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TUTELAS PROVISÓRIAS
01. O parágrafo único do art. 305, do NCPC, que trata da tutela cautelar em caráter incidente, diz que
“caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem natureza antecipada, o juiz observará o disposto
no art. 303”. O referido parágrafo consagrou o instituto da:
a) alteridade dos provimentos antecipado e cautelar.
b) subsidiariedade do processo cautelar.
c) fungibilidade regressiva entre a tutela antecipada e a tutela cautelar.
d) fungibilidade progressiva entre a tutela antecipada e a tutela cautelar.
05. No que concerne à competência para decidir as tutelas provisórias, é correto afirmar:
a) a tutela provisória, seja em caráter antecedente ou incidental, deverá ser endereçada ao juízo da
causa que está em curso.
b) a tutela provisória de caráter incidental será ajuizada perante o juízo competente para conhecer do
pedido principal.
c) o tribunal, na pessoa do relator, poderá apreciar o pedido de tutela provisória nos recursos, se for de
caráter incidental, ou nos processos de sua competência originária, se de caráter antecedente.
d) as tutelas provisórias são de competência exclusiva do juízo de 1º grau.
07. No âmbito das tutelas provisórias, o atual Código de Processo Civil prevê que a tutela da evidência
será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil
do processo, quando:
I. Houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante, ainda que as
alegações de fato demandem a produção de prova testemunhal.
II. Ficar caracterizado o manifesto propósito protelatório da parte.
III. Houver o abuso do direito de defesa.
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b) após audiência de justificação prévia, ainda que já estejam demonstrados os requisitos para a
concessão antes da citação do réu.
c) liminarmente ou após citar o réu, mas nunca na sentença.
d) na sentença, para neutralizar o efeito suspensivo da apelação, ou no recurso, para antecipar o efeito
do provimento final, ou seja, a reforma da decisão.
10. A tutela provisória caracteriza-se pela provisoriedade, pois é dada com base numa cognição sumária
ou superficial, e pela precariedade, uma vez que poderá ser substituída pela tutela definitiva. Neste
último sentido, pode-se afirmar que:
a) a tutela provisória pode, a qualquer tempo no processo, ser revogada ou modificada, inclusive de
ofício, quando o juiz restar convencido da inexistência dos requisitos que tinha ensejado a sua
concessão.
b) via de regra, a revogação ou modificação da tutela provisória depende da iniciativa da parte
interessada, que deverá demonstrar a alteração posterior no estado de fato ou o advento de novo
elemento probatório que tenha tornado inexistente algum dos pressupostos da concessão.
c) a revogação ou modificação da tutela provisória é automática com o julgamento definitivo de
improcedência, não sendo necessária a sua fundamentação.
d) segundo a melhor doutrina, a revogação da tutela provisória tem eficácia ex nunc, não havendo o
restabelecimento do estado anterior.
11. A tutela provisória concedida, confirmada ou revogada em sede de sentença, cabe recurso de:
a) apelação sem efeito suspensivo
b) apelação com efeito suspensivo
c) agravo de instrumento
d) agravo interno ou recurso extraordinário
12. De acordo com o Código de Processo Civil, as tutelas jurisdicionais provisórias serão concedidas
pelo magistrado, utilizando o juízo de cognição sumária, e serão de duas espécies: de urgência e de
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evidência. Portanto, pode-se afirmar que a tutela:
a) cautelar requerida em juízo, em caráter antecedente, seguirá em processo autônomo.
b) de urgência será concedida apenas quando houver elementos que evidenciem o perigo de dano ou o
risco ao resultado útil do processo.
c) da evidência será concedida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao
resultado útil do processo, quando ficar caracterizado o abuso do direito de defesa.
d) da evidência será concedida quando houver a demonstração de perigo de dano ou de risco ao
resultado útil do processo, quando se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental
adequada do contrato de depósito.
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