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REPÚBLICA DE ANGOLA

MISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SAÚDE
GOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDA
INSTITUTO TÉCNICO DE SAUDE DO KILAMBA

Tema: Director Clínico

Autores: Estudantes do curso médio técnico de Enfermagem do Instituto


Técnico de saúde do Kilamba.

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Luanda, 2023
Integrantes do Grupo n° 3
1. Anilda Joaquim Soares
2. Ariela Julieta Bangueiro Widissa
3. Augusta Ema Chimbeba
4. Cecília Manuel de Oliveira Alberto
5. Claúdia Jandira Zinga
6. Cristina Jorge Calumba
7. Edith Kintino da Cruz
8. Elana de Carvalho Barros
9. Eliseu Manuel Pascoal
10. Emília Celmar Pacheco
11. Evanilde Gonga Domingos
12. Fátima dos Céus
13. Filomena Miguel Calei
14. Gelson Rafael Muzombo
15. Gércia Ntina Pinto
16. Gizela Braúsia Ferreira
17. Gizela Gerónimo Dala
18. Guilherme Chelanda Nunes
19. Guiomar Pintor da Graça
20. Julia Maria Dias
21. Juliana João de Souza
22. juranda Daniel Alexandra
23. Luzineide José Figueira
24. Márcia Esteves João
25. Merciana Álvaro Toco
26. Micaela Caetano Faria
27. MiriamJoaquim Bernardo
28. Miriam Rosa Cândido
29. Miyeta Lusitania Fernades
30. Neusa dos Santos Francisco
31. Pedro K. Bombo
32. Rosalina Chilembo Furtunato
33. Rossana Lourenço Paulo
34. Sandra Vanessa Eliseu

Orientador
_________________________________________
Prof: Elsa Victória Afonso Bula

Sumário
INTRODUÇÃO...............................................................................................................4
Objectivos.........................................................................................................................5
Objetivo geral.........................................................................................................................5
Objetivos Específicos..............................................................................................................5
Fundamentação Teórica.................................................................................................6
Historial sobre o director clínico...........................................................................................7
Competências do director clínico...................................................................................9
Direcção clínica..............................................................................................................11
Ocupacões do director clínico.......................................................................................12
Atribuicões do director clínico.....................................................................................13
Papel fundamental do director clínico.........................................................................13
Postura do director clínico............................................................................................14
Importância do director clínico....................................................................................15
Obrigações do director clinico......................................................................................15
Director clínico no nível primário actuações..............................................................16
Director clínico no nível primário atribuições............................................................18
Director clínico no nível secundário atuações.............................................................18
Director clínico no nível secundário atribuições.........................................................19
Director clínico no nível terciário atuações.................................................................19
Director clínico no nível terciário atribuições.............................................................19
Autores que falaram sobre o director Clínico............................................................21
Organogramas do nível secundário.............................................................................22
Organogramas do nível terciário do Hospital PEDIÁTRICO DAVID
BERNARDINO..............................................................................................................22
Fluxograma dos hospitais dos níveis primário, secundário e terciário....................23
CONSIDERACOES FINAIS.....................................................................................................24
Referências Bibliográficas............................................................................................25
INTRODUÇÃO

No contexto da gestão de enfermagem, a compreensão e aplicação dos decretos


presidenciais 260/10 de 19 de novembro e 187/18 de 6 de agosto tornam-se elementos
cruciais para a eficácia e excelência na administração hospitalar.
Ao assumir a perspectiva e responsabilidades inerentes ao cargo de diretor clinico,
busca-se promover uma imersão no universo da gestão hospitalar, proporcionando uma
visão abrangente das práticas e estratégias necessárias para otimizar o funcionamento e
a qualidade do atendimento em instalações de saúde de alto nível.
Além disso, será desenvolvido um organograma adaptado a um hospital do nível
secundário e terciário, alicerçando-se nas diretrizes estabelecidas pelos referidos
decretos presidenciais. Esta representação gráfica será uma ferramenta essencial na
compreensão das hierarquias e interações entre os diferentes setores, contribuindo para
uma gestão eficiente e alinhada com as normativas vigentes.

Dessa forma, este trabalho busca não apenas fornecer um embasamento teórico sólido
sobre a gestão de enfermagem em hospitais de nível primário , secundário e terciário,
mas também a importância do diretor clinico suas atribuições actuacoes postura e um
historial sobre o diretor clinico .

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Objectivos
 Os objetivos deste trabalho centram nos pontos que passamos a mencionar.
Objetivo geral
 Descrever de forma simples e resumida o conceito do director clínico , suas
atribuicões e actuacões
Objetivos Específicos
 Apresentar uma visão geral sobre a problemática do director clínico.
 Descrever o conceito teórico do director clínico.
 Detalhar as competências , importância, postura do direcor clínico.
 Mostrar formas comuns de como o director clínico trabalha.

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Fundamentação Teórica

Um autor cujas contribuições são notáveis na área da enfermagem é Peter F. Drucker:


Um renomado escritor e consultor de gestão, Peter Drucker, discutiu a importância da
gestão eficaz na área da saúde e o papel de líderes clínicos, incluindo o diretor clínico,
em seus trabalhos sobre gestão organizacional.

o autor definiu o diretor clinico como o líder responsável por planejar, organizar,
coordenar e controlar as atividades de um hospital em uma organização de saúde. Ou
seja O diretor clínico é responsável por supervisionar e coordenar as atividades clínicas
e médicas da instituição, garantindo que os serviços de saúde sejam prestados com alta
qualidade e eficiência.

