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REI SALOM‹O
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Parte I
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ÍNDICE
1- 47 PROPOSIÇÃO DE EUCLIDES...........................................................................3
2- A ALAVANCA............................................................................................................5
3- A ARTE DE PENSAR E A MAÇONARIA..............................................................7
4- A BÍBLIA.....................................................................................................................10
5- A CADEIA DE UNIÃO..............................................................................................11
6- A CÂMARA DO REI EM QUEOPS.........................................................................13
7- A PIRÂMIDE DE SAQQARAH................................................................................15
8- A CORDA DE 81 NÓS...............................................................................................16
9- A ESCOLA DE ELÊUSIS..........................................................................................18
10- A ESTRELA FLAMEJANTE I.. .............................................................................23
11- A ESTRELA FLAMEJANTE II...............................................................................25
12- A ESTRELA FLAMEJANTE III.............................................................................26
13- A ESTRELA FLAMEJANTE IV..............................................................................27
14- A IDADE DO COMPANHEIRO..............................................................................28
15- A INTELIGÊNCIA, A RAZÃO, A INTUIÇÃO......................................................29
16- A LETRA G – I...........................................................................................................32
17- A LETRA G – II..........................................................................................................34
18- A LETRA G – III........................................................................................................36
19- A MAÇONARIA EM CUBA.....................................................................................40
20- A ESPADA FLAMEJANTE......................................................................................42
A generalização da palavra potência talvez se deva ao fato dos Pitagóricos ter enunciado o resultado de uma
proposição do livro “Elementos de Euclides” (Proposição - 47) como: “a potência total dos lados de um triângulo
retângulo é a mesma que a da hipotenusa”. Desta forma, “potência” significava potência de expoente dois.
A Geometria, como outros ramos da Matemática fazem parte do cotidiano do homem desde os tempos mais
remotos e assim foi introduzida também dentro da maçonaria. Na forma como conhecemos a Geometria, podemos
estabelecer seu ponto inicial na Grécia, por volta de 300 a.C, quando Euclides escreveu “Os Elementos”. Nesse
tempo a Geometria que chamamos de Geometria Euclidiana estava totalmente desenvolvida.
Começaram ocorrer vários questionamentos sobre essa geometria euclidiana, o que levou muitos matemáticos
estudarem sobre o assunto. Isso gerou um grande acontecimento na história da matemática que foi a descoberta
das geometrias não euclidianas, o que aconteceu por volta da primeira metade do século XIX. Esta descoberta
poderia ter acontecido séculos antes senão existissem os preconceitos de que a geometria euclidiana era a única
possível e que era a geometria do universo. Um preconceito tão forte que impediu Gauss de publicar os próprios
achados sobre o assunto. Assim a descoberta dessas novas geometrias representa uma vitória contra uma
concepção euclidiana do mundo. E a maçonaria dentro de seus conceitos simbólicos e místicos, utilizou as formas
geométricas para aumentar as suas colocações e aditamentos, enriquecendo ainda mais as interpretações e
doutrinar os seus membros de uma maneira filosófica e excêntrica.
Pouco se sabe sobre a vida de Euclides exceto que foi ele o criador da famosa e duradoura escola de
Matemática de Alexandria da qual foi professor. Nada se sabe sobre a data e local de seu nascimento, mas sua
formação matemática é bem provável que tenha sido na escola platônica de Atenas. Quando se compara Euclides
com Apolônio, de maneira desfavorável a este último, Pappus elogia Euclides por sua modéstia em comparação para
com os outros.
Embora Euclides fosse responsável por diversas obras, cerca de pelo menos dez trabalhos, sua fama se dá
principalmente sobre Os Elementos, já que nenhum vestígio restou de estudos anteriores. Tão logo foram publicados
seus trabalhos, ganhou o mais alto respeito e, dos sucessores de Euclides até os tempos modernos, a mera citação
do número de seus livros e o de uma proposição de sua obra-prima é suficiente para identificar um teorema ou
construção particular. Nenhum trabalho, exceto a Bíblia, foi tão usado ou estudado e, provavelmente nenhum
exerceu influência maior do pensamento científico.
Em todo o triangulo retângulo o quadrado feito sobre o lado oposto ao ângulo reto, é igual aos quadrados
formados sobre os outros lados, que fazem o mesmo ângulo reto.
