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Curso de Pedagogia

Projetos e Práticas de Ação Pedagógicas

Gestão em Ambientes Escolares e Não Escolares

DP

Postagem 2: Atividade 2

Titulo

Bullying Não, Respeito Sim!

Aluna

Adriana Maria Freire RA: 2041911

Polo

Rancharia/SP

Ano

2023
Trabalho apresentado como requisito
parcial a Disciplina Projetos e Práticas de
Ação Pedagógica, do Curso de
Pedagogia da UNIP sob a Orientação do
professor: Eliane Nunes de Andrade.

Aluna

Adriana Maria Freire RA 2041911

Polo

RANCHARIA/SP

Ano

2023
1 – Tema

2 – Situação Problema

3 – Público Alvo

4 – Justificativa e embasamento teórico

5 – Objetivos

6 – Percurso Metodológico

7 – Recurso

8 – Cronograma

9 – Avaliação e produto final

10 – Referencias
Tema

Inclusão

Situação Problema

Sendo o Bullying um problema sistematizado no ambiente escolar, devemos identificar


e distinguir a brincadeira saudável de uma agressão moral, verbal ou física, que afeta
a vida de uma criança ou jovem, o que deixa o ambiente con taminado e os alunos
sem exceção, afetados negativamente, experimentando sentimentos de medo e
ansiedade. Sabemos também que o fortalecimento das escolas é de grande valia,
nesse sentido o primeiro passo é a integração entre escola e comunidade para que
essa valorização aconteça e assim diminuir a distância entre instituição e a família.
Comunidade e escola precisam criar através da educação, uma força para superar as
suas dificuldades, construindo uma identidade própria e coletiva, atuando juntas como
agentes facilitadores do desenvolvimento pleno do educando. É impossível colocar à
parte escola, família e comunidade, pois, se o indivíduo é aluno, filho e cidadão ao
mesmo tempo, a tarefa de ensinar não compete apenas à escola, porque o aluno
aprende também através da família, dos amigos, das pessoas que ele considera
significativas, dos meios de comunicação, do cotidiano. Sendo assim, é preciso que
professores, família e sociedade tenham claro que a escola precisa contar com o
envolvimento de todos.

Público Alvo

Professores, alunos famílias dos alunos, coordenação e toda a comunidade em torno


da escola.

Justificativa e embasamento teórico

Justificativa

A principal justificativa para se criar um projeto para prevenir ou combater o bullying


nas escolas é que se percebe diariamente práticas agressivas, intencionais e
repetitivas, adotadas por alunos ou grupos contra um ou mais colegas, causando
angústia e sofrimento. A uma necessidade de valorização do espaço escolar e para
que isso aconteça é preciso que as pessoas conheçam a escola, e não que estejam
presentes apenas em eventos beneficentes quando a escola necessita de
arrecadações. Então podemos perceber que necessitamos criar formas de aproximar
a escola de toda a comunidade a qual ela pertence.

Embasamento Teórico

O bullying, caracterizado como violência, traz consequências psicológicas, sociais


