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1º Semestre/2022
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ESPORTE COMO INSTRUMENTO DE DIREITOS HUMANOS: GUERRAS,
APARTHEID, ORGANIZAÇÃO E PARTICIPAÇÃO EM GRANDES EVENTOS
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ANDRÉ GALDEANO SIMÕES
1) Introdução:
O esporte como fenômeno integrativo tem importante papel na sociedade visto que
abrange diversos setores exercendo relevante papel inclusivo, sendo fundamental para saúde,
educação, turismo e outros setores. A prática esportiva desenvolve habilidades físicas, sociais,
cognitivas que independem de raça, cor, orientação sexual, religião e/ou nacionalidade.
Portanto, o esporte possui um caráter de agregar distintas realidades, sejam elas de caráter
socioeconômicas, étnicas e/ou raciais.
A Constituição Federal de 1988, dispõe em seu o artigo. 6° que "são direitos sociais a
educação, a saúde, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção
à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição."
Para alguns, o esporte é “ópio do povo” em razão de sua utilização política, porém se
trata de um direito do cidadão, conforme acima relatado.2
Não à toa, desde a Grécia Antiga passando pelas duas grandes guerras mundiais até as
ditaduras mais atuais, o esporte sempre teve seu uso político, utilizado pelos governantes. Por
que será que as eleições presidenciais no Brasil, pais do futebol, sempre ocorrem no mesmo
ano da realização da copa do mundo da FIFA?
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André Galdeano Simões, advogado atuando desde 2010 como Gerente Jurídico de Futebol
do C.R. Flamengo, Mestrando em Direito Desportivo pela PUC/SP. Pós-Graduado em Direito
Desportivo – Centro Universitário da Cidade/RJ e em Gestão Esportiva pelo Programa
FGV/FIFA/CIES. Membro da Comissão de Direito Desportivo da OAB/RJ. Árbitro
Desportivo do Centro Brasileiro de Mediação e Arbitragem (CBMA).
2
Neste sentido RUBIO. Katia, “Esporte um direito do cidadão ou ópio do povo?” in
https://jornal.usp.br/artigos/esporte-um-direito-do-cidadao-ou-opio-do-povo/.
2
“As atividades atléticas sempre estiveram relacionadas a
instituições nas sociedades passadas. Na Grécia Antiga elas faziam
parte da religião e da educação grega. Na época do Império
Romano, os Jogos Públicos foram utilizados para alienar o povo,
evitando insurreições populares, na chamada ‘Política do Pão e
Circo’ (...) A regulamentação de jogos populares na Inglaterra fez
surgir, em meados do século XIX, o Esporte Moderno. Este,
impregnado de valores da Revolução Industrial, foi utilizado pela
burguesia industrial para disciplinar os operários. Os Jogos
Olímpicos da era moderna propagaram o esporte por todo o mundo.
(...) Com o desenvolvimento da mídia, o esporte foi englobado
pelas estruturas econômicas do mundo capitalista e tornou-se uma
mercadoria da indústria cultural. ”3
Historicamente, o esporte sempre foi utilizado, seja para o bem ou para o mal, como
forma de desenvolvimento de ideologias e/ou pensamentos das camadas dominantes em seus
respectivos períodos. No limiar do século XXI o governo do estado do Rio de Janeiro,
desenvolveu refeitórios e política de ingressos em eventos esportivos a preços populares, ou
seja, reeditando a prática da política do “Pão e Circo” da Roma Antiga.
Os direitos fundamentais têm sua base no pensamento iluminista que culminou com a
revolução francesa de 1789, e podem ser definidos como normas de natureza protetiva, que
garantem o mínimo necessário para que um indivíduo exista de forma digna dentro de uma
sociedade administrada pelo Poder Estatal. Nas lições do Constitucionalista português
Canotilho:
3
SIGOLI. Marcio André, “A história do uso político do esporte.” in RBCM, Vol. 12 –
junho/2004.
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“(...) os direitos fundamentais em sentido próprio são,
essencialmente direitos ao homem individual, livre e, por certo,
direito que ele tem frente ao Estado, decorrendo o caráter absoluto
da pretensão, cujo o exercício não depende de previsão em
legislação infraconstitucional, cercando-se o direito de diversas
garantias com força constitucional, objetivando-se sua
imutabilidade jurídica e política. (...) direitos do particular perante
o Estado, essencialmente direito de autonomia e direitos de defesa".
