Este documento fornece orientações para estudantes responderem a duas questões sobre política internacional. A primeira pergunta se refere à "Crise do Estado soberano" e instrui os estudantes a descreverem como os estados têm perdido poder gradualmente para outras entidades, levando a uma erosão da soberania, embora o estado continue a desempenhar um papel importante. A segunda pergunta diz respeito ao "Direito de Reclamação Internacional", instruindo os estudantes a explicarem que os estados podem recorrer à justiça internacional de forma voluntária para proteger seus
Este documento fornece orientações para estudantes responderem a duas questões sobre política internacional. A primeira pergunta se refere à "Crise do Estado soberano" e instrui os estudantes a descreverem como os estados têm perdido poder gradualmente para outras entidades, levando a uma erosão da soberania, embora o estado continue a desempenhar um papel importante. A segunda pergunta diz respeito ao "Direito de Reclamação Internacional", instruindo os estudantes a explicarem que os estados podem recorrer à justiça internacional de forma voluntária para proteger seus
Este documento fornece orientações para estudantes responderem a duas questões sobre política internacional. A primeira pergunta se refere à "Crise do Estado soberano" e instrui os estudantes a descreverem como os estados têm perdido poder gradualmente para outras entidades, levando a uma erosão da soberania, embora o estado continue a desempenhar um papel importante. A segunda pergunta diz respeito ao "Direito de Reclamação Internacional", instruindo os estudantes a explicarem que os estados podem recorrer à justiça internacional de forma voluntária para proteger seus
Política Internacional
Orientações para a realização da actividade formativa n.º 1
Em seguida, indicam-se os elementos que deverão ser considerados e desenvolvidos
pelas(os) estudantes em resposta às duas questões colocadas na primeira actividade formativa.
1 – Diga o que entende por “Crise do Estado soberano”.
(ver páginas 38 e 41 do Manual)
- Compreender que “o fenómeno identificado como ´a crise do estado soberano´
significa a perda gradual das capacidades de exercício do poder e, perante as problemáticas globais emergentes, o desfasamento das capacidades funcionais do aparelho de estado, tanto para desempenhar as competências inerentes à manutenção dos atributos de soberania, como para perspectivar objectivos de longo prazo num contexto de mudança acelerada e para enfrentar, em termos de soluções de curto e médio prazos, essas novas problemáticas, ameaças e exigências decorrentes dos processos de mudança acelerada e globalizante”. - Ter em conta que “não se trata de uma crise da nação, mas antes de uma crise do estado. O que, de facto, evolui e se altera, é a hierarquia de fidelidades institucionais, perante as prioridades e os interesses objectivos das populações submetidas a um poder político, porque este se transfere para outras entidades institucionais, por delegação de soberania, as competências para o exercício daquele poder”. - Nesse sentido, “No plano teórico das RI, verifica-se um processo de operacionalização conceptual evolutiva do conteúdo da noção de soberania, sua classificação e limites internos e externos. Ao mesmo tempo, identifica-se a génese de noções e conceitos, como ´soberania de serviços´, ´soberania funcional´, ´simbólica´ e ´simulada´, conduzindo ao fenómeno da ´erosão da soberania´, que se articula com os processos de desvalorização dos elementos constitutivos do estado, e com a consequente crise do estado soberano”. - Evidenciar que, “No entanto, apesar da ´crise do estado soberano´ e da evolução do conceito de soberania, torna-se pertinente acentuar a permanência do fenómeno estatal como processo dinâmico e evolutivo, reconhecendo-se a relevância acrescida do papel do estado enquanto instância fundamental de regulação e ordenamento relacional´. 2 – O que é o “Direito de Reclamação Internacional”? (ver páginas 68 e 69 do Manual)
- Compreender que o “direito de reclamação internacional do estado consiste na
capacidade do recurso à justiça internacional, no sentido de proteger os seus direitos. No plano jurídico, ´estar em justiça´, constitui o direito legítimo reconhecido ao estado, de recorrer, com base numa submissão voluntária, aos meios jurisdicionais que a comunidade internacional coloca ao seu alcance”. - Apresentar o recurso à Justiça não institucionalizada ou arbitragem. - Realçar, no entanto, que o próprio estatuto de soberania “confere aos estados, através das suas jurisdições internas, os meios que permitem ´travar´ o recurso imediato a instâncias jurídicas internacionais”. Nesse sentido, é importante evidenciar “o carácter voluntário, facultativo e de reciprocidade da justiça internacional”. - Indicar que “a única excepção ao carácter voluntário e facultativo da submissão, é a que resulta da obrigatoriedade de recurso a instâncias arbitrais ou jurisdicionais, prevista em instrumentos formais previamente convencionados… livremente celebrados pelos estados”, mas que este “consentimento convencionado não se refere a um conflito determinado”.
Samora Moisés Machel - O Partido e As Classes Trabalhadoras Moçambicanas Na Edificaçaõ Da Democracia Popular. Relatório Do Comité Central Ao 3.º Congresso Da FRELIMO-Departamento Do Trabalho Ideológic