profundas para a vítima e influencia consideravelmente no seu rendimento escolar.
Para Coloroso (2004) o bullying é: […] uma atividade consciente, desejada e
deliberadamente hostil orientada pelo objetivo de ferir, induzir o medo pela ameaça
de futuras agressões e criar terror. Seja premeditada ou aleatória, obvia ou sutil,
praticada de forma evidente ou as escondidas, identificada facilmente ou mascarada
em uma relação de aparente amizade, o bullying sempre incluirá três elementos:
desequilíbrio de poder, intenção de ferir e ameaça de agressão futura. (COLOROSO
Apud ROLIM,2008, p.14) Portanto, partindo da premissa de que é função da escola
proporcionar momentos de reflexão para que os alunos tomem consciência acerca de
suas ações e das consequências dessas no outro; de que a escola deve formar
cidadãos capazes de viver pacificamente em sociedade; de que o ambiente escolar é
o mais propício para abordar temas como diferença, tolerância, respeito, uma vez que
no seu interior ocorre o encontro de crianças e de pessoas com grande diversidade
cultural; de que a escola se coloca como lugar de aprendizagem e de formação de
seres humanos com senso crítico, capazes de questionar a realidade da qual fazem
parte, objetivou -se nesse trabalho agregar conhecimento a temática bullying e
contribuir para que os professores, diretores e a comunidade de forma geral tenham
uma maior compreensão sobre o assunto e com isso desenvolvam programas que
tornem o ambiente das escolas mais humanizado, com desenvolvimento de atitudes
e relacionamentos visando uma cultura de paz. . A escola sabiamente busca aliar o
útil ao agradável. Promove dentro do espaço escolar as festividades juninas,
contribuindo para fomentar a participação dos pais e da comunidade nas gincanas
propostas e, ao mesmo tempo, consegue recursos financeiros para agilizar pequenos
projetos. Conforme Silva (2003, p.151), outra questão importante é referente à
participação da comunidade. A forma institucionalizada de participação da
comunidade, através dos setores locais, assemelha-se às Associações de Pais e
Mestres (APM‟s), não caracterizando, portanto, o comunitarismo. Por esse raciocínio,
toda a escola que tivesse uma APM com funcionamento efetivo não seria uma escola
pública ou particular com participação da comunidade (usuária), mas uma escola
comunitária. Em quase toda comunidade atualmente é possível encontrar uma escola,
então é correto falarmos que a escola faz parte da comunidade como também os
membros participantes da equipe desta instituição de ensino fazem parte da
comunidade escolar, porém, há a necessidade de estimular os pais no tocante à
participação mais efetiva na vida escolar de seus filhos enquanto componentes da
comunidade. Sabem-se da dificuldade de alguns genitores em participar ativamente,
contudo, a criança tem seu início de aprendizado por meio da família e da própria
comunidade a que pertence.

Objetivo

Combater e conscientizar nossos estudantes sobre os maus tratos verbais, físicos e


virtuais, atitudes essas presenciadas em alguns estudantes.

Fazer a integração entre comunidade e escola, fortalecendo assim a integração entre


comunidade e escola.

Objetivo Específico

Diagnosticar as causas e os problemas do Bullying.


Apresentar ao corpo docente as estratégias e metodologias para identificar modos de
prevenção.
Ouvir e observais pais e alunos verificando a frequência de como o Bullying se
apresenta.
Promover ações que possas aproximar comunidade e escola.
Estimular a participação da família na escola. Motivar a troca de informações entre
escola e comunidade.
Percurso Metodológico

Criar espaços no interior da escola para escutar e discutir sobre o tema.

Mobilizar os discentes a reflexão sobre bullying, por meio das artes, literatura e
concursos.

Orientar os pais sobre a temática.


Estimular a empatia, respeito às diferenças, solidariedade, visando uma cultura de
paz.

1ª. Investigação na escola e comunidade afim de avaliar o grau de aproximação entre


escola e comunidade.

2ª. Elaboração do projeto levanto em conta a coleta de informações adquiridas. 3ª.


Apresentação e execução do projeto a todos os envolvidos.

Recursos
Humanos: Palestrantes, professores, alunos e comunidade em geral. Materiais:
Livros, revistas, textos e todos os materiais disponíveis sobre a temática.
Cronograma
Estudo e discussão em sala. Pesquisa e levantamentos de dados, informações claras
sobre o tema. Apresentação e consulta com a professora e a supervisão. Execução
do projeto.
Avaliação e produto final
Avaliação
A avaliação será diária com a observação entre todos os participantes e o grau de
conhecimento dos professores em relação a comunidade em que a escola pertence.
Produto Final
Ao final do projeto será disponibizada uma cartilha o qual terá o intuito de promover
uma melhor integração entre a escola e a comunidade.
Referencias
BENEVIDES, Maria Victoria. Educação em direitos humanos: do que se trata? São
Paulo, 2000. Disponível em: http://www.hottopos.com/convenit6/victoria.htm.
Bullying - Programa Turma Legal https://www.geledes.org.br/o-bullying-e-a-
orientacao-educacional/
GUIMARÃES, Janaína Rosa. Violência escola e o fenômeno do “bullying”: a
responsabilidade social diante do comportamento agressivo entre estudantes.
ISOLAN, Luciano. Bullying escolar na infância e na adolescência.

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