Você está na página 1de 8

CURSO DE

PROGRESSÃO

Thomas Shelby
Instrutor Geral, Chefe de operações CAE
• Objetivo

Criar um guia de apoio a formação, de modo a ser seguido pelos


instrutores ao ministrarem o Curso de Progressão.

No final do curso, os formandos devem estar aptos a utilizar


corretamente todas as técnicas e táticas utilizadas pela polícia militar
tanto individuais como coletivas.

• Introdução

O curso de progressão deve ser ministrado de forma dividida e com


método nas seguintes áreas:

1. Técnica individual de combate:


1.1. Ensinamento da técnica de pixel de direita dando
exemplos práticos, utilizando o compartilhamento de tela
pelo email;
1.2. Ensinar a utilizar o rádio para fazer fogo em pixel de
direita;
1.3. Técnica do rolar bugado e cancelar o rolar;
1.4. Técnica para permitir fazer fogo agachado;
1.5. Explicar as diferenças entre pixel de esquerda e direita;
1.6. Garantir que os formandos conseguem identificar no
terreno, as zonas passivas de pixel de direita que podem
ser utilizadas pelos meliantes;
####O instrutor deve garantir que todo e qualquer formando entende e sabe
utilizar as técnicas individuais de combate, colocando sobre a sua supervisão
cada formando para replicar todas as técnicas#####

2. Táticas de progressão:
2.1. Explicar o conceito de progressão apoiada;
2.2. Importância do uso de voz para cruzar uma linha de fogo;
2.3. Explicar zonas seguras de progressão aquando pixel de
direita a ser utilizado por um meliante;
2.4. Explicar a prioridade de fogo;

3. Cadeia de comando em ação:


3.1. Como se procede ao planeamento anterior a ação;
3.2. Utilização do canal de comunicação;
3.3. Alterações à cadeia de comando.
1. Técnica Individual de Combate (TIC)

1.1. Pixel de direita

Se for feita uma análise cuidada da imagem anterior, verifica-se que o


personagem se encontra na metade esquerda da imagem! A isto chama-se
pegar o pixel de direita, devido a este fenómeno, adotando esta posição é nos
permitido ter visualização, sem sermos vistos pelos meliantes! Por este motivo,
são os locais mais vantajosos na progressão.

1.2. Utilização do rádio para fazer fogo em pixel

Um problema do pixel de direita é que se abrirmos fogo, apesar do ponto de


mira não estar na parede, a bala vai pegar e não vai passar.
Então, vamos utilizar uma técnica que permite fazer fogo sem a necessidade
de sair do pixel:
Neste momento, temos os 3 botões pressionados, os dois botões do mouse
vão continuar pressionados, sendo que sempre que quisermos fazer fogo
largamos e voltamos a pressionar o botão do rádio, desta forma conseguimos
fazer fogo para lá da parede.

1.3. Rolar bugado e cancelar o rolamento


A técnica de cancelar um rolamento é utilizada para fazer um rolamento de
forma mais rápida, e é útil para dar a cara e sair rapidamente para posição
abrigada, por exemplo quando estamos em pixel esquerdo e queremos dar
uma espreitada sem sair muito do local seguido.

Basicamente para realizar esta técnica basta cancelar a animação durante o


rolamento, por exemplo pressionar a letra B logo após efetuar o rolamento.

A técnica do rolar bugado consiste em fazer um rolamento utilizando as teclas


de direção durante o rolamento, baixando muito a taxa de mortalidade, pois
torna-se difícil conseguir acertar a cabeça.
Por exemplo: Ao iniciar um rolamento, pressionar as teclas de forma que o
personagem realize uma volta de 360º “AWDS”

1.4. Fazer fogo agachado


Basicamente é uma técnica que permite fazer fogo na posição de agachado.
É realizada da mesma forma do fazer fogo com o rádio, mas neste caso o
botão que fará os disparos será o Ctrl (por definição o botão de agachar).
Ex: 1º pressionar Ctrl;
2º pressionar botão esquerdo do mouse (manter pressionado);
3º pressionar botão direito do mouse (manter pressionado);
4º Fazer disparos pressionando repetidamente Ctrl.