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De acordo com o Professor Jorge Miranda: “direitos fundamentais são os direitos que,
por isso mesmo, se impõem a todas as entidades públicas e privadas” e que “incorporam os
valores básicos da sociedade.”5
Direitos estes, que estão diretamente ligados aos direitos humanos, reconhecidos pela
Declaração Universal dos Direitos Humanos, que de acordo com a doutrina, podem ser
divididos em gerações ou dimensões, sendo a liberdade de expressão ligada a um dos
princípios iluministas que é a liberdade. Conforme leciona o Professor Marco Antônio
Marques da Silva:
4
CANOTILHO, José Joaquim Gomes. Direito Constitucional e Teoria da Constituição, 5ª
edição. Editora Livraria Almedina, 2002.
5
MIRANDA, Jorge. Direito Constitucional - Tomo IV, Coimbra Editora. Coimbra, 2000.
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MELLO, Marco Aurélio. Liberdade de Expressão, Dignidade Humana e Estado
Democrático de Direito. In Tratado Luso-Brasileiro da Dignidade da Pessoa Humana.
MIRANDA, Jorge et alli (org.). Quartier Latin. São Paulo. 2009.
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SILVA, Marco Antônio Marques da. Cidadania e Democracia: Instrumento para
Efetivação da Dignidade da Pessoa Humana. In Tratado Luso-Brasileiro da Dignidade da
Pessoa Humana. MIRANDA, Jorge et alli (org.). Quartier Latin. São Paulo. 2009.
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A dignidade da pessoa humana entre os períodos das duas grandes guerras passou a
fazer parte de diversos tratados e convenções internacionais, entre eles podemos citar a Carta
da ONU (1945), Declaração Universal dos Direitos do Homem (1948), a Convenção
Americana de Direitos Humanos (1978), dentre outros.
A doutrina coloca o respeito aos direitos humanos como princípio é o núcleo entre os
demais direitos em um Estado Democrático de Direito que não pode se afastar da visão
humanista em relação a proteção deste e os demais direitos. Sendo os direitos humanos
fundamentais e indisponíveis.
Portanto, os direitos humanos servem como forma de através dos erros do passado se
construir um futuro mais digno e próspero para toda a humanidade.
I) Apartheid e o esporte.
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BARROSO, Luís Roberto. Colisão entre Liberdade de Expressão e Direitos da
Personalidade. Critérios de Ponderação, Interpretação Constitucionalmente Adequada
do Código Civil e da Lei de Imprensa. Revista de Direito Administrativo, Rio de Janeiro:
Vol. 235, 2004.
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brancos eram inscritos para as competições, fato que já causava enorme impacto e pressão da
comunidade desportiva em relação a infração aos direitos humanos.
Essas primeiras pressões tiveram efeito limitado, mas foram suficientes para que o
COI desse um ultimato ao Comitê Olímpico Sul-Africano: o Comitê olímpico daquele país se
colocava contrário às políticas de Apartheid, que afetava também o esporte, ou deixariam de
participar dos Jogos Olímpicos de 1964.
Símbolo da luta pela igualdade racial na África do Sul, Nelson Mandela usou o esporte
como grande arma para unir negros e brancos num país historicamente dividido pelas
diferenças étnicas.
Uma nação que ficou quase cinquenta anos (1948 – 1994) segregada pelo regime do
Apartheid – que permitiu que a minoria branca se mantivesse no poder e isolasse as outras
etnias da vida política do país – se viu unida novamente por ocasião de um evento esportivo, a
Copa do Mundo de Rúgbi em 1995.
A África do Sul estava marcada para sediar o principal torneio de rúgbi do mundo, um
ano depois que Mandela foi eleito presidente.
O contexto da África do Sul em 1995, porém, ainda contradizia os ideais do novo líder
sul-africano. O preconceito e a desconfiança entre brancos e negros ainda predominava nas
ruas e havia até mesmo a tensão de que, a qualquer momento, uma guerra racial pudesse
acontecer.
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Usou então, a própria seleção do país para isso. No time que disputou a Copa do
Mundo de Rúgbi e que, historicamente, era formada somente por jogadores brancos, houve
um integrante negro que ajudou Mandela a trazer todas as raças juntas na torcida pela equipe
nacional. O resultado foi o histórico e inédito título do torneio.
Este belo episódio da história que relaciona o esporte com política, como forma de
derrubar barreiras, buscando a igualdade e o respeito aos direitos humanos é bem relatado
pelo filme “Invictus” dirigido por Clint Eastwood (2009).
Cabendo lembrar, ainda, que a África do Sul foi o primeiro país do território africano a
sediar uma Copa do Mundo da FIFA, em 2010, fato que segmentou a união racial naquele
país.
