, até que tornes à terra...". O homem trabalhou duro e
rapidamente povoou o mundo. De fato, os primeiros homens e mulheres, viviam centenas de anos.
Você conhece a idade do homem mais velho que já viveu? A Bíblia diz que um homem chamado
Matusalém viveu 969 anos de idade! Dificilmente podemos imaginar isso.

A Bíblia também afirma que Deus causou um Grande Dilúvio para destruir tudo o que Ele
criou - pois o homem havia se tornado extremamente iníquo. Isso mesmo, todos, exceto um
homem, o neto de Matusalém, cujo nome era Noé. A arca que Noé tinha construído sob a orientação
de Deus, era grande o suficiente para abrigá-lo, sua esposa, seus filhos e suas esposas, e
representantes de todos os animais terrestres que respiravam e pássaros do mundo. (A arca era
enorme!) Todas essas criaturas foram poupadas da Grande Inundação, e a terra foi repovoada
através dos filhos de Noé: Sem, Cão e Jafé.

As coisas mudaram depois do dilúvio. Os cientistas criacionistas acreditam que, como


resultado do dilúvio, a terra ficou muito, muito fria. Referimo-nos a esse período como a Era do
Gelo. Mas os homens ainda floresceram muito e se espalharam mais uma vez em todo o mundo.
Com tanto oceano congelado, pontes de terra foram facilmente expostas, permitindo que os
homens viajassem para todos os cantos da terra e a repovoassem.

Esses homens e mulheres primitivos realizaram algumas coisas surpreendentes. Alguns dos
vestígios arqueológicos que ainda estão de pé hoje fornecem evidências da grande capacidade dos
primitivos. Por exemplo, há uma formação rochosa chamada Stonehenge na Inglaterra que ainda
confunde os arqueólogos sobre exatamente como ela foi construída. E, claro, há as magníficas
pirâmides do Egito que falam muito sobre o passado. Muitas estruturas como estas são
testemunhas da grande mente do homem primitivo.

Alguma vez o homem evoluiu de outras espécies ou viveu primitivamente em cavernas? A


Bíblia não apoia as ideias da evolução. Mas, quanto a morar em cavernas, nós esperávamos
encontrar evidências de que havia alguns homens e mulheres no mundo que tenha se abrigado em
cavernas. Por que não? Essa ideia não é contrária ao ensino bíblico. Aqueles que escolheram viver
em cavernas, temporária ou permanentemente, pareceriam mais “primitivos” do que aqueles que
estavam construindo grandes monumentos. Assim como hoje, as pessoas eram muito diferentes
em todo o mundo. Algumas nações eram ricas enquanto outras lutavam para existir. As culturas
sempre foram influenciadas pelos recursos naturais disponíveis para elas.

Uma das culturas primitivas mais avançadas que estudaremos é a dos primeiros egípcios.
Seu maior recurso foi o rio Nilo. Como o Nilo forneceu água para suas plantações, milhares de
pessoas conseguiram cultivar grãos e estabelecer casas permanentes. Cidades espalhadas se
transformaram em uma grande nação. De suas pirâmides até seus elaborados templos, veremos
homens que pensavam alto.

Além dos egípcios, havia pessoas como os cuxitas (Reino de Cuxe) que estabeleceram suas
próprias civilizações no norte da África. Os egípcios e os cuxitas lutavam às vezes para saber quem
estava no controle. Nós não temos muitos registros das primeiras pessoas que viveram ao sul do
Saara porque eles não deixaram registros escritos e monumentos enormes como os egípcios
fizeram. E como as tribos simples que ainda existem hoje em dia, alguns grupos primitivos de
pessoas apenas se mantinham para si mesmos.

Onde hoje é o Paquistão, havia uma civilização muito avançada no Vale do Indo. É do nome
do rio Indo que a Índia ganhou seu nome. Assim como o rio Nilo foi um grande recurso para os
egípcios, foi o rio Indo que deu tanta vida a seus moradores. Esses primeiros habitantes do Vale do
Indo até tinham casas com água corrente e banheiros. No entanto, depois de algum tempo, eles
"desapareceram" da história. Eles desapareceram por causa de inundações no vale ou por causa de
invasores externos. Ninguém sabe ao certo.

Mais a leste, na Ásia, certamente havia muitas pessoas vivendo no que hoje conhecemos
como China. Eles também dependiam dos rios para ajudar na sobrevivência deles. O Huang He
(ruang Ríe), ou Rio Amarelo, fornecia solo rico e fértil para suas plantações. Vamos estudar as
características únicas dessas pessoas e alguns dos seus segredos mais bem guardados.

No sul da Ásia, nas vastas águas do Oceano Pacífico, havia inúmeras ilhas pequenas habitadas
desde 1800 a. C. Essas pessoas primitivas provavelmente migraram de terras próximas, como a
Austrália e a China. Habilidosos artesãos fizeram barcos fortes o suficiente para transportar-se,
assim como plantas e animais para seus novos lares. As ilhas colonizadas incluíam a Indonésia, as
Ilhas Marianas, as Ilhas Salomão e a Micronésia. Com muita coragem estes primeiros colonos,
deviam ter viajado grandes distâncias seguindo as estrelas e as correntes marítimas.

