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I1IIÉ Í»ÍIÍ!ii«HÍl
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Série PUIGGARI-BARRETO
1/ PRIMEIRO
KL
\ LIVRO DE LEITURA
F»elos IProfcssores
ü R. PUIGGARI
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Ex director do i.° Grupo Escolar do Uraz
,
■W ■
I8.a EDIÇÃO
i;-
«;■
iíi
W :
i
FRANCISCO ALVES & Cla f AILLAUD, ALVES & Cla
RIO DE JANEIRO PARIS
iGG, HUA DO OUVIDOR, 1G6 9G, boulevard montpahxasse, 96
S. PAULO (LIVRARIA AILLAUD)
65, HUA DR S. UBNTO, G5 LISBOA
BELLO IIORI/.ONTE 73, HUA CAHHETT,
1055, HUA DA DAUIA, loãã ei® (LIVRARIA BERTRANDJ
1:
r igi5
$
■I
- \
A’ Infancia brasileira
OO. e DD.
Os autores.
■
Primeiro Livro de Leitura 5
Anno bom.
Primeiro de Janeiro!
E’ o anno novo que começa!
Olhem para o rosto de Paulo!
Esl,á alegre !
Está muito
alegre!
E’ que elle
espera ser
mais feliz este
anno, do que
foi no anno **%
que findou. ^
Sua mãe
vai cumprir a promessa, que lhe fez,
> de o mandar para a escola.
a Primeiro Livro de Leitura
»
l
I
Primeiro Livro de Leitura 7
y
ÍU£
Y O.BIIAC
lí C°^TOJ Í
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1
t
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O pae de Paulo.
r
O pae de Paulo é um medico.
Chama-se Dr. Silva Ramos.
O Dr. Silva Ramos é um medico T
muito bom.
O povo lodo tem muita fé nelle.
:i O Dr. Ramos, além de ser um í
<i
.
!
medico dislincto, é também um ho
mem generoso e bom. «
Dos seus doentes pobres não
4
i cobra nem um vintém.
E trata-os com o mesmo carinho
. e solicitude com que trata os ricos.
■
:
■
ramente. t
'i
Os ricos o veneram.
i
Primeiro Livro de Leitura 9
A pobreza adora-o.
0 Dr. Silva Ramos, além de
Paulo, tem mais dois filhos, a Lui-
zinha e o Victor.
Quando volta de casa de seus
.
io Primeiro Livro de Leitura
<
R
i
brinca do mesmo modo com o pae.
Como um homemzinho, que já é, fica
'í
de pé, ao seu lado.
Também conversa; também ri.
Mas já não tem mais aquelles modos -
de criança.
\
k
>
<
Primeiro Livro de Leitura ii
.
A mãe de Paulo.
! ?
ItfBli quem as faz com o mais
carinhoso cui-
dado !
í
— Manda,
meus filhos. /
r\
E tinha razão. 0
«;í Os seus filhos andam tão bem
arranjadinhos que dá gosto vêl-os.
Primeiro Livro de Leitura t3-
V
O Victor já está no Gymnasio.
D. Julia capricha um pouco
chinho mais com a roupa delle.
— Quasi um mocinho! diz ella
meio orgulhosa. Não senhor! Tem
de andar vestido e correcto como
um homem!
Ella estava fazendo agora a roupa
com que Paulo tinha de ir á escola.
Paulo já lhe pediu para vestil-a.-
— Não, meu filho; cada cousa
tem seu dia! respondeu-lhe ella sor
rindo.
«■
1 #
*fUfb
O Paulo.
1
■
Primeiro Livro de Leitura i5
5 *
í
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16 Primeiro Livro de Leitura
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■
Coração de ouro.
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sageira, si não tem gravidade.
i
;É !
I
i
Primeiro Livro de Leitura *7
I :!
iS Primeiro Livro de Leitura
-1
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1
Primeiro Livro de Leitura 19
Luiza.
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O Tupy e a Negrinha. *
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-—ca^: H*S fc: : -
í
: ç|r^ Era uma gata — a Negrinha;
El !t ^§| Era um cãozinho o — Tupy.
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As balas.
V ’
csúttujonxs; cvkaa
-1.
, 26 Primeiro Livro de Leitura :
n;
I
— Que não é capaz de esque
cer-se da sua Luizinha!
— E que mais?
— Que quando passou pela con-
5 feita ria • • •
!•
— Que aconteceu?
— Entrou.
1 — Bem; entrei. E depois?
— Comprou umas bálinhas muito
».• ■
r gostozinhas.
1 ' — E que mais?
— Guardou-as no bolso.
j — Sim? Ora veja! E depois?
h — Depois? Vae consentir que
!
Luizinha as tire para comer.
i
E dizendo isto, a brejeira tirou !
I
Primeiro Livro de Leitura 27
V
28 Primeiro Livro de Leitura
! bôa senhora,
w
5
■
f. I v ^3 1J sorrindo-se.
.
Paulo poz-
1
V. se a olhar í
im
para ella mui
to admirado,
h' sem a 'com- «
prehender. !
• • • Não
:ít
g:
1
foi um sonho
i }
muito pare
m cido com a
verdade, sim, meu filho, porque na
!* • escola não se brinca sempre. Pri
1 : meiro estuda-se, depois, 0 mestre dá I
m
i v
3o Primeiro Livro de Leitura
>;
i
i.
5 *:
:». f- •
De volta da escola.
a
Eis o Paulo na escola.
Entrou um pouco assustado. Mas
J
depois, fez bem direilinho tudo. quan V
(;
i- f
to a mestra mandou.
i
Quando voltou, ás tres horas, foi
logo entrando para o escriptorio, e
0 subindo ás pernas de seu pae.
I
i — Então, senhor estudantinho,
mi que tal achou a escola, hein?
i i
:
i;
Primeiro Livro de Leitura 3i
^íAs
m
;/ -'J'.
<4
a
m
.'7
nito ! A,r'-
— Tam r/
bém não vi ninguém riscar as pare
des. Será prohibido, papae?
