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Faculdade de Direito – Campus Alphaville

NOME: Douglas Leonardo TIA: 41935209


NOME: Luísa Caterine TIA: 41930223

Alternativa:

1. Sobre as tutelas provisórias e tutelas de urgência no CPC, aponte a alternativa


INCORRETA.
A) Quando a urgência do autor for de ordem tal que não seja possível aguardar todas as
provas e a elaboração completa da petição inicial, a menos que o direito afirmado
suporte sacrifício, é cabível pleitear a tutela provisória em caráter antecedente, o que se
estende igualmente à tutela provisória de evidência, invertendo-se o ônus da espera.
B) A indenização pelos eventuais prejuízos decorrentes da revogação de tutela de
urgência será liquidada, sempre que possível, nos mesmos autos em que a medida tiver
sido concedida.
C) Independentemente da reparação por dano processual, o demandante responde pelo
prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa se o juiz, ao
proferir sentença, acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor.
D) Apenas para os casos de tutela provisória de urgência (antecipada ou cautelar), o
CPC prevê expressamente que a parte responderá pelo prejuízo que a efetivação da
tutela causar à parte adversa, em caso de sentença desfavorável àquele que a requereu.

Dissertativas:

2. Conforme previsto no CPC, aponte onde se encontra o artigo que permite a


concessão de tutela provisória em caráter antecedente se aplica à tutela e qual o
processo para essa medida?

Resp.: A efetivação das tutelas provisórias estabelecida no artigo 297 do CPC, dispõe
que o juiz poderá determinar toda e qualquer medida que considere adequada para a
efetivação da tutela provisória concedida, independentemente de ser ela fundada em
urgência ou evidência, antecipada ou cautelar.
No caso da Tutela Provisória em caráter antecedente está prevista no art. 303 do CPC,
onde diz que a tutela antecipada pode ser requerida já na petição inicial, motivo pelo
qual é chamada de tutela antecedente. Ou seja, antecede a lide. Para isso, todavia, a
urgência que justifica a concessão da tutela deve também ser contemporânea à
propositura da ação. Deve-se, no entanto, além do requerimento da tutela e da indicação
do pedido de tutela final, expor a lide, o direito que se busca realizar e o perigo de dano
ou risco ao resultado útil do processo.

3. Helena encontra-se numa situação complicada para requerer o seu divórcio,


pois, Tício, seu cônjuge, não quer aceitar. Para tanto, Helena contratou um
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advogado no qual ajuizou pedido de tutela de urgência visando a decretação do


divórcio. Por sua vez, o juiz não concedeu a liminar alegando que o ato processual
é inválido, por se tratar de uma situação em que se exige o pedido de tutela de
urgência. Dessa forma, justifique se o fundamento da decisão é válido e qual
fundamento Helena pode utilizar para obter a concessão da liminar pretendida?

Resp.: A decisão do juiz não é válida, visto que poderia acatar o pedido de caráter de
urgência, com base no princípio da fungibilidade, pois Helena requer a sua pretensão
em caráter urgente, muito embora tenha ajuizado o pedido em caráter de evidência.

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