Durante todo este período, o Senhor estava desdobrando um grande plano para Abraão, que
gerou a nação de Israel. Abraão viveu na Mesopotâmia, em um país chamado Suméria. A Suméria
ficava entre dois grandes rios: o Tigre e o Eufrates. Essa área foi apelidada de Crescente Fértil por
causa da riqueza daquela terra.

Como sabemos sobre a vida de todos esses povos antigos? Sabemos disso principalmente
pelo que eles escreveram sobre si mesmos. Veja, no Egito os hieróglifos foram desenvolvidos como
um meio de comunicação. Na Mesopotâmia, de onde era Abraão, havia escrita cuneiforme, feita
em tábuas de argila. Os primeiros chineses criaram um alfabeto simbólico contendo milhares de
caracteres. No Vale do Indo eles também tinham sua própria forma de escrita. É incrível que haja
registros escritos de coisas que aconteceram há muito tempo. Nós somos gratos a eles por isso. Isso
só nos mostra a capacidade das primeiras civilizações. Eles eram muito mais do que “pessoas das
cavernas”.

Mas há ainda outra grande fonte para saber como as pessoas viviam por muito tempo atrás.
As Escrituras Sagradas, a Bíblia, a própria Palavra de Deus. (Veja 2 Timóteo 3:16.) Há muitas histórias
incríveis da Bíblia que eu nunca conseguiria encaixar todas nesse volume. Ao passarmos pelos
capítulos da história, você vai querer ler a Bíblia ao mesmo tempo. Você vai se emocionar com
histórias de fé como as de Jó, José e Rute, pois são consideradas grandes literaturas e ainda dão
conforto às pessoas de hoje. Porém, mais do que isso, acredito que a Bíblia é também o maior livro
de história que você vai ler.

Como você vai percorrer esses fascinantes tópicos e culturas nas próximas semanas, pare e
pense em como a humanidade e o mundo em que vivemos realmente são incríveis. E, no entanto,
ainda mais impressionante do que tudo isso é Aquele que criou tudo, o próprio Deus.
O que você sabe? Semana 18
Pré-teste 18

Descubra o número correto.

Todas as questões de hoje têm números. Duvido que você saiba todas as respostas, mas você terá
50% de chance de acerto ao chutar uma. Circule a resposta que você acha ser correta e veja se
acertou.

1. Os enormes muros de Nínive eram tão largos a ponto de (3 ou 13) carruagens poderem
passar lado a lado, por cima deles.

2. As torres de Nínive tinham (20 ou 60) metros de altura.

3. O Rei Josias se tornou rei aos (8 ou 18) anos.

4. Com (16 ou 76) anos, o Rei Josias buscou limpar Judá dos falsos ídolos e imagens de
escultura.

5. Rei Josias foi morto repentinamente com (18 ou 39) anos.

6. Jeremias, o profeta, viveu durante o reinado dos (5 ou 12) últimos reis de Judá.

7. Jeremias era tão impopular em seus dias que foi “silenciado” pelo menos (2 ou 10 ) vezes.

8. O número de cartões de memória que você deve ter até agora é (32 ou 51). Espero que você
não esteja tão atrasado!
Lição 52: Rei Josias (630 a. C.)

No governo de Josias, um artesão trabalhando no Templo descobriu o Livro da Lei, os cinco primeiros livros do Antigo
Testamento (também chamado Pentateuco).