— Que pergunta! Certamente que
sim, meu filho; e quem risca as
paredes mostra não ter educação!
— Ah! Pois lá ninguém risca as
LVCi4£SUlUK.Vi}R fl»I
••I
k i
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1 -
I: ;
.
. I
i II
i
! 1
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'
I
Primeiro Livro de Leitura 33
O Zuzú.
t uma c 0 u s a
s
1
>• ■
sem impor-
S .
tancia! Zuzú 1
não podia es
£ tar quieto um
—,
instante • • •
-5, —•
y*, c»
— Ah! já
. sei! Pois era preciso que o pudesse.
• j
i• — Mas, então, a gente tem de
;
ficar quieto, na escola, toda a vida? I
1
t
YÍ
Primeiro Livro de Leitura 33
;
} 1
!i
í!
•: O tio José.
.. ■
O tio José é o padrinho de Paulo,
e irmão mais velho de D. Julia.
• i:
Em sua mo
cidade foi mari
i|:i
4: * nheiro.
i
!'
Na guerra do . í
m 1 !
Paraguay, onde
esteve, elle arro
i • jou-se ao mar,
ji !; ’ do navio que
■I j‘. commandava, pa
II Si
ra salvar a vida
m :
! ;■
í de um marinhei-
m
II Quasi foi tragado pelas ondas,
i,
í: ' mas o marinheiro foi salvo.
:
i
Primeiro Livro de Leitura 37
’•
;!
]•»
38 Primeiro Livro de Leitura
;
:
:• I
.-
; ] •
i
I
í
O filho do marcineiro.
1
ll i!-
?! i • 0 filho do marcineiro, um dos
il
novos amigos de Paulo, chama-se
Álvaro. /
Seu pae é um simples operário,
honrado e trabalhador. A
' 1
!» f
; j
Álvaro, como seu pae, também
' possue essas duas bellas qualidades. i
! :
Na escola o seu comportamento é
| i
invejável. Está sempre sério e quie-
’r • tinho na classe.
i :
I ■
■
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I
trahil-o. I
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I
Primeiro Livro de Leitura 39
pondeu, no E l®
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Primeiro Livro de Leitura 4*
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,.i 42 Primeiro Livro de Leitura
I .
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c que rou
bam p
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J
tos. Monta T,
í
a cavallo
i em pello. Pesca lambarys e bagres
no ribeirão. Sóbe, ligeiro como um
i ;• 4
sagui, a todas as arvores do pomar.
j
ir! Faz, emfim, o que Paulo não é ca
f S. !i paz de fazer.
!
Um camarada não trabalha tanto
como Donato.
1 I
Primeiro Livro de Leitura 43
S*;
5/
aJKjí-âlÃSiSS#
O espelho.
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I
46 Primeiro Livro de Leitura
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*- se riu.
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i Franziu a
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testa e per- f
ui1 . 'guntou:
i•
i |t,
■
^ - Porque é que
o senhor se ri, olhando p’ra mim?
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;<I 48 Primeiro Livro de Leitura
mI
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m.
m í
r
i.
• V
O éco atrevido.
1! . '•
i
r;
I
Mas, não aproveitou muito a Do-
jí i
nato a lição do espelho.
t r No dia seguinte elle recebeu uma
IfU outra.
Logo que se levantou, desceu pa
»!?■ ra o jardim, a cujo lado havia uma
;; : parede muito alta de um sobrado.
*
1 is;
Donato tinha nas mãos um pu
1 !
ffl nhado de pitangas maduras. ;
• i
Não querendo comel-as sósinho,
i;
pôz-se a chamar o Paulo.
— Pa...u...lo!
!
Uma voz respondeu :
— Pa...u...lo!
|
;
'!
7r>C
• v. ;
Primeiro Livro de Leitura 49
riii • '1' i
p ii
5o Primeiro Livro de Leitura
! VI
E foi dizendo tudo quanto lhe
»1 veiu á bocca, cada vez mais gritado.
t
; Mas a voz occulta respondia-lhe
‘ • com as mesmas palavras e no mes
L
í: ! mo tom.
i;
íii*
8 '
I
4.
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1
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íli I
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I I
I .
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•i
r
j
iia
Primeiro Livro de Leitura 5i
O éco gentil.
!
i Mll7rw< .4* V
'
Primeiro Livro de Leitura 53
— Bòa tarde!
— Bo.. .a lar.. .de! respondeu a voz.
— Pede-lhe agora desculpas, meu
filho.
— Desculpe-me! disse Donato.
— Des...cul...pe-me! soou o éco.
— Despede-te delle, mandou o
Dr. Silva Ramos.
— Adeus, meu amigo!
— A...deus, meu a...mi...go! foi
a resposta.
— Vês, Donato? Essa voz- que
ouviste, é o éco das tuas palavras.
E esse éco está a ensinar-te esta
verdade : :-i
t
54 Primeiro Livro de Leitura
ii
>
1 •
1
O Crocodilo.
j!
•' ,
No livro de Paulo havia uma es
!.
} tampa de crocodilo, com a compe
tente descripção.
f No livro dizia que o crocodilo é
um réptil.
i!
í
Que é um amphibio, porque tanto
; vive na agua como em terra.
E, ainda mais, que é um animal
perigoso.
Luizinha também reparou nesse
í .
1
desenho, e achou que 0 crocodilo
li:
era um bicho muito feio.
A’ tarde, brincavam os dois no
;
jardim, correndo por sobre os can
teiros.
• I.
I
‘
*1
:
1
:
56 Primeiro Livro de Leitura
•i
E’. tal e qual o que es Lá no teu
•:!.
■ » <
livro! A.
encontro.
— Não preciso de vocês para
nada!
O crocodilo fugiu de medo. Elle
conheceu o caboclo! i|
;
íi
if
..!
\
.