O início dos conflitos na Europa em 1914 impediu a realização dos jogos olímpicos
designados para Berlim em 1916, sendo realizados apenas em 1920 na cidade de Antuérpia na
Bélgica, em razão do impedimento de participação dos países derrotados na Primeira Guerra
Mundial (Império Otomano).
Embora tenha sido o primeiro país asiático a sediar os jogos olímpicos de 1932, o
Japão teve seus planos frustrados em razão de seu conflito com a China que durou até 1945.
Os Jogos Olímpicos de 1944, designados para Londres, teve sua realização frustrada
em função da continuidade da Segunda Guerra Mundial, porém a capital inglesa obteve o
direito de sediar os jogos olímpicos de 1948.
A proteção a vida e aos direitos humanos está acima da realização de qualquer evento.
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Um dos eventos que melhor simbolizam as questões políticas do tenso período entre as
duas grandes guerras ocorreu durante os jogos de Berlim em 1936. Embora tenham sido
realizados aqueles Jogos Olímpicos era uma tentativa de Adolf Hitler em impor sua política
nazista de supremacia da raça ariana em total desrespeito aos direitos humanos.
O velocista norte americano Jesse Owens, neto de escravos, calou Hitler e sua
desrespeitosa política ao conquistar quatro medalhas de ouro demonstrando ao mundo, que o
absurdo propagado pelo nazismo não prevaleceria, pois somos todos iguais sem prevalência
de uma raça em relação a outra.
Mesmo após o término da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e o bloco dos
países aliados a União Soviética protagonizaram a denominada “Guerra Fria” que durou entre
1945 até 1991.
Os líderes soviéticos não alegaram abertamente um boicote aos jogos, mas disseram
que apenas temiam pela segurança de seus atletas.
VI) Iugoslávia.
A UEFA proibiu a participação dando lugar para Dinamarca que se sagraria campeã
daquele torneio em território sueco. A Dinamarca fora escolhida por ter sido a equipe segunda
colocada em seu grupo, cuja Iugoslávia liderou e havia conquistado a vaga.
Quanto aos jogos olímpicos de Barcelona, o COI encontrou uma solução para que os
atletas classificados pudessem competir. Usando a bandeira olímpica e utilizando o nome de
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“Participantes Olímpicos independentes” conquistando um total de três medalhas (uma de
prata e duas de bronze).
Doze anos após boicotar os Jogos Olímpicos de Seul (1988) por rusgas políticas com
os vizinhos, a Coreia do Norte concordou em desfilar em conjunto com a Coreia do Sul na
cerimônia de abertura de Sydney-2000.
Antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio, inicialmente programados para 2020 porém
adiados em razão da pandemia da Covid-19, foram programados para o ano subsequente. Em
parte por questões políticas que separam os norte coreanos dos japoneses.
Em abril de 2021, poucos meses antes da realização dos jogos o governo norte coreano
anunciou que deixaria de participar alegando temores relacionados a pandemia da corona
vírus - sendo a primeira desistência desde 1988 pela própria Coreia do Norte.
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Entre os anos 1950 e 1960, a ONU e o Ocidente consideravam Taiwan o verdadeiro
representante da China. Atletas da ilha competiam sob o nome República da China nos Jogos
Olímpicos.
Mas a situação mudou em 1971, quando a ONU deixou de reconhecer Taiwan como a
representação legal dos chineses e transferiu a vaga para os comunistas de Pequim.
Isso ocorreu em meio ao congelamento das relações da China comunista com a União
Soviética e a consequente aproximação de Pequim com os EUA. Os novos laços entre
chineses e americanos levaram até à desistência da China em participar das Olimpíadas de
Moscou, como parte do boicote ocidental aos soviéticos em 1980.
A solução encontrada para Taiwan, que não poderia usar mais o nome China, foi
passar a competir com a nomenclatura “Taipé Chinesa” a partir de 1984 não só nos Jogos
Olímpicos, mas também em outros eventos.
Embora o esporte tenha sido uma das primeiras formas de entretenimento a retornar as
suas atividades mesmo sem a participação de público, fato que demonstra sua força, o Comitê
Organizador Local e o COI resolveram realizar os jogos no segundo semestre de 2021, mas
com número reduzido de torcedores visando evitar a disseminação do coronavírus.
Estes atletas, tiveram que deixar seus países de origem devido a guerras, violações dos
direitos humanos e perseguições sendo acolhidos em novos países. Com o auxílio da
Organização das Nações Unidas, em conjunto ao Comitê Olímpico Internacional, puderam
participar dos jogos olímpicos empenhando a bandeira dos atletas de países refugiados.