ASPECTOS LEGAIS REFERENTES AOS DECRETOS 260/10 DE 19 DE


NOVEMBRO & DECRETO 187/18 DE 6 DE AGOSTO

O Decreto Presidencial 260/10 de 19 de novembro de Angola estabelece as


responsabilidades do diretor clinico no país.
As responsabilidades do diretor clínico podem incluir:
1. Supervisão de equipes médicas e clínicas: O diretor clínico geralmente trabalha em
estreita colaboração com médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde,
garantindo que eles tenham os recursos necessários para prestar um atendimento de
qualidade aos pacientes.
2. Gerenciamento de políticas e procedimentos: O diretor clínico ajuda a desenvolver
e implementar políticas e procedimentos clínicos para garantir que os padrões de
atendimento médico sejam seguidos.
3. Garantia de qualidade: Eles desempenham um papel fundamental na garantia de
qualidade, monitorando o desempenho clínico e identificando áreas que precisam de
melhoria.
4. Integração de serviços: Em hospitais e sistemas de saúde complexos, o diretor
clínico ajuda a integrar diferentes departamentos clínicos e serviços para garantir uma
abordagem coordenada ao atendimento ao paciente.
5. Representação externa: Eles também podem servir como o rosto público da
instituição de saúde, interagindo com outras instituições de saúde, reguladores e outras
partes interessadas.
O cargo de diretor clínico é geralmente ocupado por um médico experiente, mas pode
variar de uma instituição para outra. O principal objetivo do diretor clínico é garantir
que os pacientes recebam atendimento de alta qualidade e que a instituição de saúde
esteja operando de acordo com as melhores práticas clínicas e regulamentações
relevantes

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Historial sobre o director clínico
O termo "diretor clínico" é frequentemente utilizado em organizações de saúde, como
hospitais e clínicas, para descrever o profissional de saúde responsável pela gestão
clínica e pela liderança das equipes médicas. O histórico da função do diretor clínico
não é uniforme e pode variar de acordo com o sistema de saúde e a estrutura
organizacional de cada país e instituição. No entanto, vou fornecer um histórico geral de
como a função do diretor clínico evoluiu ao longo do tempo:

1. Início do Século XX: A função do diretor clínico tem raízes históricas na necessidade
de uma coordenação clínica eficaz em hospitais e outras instituições de saúde. No início
do século XX, hospitais começaram a designar médicos para funções administrativas,
que incluíam a supervisão das atividades clínicas.

2. Décadas de 1960 e 1970: Com o aumento da complexidade da medicina e das


organizações de saúde, a função do diretor clínico ganhou importância crescente. Nesse
período, as responsabilidades do diretor clínico incluíam supervisionar a qualidade dos
cuidados, a credenciação de médicos e o desenvolvimento de políticas clínicas.

3. Décadas de 1980 e 1990: Com a ênfase na gestão da qualidade e na segurança do


paciente, a função do diretor clínico se expandiu. Diretores clínicos passaram a
desempenhar um papel central na garantia da qualidade dos cuidados e na conformidade
com regulamentações e diretrizes.

4. Século XXI: O papel do diretor clínico continuou a evoluir com o aumento da ênfase
na gestão clínica, liderança eficaz, coordenação de equipes multidisciplinares e melhoria
da qualidade dos cuidados. Eles também desempenham um papel importante na
integração de tecnologia da informação na prestação de cuidados de saúde.

5. Variações Regionais: É importante notar que a função do diretor clínico pode variar
consideravelmente de um país para outro e de uma organização de saúde para outra.
Alguns sistemas de saúde podem ter um diretor clínico em cada hospital, enquanto
outros podem ter um diretor clínico regional que supervisiona várias instituições.

O diretor clínico é uma figura essencial na gestão clínica e na coordenação de cuidados


de saúde em organizações de saúde. Sua evolução histórica reflete a crescente ênfase na
qualidade, na segurança do paciente e na gestão eficaz da assistência médica.

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Definição e composição
1. A Direcção Clínica é o órgão encarregue de dirigir, coordenar e supervisionar todas as
actividades dos Serviços Clínicos e Técnicos.

2. A Direcção Clínica é dirigida por um Director, escolhido mediante eleição prévia, dentre
médicos especialistas de reconhecida moral e cívica, do quadro permanenteda carreira
médica hospitalar, com a categoria de chefe de serviço ou se não existir, com a categoria
inferior, pertencentes ao Serviço Nacional de Saúde

3.0 Director Clínico do Hospital é nomeado, em comissão de serviço, por Despacho do Ministro
da Saúde, sob proposta do Director Geral, por um período de 3 (três) anos renovável.

4. À Direcção Clínica são adstritos os seguintes serviços: a) Serviços Clínicos e Técnicos; b)


Serviços de Apoio ao Diagnóstico e Terapêutica; c) Serviço de Admissão e Arquivo Médico-
Estatístico.