.•
!f
.1
v (
» 4• ? ;
i
A mentira disfarçada.
v
!1
i; t — Não me colhas nem mais uma
•»
jabolicaba do pomar! D. Juba dis
•i ■; ;
sera á Luizinha.
i
d. Luiza era obediente. Prometteu
que não as colhería. Mas, um dia,
’
[<■
Luizinha foi ao pomar.
* As jaboticabas do pomar estavam
-
r tão pretinhas, tão reluzentes! E como
L'
I: 3
Primeiro Livro de Leitura 59
lhor.
— Não apa-
n harei n em
«*%fí
uma! Está dito!
disse ellá com- Éfeifííl
* y&Hk-i&Xr: HiStí*
sigo.
Chegou-se
mais.
No tronco,
a poucos pal- ;Jpgpp
. mos do chão,
algumas jaboticabas quasi
cahiam de maduras.
— Não! não! Isso não! Mamãe
disse que nao, e ha de ser não.
Mas os olhinhos vivos e cubi-
çosos não se afastavam das ja-
' ^wwj*nvui -á tuvnwtu jcc mm {»jm
•, •
i,
i
. i
•: -
6o Primeiro Livro de Leitura 1
V!
.
jg boticabas.- A boquinha já estava í-
li
») secca!
t-
í< #: :• r Chegou-se bem perto da jabotica-
!D beira. {
n
f■
Qulodice.
* »{-
»i
: • !1 O caldo, dentro, fervia.
» «
» * \
E a gatinha não sabia
D
s:
; O que havia de fazer!
!
'
i Queimar-se não é brinquedo!
Receiava, tinha medo...
mi ►
Tinha medo de mexer! !
!
i
!
Chegou pertinho, pertinho;
jí \
•i
Escaldou quasi o focinho y
Mas a vontade cresceu.
í
Armou, por fim, a patinha,
E á procura da gallinha
lí .!
\»
Dentro do caldo a metteu!
I
I
,
i j
f t
Primeiro Livro de Leitura 63
r^vwvwvwwwwv',vi
Zuzú.
•» •i
i* Distrae a todo o instante os com
» •
panheiros, fazendo-os rir. -
-
{
A professora já lhe tem ralhado
!
* ’!
muitas vezes. '
•: Mas Zuzú não se corrige.
■
l| "iWiílííiWiKíl
«|i
® ^
í!
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:
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-v \
l
i
i
I
í
i Paulo, entretanto, estima-o bas-
»T
#;; tante.
i Muitas vezes esquece os estudos
U; por causa dos brinquedos de Zuzú.
E eis o que, por causa desta ami
zade, lhe aconteceu uma vez.
:
Primeiro Livro de Leitura 65
\\' J
'V
i » t
» -
:• .
•!1
* , »i •
Zilda fugiu.
j?
.
:
I
) Quando Luizinha voltou do pomar,
fM foi buscar a Zilda, para brincar com
.
m i
: .1
ella.
Ij * l!
A boneca tinha desaparecido.
i
Hi Procurou-a por toda a casa. Nada
de encontral-a - ■
: :
' ,1
«
— Mamãe, a senhora não sabe I
!
onde Zilda está?
í
— Zilda foi-se embora.
V; J : — Foi-se embora ! ? E para onde? }
I
I
Primeiro Livro de Leitura õ7
.
\ t
da disse que
se ia embora
M
porque tu ti
nhas despre J&fTx-r; Mm.■ ,ip
•, 35 58 • - - - -: - -■* *
zado u Mimi.
— Mas a Mimi é uma boneca
horrorosa!
— Sim, é horrorosa, mas foi tua
companheira por muito tempo. De-
mÍlí «8 Primeiro Livro Leitura
i
:
de •í
; :'f
. vias ter-lhe mais alguma considera
rão. Zilda, quando viu que despreza
1 «
vas a Mimi, pensou que lhe farias
i ,•
Mimi. i
>
Pobrezita da boneca!
Tinha as juntas deslocadas,
A cabecinha careca
E as mãosinhas aleijadas!
E as ;vestes, esfarrapadas,
Pediam uma demão!
«
..
••
rM-.
I• 70 Primeiro Livro de Leitura
i. !
lã
III- Também já fòra bonita
> ». Nos seus bons tempos de moça :
1 :
t ••
1 Chegou-lhe agora a desdita,
r
\
Embora fosse de louca! •r
1
li :
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■•■‘I
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I. '
! :•
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i: ;• ■
3 --- -- ---
Primeiro Livro de Leitura 71
As historias da Vovó.
.
■ ■ 1:
72 Primeiro Livro de Leitura
i’
; ! '
:
ris*: — Tudo isso são mentiras. Onde
• 1-' é que se viu um bicho falar?
Mas, assim mesmo, não perdia •1
r •!
;' jí
nenhuma historia das que a vovó
% 11 ■* JhfSPfâ
d
lá -
1 »l
ti!
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,
1
.
111
contava. E
\
ficava a ouvir, a
' 1
j
; ouvir, muito attento, com a bocca
meio aberta, e sem se mexer do lo-
I! ! gar.
t 1 Outras vezes eram versinhos que
mS Í. ;
( a vovó ensinava aos netinhos.
S: fl
Primeiro Livro de Leitura 73
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?4 Primeiro Livro de Leitura
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v Primeiro Livro de Leitura
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Grosserias, não!
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ji
. /!:
I Durante o dia toclo Luizinha pro
Sií
cedeu ajuizadamente.
JÜ
i!
•'Ü
Queria que Zilda voltasse.
Jl
Por isso, caprichou por ser bem
I
íi;
comportada.
VÜ Nem brincou quasi.
i
O dia inteiro passou sentadinha
i:
>
í
■
ao pé de D. Juba.
D. Juba estava fazendo costuras I
í} *
i f
na machina. 1
?; : í
(
A’s tres horas da tarde, Paulo e
i
Li» Donato voltaram da escola. Logo que
V;
! !• )!í:
. • • entraram, cada um arrumou os livros
‘/■i:
na sua gaveta, e foram para o.quin-
.I
tal.