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não são mais acolhidas por movimentos xenófobos que anteriormente disseminavam a
intolerância.
Neste mesmo sentido o sempre brilhante advogado Andrei Kampff em seu artigo
“Guerra na Ucrânia abre paradoxo no esporte: direitos humanos x direitos humanos. O Juiz
será o TAS” a respeito do assunto:
Cabe lembrar que, os atletas russos que comprovaram não ter qualquer ligação com o
escândalo de dopagem cometido pelo Comitê Olímpico Russo puderam participar das
Olímpiadas de Tóquio realizadas em 2021 sem qualquer alusão a Rússia e ainda utilizando a
bandeira apenas a sigla ROC (Russian Olympic Committe).
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KAMPFF, Andrei. Guerra na Ucrânia abre paradoxo no esporte: direitos humanos x
direitos humanos. O Juiz será o TAS in https://leiemcampo.com.br/guerra-na-ucrania-abre-
paradoxo-no-esporte-direitos-humanos-x-direitos-humanos-o-juiz-sera-o-tas/, publicado em
22 de março de 2022.
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Não existem alternativas como atuar com portões fechados, sem qualquer alusão ao
seu país ou em locais diversos da Rússia? Mais fácil cometer injustiças do que buscar
alternativas pro competitione, mas injustiças não se apagam com novas injustiças.
O esporte não pode ser meio de vingança. O esporte não pode aplaudir a barbárie e
cometer injustiças aos atletas que são as vítimas pela tomada de decisões que resolvem banir
esportistas por sua nacionalidade, entendo que no mínimo haveria um desrespeito ao artigo 50
da Carta Olímpica.
Onde está o espírito contido na Carta Olímpica que visa uma consciência democrática
e humanitária por meio da prática esportiva?
Os regulamentos esportivos que precisam cada vez mais dialogar com princípios de
direitos humanos, pois o esporte sempre atuou como incentivo ao diálogo e respeito aos
direitos humanos.
5) Conclusão:
O esporte e guerra trazem muitas semelhanças, como a rivalidade e disputa entre seus
participantes. Enquanto o troféu é o símbolo do êxito desportivo, a morte e destruição do
inimigo representam a vitória na guerra.
Cabe lembrar que, um dos mais importantes esportes olímpicos possui sua origem por
causa de uma guerra. Em 490 a.c. ocorreu a Batalha de Maratona faz parte da cultura popular
em função da ordem seguida pelo soldado Fidípides, que seguindo as instruções do General
Milcíades correu mais quarenta e dois quilômetros entre Maratona e Atenas para informar
sobre a vitória grega. A lenda diz que, logo após informar a vitória, Fidípedes teria caído
morto de cansaço. É por causa desta batalha, que existem hoje as famosas provas de corrida
de longa distância chamadas de maratona.
Embora possuam semelhanças, guerra e esporte são como água e vinho que não se
misturam. O esporte cada vez mais com seu papel de entretenimento e interesses econômicos
não pode permitir que interesses externos tenham lugar em suas competições.
Como não lembrar o dia dezoito de agosto de 2004 em que a seleção brasileira de
futebol, única pentacampeã mundial, paralisou por algumas horas a guerra civil no Haiti para
que seus craques pudessem desfilar em Porto Príncipe com sua desigualdade social.
Este raciocínio não se limita apenas as questões políticas tratadas neste artigo, mas
igualmente a violência nos estádios de futebol, ao preconceito em razão de desigualdades.
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O esporte é meio de socialização onde eventuais diferenças são medidas dentro dos
campos e quadras se encerrando ao término da partida. O Fair Play que ocorrer dentro do
esporte deve se transmitir para toda sociedade.
A única guerra que pode haver no esporte é a guerra pela paz em busca de ideais
humanistas e de igualdade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
MIRANDA, Jorge. Direito Constitucional - Tomo IV, Coimbra Editora. Coimbra, 2000.
SAYEG. Ricardo, & BALERA. Wagner, O Capitalismo Humanista. Editora KBR. São
Paulo, 2011.
SIGOLI. Marcio André, A história do uso político do esporte. in RBCM, Vol. 12 – junho,
2004.
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SILVA, Marco Antônio Marques da. Cidadania e Democracia: Instrumento para
Efetivação da Dignidade da Pessoa Humana. In Tratado Luso-Brasileiro da Dignidade da
Pessoa Humana. MIRANDA, Jorge et alli (org.). Quartier Latin. São Paulo. 2009.
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