ARTIGO 15.° Competências do Director Clínico Dirigir, supervisionar, coordenar e


assegurar o funcionamento articulado dos serviços médicos e outros serviços clínicos,
propondo ao Director Gera! as medidas necessárias para o melhor funcionamento do
Hospital;
b) Compalibilizar do ponto de vista técnico os planos de acção global do Hospital; - DE
16 DE SETEMBRO DE 2014 4071.
c) Detectar permanentemente, no rendimento assistencial global do Hospital, os
eventuais pontos de estrangulamento, tomando ou propondo medidas adequadas para o
seu melhor funcionamento;
d) Fomentar a ligação, articulação e colaboração entre os serviços de prestação de
cuidados clínicos, com vista a ser obtido o máximo aproveitamento dos recursos
disponíveis, através de uma utilização não compartimentada da capacidade instalada;
ej Resolver os conflitos que surjam entre os serviços de acção médica; fi Participar no
processo de admissão e promoção do pessoal médico e de diagnóstico e terapêutica;
g) Promover acções que valorizem o pessoal médico e de diagnóstico e terapêutica;
Zelar pelo cumprimento dos programas ou normas nacionais sobre as patologias mais
frequentes, garantindo o cumprimento dos respectivos protocolos clínicos, incluindo a
prescrição de medicamentos e meios complementares de diagnóstico aprovados;
i) Coordenar a elaboração dos protocolos clínicos;
j) Dar resposta às dúvidas que lhe sejam presentes sobre a deontologia médica;
k) Aprovar medidas sobre o diagnóstico e o tratamento em cada serviço, assegurando a
viabilidade, qualidade e a relação custo-benefício da assistência, sempre que se mostre
conveniente e não existam programas ou normas nacionais sobre a matéria;
l) Desenvolver a implementação de instrumentos de garantia de qualidade técnica dos
cuidados de saúde prestados aos utentes;

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m) Velar pelo cumprimento da ética e deontologia médica e decidir sobre qualquer
dúvida ou omissão nessa matéria, enquanto se aguarda o competente pronunciamento da
Comissão de Ética e Deontologia;
n) Velar pelo desenvolvimento das carreiras médicas e de diagnóstico e terapêutica;
o) Aprovar o plano de férias dos médicos e outros profissionais sob o seu pelouro;
p) Avaliar e aprovar as escalas de urgência e consultas externas do pessoal do seu
pelouro;
q) Colaborar com os demais órgãos do Hospital nas actividades de formação de
especialidade e investigação permanente;
r) Emitir parecer técnico sobre as acções desenvolvidas nas áreas e em todos os
assuntos de interesse comum.

O D.C é responsável pelas atividades de enfermagem em todos os serviços,


nomeadamente:
Salas de internamento; Serviço de urgência e consultas externas; Bloco operatório
e esterilização; Unidades de cuidados paliativos e intensos ; e outras áreas de
acordo com a unidade hospitalar
Daí dá-se a necessidade do Diretor clinico ter em sua posse o Decreto Presidencial
n.187/18 de 6 de Agosto, atendendo a necessidade de se atualizar a carreira de
enfermagem, estabelecer explicitamente os deveres dos profissionais de Enfermagem
permitindo deste modo uma melhor atuação e uma resposta eficaz em situação de crise
ou de risco ,bem como a observância dos princípios éticos em todos os domínios da sua
atuação profissional.
Tendo em conta o disposto n.2 do artigo 14 da lei n.21- B/92 de 28 de Agosto, de Bases
do SNS que o Estado angolano deixa de ter a exclusividade na prestação dos serviços de
Saúde, além de promover e garantir o acesso de todos os cidadãos , aos cuidados de
saúde nos limites dos recursos humanos, técnicos e financeiros disponíveis.

Competências do director clínico


O Diretor Clínico em uma instituição de saúde desempenha um papel crítico na
coordenação dos cuidados clínicos, na garantia da qualidade e na promoção da
segurança do paciente. Para cumprir suas responsabilidades com eficácia, ele deve
possuir diversas competências essenciais. Aqui estão algumas das competências-chave
que um Diretor Clínico deve possuir:
1. Conhecimento Clínico Avançado: Um amplo conhecimento e experiência clínica em
sua especialidade médica são fundamentais para tomar decisões clínicas informadas e
liderar a equipe de saúde.

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2. Liderança e Habilidades de Gestão: Capacidade de liderar e gerenciar uma equipe
multidisciplinar de profissionais de saúde, incluindo médicos, enfermeiros e outros
funcionários clínicos.
3. Comunicação Eficaz: Habilidade para comunicar de forma clara e eficaz com a
equipe clínica, outros departamentos, pacientes e suas famílias.
4. Pensamento Crítico: Capacidade de analisar situações clínicas complexas, tomar
decisões bem fundamentadas e solucionar problemas de forma eficaz.
5. Gestão de Qualidade: Experiência em garantia e melhoria da qualidade dos cuidados
de saúde, incluindo monitoramento de indicadores de desempenho clínico.
6. Conformidade Regulatória: Conhecimento das regulamentações e normas de saúde
aplicáveis e habilidade para garantir a conformidade com esses requisitos.
7. Tomada de Decisões Éticas: Capacidade de lidar com questões éticas e tomar
decisões morais relacionadas a tratamento e cuidados de pacientes.
8. Habilidades de Resolução de Conflitos: Aptidão para gerenciar conflitos internos e
promover um ambiente de trabalho colaborativo.
9. Habilidades em Informática Médica: Conhecimento de sistemas de registros médicos
eletrônicos e outras tecnologias de informação em saúde.
10. Gestão de Recursos Clínicos: Habilidade para alocar eficazmente recursos, como
pessoal, equipamentos médicos e suprimentos.
11. Orientação para o Paciente: Compromisso com o bem-estar dos pacientes e garantia
de que os cuidados sejam centrados no paciente.
12. Desenvolvimento Profissional: Promoção do desenvolvimento profissional contínuo
da equipe clínica, incluindo treinamento e educação.
13. Gestão de Riscos: Capacidade de identificar e gerenciar riscos clínicos, contribuindo
para a segurança dos pacientes.
14. Inovação e Melhoria Contínua: Disposição para adotar práticas inovadoras e buscar
constantemente maneiras de melhorar a prestação de cuidados de saúde.
Essas competências são fundamentais para o sucesso de um Diretor Clínico em seu
papel de liderança clínica e gestão de cuidados de saúde. Elas ajudam a garantir a
qualidade e a segurança dos serviços clínicos, promovendo a excelência na prestação de
cuidados médicos.