.! Paulo, porém, não sabia brincar !
: sem Luizinha.
1:!
Por isso, voltou immediatamente
! iií !
íli e veiu chamal-a.
Jl — Não vou, não. Vá você e o
;'l
Donato, que só vivem para brincar.
Eu sou uma menina quietinha, e es
■
} I
: tou aqui esperando a minha Zilda,
que deve voltar hoje.
!
; — Hoje, não, minha filha! ata i
■
'
! lhou D. Julia.
— Porque, mamãe? '
1 I
— Porque ella se arrependeu e
L
' voltou do caminho. Ia chegando, mas
1 ouviu que respondias grosseiramente
a teu irmão, e fugiu horrorizada!
.•
Primeiro Livro de Leitura 79
» ’
.
!
f
Historias da Vovó.
-í
O COELHO E O MARREQUINHO.
>!!
? V
€
tf
f
ii
Primeiro Livro de Leitura 8i
um bello
petisco que jjüligfl n
tinha achado - & í: is fe
Ésl w
no parque : •k?
uma folha de
,088
alface.
Na casa do marrequinho, porém,
não estava ninguém.
0 coelho, inquieto, pensando já
que lhe tinha acontecido alguma
desgraça, poz-se a chamal-o afflicto :
— Olá, amigo, onde é que estás?
õ.
JL
r:ü: 82 Primeiro Livro de Leitura
':
?! Não me ouves? Olha que sou eu,
o leu amiguinho coelho!...
A
Mas, debalcle grilava : a sua voz 1
1
11 . perdia-se no profundo silencio.
I
Desesperado, corre, rodeia a
(
casa não sei quanlas vezes, fareja
■ji
Iodos os recanlos, e vae e vem' pela
vji
margem do regalo. Nada. Afinal,
í ' tanlo anda, que vae parar quasi em
Jl
frente ao castello, onde morava o
dono daquelles logares.
;
II
!
V
Em frente ao castello estendia-se
"
um grande terreiro, todo cercado de
grades, onde se achavam centenares
r de aves : gallinhas, marrecos, patos,
perús e pombos. 1
i hwiiii i juujk..
A amizade dá coragem.
0 coelhinho, sem temer nenhum
.
!-Vi mas, triste, triste, e com a cabeça
■i 1
'; r !* !' mettida em baixo de uma aza.
M ;'l
»• :
Soltou um grito de alegria, e, i
! sem perder tempo, poz-se a cavar,
•i; com as quatro patinhas, um ca
:i • minho subterrâneo para ir reunir- i
3 se ao marreco.
Cavou, cavou, e de repente eil-
■
o dentro do cercado, radiante de \
. orgulho, como um general que
tivesse tomado uma fortaleza ao
í inimigo! íi
\ : As aves, amedrontadas, esvoaça
li
vam e fugiam numa gritaria infernal.
O coelho pouco se incommodou
r
:
:
com isso; corre para o amigo, i
III
/! i
üli
. r
»•: f
fi
Mj
Ü'ií
f
|!;|
j
depois voltava arrastando um velho
e abandonado ninho de patos.
Primeiro Livro de Leitura *7
m ,i
4#
i
i! f
I
yí Paulo, por ter culpa menor, foi
,
: solto ás tres horas e um quarto.
iíl;
l :
Zuzú ficou preso até ás tres f
h;
horas e meia, porque a sua culpa
1!i era maior: Mas não se corrigiu.
. ii
;
No dia da quarta lição de histo r
. ria, que o Álvaro soube perfeita-
fi
mente, Zuzú, para fazer graça y
:
■ escondeu-se em baixo do banco, e
'
•! I imitou os miados de um gatinho. i
; .1
í — Miau! miau! fez elle.
i I
Alguns meninos soltaram uma
grande gargalhada.
: Os alumnos bons, porém, nem
, :l lhe prestaram attenção!
!
;*
Primeiro Livro de Leitura 89
m.
ílfps: igPíf »►>
,_ r5_
//
^^55;
• ^
' 6.
</ ‘ra
I
i
i
■
*
■ 1
Os versinhos de Zuzú.
----- * TV
’±r •=.
Um pequeno impertinente,
Peraltinha, insupportavel,
Tinha o vicio detestável,
De brincar constantemente.
h
E’ má, porém, a pilhéria,
í!
lí' Si, inopportuna, apparece
E, impertinente, se tece
Na prosa de gente séria.
' i:'
E’ Espirito — que se chama
A’ primeira. E á segunda,
Chama e com razão profunda,
O mundo inteiro — Tolice ».
I í
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Primeiro Livro de Leitura 93
Bonita idéia.
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wmj,, , lá "niíi p01’?®0 de
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versos.
Era a primei-
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ãâê '}
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ias
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ra P°esia que
tio José tinha
recitado em
*' * sua infancia.
í!
= — Estes versos devem então
ser muito velhos; não, titio?
— Foram escriptos ha muitos
: annos, é verdade; mas bem se pode
. dizer que não são velhos.
— Como assim?
í •
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Primeiro Livro de Leitura 9^
4
ffl CAQÊRNO
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O caderninho de Paulo. 1
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Andava um dia, 'AlIllJ a
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— Em pequenino,
JlfeiÉll Nos arredores
*•3^
A
•5^a $| De Nazareth,
J;
ü» Em companhia
- *V'\K<A
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De S. José, /
!
O Deus Menino,- I
O bom Jesus.
Eis sinão quando
Vê, num silvado,
—
:
51
\-
1
Primeiro Livro de Leitura. 97
Andar piando,
Arrepiado,
E esvoaçando,
Um rouxinol,
Que uma serpente
De olhar de luz,
Resplandecente
Como a do sol,
E penetrante
Como diamante,
Tinha attrahido,
Tinha encantado!
Jesus, doído
Do desgraçado
Do passarinho
Sae do caminho,
Corre apressado,
Quebra o encanto.