O último rei de Judá que estudamos foi Manassés. Ele foi incrivelmente perverso quando
jovem, mas se arrependeu de seus maus caminhos quando envelheceu. Você se lembra dele? Hoje
vamos aprender sobre seu neto Josias. Ele foi um rei piedoso desde o início de seu reinado até o
fim. Ele foi um homem de convicção genuína.
Josias tinha apenas 8 anos quando se tornou rei. Foi ainda mais cedo que Ezequias. A Bíblia
conta que quando ele tinha 16 anos, “sendo ainda moço, começou a buscar o Deus de Davi, seu pai”
(2 Cr 34:3). Você aprenderá que esse jovem causou um grande impacto na nação de Judá pelo fato
de ter buscado a Deus.
Começando em 630 a. C., Josias foi por toda Judá destruindo os falsos deuses, altares a Baal,
e quaisquer falsas imagens de madeira. Ele até chegou a queimar os ossos dos sacerdotes perversos!
Josias então voltou a Jerusalém para restaurar o grande Templo que Salomão havia construído. E
durante a restauração, uma descoberta incrível foi feita!
Enquanto os homens estavam trabalhando nas paredes do Templo, alguém achou o Livro da
Lei (os primeiros cinco livros do Antigo Testamento, o Pentateuco). Era como se eles houvessem
descoberto a única Escritura que sobrou em toda a terra de Judá! Quando esta foi apresentada a
Josias, ele rasgou suas vestes em humildade e chorou perante o Senhor (Rasgar as vestes era um
costume que demonstrava grande tristeza). Josias deve ter sentido um misto de sentimentos. Havia
alegria por ter a Lei novamente, mas havia tristeza por saber o quanto o povo havia de desviado da
Lei redescoberta.
Um escriba levaria anos para copiar o livro a fim de que outros o lessem. Ao invés disso,
Josias reuniu todo o povo, “desde o maior até o menor”, e fez com que o livro fosse lido perante
toda a multidão. Como resultado, houve um grande reavivamento espiritual. Diz em 2 Crônicas
34:33 que “enquanto ele (Josias) viveu não se desviaram de seguir o Senhor, o Deus de seus pais”.
Para completar a alegria, Josias celebrou a festa da Páscoa como nunca havia sido celebrada
antes. Eles prepararam nada menos que 30 mil ofertas e sacrifícios. Os judeus seguiram exatamente
as instruções do Senhor na cerimônia. Os sacerdotes estavam alinhados, os cantores em seus
lugares, e até os porteiros seguiram o protocolo. Após a Páscoa o povo de Judá celebrou a Festa dos
pães ázimos que durou sete dias. Deve ter sido uma experiência maravilhosa de adoração e
comunhão.
Infelizmente, Josias não viveu muito tempo. Em uma batalha contra o rei Neco do Egito em
610 a. C. Josias foi fatalmente ferido no vale de Megido. Ele morreu por uma flecha. O reino de Judá
ficou abalado, pois Josias tinha apenas 39 anos quando isso aconteceu. A Bíblia diz que toda Judá e
Jerusalém prantearam por Josias “e todos os cantores e cantoras, nas suas lamentações, têm falado
de Josias, até ao dia de hoje; porque reestabeleceu os estatutos em Israel; e eis que estão escritas
nas lamentações.” (2 Cr 35:24-25).
Que grande perda para um povo que estava começando a “andar nos trilhos”. A verdadeira
adoração havia acabado de ser restaurada quando Josias morreu. O reino de Josias foi como o
último sopro de ar fresco antes da tempestade. E, acredite, uma imensa “tempestade” estava por
vir sobre Judá.
52A– Estudantes mais novos

Faça um rolo antigo

Materiais: dois rolos de papel toalha, várias folhas de papel, sachê de chá, canetinha preta, fita
adesiva, fio de lã ou de ráfia.
Esse projeto pode demorar mais que um dia.
Necessária supervisão de um adulto
1. Primeiro, faça um chá bem forte em uma panela grande. Retire do fogo. Amasse vários
pedaços de papel e insira no chá. Deixe dentro do chá até que escureça. Retire e deixe secar.
2. Pegue o papel manchado de chá e emende alguns pedaços com fita adesiva.
3. Copie no papel alguns versículos de um dos cinco primeiros livros do Antigo Testamento.
4. Grude uma ponta do papel em um rolo de papel toalha. Enrole o papel no rolo e grude a
outra ponta no outro rolo.
5. Amarre seu rolo com o fio de lã ou ráfia.
Os alunos mais novos podem fingir estar lendo o Livro da Lei para algum público (talvez você
possa juntar algumas bonecas ou bichinhos de pelúcia)

52B- Estudantes intermediários

Esboço.
Você conhece bem a configuração dos livros do Antigo Testamento da Bíblia? Crie um esboço das
maiores divisões dos livros do AT. Usando uma Bíblia de estudo como referência, divida os livros
conforme as categorias abaixo:
I. Pentateuco (liste 5 livros)
II. Livros históricos (liste 12 livros)
III. Livros poéticos (liste 5 livros)
IV. Livros proféticos
a) Profetas maiores (liste 5 livros)
b) Profetas menores (liste 12 livros)

52C - Estudantes mais velhos

A história de Josias é um lembrete do poder da Palavra de Deus. Como você está em sua
memorização da Palavra de Deus? Às vezes memorizamos os versículos, mas os esquecemos porque
não os revisamos. Tire um tempo hoje para revisar versículos que você tenha memorizado quando
criança ou para aprender novos, se essa não for uma disciplina espiritual que você esteja
desenvolvendo. Teste seus pais. Talvez você saiba mais versículos que eles!
Lição 53: Naum e Sofonias (c. 630 a.C., 629 a. C.)