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Direcção clínica

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Ocupacões do director clínico
O diretor clínico, como parte de suas ocupações, realiza uma série de responsabilidades
e tarefas importantes para garantir o bom funcionamento e a qualidade dos serviços de
saúde em uma instituição. Essas ocupações incluem:
1. Supervisão da Equipe Clínica: O diretor clínico supervisiona médicos, enfermeiros e
outros profissionais de saúde, garantindo que eles estejam cumprindo os padrões
clínicos e que tenham os recursos necessários para realizar seu trabalho de maneira
eficaz.
2. Desenvolvimento de Políticas e Procedimentos Clínicos: Eles trabalham no
desenvolvimento e implementação de políticas e procedimentos clínicos para garantir a
prestação de atendimento médico de alta qualidade e o cumprimento das
regulamentações relevantes.
3. Gestão da Qualidade: O diretor clínico é responsável por monitorar o desempenho
clínico, coletar dados, identificar áreas que precisam de melhoria e implementar ações
corretivas para manter e melhorar a qualidade do atendimento.
4. Integração de Serviços: Em ambientes de saúde complexos, como hospitais, eles
desempenham um papel importante na integração de diferentes departamentos clínicos e
serviços para garantir que o atendimento ao paciente seja coordenado e eficiente
5. Gestão de Recursos: Isso pode envolver o gerenciamento de orçamentos, garantindo
que os recursos, como pessoal, equipamentos e instalações, estejam disponíveis e sendo
utilizados de forma eficaz.
6. Compliance e Regulamentação: Garantir que a instituição esteja cumprindo todas as
regulamentações de saúde, incluindo regulamentações governamentais e padrões de
acreditação.
7. Representação Externa: Em muitos casos, o diretor clínico atua como um
representante externo da instituição, interagindo com outras instituições de saúde,
reguladores, autoridades de saúde pública e partes interessadas.
8. Resolução de Conflitos: Lidar com conflitos internos, sejam eles entre membros da
equipe clínica ou entre a equipe clínica e a administração.
9. Desenvolvimento Profissional: Apoiar o desenvolvimento profissional da equipe
clínica, garantindo que eles estejam atualizados com as melhores práticas e avanços
médicos.
10. Gestão de Crises: Lidar com situações de emergência e crises de saúde, como
epidemias, desastres naturais ou eventos de saúde pública.
Essas são algumas das ocupações típicas do diretor clínico, mas as responsabilidades
específicas podem variar de acordo com o tipo e o tamanho da instituição de saúde. No
geral, o diretor clínico desempenha um papel fundamental na liderança clínica e na
garantia da qualidade dos serviços de saúde.

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Atribuicões do director clínico
As atribuições de um diretor clínico variam de acordo com a instituição de saúde e suas
necessidades específicas. No entanto, em geral, as atribuições típicas de um diretor
clínico incluem
1. Melhoria Contínua: Identificar oportunidades de melhoria nos processos e práticas
clínicas e implementar mudanças para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços
de saúde.
2. Participação em Comitês Clínicos e Administrativos: Muitas vezes, os diretores
clínicos são membros de comitês clínicos e administrativos, onde contribuem para a
tomada de decisões importantes em relação à gestão e à qualidade dos serviços de
saúde.
É importante lembrar que as responsabilidades específicas de um diretor clínico podem
variar amplamente dependendo do tipo de instituição de saúde, seu tamanho, sua
estrutura organizacional e suas necessidades particulares. No entanto, em todas as
situações, o diretor clínico desempenha um papel fundamental na liderança clínica e na
garantia da qualidade dos serviços de saúde.

Papel fundamental do director clínico


O papel de um diretor clínico em uma instituição de saúde é multifacetado e essencial
para a operação eficaz e a entrega de atendimento médico de alta qualidade. As
principais funções e responsabilidades desse papel incluem:

1. Liderança Clínica: O diretor clínico desempenha um papel de liderança na instituição


de saúde, supervisionando a equipe clínica e garantindo que os profissionais de saúde
cumpram os padrões éticos e clínicos mais elevados
2. Resolução de Conflitos: Lidam com conflitos internos, resolvendo disputas entre
membros da equipe clínica ou entre a equipe clínica e a administração.
3. Desenvolvimento Profissional: Apoiam o desenvolvimento profissional da equipe
clínica, garantindo que estejam atualizados com as melhores práticas e avanços
médicos.
4. Gestão de Crises de Saúde: Lidam com situações de emergência e crises de saúde,
como epidemias, desastres naturais ou eventos de saúde pública.
5. Tomada de Decisões Estratégicas: Contribuem para as decisões estratégicas da
instituição em relação à oferta de serviços clínicos, expansão, aquisição de tecnologia
médica e outras questões relevantes.
6. Melhoria Contínua: Identificam oportunidades de melhoria nos processos e práticas
clínicas e implementam mudanças para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços
de saúde.
O diretor clínico desempenha um papel crucial na garantia da qualidade dos serviços de
saúde, na conformidade com regulamentos e padrões, e na coordenação eficaz da equipe

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clínica para oferecer atendimento seguro e eficiente aos pacientes. Seu trabalho é
fundamental para o funcionamento bem-sucedido de hospitais, clínicas e outras
instituições de saúde.