Foge a serpente;
Primeiro Livro de Leitura
E, de repente,
O pobrezinho,
Salvo e contente,
Rompe num canto
Tão requebrado,
Ou antes, pranto
i
Tão soluçado,
\
1
■
i I
Tão repassado j
De gratidão,
«
Duma alegria,
Uma expansão í
i Uma vehemencia, i
Uma expressão,
Uma cadência, i
<
Que commovia
0 coração!
» Jesus caminha
:
!
No seu passeio; i
i
Primeiro Livro de Leitura 99
E a avesinha
Continuando
„ No seu gorgeio,
Emquanto o via,
De vez em quando
Lá lhe passava
A dianteira;
E mal pousava,
Não afrouxava
Nem repetia :
Mais redobrava
De melodia!
Assim foi indo
E o foi seguindo,
De tal maneira
Que noite e dia,
Numa palmeira
Que havia perto
Donde morava
Nosso Senhor
M
Em pequenino
(Era já certo)
Ella lá estava
:
A pobre ave,
Cantando um hymno
Terno e suave,
í
i
Do seu amor
: 1
! -
Ao salvador!
1 >
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jÉrai
i
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Primeiro Livro de Leitura ioi
Comeu u-
' ma.
Mas arre
pendeu-se lo
go, porque a pilha de ameixas ficou
i
4 I
desarrumada! [
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i '
; II
i>
i
1 O Dr. Silva Ramos pegou no
i '
prato, e, dando pela falta da ameixa
'exclamou:
— Aqui já falta uma! Quem a
i teria comido ?
i
- — Eu não fui; disse Paulo.
•i — Nem eu; disse Donato.
— Nem eu também, affirmou
S;
-• Luizinha. Eu nem sabia que aqui
! em casa havia ameixas!
< — Não é pela ameixa ; conti
!
\y nuou o Dr. Ramos. Si ellas aqui
D.
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Piumeiuo Livro de Leitura io5
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I
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Primeiro Livro de Leitura íoy
As historias da Vovó.
AS VIOLETAS PRESUMPÇOSAS
tetéia.
Uma vez en
feitou-se com
muitas viole
tas.
Poz violetas
no peito, nos
cabellos, nas
orelhas fin- í
:
gindo brincos
segurando na mão um grande rama-
lhete dellas.
Assim ataviada foi mostrar-se na
i !
sala de visitas.
■
Primeiro Livro de Leitura 109
Borboletas.
-
diM Paulo é terrivel caçador de boi
•
lí i
boletas.
Com seu saquinho de gaze, preso
: ’
1
Pkimeiro Livro de Leitura iii
todas as folhas
das nossas pal- §§|
meiras! $
'TM
— Oh! que ® Sr & r*
damninhas!
— E que si não fossem os passa
rinhos, que acabam com os ovos del-
las e também com as lagartas, não
teriamos, por exemplo, ja-bo-ti-ca-
bas... a-mei- xas... disse Paulo, pau-
sadamente e contando pelos de
dos.
E olhou maliciosamente para a irmã..
112 Primeiro Livro de Leitura
;
que serve a sua boniteza, si ellas t
i
:i são tão más?!
*
i i\
Primeiro Livro de Leitura 113
Não peças!
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RI : t '
í
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i i ’.
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»: •
II* } I
:
A madrinha abraçou-a e beijou-a
i
muito alegre.
Entraram para a varanda.
:
;! Sobre a mesa, na fructeira, esta
i va uma bella pilha de fructas.
•!
i
i
Primeiro Livro de Leitura n5
t
■;
ii 6 Primeiro Livro de Leitura
i '}
! \
1
— Está bom, eu digo. Mas digo
só porque a senhora mandou, e eu
■
•I
i
quero ser obediente.
.1
— Pois é isso mesmo!
i
— Mamãe me recommendou que í
i ••
não pedisse fructas, ainda que fos !
i
sem bonitas como estas.
N •
; • i
— Ora veja! Mas não prohibiu
í; ; de comel-as?
. i
— Isso não, ella não prohibiu,
não senhora!
<
«•
— Pois então, vamos comer as 1
»!
que aqui estão.
=
- >1
— Mas eu não pedi, não é ma
- drinha?
.
I
— E’, minha filha, tu não pe
= i
diste nada.
*
. E a madrinha, sorrindo, foi bus
i/J car uma faca e um prato, e des
cascou as fructas mais bonitas para
a sua gentil afilhada.
i
:
Primeiro Livro de Leitura 117
Uma carta.
tf i*
118 Primeiro Livro de Leitura
■
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— Que é, minha filha? Que é
í
I: que perguntaste ?
— Eu perguntei quem me teria
mandado esta cartinha?
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: i! i — Não sei. Vè a assignatura que
íH ahi está!
Üi
— Já vi, mas a letra está tão
n ruim, que não posso lel-a.
>i — Dá-m’a aqui; talvez eu o
possa.
i
}
Primeiro Livro de Leitura IT9
mingo.
De repente, da porta do quarto,
ii
: ! surgiu uma cabeça curiosa e risonha.
Era a do Victor. Tinha sido o
|;ü
Victor o autor da carta.
í ••
f
Primeiro Livro de Leitura
Carantonha.
i
1
I
Eu queria vèr si estava
: .
bonita, mamãe!
« Ah! era isso! Pois bem )
;!
i
então eu mesma mostro.
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Primeiro Livro de Leitura 123
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O caderninho de Paulo.
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MEUS GOSTOS
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I escreveu no seu caderninho, tinha o
li
\\1 titulo — Meas Gostos.
ÍI!«í Que differença entre a sua letra
li
58
? i
e a do tio José!
m
m 1 ' A sua letra eram uns garranchos
B
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i ' muito sem geito.
1
i
a
:
1
I
MEUS GOSTOS
i
M&m Eu gosto de bomboçados,
&
.V
ivV;
Tt De mãe benta, pão-de-ló,
Empadinhas, rebuçados.
s#
oí K
Não são muito exaggerados
X
Meus gostos... São esses só.