O livro de Naum é curto, mas poderoso. O profeta Naum viveu durante o reinado de Josias,
mas ele tinha uma mensagem de destruição para os ferozes assírios. Eles iam pagar por suas
crueldades. Assim como o livro de Jonas foi dedicado somente aos ninivitas da Assíria, o livro de
Naum foi igualmente escrito para os assírios.
Mas o que os assírios tinham mesmo de tão terrível? Além de serem grandes guerreiros com
armas novas e fortes, os assírios eram conhecidos por cometerem atrocidades com seus
prisioneiros. Suas próprias figuras mostram os cativos sendo pendurados em estacas e até mesmo
sendo esfolados vivos! Também eram conhecidos por colocarem ganchos nos corpos das pessoas
(você se lembra de Manassés?). Os assírios eram terrivelmente brutais e selvagens.
A força de Nínive, a capital da Assíria, era incomparável. Seus muros tinham 30 metros de
altura com 1500 torres de 60 metros de altura. Os muros da cidade eram tão largos que três
carruagens podiam andar lado a lado por cima deles. A população de Nínive pode ter chegado a
mais de 1 milhão.
Essa era a grande cidade para a qual Naum tinha fortes palavras. Interessantemente, o nome
Naum significa “conforto”. Esse é um nome estranho para um homem que diria aos assírios sobre
sua futura destruição. Portanto, o conforto da mensagem de Naum era para o povo de Deus. Era
um lembrete de que Deus se encarregaria dos perversos.
Então, o que exatamente Naum tinha a dizer? Em seu livro, escrito por volta de 630 a.C.,
Naum escarnece dos ninivitas por sua perversidade, citando as palavras do Senhor. “o Senhor deu
ordem que não haja mais linhagem do teu nome; da casa dos teus deuses exterminarei as imagens
de escultura e de fundição; ali farei o teu sepulcro, porque és vil.”(Na 1:14). Mais à frente, ele os
alerta sobre a destruição que estava por vir: “Os teus pastores dormirão, ó rei da Assíria, os teus
ilustres repousarão, o teu povo se espalhará pelos montes, sem que haja quem o ajunte. “(Na 3:18)
Por fim, Naum profetizou exatamente como Nínive seria destruída. Ele disse que seria por
meio de uma enchente. Dentro de algumas lições, você verá como Naum foi preciso e que mais uma
vez os profetas de Deus sempre falavam a verdade.
Sofonias também foi um profeta durante o reinado de Josias. Mas sua mensagem era para
a própria Jerusalém e as nações ao redor. Veja bem, sob o reinado de Josias, Judá passava por uma
genuína reforma e reavivamento. Mas sempre há aqueles que não participam. Sofonias pregou para
essas pessoas que homenagearam a Deus externamente, mas que internamente continuavam
perdidas.
Sofonias escreveu sua profecia em 629 a. C. Sua obra seria especialmente reconhecida por
ser ele tataraneto de Ezequias, e também primo do Rei Josias. São credencias bem altas para um
profeta. Talvez tenha sido a relação de Sofonias com a realeza de Judá que ajudou Josias a fazer as
reformas que ele fez.
Sofonias escreveu para trazer esperança ao povo de Jerusalém, esperança nas coisas que
ainda estavam por vir. Do mesmo modo que outros profetas, ele escreveu sobre coisas futuras que
demonstrariam o grande amor de Deus por seu povo. “Não temas, ó Sião, não se enfraqueçam as
tuas mãos. O Senhor teu Deus, o poderoso, está no meio de ti, ele salvará; ele se deleitará em ti
com alegria; calar-se-á por seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo. “(Sf 3:16-17)
Assim como Naum, Sofonias também previu o futuro de Nínive. Ele disse, em Sofonias 2:13:
“Estenderá também a sua mão contra o norte, e destruirá a Assíria; e fará de Nínive uma desolação,
terra seca como o deserto.” Você acha que isso realmente aconteceu? Espere só para ver!
53A– Estudantes mais novos

Qual o tamanho da cidade em que você vive? A cidade de Nínive era do tamanho da Londres de
hoje. Ela pode ter chegado a quase 100 quilômetros de uma ponta a outra. Da próxima vez que você
viajar de carro, pergunte aos seus pais quando tiverem dirigido por 100 quilômetros. Vai levar em
torno de uma hora. Era esse o tamanho de Nínive, só que eles não tinham carro para atravessar a
cidade!

53B- Estudantes intermediários

Construa uma réplica em miniatura de um dos muros de Nínive. O segredo é construir torres duas
vezes mais altas que os muros e largos o bastante para três carruagens. (Use carrinhos de brinquedo
ou a imaginação para fazer carruagens de caixa de fósforos). Tire uma foto e intitule “Os Muros de
Nínive”. Arquive na seção “Ásia: Iraque (Assíria)”.

53C - Estudantes mais velhos

Que países do mundo são conhecidos por atrocidades tão brutais como as dos assírios? Pesquise
países onde os cristãos estão atualmente sob perseguição.

Use a “Missão A Voz dos mártires” como recurso. Eles estão nesse endereço
http://www.vozdosmartires.com.br

Como segunda opção pesquise também no site da Missão Portas Abertas

https://www.portasabertas.org.br/artigo/igreja-perseguida
Lição 54: Jeremias (Profeta de Judá) (629 a. C.)