Postura do director clínico


A postura de um diretor clínico em uma instituição de saúde deve ser caracterizada por
uma série de qualidades e comportamentos que são essenciais para o desempenho eficaz
de suas funções. Aqui estão algumas posturas e características importantes que um
diretor clínico deve ter:
1. Liderança: O diretor clínico deve ser um líder eficaz, capaz de inspirar e motivar a
equipe clínica a trabalhar em direção a objetivos comuns.
2. Ética Profissional: Deve aderir aos mais altos padrões éticos e promover a ética e a
integridade entre a equipe clínica.
3. Comunicação Efetiva: Deve ser um comunicador eficaz, capaz de transmitir
informações de maneira clara e ouvir atentamente as preocupações e feedback da equipe
e dos pacientes.
4. Tomada de Decisão: Deve ser capaz de tomar decisões informadas, muitas vezes sob
pressão, com base em evidências clínicas e considerando o melhor interesse dos
pacientes.
5. Empatia: Deve demonstrar empatia em relação aos pacientes, suas famílias e a equipe
clínica, reconhecendo e compreendendo as preocupações e necessidades de todos os
envolvidos.
6. Capacidade de Delegação: Deve ser capaz de delegar tarefas e responsabilidades de
forma eficaz, confiando na equipe clínica para realizar seu trabalho.
7. Resolução de Conflitos: Deve ser habilidoso na resolução de conflitos e na gestão de
disputas entre membros da equipe ou entre a equipe clínica e a administração.
8. Orientação para a Qualidade: Deve estar comprometido com a prestação de
atendimento de alta qualidade e com a melhoria contínua dos serviços de saúde.
9. Habilidade para Lidar com Crises: Deve ser capaz de lidar com situações de
emergência e crises de saúde, mantendo a calma e tomando decisões eficazes sob
pressão.
10. Adaptabilidade: Deve ser flexível e capaz de se adaptar a mudanças nas práticas
clínicas, regulamentações e tecnologias de saúde.
11. Foco na Educação Contínua: Deve promover o desenvolvimento profissional da
equipe clínica, incentivando a educação contínua e a atualização em relação às melhores
práticas e avanços médicos.
12. Colaboração: Deve promover um ambiente de trabalho colaborativo e cooperativo,
trabalhando em conjunto com a equipe clínica, a administração e outras partes
interessadas.

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13. Visão Estratégica: Deve ter uma visão clara e estratégica para o desenvolvimento e
aprimoramento dos serviços de saúde na instituição.
14. Transparência: Deve ser transparente em suas ações e decisões, promovendo a
confiança entre a equipe clínica e os pacientes.
Essas posturas e características são fundamentais para um diretor clínico bem-sucedido,
pois desempenham um papel central na liderança, coordenação e garantia da qualidade
dos serviços de saúde em uma instituição.A importância de um diretor clínico em uma
instituição.

Importância do director clínico


A saúde é significativa e abrange várias áreas. Aqui estão algumas das razões pelas
quais o papel de um diretor clínico é crucial:
1. Coordenação de Equipe: O diretor clínico desempenha um papel fundamental na
coordenação e supervisão de médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde. Isso
garante que a equipe trabalhe de forma eficiente e harmoniosa, proporcionando
atendimento de qualidade aos pacientes.
2. Garantia da Qualidade: Eles desempenham um papel fundamental na garantia da
qualidade dos serviços de saúde. Monitoram o desempenho clínico, coletam dados de
qualidade e implementam melhorias para garantir que os pacientes recebam
atendimento seguro e eficazes.
3. Gestão de Crises de Saúde: Em situações de emergência, como epidemias ou
desastres naturais, eles desempenham um papel crítico na gestão de crises de saúde,
garantindo que a instituição esteja preparada para responder de maneira eficaz.
4. Liderança Clínica: Servem como líderes na instituição de saúde, estabelecendo
padrões de ética e excelência clínica para a equipe e inspirando um ambiente de trabalho
colaborativo.
5. Melhoria Contínua: Identificam oportunidades de melhoria nos processos e práticas
clínicas e implementam mudanças para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços
de saúde.
Em resumo, o diretor clínico desempenha um papel fundamental na liderança clínica,
garantia da qualidade, coordenação da equipe e conformidade regulatória em uma
instituição de saúde. Sua importância é evidente na promoção de cuidados de saúde
seguros e eficazes para os pacientes e na manutenção da reputação e do funcionamento
eficiente da instituição.

Obrigações do director clinico


Essas obrigações refletem a natureza multifacetada do papel de um diretor clínico e a
importância de sua liderança na garantia da qualidade dos serviços de saúde e na
coordenação eficaz da equipe clínica.