*,
Porém, o que mais estimo
1
O que nunca, nunca esqueço,
I
I *! — Que para mim não tem preço —
• I
; Mais que tudo, muito mais,
i
‘I '• iü
Que tenho no lar paterno :
E’ 0 affecto puro, terno,
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Primeiro Livro de Leitura 127
Mentirosa... não.
]
128 Primeiro Livro de Leitura
1
Ü ■
' que a delia tinha os cinco sentidos :
!'f; : a vista, o ouvido, o olfacto, o gosto
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e o paladar!
L 4
— Talvez o dissesse brincando.
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a vêr.
— Então não devias chamar-lhe
li « mentirosa, antes de vêr si ella cum
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-l pria a sua palavra.
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m.
m 1
i ,
Primeiro Livro de Leitura 129
I
i :
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. 5 i3o i>niMEiRO Livro de Leitura
] •
i •I j,
i ••
A boneca dos cinco sentidos.
.•
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i(
ti
( , I
i
Ri tinha cumpriu a palavra.
'
! ,r A’ tarde, trouxe a boneca dos
i! ,
.
1 ‘ '
cinco sentidos.
! 1 I A boneca via muito bem com
‘
f seus olhinhos vivos e espertos.
I
•' ■ :
;
l! Ouvia perfeita mente.
I
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I
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i
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;
1
Primeiro Livro de Leitura i3i
It
;
*.
riu-se muito. Mas ficou também
■
convencida de que havia bonecas
com os cinco sentidos... e com
rabo! • • •
:
E arrependeu-se de haver dito i
.
:
; u que a Ri tinha era mentirosa.
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— Parecida commigo? Enlão eu
! sou macaca?
Não, não és macaca, mas
tens tudo quanto um macaquinho
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tem. Queres vêr? Vem cá, Donato.
Como se divide o teu corpo?
— Ém cabeça, tronco e membros.
— Tal e qual como o macaco,
não é verdade? E que partes tem a
I tua cabeça?
i
t
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E
Primeiro Livro de Leitura i35
1
— Nós, não; mas o cavallo, o
II boi, o cabrito e os outros animaes
I! são bichos.
■ i
t
Primeiro Livro de Leitura i3y
;
— Queres dizer que são bichos
*; os animaes que têm corpo como nós
í temos, mas corpos differentes no
feitio, não é isso? *
— Sim, senhor.
— Então, não se poderia dar um
nome só a tudo que vive e tem
corpo, fosse lá de que feitio fòsse?
— Podia ; mas, os bichos não
são gente!
— Não são, e são. Pois elles
não nascem, não crescem, não co
mem e não bebem para viver, não
adoecem e não morrem exactamente
como nós?
— E’, ti tio, mas • • •
— Vejo que só te falta a palavra
para exprimires o que percebes,
mas nao sabes dizel-a. São ani-
maes, é o que queres dizer, tanto
elles, como nós. Nós, porém, os
8.
\\
1
i
■
!
aos animaes menos intelligentes que
I
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• nós, reservando o nome de gente,
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para nós, que com elles habitamos
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a Terra e nos consideramos seus
superiores.
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Volta de Zilda. -
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Em outros, conheciam-se as ga- •
ratujas do Dona to.
•> Todo o mundo estava alegre.
Luizinha estava alegre, porque ia
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. tornar a vêr a sua querida boneca.
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Dona to e
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porque que-
riam vêr o
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va Ramos e
!Ü a bòa D. Julia também estavam ale-
gres, porque viam alegres os seus
•i:
queridos filhinhos.
hii Até o Victor ) o santarrão, to
mava parte na alegria geral.
i Elle comprou nozes, amêndoas e
■
i. ; i•
: :
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1
Primeiro Livro de Leitura i4i
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I
i; 142 Primeiro Livro de Leitura
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Volta de Zilda.
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1F !• Dez horas.
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r ;? t íi
balanço para esperar a hora. Mas
está muito impaciente.
Ii! ■
E tio José que não chega!
I .!
Arre, também que demora.
i
í-1;; Sem 0 tio José não chegaria a
-
i: Zilda.
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Primeiro Livro de Leitura i43
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VW ,1;! 144 Primeiro Livro ee Leitura
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•I «
Primeiro Livro de Leitura 145
Chegou, emfim!
J;:í
1
Era esse o signal combinado com
Donalo.
r. De repente ouviu-se o moa! que
o éco repetiu,
r-i
rí 5 ?i
«3 •'d .g: Donato sol-
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M: i°Ll> então,
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I •
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■ •
a caixinha,
1
Ü > mmm.
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Sei que veiu ca-
hindo, cahindo,
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($ u suavemente, até
1;: t■ f ?
íi ás mãos de tio »
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José, que tinha ■
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j^. os braços es :
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m§/m tendidos para 1
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I mm o ar.
Si; . ml §r- Luiza se *
í i
guia com mui
:
i to interesse a descida do balão, e :
-I
:1 ria-se, ria-se gostosamente, batendo
?
i palmas.
Tio José pegou 0 balão, e, entre- :
• f i
í
:
Primeiro Livro de Leitura i47
3l!
1
i:
!
i ■
»■
l48 Primeiro Livro de Leitura
I
I
-
11'
Os oculos.
!
: I
!
!;>
A casa estava deserta.
/:
O Dr. Silva Ramos tinha sahido
! ' para visitar os seus doentes. D. Ju-
í lia fora ao mercado.
Paulo e Donato estavam na es
? I
cola. E a vovó, a bôa velhinha, ha
, * via ido á egreja. :
i Luiza, ficara, pois, sósinha com
a creada.
1
Brincou com Zilda, mas depressa
sficou cançada. m
! • I
I
Quiz concertar as pernas de
; i
í Mimi, mas, não 0 conseguindo, pôl-a
t
1'; i ■
!
Primeiro Livro de Leitura i4íj
i
Foi buscar os oculos na cesLinha
!
de costura. Pôl-os sobre o nariz,
'
sentou-se, e abriu outra vez o livro.
i
— Ué! mas agora é que eu não
i| vejo nada! disse ella. Parece que
JJ:
H as letras se apagaram!
