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➢ Tutela definitiva = Provimento jurisdicional de forma definitiva que pode vir por
meio de sentença e decisão interlocutória de mérito
Obs. A tutela de urgência segundo o artigo 300 do cpc pode ser concedida quando tiver
elementos que indiquem a probabilidade do direito ou perigo de dano ou risco ao resultado
útil do processo.
Obs. Novidade no artigo 304 do CPC. Que prevê a estabilização dos efeitos da tutela
antecipada caso a parte contrária não recorra. Para rever essa estabilização a parte
abrir uma ação própria no prazo de 2 anos.
• Tutela provisória de evidência: Prevista no artigo 311 do CPC e neste caso não é
preciso demonstrar o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo. É dada
quando a plausibilidade do direito é evidente.
• Artigo 294, parágrafo único do CPC, menciona que a tutela provisória cautelar pode
ser concedida em carácter antecedente ou incidental
• Presentes nos artigos 304 e 305 do CPC como já dito anteriormente nesta modalidade
de tutela o juiz adianta um provimento judicial que só teria no final do processo.
• Tem como características:
Ex. Paciente precisa fazer uma cirurgia, mas o plano não cobre.
Obs. A emenda do autor serve para apresentar sua lide principal ou aditar novos pedidos,
caso seja negada o autor pode recorrer mediante agravo de instrumento, requerendo a
tutela ao relator do recurso no tribunal.
• O art. 304 dispõe que a tutela antecipada satisfativa “torna-se estável se da decisão
que a conceder não for interposto o respectivo recurso”. E o art. 304, § 1º, completa
que, nesse caso, o processo será extinto e a tutela de urgência continuará a produzir
seus efeitos concretos.
• Logo, importante entender que, apesar de divergente, o entendimento majoritário é
de que uma vez não interposto o recuso de Agravo de instrumento, a tutela se
estabiliza, pouco importando a sequência do procedimento previsto no art. 303 do
CPC. Ou seja, ainda que o autor emende a inicial ou o réu conteste, não havendo
recurso da decisão que concedeu a tutela, a tutela se estabiliza e o juiz deve encerrar
o processo (304, §1º), ficando a decisão com efeitos permanentes, até que uma parte
resolva, em ação autônoma, rediscutir a lide.
• Exige-se, na petição, a designação da lide que será composta no processo a que vai
servir a tutela de urgência;
• Art. 305. A petição inicial da ação que visa à prestação de tutela cautelar em caráter
antecedente indicará a lide e seu fundamento, a exposição sumária do direito que se
objetiva assegurar e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo.
• Parágrafo único. Caso entenda que o pedido a que se refere o caput tem natureza
antecipada, o juiz observará o disposto no art. 303.
• Requerida a tutela cautelar o juiz pode determinar a que entender adequada ao caso,
em razão do poder geral de cautela previsto no art. 297.
Obs. A tutela cautelar visa assegurar um direito. No caso do caráter antecedente, assegurar
um futuro direito
• São medidas utilizadas para que os procedimentos especiais alcancem seus objetivos:
• - Alteração de prazos;
• - Alteração da sequência de atos;
• - Eliminação de atos;
• - Fusão de atos cognitivos e executivos;
• - Delimitação do tema a ser deduzido na inicial ou na contestação
• aplica-se, subsidiariamente, aos procedimentos especiais as regras do procedimento
comum (art. 318, parágrafo único, CPC).
de jurisdição contenciosa:
de jurisdição voluntária:
• introdução
• Cabimento
O art. 539 do NCPC admite a consignação em pagamento “nos casos previstos em lei”, que
são os previstos no art. 335, CC, ou seja, na lei civil estão elencadas as situações que
podem impedir o devedor de solver a obrigação pelos meios normais, quais sejam:
II - o credor não for, nem mandar receber a coisa no lugar, tempo e condição devidos =>
mora accipiendi quando a dívida for quesível;
• Já consignação judicial tem lugar quando a prestação for coisa, ou quando não for
possível a via extrajudicial.
• procedimento: - petição inicial:
• valor da causa: será o valor da prestação devida, acrescido dos juros e demais
encargos, ou o valor correspondente à coisa
• despacho da inicial: ao analisar a inicial, o juiz defere o depósito, que deve ser
efetuado no prazo de 5 dias (art. 893, I), sob pena de extinção do processo sem
resolução do mérito (art. 542, parágrafo único do NCPC)
• após o depósito: o juiz determina a citação do réu, que pode: levantar o depósito:
acarreta a extinção do processo com resolução do mérito; OU oferecer resposta no
prazo de 15 dias: caso não aceite o depósito. A resposta poderá ser nas modalidades
da contestação, reconvenção ou exceção. Se for contestação, nos termos do art. 544
do NCPC
• Refere-se ao dever contratual de prestar contas por aquele que administra bens ou
direitos alheios. Ex: síndico de condomínio.
• Importante observar que o NCPC, no art. 550, reduziu a legitimidade ativa desta ação
para apenas aquele que afirma ser titular do direito de exigir contas;
• 1ª Fase:
• Nos termos do caput e §1º do art. 550, na petição inicial, o autor especificará,
detalhadamente, as razões pelas quais exige as contas, instruindo-a com documentos
comprobatórios dessa necessidade, se existirem, requerendo a citação do réu para
que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 dias.
• 2ª Fase:
• Fungibilidade das ações possessórias (art. 554, CPC/15): pela dificuldade em distinguir
uma situação de esbulho e turbação
• O princípio restringe-se às possessórias (independente do rito), não se aplicando,
portanto, entre ação petitória e ação possessória, posto que tem pedidos e
fundamentos completamente diversos, o que poderia implicar num julgamento extra
petita.
• Ações de força nova e de força velha – definição do rito (art. 558, NCPC)
• ação de força nova: a ação é proposta dentro de 1 ano e 1 dia da ofensa da posse; o
rito será especial do Capítulo. A concessão liminar será com base nos arts. 561 e 562,
NCPC, ou seja, basta que o autor comprove a posse, o esbulho ou a turbação, a perda
ou continuação na posse, principalmente a data do ato espoliativo,
independentemente de demonstração de periculum in mora, que, nas possessórias, é
presumido – in re ipsa.
• ação de forca velha3: a ação é proposta após esse prazo; o rito a ser observado será o
comum (o pedido liminar submeterá aos requisitos previstos no art. 300, NCPC, ou
seja, a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do
processo), sem retirar o caráter possessório
• O interdito proibitório é sempre ação de força nova, porque a ameaça é constante e
deve ser sempre atual.