Desta forma observamos que a maçonaria dentro de seus conceitos milenares se encontra nitidamente ligada
a este tão intuspectivo teorema, que, coloca suas sínteses de uma forma abrangente e eloqüente, onde mostra uma
maçonaria justa e perfeita como a proposição é descrita, pois a perfeição do triangulo, do quadrado e do retângulo é
a base dos estudos originários de Euclides. E o maçom é a formação deste teorema, onde se propõe ser reto e
preciso em todos os seus passos, buscando construir uma vida melhor junto a todos os irmãos da Ordem Maçônica.
A Alavanca é formada essencialmente pela linha reta, assim como a Régua, sendo que a
Régua está ligada ao Espírito e a Alavanca à Matéria.
A Alavanca é um intermediário passivo, somente se tornando ativo pela força daquele que a
utiliza, por si mesma, a Alavanca é inerte. Ela está ligada ao Conhecimento que só se torna
iniciático quando aquele que o possui é, ele próprio, iniciável, isto é, capaz de compreender.
A Alavanca transforma-se então na Força fecunda, perigosa, e esse é o motivo pelo qual
essa Força só se deve exteriorizar quando controlada pela Régua, o Nível e a Perpendicular.
A Alavanca somente é levada na terceira viagem da Elevação nos ritos Escocês e Francês
e no rito dos Direitos Humanos (Maçonaria Mista ou Feminina) a Alavanca não aparece em
nenhuma viagem.
Em outro quadro sinótico para a Alavanca, é atribuído o significado de Poder da Vontade.
Lembremos que existem três modalidades de Alavanca, de acordo com a posição do Ponto
de Apoio, considerando-se: a Força; a Resistência; o Ponto de Apoio.
No primeiro tipo de Alavanca o Ponto de Apoio encontra-se entre a Força e a Resistência.
No segundo tipo a Resistência situa-se entre o Ponto de Apoio e a Força.
E finalmente no terceiro tipo a Força é colocada entre o Ponto de Apoio e a Resistência.
F R PA F PA R
PA R F
Esse ternário deve ser levado em consideração não só do ponto de vista físico, mas ainda
do duplo ponto de vista metafísico e iniciático.
Estas considerações podem parecer a primeira vista, meio complicadas, em especial para
aqueles que não estejam atentos ao posicionamento dos três elementos: Força, Ponto de Apoio e
Resistência.
De uma forma figurativa vamos representar a Força como sendo o Maçom, que possui o
Poder da Vontade. O Ponto de Apoio como sendo uma tese, o seu ponto de vista ou ainda o
argumento que sustenta a sua posição em relação a determinado fato ou ato. A Resistência seria
então a vontade contrária, o obstáculo, a barreira, o adversário ou o contrário.
Quem sabe com essa figuração seja mais fácil assimilar uma melhor compreensão dos três
elementos, e do significado da Alavanca.
Imaginemos então a seguinte situação:
O Maçom no pleno gozo de seus direitos, conhecedor das leis, normas e regulamentos da
Instituição, se depara com um fato ou um ato que fere algum dispositivo, legal, normativo,
A arte de pensar e a arte de viver são o resumo de tudo o que é digno de ser pensado e
aprendido. Essas duas artes são indispensáveis.
De onde vêm nossas idéias? São reveladas por algum Deus ? Quais as leis do
pensamento? Como os filósofos mais atuais se manifestam sobre o pensamento? E o
Maçom como pensa?
William James afirma ser o pensamento um instrumento e não ser o seu serviço que
presta numa situação.
Pensamos com vista a um objetivo; maçonicamente os irmãos em loja praticam este
tipo de atitude, visto que procuramos atuar de uma forma pensada em comunhão com a
opinião e pensamento de todos.
John Dewey deu-nos uma das análises mais claras, até então elaboradas sobre a
reflexão.
Identifica-a com a solução dos problemas e afirma que o homem não pensa, a menos
que tenha um problema a resolver.
Mas quando o individuo se vê face a uma situação para a qual não tem solução
pronta, passa então a pensar. Sendo isso, o principal objetivo de uma Loja Maçônica,
procurando soluções as situações onde exigem a presença dos irmãos para a resolução
de determinado assunto, procurando a loja pensar de uma maneira conjunta em busca de
uma solução harmoniosa.
Ora, o processo que se tem a seguir, para ser bem sucedido na obtenção da solução
do problema, consiste em dar vários passos mais ou menos bem definidos.
Estudos feitos parecem indicar que o pensamento criador observa três fases.
A filosofia moderna parece movimentar-se cada vez mais para direção sugerida por
James e Dewey, bem como, outros pragmáticos.