D. Julia ainda encontrou Luizi-
«
nha naquella posição.
— Ah! queres lêr com os oculos
íV da vovó? Não é de oculos que pre
i|í cisas para lêr, minha filha. O que
H; ; precisas é de aprender, e para
I :\ I
aprender é preciso ires á escola.
j;
— Então, mamãe, mande-me
Í’P
I
, para a escola, sim?
I i
— Sim, has de ir, minha filhi-
I
:: ! nha. Para o anno eu te porei na
1
escola. Estás ainda muito pequenina.
;
. E a gente não deve nunca fazer as
.
; cousas antes de tempo.
!
i
i. .i'
O caderninho de Paulo.
■
*
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Primeiro Livro de Leitura i53
Uma visita.
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nr 154 Primeiro Livro de Leitura
!i t
II
: ; ;• '
V: ' l
Entretanto, em casa de D. Noe-
I
:
M 'v
mia, para onde se dirigiam, havia
dous meninos muito alegres, que
•r
I gostavam muito delle.
és Paulo entrou todo car-
5 | i
! sy rancudo.
I . D-Noemia
5 h
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IPlWÊwsÈ?
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sn íü'
■<rzr?-
$ :• 11
WcZ— <£• ._5* •»
i
recebeu a sua< amiga com demons
i trações de sincera alegria. Procurou
i? também agradar Paulo;. mas, notan
;
R do a sua frieza, deixou-o para con
.
versar com D. Julia.
! Í
li
1- i ,
í- ; íd
Primeiro Livro de Leitura IOO
A A AV
m i ■
ii-ít'!
, i56 Primeiro Livro de Leitura
i
i1!1!
ir
i: ■
!
perdão e dar-lhe um beijo, àlli mes
; «• mo, na sala, em presença de D.
i
m■ Noemia e de seus filhos.
i*
Era o que deveria fazer. Mas
Mil I
um bichinho máu — o orgulho —
M 1
não deixava que elle tivesse um tão
bello procedimento!
O seu coração, porém, estava
H|.! i apertado, com um grande remorso a
affligil-o!
■:)'
.•
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i
ti »•
Primeiro Livro de Leitura i5q
\
Convite. .
II
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7 \
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Tí *
vido pa-
raD.Ju-
lia, que
fX
também
irü ■,pi
3j
o contemplava, com uma caricia enor
a I'!; ?•
me no olhar!
II * — Bem; agora vamo-nos em
"í i bora, Paulo, que já é tarde. Des
i\Éi pede-te dos teus amiguinhos, e con
» vida-os para irem domingo brincar
ij comtigo lá em casa.
II; í , i
iH
i
■
3
I I I
já alegre.
— Iião de ir, sim, disse D. Ju- 1
!,
'
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Çí,:
162 Primeiro Liviio de Leitura
I
!' ' J
t.
s (
As historias da Vovó
O CAMPONEZ DE JUIZO J
h i
!í::
I i A’ noute, emquanto esperavam o
!i. ■
chá, a vovó reuniu a criançada em
.
•'
;
roda da sua cadeirinha baixa, e poz-
1
1 se a contar a historia do camponez
ajuizado.
= ! '• i f.
I Era uma vez, começou ella, dous
I
J
camponezes.
i ;
f.
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i) •iíj
' fe 7
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JT
«'/i«, lv*
|
I
,'3>
No caminho, por onde
elles passavam, havia um corrego,
e, sobre o corrego, uma pontezinha
.
feita de taboas.
Aconteceu que, tendo-se demo
rado um pouco, um dos carroceiros,
o outro já vinha de volta, e os dois
se encontraram na entrada da ponte.
Tiveram-de parar os dous, por-
:
*
1#'
II
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c
164 Primeiro Livro de Leitura
'
zado.
— Nada! nada!'Eu aqui cheguei
!Í
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j
As historias da Vovó.
OS DOUS CAMARADAS
1
. !
I!
i ' — Ora, essa historia não pres
ij
. tou, vovó! Conte outra mais engra
!i
çada, clisse Luizinha.
11
— Como não prestou?
—< Eu não gostei! confirmou Paulo.
:
!
■
— Nem eu, animou-se a dizer
üi ' Donato.
ilü' A boa vovó, como era muito com
‘
li ií •
4 placente, apromptou-se para contar
: í outra.
1:1 Mas os brejeiros tinham na ver
dade gostado da historia dos cam-
:l
■Üii
;; ponezes. O que elles queriam era
T
Pu:mkino Livro de Leitura l07 -
i
que a vovó contasse outra historia.
E ella cahiu no laço, a bôa velhi
nha! I
remos !
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S '' $
■
: :
vae : Uma vez dous - H V um V
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amigos passea >•'* cR
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vam por u- .íiífc
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O caderninho
I
de Paulo.
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rI. Como são lindos
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Os passarinhos,
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Nos palmeiraes!
= iHlí Cantam nas matlas
•^ Mil harmonias
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I: Sentimentaes !
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Primeiro Livro de Leitura
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172 Primeiro Livro de Leitura
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Terra de sonhos!
Tardes amenas!
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Noutes serenas!
Terra gentil!
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Que formosura!
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Na natureza
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Tens, ó Brasil!
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rando tudo.
— Vê lá, hein, Paulo? Não me
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vás fazer fiasco! recommendava elle
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a todo o instante.
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cançado, titio!
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sM moso • • • não sei 0 que irá fazer!
ml 0 teimoso era 0 Donato, que,
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nem por nada queria contar 0 que
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pretendia fazer.
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Primeiro Livro de Leitura i75
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176 Primeiro Liyro de Leitura
velhola ?
— Ah! não é
disso, mamãe. E’ que estou vendo a
minha carinha nos seus olhos! Como
é que eu posso estar nos seus olhos,
mamãe?