Há alguns profetas que parecem mais “reais” que outros. Jeremias é um deles. Como um dos
últimos profetas antes da queda de Judá, Jeremias escreveu durante tempos horrendos. Assim
como os outros profetas, Jeremias pregou com grande convicção. Mas em seus escritos,
aprendemos que ele foi um homem com grande inteireza de coração. Era como se ele tivesse o
coração do próprio Deus, que estava dilacerado.
Jeremias viveu durante o reinado dos últimos cinco reis de Judá, antes da nação finalmente
desmoronar. Jeremias foi privilegiado por ter servido durante o reinado de Josias, o rei que
restaurou o Livro da Lei. Foi debaixo de Josias, em 629 a. C. que Jeremias recebeu seu chamado
como profeta. Você sabia que, apesar disso, Jeremias não aceitou a oferta? Pelo menos, no começo
não. Jeremias alegou que não conseguia falar e era um simples jovem.
O Senhor, no entanto, foi paciente com Jeremias e o assegurou de seu chamado, dizendo:
“Eis que ponho as minhas palavras na tua boca”, (Jr 1:9). Com essa insistência e encorajamento do
Senhor, Jeremias enfim falou em alto e bom som por Deus. O livro de Jeremias registra 52 capítulos
de suas palavras! Mas a missão de Jeremias não seria fácil.
Depois de Josias, os quatro reis seguintes de Judá foram muito decepcionantes. Eles não
ouviram Jeremias nem atentaram para seu conselho. Na verdade, poucos dos judeus o ouviam. Pelo
contrário, ridicularizavam e zombavam dele. Em uma tentativa de trazer o povo a uma compreensão
dos caminhos de Deus, Jeremias tentou por vezes se comunicar através de objetos visuais. Uma vez
ele tomou um cinto sujo e apodrecido, que havia sido escondido atrás de uma rocha, e o mostrou
ao povo dizendo que eles eram como aquele pano inútil ao seguirem falsas religiões. Em outra
ocasião, Jeremias quebrou garrafas de vinho e jogou potes ao chão. Créc! Pá! Ele advertiu o povo
de que eles seriam como esses objetos, quebrados pelo Senhor por causa de seus pecados. Mas
suas advertências foram ignoradas.
Duas vezes em seu ministério Jeremias foi “silenciado” por pregar a verdade. Ninguém
queria ouvir sobre a destruição que estava chegando. Quando foi proibido de pregar, Jeremias usou
um escriba de nome Baruque para escrever as palavras do Senhor. Mesmo assim, o rei Jeoiaquim
de Judá, filho de Josias foi insensível à sua pregação e queimou seus rolos sagrados. Apesar dos
retrocessos, Jeremias permaneceu como a voz fiel de Deus. Ele resistiu a momentos difíceis como
prisão, exilio e tortura de ser preso ao tronco.
Apesar de não havermos estudado o fim de Judá ainda, você provavelmente já sabe que ele
está chegando. Jeremias viveu em meio a um acontecimento doloroso. Foi durante esse tempo
difícil da destruição de Judá que temos um vislumbre não só de Jeremias, mas do próprio Deus. O
Senhor parecia derramar suas emoções por meio desse profeta sensível a fim de que
entendêssemos como Ele ama Seu povo.
Jeremias escreveu: “Ah, entranhas minhas, entranhas minhas! Estou com dores no meu
coração! O meu coração se agita em mim. Não posso me calar; porque tu, ó minha alma, ouviste o
som da trombeta e o alarido da guerra”. (Jr 4:19)
Jeremias também nos deixou um livro inteiro expressando a tristeza da queda de Jerusalém
para a Babilônia. É o Livro de Lamentações. Nele, o profeta escreve (citando primeiro o lamento do
povo),
“Por estas coisas eu ando chorando; os meus olhos, os meus olhos se desfazem em águas; porque se
afastou de mim o consolador que devia restaurar a minha alma; os meus filhos estão desolados,
porque prevaleceu o inimigo” .... “Já se consumiram os meus olhos com lágrimas, turbadas está a
minha alma, e o meu coração se derramou de angústia por causa da calamidade da filha do meu
povo; pois desfalecem o menino e a criança de peito pelas ruas da cidade.”
(Lm 1:16, 2:11)

É de passagens como essas que Jeremias é lembrado como o “profeta chorão”. Apesar de ter
passado por muita dor, ele também escreveu :

“Disto me recordarei na minha mente; por isso esperarei. As misericórdias do Senhor são a causa de
não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; novas são a cada manhã; grande
é a tua fidelidade.” (Lm 3:21-23)

Pela misericórdia de Deus, o próprio Jeremias não foi levado ao cativeiro na Babilônia como
a maioria dos judeus. Ele se mudou para o Egito com outros judeus que foram forçados a deixar
Jerusalém. Foi lá no Egito que Jeremias morreu. Ele viu muito de Deus em sua vida, tanto da sua ira
quanto do seu amor. Somos privilegiados por termos registro desses sinceros escritos como parte
do Antigo Testamento.