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O histórico de um diretor clínico é composto por sua formação, experiência profissional
e realizações ao longo de sua carreira. Os diretores clínicos geralmente têm uma
trajetória educacional e profissional que os prepara para liderar em ambientes de saúde.
Aqui estão alguns aspectos que podem compor o histórico de um diretor clínico:
1. Formação Acadêmica: A maioria dos diretores clínicos começa com uma formação
acadêmica em medicina. Eles podem ter um diploma de médico (MD) ou doutorado em
medicina (DO).
2. Residência e Especialização: Após a graduação, muitos diretores clínicos completam
programas de residência médica em uma especialidade específica, como cirurgia,
medicina interna, pediatria, etc. Essa formação clínica é fundamental para sua
experiência clínica.
3. Licenciamento Médico: Para praticar a medicina, é necessário obter uma licença
médica válida, o que envolve a aprovação em exames médicos e a conformidade com as
regulamentações locais.
4. Experiência Clínica: Os diretores clínicos geralmente acumulam anos de experiência
prática como médicos, adquirindo conhecimento clínico e habilidades práticas.
5. Treinamento em Liderança: Muitos diretores clínicos buscam treinamento ou
educação adicional em liderança, gestão de saúde ou administração de saúde para se
prepararem para funções de liderança.
6. Posições Anteriores: O histórico de um diretor clínico pode incluir posições
anteriores, como médico, especialista, diretor médico, chefe de departamento ou outras
funções relacionadas à medicina.
7. Realizações Profissionais: Isso pode incluir publicações acadêmicas, apresentações
em conferências médicas, envolvimento em pesquisas clínicas, desenvolvimento de
protocolos clínicos, e outras contribuições à área médica.
8. Treinamento em Qualidade e Segurança: Alguns diretores clínicos têm treinamento
em garantia de qualidade, gestão de riscos, segurança do paciente e outras áreas
relacionadas à melhoria da qualidade dos serviços de saúde.
9. Associações Profissionais: Muitos diretores clínicos são membros de associações
médicas e de administração de saúde, o que pode indicar seu comprometimento com o
avanço da medicina e da gestão de saúde.
10. Certificações: Alguns diretores clínicos obtêm certificações em administração de
saúde, liderança clínica ou áreas relacionadas para aprimorar suas credenciais.
O histórico de um diretor clínico é fundamental para sua capacidade de liderar em uma
instituição de saúde, uma vez que seu conhecimento clínico e experiência prática são
combinados com habilidades de liderança e gestão. Eles desempenham um papel
importante na garantia da qualidade dos serviços de saúde, na conformidade com
regulamentos e na coordenação da equipe clínica

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Director clínico no nível primário actuações
Em instituições de saúde de nível primário, como clínicas de cuidados primários,
centros de saúde e consultórios médicos, o diretor clínico desempenha um papel
essencial na coordenação e na garantia da qualidade dos serviços clínicos. Suas atuações
podem incluir:
1.Desenvolvimento de Políticas Clínicas: Colaboram no desenvolvimento e
implementação de políticas clínicas para garantir a prestação de atendimento médico de
alta qualidade no nível primário.
2. Gestão da Qualidade: Monitoram o desempenho clínico, coletam dados de qualidade
e identificam áreas que necessitam de melhoria. Isso pode incluir a revisão de
protocolos clínicos, diretrizes de prática e padrões de atendimento.
3.Treinamento e Desenvolvimento Profissional:Promovem o desenvolvimento
profissional da equipe, garantindo que os profissionais estejam atualizados com as
melhores práticas e avanços médicos. Isso pode incluir a realização de treinamentos
clínicos regulares.
4. Integração de Serviços: Em clínicas de cuidados primários, é importante coordenar a
integração de diferentes serviços de saúde, como cuidados médicos, enfermagem,
serviços de laboratório e radiologia, para garantir uma abordagem abrangente ao
atendimento ao paciente.
5. Gestão de Recursos Clínicos:Isso pode envolver alocar recursos, como pessoal,
equipamentos e suprimentos, para garantir que a clínica esteja funcionando de maneira
eficiente.
6. Conformidade Regulatória:Certificam-se de que a clínica esteja cumprindo todas as
regulamentações de saúde, normas de acreditação e regulamentos governamentais.
7 Comunicação com a Comunidade: Mantêm uma comunicação eficaz com os pacientes
e a comunidade, garantindo que a clínica esteja atendendo às necessidades e
expectativas dos pacientes.
8. Resolução de Conflitos: Lidam com conflitos internos, como disputas entre membros
da equipe clínica, e trabalham para garantir um ambiente de trabalho colaborativo.
9. Tomada de Decisões Clínicas: Quando necessário, tomam decisões clínicas
importantes relacionadas ao tratamento e ao atendimento aos pacientes.
10. Melhoria Contínua: Identificam oportunidades de melhoria nos processos e práticas
clínicas e implementam mudanças para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços
de saúde.

