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Trabalho De

História
Origem do memorial da Balaiada
Memorial da Balaiada

• O Memorial da Balaiada é um centro educativo-cultural, composto por um


Museu e um Centro de Documentação, inaugurado no dia 26 de
junho de 2004, na cidade de Caxias, a 365 km de São Luís.[1][2]
Histórico

• A Balaiada, considerada a maior revolução maranhense, teve o seu ápice no Morro do Alecrim (antigo Morro das
Tabocas), envolvendo cerca de 10 mil homens. Seus principais líderes foram Manuel Francisco dos Anjos Ferreira (O
Balaio), Raimundo Gomes Vieira (O Cara Preta) e Cosme Bento das Chagas (O Líder Negro). O conflito popular se
estendeu pelos Vales do Itapecuru e Parnaíba, tendo o município de Caxias como o principal foco de batalhas dos
balaios.[3]
• A guerra ocorreu entre 1838 e 1841, com o seu inicio em vila da manga ( Nina Rodrigues ) e seu termino em Caxias ,
dentro do conturbado Período Regencial, tendo sido provocada pela insatisfação entre negros, mestiços e a classe
média, especialmente a urbana, contra os grandes proprietários de fazendas e senhores de engenho. A revolta foi
sufocada por Luís Alves de Lima e Silva, que depois se tornaria o Duque de Caxias.[3]
• Após buscas arqueológicas feitas no ano 1997 por um grupo de estudantes universitários e historiadores, surgiu a ideia
de construir o Memorial da Balaiada.[3]
• Em 2018, foi inaugurado o Mirante da Balaiada, no Morro do Alecrim, próximo ao museu, um novo ponto turístico,
com também um parque ecológico.
Acervo

O museu fica localizado no antigo Quartel de Polícia, que abrigou as tropas do português José da Cunha Fidiê e do Duque de Caxias, abrigando uma exposição
permanente, de perfil histórico, abrangendo a vida dos balaios, os seus líderes e a cidade de Caxias na época do conflito. Também se encontram as ruínas no
local. Houve uma restauração do museu em 2014.[5]
O acervo do museu possui 350 peças de artefatos arqueológicos e restos de armamentos, balas de chumbo, projéteis, botões e fivelas dos militares e dos
homens e mulheres que fizeram a revolta, além de de instrumentos de castigo dos escravos, peças de mobiliário, prataria, telas, um painel em xilogravura da
artista plástica Tita do Rêgo Silva e esculturas em argila dos principais líderes da Balaiada.[5]
Também conta com um auditório que é utilizado para fóruns, seminários e palestras, além de lançamentos de livros de autores locais e regionais.Também há
uma sala de biblioteca, para consultas sobre a história da cidade de Caxias e da Balaiada.[5]
Em 2015, o museu recebeu 17 mil visitantes.
Balaiada

• "A Balaiada foi uma revolta popular ocorrida na província do Maranhão, entre 1838 e 1841. Seu nome se referia aos
balaios, cestos fabricados na região. As classes menos favorecidas estavam insatisfeitas com a situação precária vivida e
não toleravam mais os desmandos dos líderes locais que governavam a província de forma autoritária. Os revoltosos
entraram em combate contra as tropas do governo central e foram derrotados. O então coronel Luís Alves de Lima e Silva,
futuro duque de Caxias, liderou as tropas que derrotaram definitivamente a revolta
• "Com a abdicação do trono do império por dom Pedro I, em 1831, o
Brasil foi governado por regentes. O Período Regencial, que se
iniciou com a saída do primeiro imperador brasileiro e se encerrou
"Antecedentes com a coroação de dom Pedro II, em 1840, foi marcado por revoltas
da Balaiada provinciais e grande instabilidade, ameaçando a unidade territorial
do Brasil. Além dos ideais republicanos rapidamente se espalharem
do norte ao sul do império, questões locais motivaram as revoltas
nas províncias.
• "Os objetivos da Revolta da Balaiada foram: melhorar as condições
de vida da população mais pobre do Maranhão; acabar com as
injustiças e as perseguições cometidas pelo governo maranhense.
"Objetivos • "Por conta do Ato Adicional de 1834, as províncias tiveram mais

da
autonomia para governar, o que motivou a disputa de poder entre
grupos regionais. Quem estava no poder usou de todos os meios

Balaiada
autoritários disponíveis para se manter no governo, enquanto os
grupos rivais pegaram em armas para assumir o comando
provincial. Além disso, os graves problemas sociais enfrentados pela
população mais pobre fizeram com que o movimento ganhasse
apoio popular

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