Jeremias, o “profeta chorão” escreveu o Livro de Lamentações com palavras de


tristeza e esperança para Judá
Cartões de Memória

Faça Cartões de memória para as Lições de 52-54

54A– Estudantes mais novos

Jeremias usou uma vestimenta velha como quadro de palavras para o povo de Judá. Com a
aprovação de seu tutor, pegue uma camiseta velha, corte as mangas e o pescoço. Você deve ficar
com uma peça redonda parecida com um cinto. Abra alguns buracos nesse cinto. Agora vá lá fora e
passe-a na terra adicionando água.
Esse pano vai ficar com uma aparência horrível. Imagine Jeremias segurando isso e
mostrando à multidão que eles eram inúteis como aquele pano. Ele não era um profeta muito
popular. Cole uma amostra desse pano numa folha e ponha o título “O Profeta Jeremias Fala sobre
Pecado”. Arquive na seção “Ásia: Israel”.

54B- Estudantes intermediários

Leia o livro de Lamentações.


Para reforçar o tema do livro, sublinhe, em sua própria Bíblia, toda referência a “choro” ou
“lamentação”.

54C- Estudantes intermediários e mais velhos

Atualize a lista de Reis e profetas de Judá. Destaque os que estiverem em letras maiúsculas, para
significar que já os estudamos ou que estudaremos nas próximas lições.

Judá
Reis Profetas
13. EZEQUIAS
14. MANASSÉS NAUM
15. Amon SOFONIAS
16. JOSIAS JEREMIAS
17. JOACAZ
18. JEOAQUIM
19. Jeconias
20. ZEDEQUIAS
54D - Estudantes mais velhos

Contrastando Angústia e Esperança. Analise Lamentações 3 fazendo uma lista dos tipos de angústia
que o escritor experimentou (1-19) versus os tipos de esperança na quais ele acreditava (versículos
21-41). Há alguns exemplos abaixo.

Intitule sua página “A Angústia e a Esperança de Jeremias para Judá”.

Arquive em seu Caderno ou Fichário na seção: “Ásia: Israel”.

Angústia Esperança
Vendo a aflição (v 1) Suas misericórdias não têm fim v. 22
Envelhecer a carne (v. 4) Grande é Sua fidelidade v 23
Quebrar os ossos (v. 4) Espero nEle v.24

Continue a lista. Não há um número certo de repostas corretas para esse exercício

Angústia Esperança

__________________________________ _________________________________

__________________________________ _________________________________

__________________________________ _________________________________

__________________________________ _________________________________

__________________________________ _________________________________

__________________________________ _________________________________

__________________________________ _________________________________

__________________________________ _________________________________

__________________________________ _________________________________
Olhe outra vez! Revisão 18: Lições 52 - 54

PAREDE DA FAMA

Rei Josias (630 a. C.) – Use uma figura masculina para fazer um rei segurando o Livro da Lei. Anote
data e título. Coloque uma coroa dourada sobre ele para significar a linhagem de Cristo.

Naum (c. 630 a. C.) – Faça um balão de quadrinhos por cima da cabeça de uma figura masculina e
escreva “Para os Ninivitas”. Escreva título e data.

Sofonias (629 a. C) - Use uma figura masculina coloque data, título e o subtítulo: “Primo do Rei
Josias”.

Jeremias (629 a. C.) – Faça um modelo masculino para Jeremias e desenhe lágrimas em seu rosto.
Faça-o segurando o Livro de Lamentações. Coloque título e data.

EM ALGUM LUGAR NO TEMPO

Estudantes mais novos

Em um globo ou mapa do mundo antigo, trace com os dedos uma viagem da Assíria até o Egito. Por
quais países você deve passar? (Judá). Os egípcios frequentemente estavam em guerra com a Assíria
e a Babilônia. Como você pode ver pelo mapa, Judá ficava bem no meio. Por essa razão, não é de se
surpreender que o Rei Josias morreu em uma batalha envolvendo os egípcios e os assírios.

Estudantes intermediários

Usando uma escala cartográfica.


No canto da maioria dos mapas é possível encontrar uma escala cartográfica. Em um atlas bíblico,
determine o número aproximado de quilômetros de Jerusalém até a fronteira do Egito usando uma
régua e uma escala cartográfica. Sabemos que Jeremias fez essa jornada dolorosa.

Estudantes mais velhos

Use essa semana para completar os exercícios de mapas que você tenha anteriormente
começado, ou pulado.
Coloque tudo junto – Planilha de Exercícios 2: Lições 28 - 54

Desde a última Folha de Exercícios nós vimos mais 27 lições. É muita gente para se lembrar! Agora
é hora de “Juntar Tudo” outra vez. Para completar essa folha de exercícios, você pode usar os textos,
cartões de memória, linha do tempo e mapas.