A atuação do diretor clínico no nível primário é fundamental para garantir que os


pacientes recebam atendimento médico de qualidade, seguro e eficaz em clínicas de
cuidados primários, que muitas vezes servem como ponto de entrada no sistema de
saúde. Sua liderança clínica desempenha um papel importante na prestação de cuidados
de saúde preventivos e de tratamento de doenças em comunidade

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Director clínico no nível primário atribuições
A atuação do diretor clínico no nível primário é fundamental para garantir que os
pacientes recebam atendimento médico de qualidade, seguro e eficaz em clínicas de
cuidados primários, que muitas vezes servem como ponto de entrada no sistema de
saúde. Suas atribuições são projetadas para coordenar os cuidados e garantir a qualidade
dos serviços de saúde nesse nível.
1. Gestão de Recursos Clínicos: Isso pode envolver alocar recursos, como pessoal,
equipamentos e suprimentos, para garantir que o centro de saúde esteja funcionando de
maneira eficiente.
2. Conformidade Regulatória: Certificam-se de que o centro de saúde esteja cumprindo
todas as regulamentações de saúde, normas de acreditação e regulamentos
governamentais.
3. Tomada de Decisões Clínicas: Quando necessário, tomam decisões clínicas
importantes relacionadas ao tratamento e ao atendimento aos pacientes.
4. Melhoria Contínua: Identificam oportunidades de melhoria nos processos e práticas
clínicas e implementam mudanças para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços
de saúde.
A atuação do diretor clínico no nível primário é crucial para garantir que os pacientes
recebam atendimento médico de qualidade, seguro e eficaz em centros de saúde
comunitários. Seu papel desempenha um papel importante na prestação de cuidados de
saúde preventivos, na gestão de doenças crônicas e na promoção de hábitos de vida
saudáveis nas comunidades.

Director clínico no nível secundário atuações


No nível secundário de cuidados de saúde, que envolve hospitais, clínicas
especializadas e instituições de saúde mais complexas, o diretor clínico desempenha um
papel crucial na coordenação e garantia da qualidade dos serviços clínicos. Suas
atuações podem variar de acordo com a instituição e a especialidade, mas geralmente
incluem as seguintes responsabilidades:
1. Resolução de Conflitos:Lidam com conflitos internos relacionados à especialidade
médica, seja entre membros da equipe clínica da mesma especialidade ou entre a equipe
clínica e a administração.
2. Representação Externa: Atuam como representantes da instituição de saúde em
relação a outras instituições de saúde, autoridades de saúde pública, reguladores e partes
interessadas específicas à especialidade.
A atuação do diretor clínico no nível secundário é crucial para garantir que os pacientes
recebam atendimento médico especializado de qualidade em instituições de saúde mais
complexas. Seu papel é fundamental na coordenação dos cuidados médicos, na garantia

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da qualidade dos serviços clínicos e na conformidade com regulamentos e padrões
específicos à especialidade.

Director clínico no nível secundário atribuições


As atribuições de um diretor clínico no nível secundário de cuidados de saúde, que
inclui hospitais, clínicas especializadas e instituições de saúde mais complexas, podem
ser diversas e variam de acordo com a instituição e a especialidades.
Essas atribuições refletem o papel crítico do diretor clínico no nível secundário de
cuidados de saúde, onde a complexidade das práticas clínicas, a necessidade de
coordenação eficaz e a garantia da qualidade são fundamentais para a prestação de
atendimento médico especializado de alta qualidade.

Director clínico no nível terciário atuações


No nível terciário de cuidados de saúde, que inclui hospitais de ensino, instituições de
pesquisa médica e centros médicos altamente especializados, o diretor clínico
desempenha um papel crítico na coordenação e garantia da qualidade dos serviços
clínicos. Suas atuações podem ser complexas devido à natureza avançada e
especializada da atenção médica prestada nesses locais
A atuação do diretor clínico no nível terciário é essencial para garantir que os pacientes
recebam atendimento médico altamente especializado, seguro e eficaz em instituições
de saúde que realizam procedimentos e tratamentos complexas na coordenação dos
cuidados médicos, na garantia da qualidade dos serviços clínicos e na conformidade
com regulamentos específicos às especialidades médicas complexas.

Director clínico no nível terciário atribuições


No nível terciário de cuidados de saúde, onde estão localizados hospitais de ensino,
centros médicos altamente especializados e instituições de pesquisa médica, o diretor
clínico desempenha um papel crucial na coordenação e garantia da qualidade dos
serviços clínicos. Suas atribuições podem ser complexas devido à natureza avançada e
especializada da atenção médica prestada nesses locais. A seguir estão algumas das
atribuições comuns de um diretor clínico no nível terciário:

1. Desenvolvimento de Políticas Clínicas Especializadas: Colaboração no


desenvolvimento e implementação de políticas clínicas específicas à especialidade e de
procedimentos complexos para garantir a prestação de atendimento médico
especializado de alta qualidade.
2. Gestão da Qualidade Avançada: Monitoramento do desempenho clínico, coleta de
dados de qualidade e identificação de áreas que necessitam de melhoria, com foco em
procedimentos e práticas clínicas altamente especializadas.
3. Treinamento e Desenvolvimento Profissional de Alto Nível: Promoção do
desenvolvimento profissional da equipe em sua área de especialização, garantindo que