1.5. Diferença entre pixel direita e pixel de esquerda


Enquanto que no pixel de direita conseguimos visualizar sem sermos vistos, no
pixel de esquerda é o contrário! Primeiramente somos vistos, só depois
conseguimos ver. Deve ser tomada prudência ao sair do pixel de esquerda
para fazer fogo.
1.6. Exemplos de identificação de zonas de perigo.

Na imagem da esquerda verificamos uma zona de pixel de direita tomada por


um meliante e as marcações no chão identificam a zona de morte.
Na imagem da direita, marcado a vermelho é toda uma zona com posições
favoráveis aos meliantes.

2. Táticas de Progressão

2.1. Progressão apoiada


O conceito de progressão apoiada, tal como o nome indica é progredir sob o
apoio de algum companheiro de farda.

Neste caso temos um militar no apoio do pixel na esquina da parede (verde)


Enquanto que dois militares progridem apoiados entre si.
Muito importante, apenas deixar uma posição abrigada quando souber
exatamente para onde ir! Deve também garantir que toda a força sabe a
movimentação que irá fazer.

2.2. Importância do uso da voz

Em qualquer tipo de ação, a comunicação é essencial, por esse motivo,


sempre que for realizar uma movimentação deve utilizar o sinal de aviso por
voz “VOU PASSAR”.
Quando temos algum companheiro de farda ocupando uma posição de pixel,
esse deve ser o último a deixar o local, pelo motivo de garantir o apoio a
progressão e por ser uma zona chave.
Se esse militar deve ser o último a abandonar, quer dizer que quando formos
realizar a movimentação iremos cruzar a sua linha de fogo! Por esse motivo é
de extrema importância o uso da voz para não ocorrer nenhuma morte por TK.

2.3. Zonas seguras de progressão

Quando observamos que um meliante se encontra na posição de pixel de


direita, devemos entender qual a zona de morte. As linhas a vermelho
delimitam essa zona, se o meliante quiser ter visualização para a direita, terá
de dar a cara. Por esse motivo, em uma situação destas, o caminho mais
seguro para a progressão é encostado á parede do lado direito no sentido da
seta a vermelho.
2.4. Prioridade de fogo

A prioridade de fogo é e sempre será dos militares que vão á frente no sentido
da progressão! Quando não se respeita esta regra acabam por acontecer
acidentes de TK, por isso esse motivo, as movimentações devem ser
planeadas, e conhecidas por toda a força.

3. Cadeia de comando

3.1. Planeamento anterior a ação

Antes do início da ação, deve ser nomeado um comandante-geral da ação.


Será ele a definir o número de equipas (normalmente = ao nº de portas) e os
seus comandantes bem como a divisão do efetivo para cada porta.
Quando tudo for definido, é importante perceber que o papel do comandante-
geral da ação é tomar as decisões necessárias e dar a ordem aos
comandantes das equipas, que por sua vez comandam os seus homens e
garantem que a ordem é cumprida da melhor forma.

3.2. Utilização do canal de comunicação


O canal de comunicação deve estar o mais desimpedido possível, informações
que não trazem nenhum tipo de benefício não devem em circunstância
nenhuma ser colocadas no canal de comunicação, pois impede que sejam
passadas mensagens realmente importantes.
Mensagens como “MATEI 1, MATEI 2” devem ser repreendidas.

A utilização do canal de comunicação deve ser restrita ao comandante-geral


da ação e aos comandantes de equipa!
3.3. Alterações à cadeia de comando

Em alguns casos pode existir a necessidade de se fazerem alterações à cadeia


de comando, quando algum comandante cai em combate, alguém deve
assumir o controlo.

Caso caia o comandante-geral, o comandante da equipa que o estaria a


acompanhar deve assumir o comando geral e nomear algum para assumir o
comando da equipa. Deve comunicar também na rádio:
“ELITE CHOQUE THOMAS SHELBY ASSUMINDO COMANDO DA AÇÃO”

Caso seja um comandante de equipa a cair em combate, o militar mais


confiante deve assumir o posto:
“ELITE CHOQUE THOMAS SHELBY ASSUMINDO COMANDO DA P1”

Encontra-se assim finalizado do Curso de Progressão

Você também pode gostar