— Porque tu es minha filhinha
querida! Não sabes então que a ima
gem dos filhos está sempre nos olhos
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alumnos que se
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tante durante
as férias, mas que não se esqueces 4
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sem delia, nem dos esludos.
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Primeiro Livro de Leitura i8i
3
Historia da Vovó.
A BÔA PULGUINHA
s? s u b i r -1 h e <
em cima,
indo cahir sobre um dos pés do rei.
Firmou-se bem nas suas seis per-
ninhas e... tique ! deu-lhe uma picada.
0 rei puxou depressa 0 pé, res
mungando :
Ui! Cjfue dôr !
ÍL.
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Primeiro Livro de Leitura i83
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i84 Primeiro Livro de Leitura
II
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Por sua ordem lavaram e revis
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lhas, a fama- -IML— .ininTT,..ím 1
das como as /
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m“is, iiab°is
ca ladeiras de
pulgas. " v\
Nada se encontrou; a pulguinha
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estava bem escondidinha na gólla do
paletó do rei.
A’ noute, o tyranno, que estava
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I
iS6 Primeiro Livro de Leitura
I
I
i88 Primeiro Livro de Leitura
III
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No dia seguinte, dobraram-se os
guardas; prometteu-se um rico pre-
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mio a quem descobrisse um pó in-
^, ; v_. , seclicida que matasse a
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i »gftk, te™vf pulg«inha-
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Nada> p°rêm , valeu : o
triste rei nao
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. podia deitar,
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prio, para esmagal-a, seria difficil
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Primeiro Livro de Leitura l$9 " o
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feliz sem nunca saber que devia a :
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sua felicidade áquella obscura pul-
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guinha.
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190 Primeiro Livro de Leitura
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quantia que fôsse precisa.
Tio José não concordava com 0 •I
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sobrinho nesse ponto.
Entendia que o melhor presente i
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de um filho á sua mãe era uma ca-
ncia sincera.
— Isto de presentes caros, dizia
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193 Primeiro Livro de Leitura
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198 Primeiro Livro i.e Leitura
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Ladrão generoso.
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CAIXA
ECONOMICA
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202 Primeiro Livro de Leitura
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O dia da festa.
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; Pela casa toda espalhava-se um
aroma agradavel de violetas, e de !i
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204 Primeiro Livro de Leitura
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Primeiro Livro de Leitura 205
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A nênêzinha. i
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suffocavam.
— Chega, meus filhos, chega!
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aoG Primeiro Livro de Leitura
} par-se. Espere;
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Ei 1braço. Paulo,
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D. Julia, sorrindo-
se, prestava-se condescendente a tudo
quanto os filhos queriam.
Estes, de braço-dado com ella, e
acompanhados por todas as outras
pessoas da casa, conduziram-na ao
Primeiro Livro de Leitura 207
I
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A’ noute.
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A’s oito horas da noute, a casa
do Dr. Ramos já estava cheia de
gente.
D. Noemia com os filhos, a Ri-
tinha, Zuzú, Álvaro, tio José e o
Victor, faziam uma bella roda, as
sentados em torno da sala.
De manhã, Paulo perguntou ao
Dr. Ramos que presente daria á sua
mae.
— Dá-lhe isto, meu filho, e en
tregou-lhe a caderneta da Caixa Eco
nômica.
— Ora,' papae! Onde se viu um
Primeiro Livro de Leitura 209
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Primeiro Livro de Leitura 211
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Caridade. li
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11-2 Primeiro Livro de Leitura
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214 Primeiro Livro de Leitura
«, Sermão inútil!
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Luizinha.
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Entrou abra
! çada com a
Zilda. Poz a
i boneca de pé
sobre uma ca
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deira, e, fa-
pè* zendo uma
cara muito
séria, começou a recitar :
Então? aqui recostada!
E com preguiça... passando
O dia sem fazer nada?!
E Lua mãe trabalhando?!
Primeiro Livro de Leitura 2l5
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Uma menina bonita,
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Si trabalho não procura, ■
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Primeiro Livro de Leitura 2i7
O discurso.
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2l8 Primeiro Livro de Leitura
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222 Primeiro Livro de Leitura
A farça de Zuzú.
— Uma es- l !
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m — C _____ _____
molinha, faça
favor! Nós tam
bém queremos festejar o grande dia!
Uma esmolinha, sim?
Os nickeis tilintavam ao cahir
no fundo da cartola, onde se junta
! ram, dentro em pouco, também
/
algumas notinhas!
Quando terminou a collecta, Zu- d
zú adeantou-se • para o logar onde
Primeiro Livro de Leitura
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E assim terminou a encantadora
festa, em que as crianças tinham
dado provas de trabalho, estudo, or
dem, economia, arle e amôr.
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ÍNDICE
Arino bom........................................................... 5
O pae de Paulo................................................... 8
A mãe de Paulo................................................... 11
O Paulo.............................................................. 14
Coração de ouro.................................................. 1G
Luiza.................................................................... 19
O Tupy e a Negrinha........................................ 22
As balas.............................................................. 24
O primeiro dia de aula........................................ 27
De volta da escola............................................. 30
O Zuzú................................................................. 33
O tio Josó . . ..................................................... 36
O fillio do marcineiro....................................... 38
O novo companheiro de Paulo.......................... 41
O espelho ............................................................ 45
O eco atrevido...................................................... 48
O éco gentil......................................................... 51
O crocodilo......................................................... 51
A mentira disfarçada........................................... 58
Gulodice............................................................... G1
Zuzú..................................................................... 63
Zilda fugiu................................;....................... GG
Mi mi..................................................................... 69
As historias da vovó........................................... 71
E Zilda onde está?........................................... 74
Grosserias, não!.............................................. 76
O coelho e o marrequinho................. .............. 80
O Zuzú ainda em scena................................... 88
Os versinhos de Zuzú..................................... .. 91
Bonita idéia...................................................... 91
Os versos do tempo do tió José (João de Deus) 93
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228 Primeiro Livro de Leitura
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