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os profissionais estejam atualizados com as melhores práticas e avanços médicos em
suas especialidades complexas.
5. Integração de Serviços Clínicos Avançados: Facilitação da integração de diferentes
especialidades médicas e serviços clínicos altamente especializados, garantindo que o
atendimento ao paciente seja altamente coordenado.
6. Gestão de Recursos Clínicos Avançados: Alocação de recursos avançados, como
pessoal altamente especializado, equipamentos médicos de alta tecnologia e
suprimentos específicos para procedimentos complexos, garantindo que a instituição de
saúde esteja funcionando eficientemente.
7. Tomada de Decisões Clínicas Avançadas: Quando necessário, tomada de decisões
clínicas importantes relacionadas a procedimentos complexos, diagnóstico, tratamento e
gestão de pacientes em áreas altamente especializadas.
8. Melhoria Contínua em Procedimentos Complexos: Identificação de oportunidades de
melhoria em procedimentos complexos e práticas clínicas altamente especializadas e
implementação de mudanças para aumentar a eficiência e a qualidade dos serviços de
saúde.
9. Resolução de Conflitos Complexos: Lidar com conflitos internos relacionados a
especialidades médicas complexas, seja entre membros da equipe clínica da mesma
especialidade ou entre a equipe clínica e a administração.
10. Pesquisa e Inovação Clínica: Promoção de pesquisa clínica e inovação para avançar
a prática médica nas áreas de especialização.
A atuação do diretor clínico no nível terciário é essencial para garantir que os pacientes
recebam atendimento médico altamente especializado, seguro e eficaz em instituições
de saúde que realizam procedimentos e tratamentos complexos. Sua liderança é
fundamental na coordenação dos cuidados médicos, na garantia da qualidade dos
serviços clínicos e na conformidade com regulamentos específicos às especialidades
médicas complexas.

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Autores que falaram sobre o director Clínico
Vários autores e especialistas em saúde escreveram sobre o papel do diretor clínico em
sistemas de saúde. Esses autores geralmente abordam tópicos relacionados à gestão
clínica, liderança na área da saúde e a importância do diretor clínico. Alguns dos autores
e especialistas que contribuíram com discussões sobre o diretor clínico incluem:

2. Donald N. Berwick: Como médico e líder em qualidade e segurança na área da saúde,


Donald Berwick escreveu extensivamente sobre a melhoria da qualidade nos serviços de
saúde e a importância da liderança clínica, incluindo o papel do diretor clínico.
3. David Gaba: David Gaba é um especialista em segurança do paciente e escreveu
sobre a importância da liderança clínica na promoção da segurança do paciente,
destacando o papel do diretor clínico nesse contexto.
4. Robert M. Wachter: Robert Wachter é conhecido por seu trabalho em segurança do
paciente e qualidade na área da saúde. Ele abordou a evolução do papel do diretor
clínico e seu impacto na melhoria da qualidade dos cuidados de saúde.
5. Organizações de Saúde e Governamentais: Além de autores individuais, muitas
organizações de saúde e órgãos reguladores em diversos países desenvolvem diretrizes,
regulamentações e literatura relacionada ao papel do diretor clínico. Isso pode incluir o
Ministério da Saúde, a Agência de Qualidade em Saúde, associações médicas e
hospitais.
É importante notar que a literatura sobre o diretor clínico pode variar dependendo do
sistema de saúde e das práticas clínicas específicas em diferentes países. Portanto, os
autores e fontes de referência podem ser diferentes em contextos diversos. Para obter
informações específicas sobre o papel do diretor clínico em um determinado local, é
aconselhável consultar fontes locais e regulamentações de saúde.

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Organogramas do nível secundário

Organogramas do nível terciário do Hospital PEDIÁTRICO DAVID


BERNARDINO

22
Fluxograma dos hospitais dos níveis primário, secundário e terciário

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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base no conteúdo apresentado, é evidente a importância dos decretos presidenciais
260/10 de 19 de novembro e 187/18 de 6 de agosto no contexto da gestão sobre o
diretor clinico. Esses decretos delineiam as atribuições e responsabilidades do Diretor
de Enfermagem, destacando seu papel fundamental na coordenação e supervisão das
atividades de enfermagem em instituições de saúde de alto nível.

A compreensão desses decretos é essencial para garantir a eficácia e excelência na


administração hospitalar. Além disso, a simulação das ações do diretor clinico em um
hospital de nível secundário e terciário proporcionará uma visão abrangente das práticas
e estratégias necessárias para otimizar o funcionamento e a qualidade do atendimento. O
organograma e fluxograma demostram claramente como funcionam os hospitais aqui
em angola .
Além disso, a legislação angolana estabelece claramente as categorias e competências
dos profissionais de enfermagem em diferentes níveis, proporcionando um quadro claro
para a organização e gestão da equipe do diretor clinico .Ao cumprir rigorosamente a
legislação vigente, o Diretor clinico estará apto a promover a atualização e valorização
profissional do pessoal de enfermagem no respectivo hospital, assegurando a prestação
de cuidados de saúde de alta qualidade.
O presente trabalho apresenta uma estrutura organizacional clara do hospital do nível
primário secundário e terciário, demonstrando como as diferentes instâncias e
profissionais interagem para garantir a eficácia e a excelência na prestação de cuidados
de saúde.

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Referências Bibliográficas
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https://feegowclinic.com.br/diretor-clinico-blog/

https://resources.workable.com/pt-br/diretor-clinico-descricao-do-trabalho

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https://www.omd.pt/2012/08/direcao-clinica-jovens/

https://www.jusbrasil.com.br/artigos/as-diferencas-entre-os-cargos-de-diretor-tecnico-e-
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"Leadership and Management in Healthcare: A Critical Text" por Elaine La Monica Rigolosi.

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Publicado na revista "Health Policy" (2008).

“The Changing Role of Clinical Directors: A Snapshot of the Present and Future" por Michelle
Woodward, et al. Publicado na revista "BMJ Open Quality" (2019).

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