I. Datas para memorizar. Nesse trimestre havia duas datas significantes que eu pedi que
memorizasse. Copie essa data quatro vezes aqui.
Davi 1055 a. C.
1. _________________________________________________________
2. _________________________________________________________
3._________________________________________________________
4. _________________________________________________________

O Reino de Israel é dividido 975 a. C.


1. _________________________________________________________
2. _________________________________________________________
3._________________________________________________________
4. _________________________________________________________

II. O que veio primeiro? Escreva a ordem na qual esses eventos aconteceram na história.
(Renumere cada grupo separadamente do 1 ao 5).
.................

III. Onde fica? Ligue essas cidades a seus países colocando a letra correta ao lado do
número.
........................
IV. O que vai aonde? Ligue essas pessoas ou itens a uma localização colocando a letra
correta ao lado do número.
......................
V. Complete as datas. Use sua Linha do Tempo e os textos para as respostas.
......................
VI. Quem era? Use lápis de diferentes cores para conectar as afirmações da coluna 1 ao seu
“correspondente” na coluna 2.
.....................
VII. Responda essas perguntas. Use as lições em parênteses como referência. Escreva suas
respostas em uma ou mais frases completas.
...................
Bônus: Que tipo de animal os fenícios usavam para fazer sua tinta fedorenta?

_______________________________________________________________
Teste do 1º Semestre: Lições 1 a 54

Nome __________________________________________________ Data: ___________________

Você deverá estar bem-preparado para uma avaliação como esta que cobre tantas informações,
porque todas as planilhas da seção “Coloque tudo junto” fazem uma revisão das lições antigas. A
diferença nessa avaliação é que ela é mais longa e irá cobrir todas as lições encontradas no 1º
Semestre. Portanto, talvez você queira dar uma estudada antes!
Use os exercícios anteriores, os cartões de memória, as revisões e as lições como guias. As datas
que eu espero que você saiba são apenas aquelas sinalizadas como “datas para memorizar”.
Alunos mais novos ou com necessidades especiais podem preferir fazer essa avaliação oralmente
como revisão, com o livro aberto, ou talvez pular completamente, para que haja mais tempo para
leitura sobre o mundo antigo.

I. Falso ou Verdadeiro? Circule sua resposta

1. De acordo com a Bíblia, Deus criou homem e mulher no sexto dia V F

Continua....

II. Múltipla Escolha. Circule uma resposta para cada pergunta.

III. Preencha as lacunas. Use o Banco de Palavras no fim dessa seção.

IV. Quem era? Use lápis coloridos de diferentes cores para conectar as afirmações da
coluna 1 com seu correspondente na coluna 2.

V. O que veio primeiro? Tente numerar os eventos em cada grupo na ordem em que
aconteceram na história.

VI. Complete a frase. Circule a palavra que torna a frase correta.

VII. Quem /O que sou eu? Do banco de palavras, escolha as respostas corretas para cada
afirmação.

VIII. Dissertação Bônus. Em poucas frases, dê alguns exemplos de como podemos saber ...
Respostas dos Exercícios da Semana 18

PRÉ-TESTE
1. 3 3. 8 5. 39 7. 2
2. 60 4. 16 6. 5 8. 5

JUNTE TUDO

I. Copiar conforme indicado.

II. O que veio primeiro?

1. 3 1. 3 1. 3
2. 1 2. 1 2. 1
3. 4 3. 5 3. 4
4. 2 4. 4 4. 2
5. 5 5. 2 5. 5

III. IV. V. VI.


1. d 1. e 1. 975 b.c. 1. d
2. c 2. d 2. c. 800 b.c. 2. e
3. e 3. b 3. 776 b.c. 3. a
4. a 4. c 4. 753 b.c. 4. b
5. b 5. a 5. 721 b.c. 5. c
6. f 6. f

VIII. As respostas vão variar.


1
• Impaciente enviou tropas para lutar sem comida
• Poupou o rei dos amalequitas contra as ordens de Deus
• ciumento em relação a Davi
• Olhou para adivinhos em vez de para Deus ou os profetas
2
• Vela
• fabricação de vidro
• Fazer corante
• Negociação
3
• Elias e João: Viviam longe das pessoas; áspero; poderoso
• Eliseu e Jesus: Viviam em torno das pessoas; realizou milagres
4
• espartanos: guerreiros; crianças treinadas para lutar
• atenienses: artístico; pensadores; educação valorizada altamente
5
• Judá foi levado cativo para a Babilônia.
Seus compatriotas estavam em pecado; ele sabia que o coração de Deus doía por Judá.

