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Presente

Segundo Rogers, para que uma mudança construtiva de personalidade ocorra, é necessário que
certas condições existam e persistam por um período de tempo. A primeira delas é que as duas
pessoas estejam, num certo grau, em contato psicológico. Que cada uma registre alguma diferença
percebida no mundo experiencial da outra. Para que isso ocorra, é preciso que o terapeuta esteja
presente de forma significativa e calorosa, o que faria evoluir o nível afetivo da relação.

Incongruência
O termo congruência é tido por Rogers como “adequação entre a experiência, a consciência e a
comunicação”. Sendo a incongruência uma debilidade nessa adequação. Além disto, não existe uma
congruência ou incongruência completa e absoluta. Rogers refere-se não a um conceito absoluto,
mas a uma maleabilidade de graus de congruência.

Autenticidade
Para Rogers, o terapeuta deveria ser, nos limites desta relação, uma pessoa integrada, genuina e
congruente. Isto significa que, na relação, ele está sendo livre e profundamente ele mesmo, com sua
experiência real precisamente representada em sua conscientização de si mesmo. É o oposto de
apresentar uma "fachada", quer ele tenha ou não conhecimento disto.

Aceitação Positiva Incondicional


Na medida em que o terapeuta se encontra experienciando uma aceitação calorosa de cada aspecto
da experiência do cliente como sendo uma parte daquele cliente, ele estará experienciando aceitação
positiva incondicional. Significa que não há condições para a aceitação.

Empatia
A experiência de uma compreensão empática precisa da conscientização do cliente, a partir de sua
própria experiência. Sentir o mundo privado do cliente como se ele fosse o seu, mas sem perder a
qualidade "como se". Sentir a raiva do cliente, seu medo ou confusão, como se fossem seus, e ainda
assim sem sentir a sua própria raiva, medo, ou confusão sendo envolvidas.

Vínculo terapêutico
Vínculo terapêutico é a relação de confiança que se estabelece entre o terapeuta e o seu paciente.
Entende-se que este vínculo é importante para o cliente possa se expressar de maneira mais livre e
profunda em terapia.

MIRANDA, Carmen Silvia Nunes de; FREIRE, José Célio. A comunicação terapêutica na
abordagem centrada na pessoa. Arq. bras. psicol., Rio de Janeiro , v. 64, n. 1, p. 78-94, abr. 2012 .
Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-
52672012000100007&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 03 dez. 2023.
ROGERS, Carl Ransom. As condições necessárias e suficientes para a mudança terapêutica na
personalidade. Journal of Consulting Psychology, 21(2), 95–103 (1957)

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