Pergunta bônus: Moluscos


Respostas da Avaliação do 1º Semestre

I. Falso ou Verdadeiro
1. V 3. F 5. V
2. F 4. F 6. F
7. F
II. Múltipla Escolha
1. b 3. b 5. a
2. c 4. d 6. b
7. d
III. Preencha as lacunas
1. Cesto 4. Ferro 7. Boaz
2. Tabernáculo 5. Gregos 8. Zhou
3. Amenhotep IV 6. Gideão

IV. Quem era?


1. d 3. a 5. g 7. b
2. e 4. c 6. h 8. f

V. O que veio primeiro


1. 4 1. 4 1. 4
2. 1 2. 3 2. 1
3. 2 3. 1 3. 3
4. 5 4. 2 4. 2
5. 3 5. 5

VI. Complete a frase


1. A Ilíada 5. Judá
2. Dos Vedas 6. Uma esposa
3. Gregos 7. Samaritanos
4. Latinos 8. Bom

VII. Quem /O que sou eu


1. Construtores de montes 4. Josias
2. Jeremias 5. Atenas e Esparta
3. Nínive 6. Manassés

VIII. Dissertação Bônus - respostas possíveis:


• Stonehenge • Pirâmides
• Jubal - música • Sumérios - encanamento
• Tubal-Caim – ferro • Genealogias mantidas por gerações
Todos os direitos reservados à Editora Bright Ideas Press

Este material não pode ser compartilhado nem divulgado com terceiros.

Temos autorização apenas de traduzir o material para disponibilizar em turmas de


coop conforme o modelo americano. As turmas no Brasil são organizadas por
Geovania Porto.

Traduzido para o português por Janaina Bragança Xavier

Contato:

Geovania Porto – 55 27 99502 5262 @geovaniaporto

Janaína Bragança Xavier – 55 41 9211 0028 @janainabx

As capas foram traduzidas para o português por Isac Lucas Porto.

O Mistério da História continua com os volumes 2,3 e 4

___________________________________________________________
Este material só pode ser utilizado por quem faz parte do Co-op TMOH 1
42
Conheça também os nossos outros materiais:

História Cronológica - Um currículo clássico,


cronológico e cristão, completo de história
mundial para todas as idades, em 4 volumes.
Traduzido da coleção The Mystery of History
conheça:

O Mistério da História

Ciências - Terra e Espaço e Ciência da Criação são


traduções dos livros da coleção Cristian Kids
Explore Science, um dos melhores currículos
americanos de ciências.

Este material é baseado no livro Home Geography for


Primary Grades, escrito por C.C. Long, na época indicado por
Charlotte Mason e agregado ao seu currículo. Além dos
textos traduzidos, desenvolvi várias atividades para crianças
alfabetizadas até em média 13 anos de idade.

Geografia do Brasil
Material elaborado pelo pai homeschooler e Professor de Geografia
Rômulo Racanelli. Sem doutrinações políticas, ideológicas e
religiosas, respeitando as convicções e princípios de cada família.

___________________________________________________________
Este material só pode ser utilizado por quem faz parte do Co-op TMOH 1
43
História do Brasil
A nossa história relatada de maneira imparcial através de
pesquisas e buscas em fontes primárias, para oferecer às
famílias um material de qualidade e de procedência segura.
Bônus as planilhas para estudo das biografias da época.
Em breve Brasil República.

Planilhas de Gramática da Língua Portuguesa


Um material desenvolvido para treinar os conteúdos
memorizados e aprendidos sobre a Gramática da Língua
Portuguesa. Pode ser utilizado independentemente do
método e currículo adotado pela família.
O material será comercializado em módulos:
Módulo 1 - Fonologia
Módulo 2 - Morfologia
Módulo 3 – Sintaxe 1
Módulo 4 – Sintaxe 2

Material desenvolvido para o estudo da Língua Portuguesa


através do grande clássico: Os Lusíadas.
Com atividades que envolvem toda a gramática da Língua
Portuguesa, leitura, vocabulário, memorização, escrita,
métrica, interpretação, composição, História e Geografia.
Acompanha um Guia de Orientações aos Pais.

Privilegiamos os currículos clássicos, cristãos e cronológicos.


Materiais de excelente procedência sem viés ideológico doutrinário, pensados para
o homeschool das famílias brasileiras.

___________________________________________________________
Este material só pode ser utilizado por quem faz parte do Co-op TMOH 1
44
Próximos Lançamentos

Em breve teremos traduzido Geografia Geral – Estrela do Norte

Crianças Cristãs Exploram Biologia

História do Brasil República 1

História do
Brasil República
1

___________________________________________________________
Este material só pode ser utilizado por quem faz parte do Co-op TMOH 1
45
Contato para aquisição dos materiais

Site

portoeducacionalhs.com

55 27 99502 5262 @geovaniaporto


WhatsApp Instagram

Formas de pagamento:

As operadoras aceitam pagamentos por boletos e várias bandeiras de Cartões de Crédito podendo
dividir em parcelas, mas acrescentam uma pequena taxa.

___________________________________________________________
Este material só pode ser utilizado por quem faz parte do Co-op TMOH 1
46
___________________________________________________________
Este material só pode ser utilizado por quem faz parte do Co-op TMOH 1
47

Você também pode gostar