BIBLIOGRAFIA:
CRUZANDO O SABER E O PENSAR – RUBEM ALVES
REVISTA INFOR MAÇÕES – IR.’. MURILLO CINTRA ROLIM
APOSTILA DE PESQUISAS/2001 – IR.’. JELLIS FERNANDO DE CARVALHO
A BÍBLIA
A palavra Bíblia quer dizer LIVRO, e reúne o Velho e o Novo Testamento, sendo que o
Velho Testamento é anterior a vinda de Jesus Cristo, e trata de uma coleção de escritos
hebráicose dividem-se em cinco partes principais: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e
Deuteronômio.
Os Profetas eram homens que Deus investia
diretamente do seu espírito, para uma missão espiritual no
meio do seu povo, em tempos de perigo ou necessidade
religiosa e moral.
Com base na extensão dos seus escritos eles se dividem em duas categorias:
Os profetas maiores e os profetas menores.
Em ordem cronológica os maiores são: Isaías, Jeremias, Ezequiel e Daniel.
Os profetas menores em número de doze são: Oséias, Joel, Amós, Abdias, Jonas,
Miquéias, Naum, Habacuc, Sofonias, Ageu, Zacarias, e Malaquias.
Entre os menores encontramos o profeta Amôs , que não deve ser confundido com
outro Amós que era pai do profeta lsaias ( lsaias 1,1)
Amós, o profeta, nasceu em Técua, distante oito quilômetros de Belém, vivia do
Não se sabe exatamente o seu fim, em “Vidas dos Profetas”, de autor desconhecido
conta-se que foi atingido na têmpora com uma macã, pelo filho do sacerdote Amasias
vindo a falecer.
Destaquemos entre os escritos de Amós o seguinte trecho:
“Eu vi o Senhor que estava em cima de um muro rebocado, e tinha na sua mão uma
trolha de pedreiro. E o Senhor disse-me: Que vês tu Amõs? E eu lhe respondi uma trolha
de pedreiro. Então disse O Senhor: Eis que vou atirar a trolha para o meio de meu povo
Israel, nem lhe rebocarei mais os muros. ”
A Cadeia de União
Espero apresentar com este tema o enriquecimento dos que conhecem a “Cadeia de União”
apenas como um ato litúrgico de transmissão da ”Palavra Semestral”, na realidade ela se
constitui numa cerimônia totalmente ligada à filosofia maçônica, porque está embutida numa série
de conceitos que se integraram ao alicerce da nossa Ordem, a Cadeia de União não é apenas
um símbolo de união fraterna mas sim a própria fraternidade.
É necessário, ter compreensão e obedecer com rigor a ritualística do acontecimento para
que se produza o efeito esperado de elevar nosso espírito ao nosso GADU.
Entra-se na pirâmide por uma abertura praticada na face norte, a uma dezena de metros do solo, e em seguida
penetra-se numa galeria semelhante a urna longa caverna, sem paredes, sem curvas definidas.
O plano muito inclinado é revestido de placas de ferro contendo, a intervalos regulares, uma barra de madeira
destinada a firmar os pés. As paredes de pedra bruta são lisas e retilíneas.
No alto deste corredor ascendente, chamado grande galeria, chega-se finalmente à câmara do rei, cujas dimensões
são as seguintes: comprimento = 10,46 m; largura = 5,23 m; altura = 5,58 m. Dois buracos de respiração
astuciosamente feitos na argamassa permitem a entrada do ar do exterior, sem que por eles se possa ver a luz do
dia, devido ao seu percurso labiríntico.
Finalmente, à direita da entrada, está colocado o túmulo vazio, de granito vermelho polido, com 1,97 de
comprimento, 0,68 de largura e 0,85 de profundidade. As suas dimensões, segundo a tradição, seriam as do «Mar de
Bronze» dos Hebreus, o que constitui uma lenda, da mesma forma que as predições obtidas pela medida dos
pseudocorredores.
O mar de bronze - Yam Moustah, em hebreu - era. segundo a Bíblia (I - Reis,VII-23-26; II - Crônicas IV-25-; Josefo,
Antigüidade Judaicas, VIII-3-5.) a grande piscina redonda, de bronze fundido, que se encontrava à entrada do templo
de Salomão. Essa piscina tinha 6 metros de profundidade e 12 de diâmetro, ou seja, cerca de 38 metros de
circunferência. As bordas estavam ornamentadas com duas filas de flores cinzeladas, as paredes tinham a
espessura duma mão e todo o conjunto era suportado por doze bois, igualmente de bronze.
Era nessa piscina que os sacerdotes faziam as suas abluções. Foi depois quebrada pelos Caldeus, quando da
destruição do tempo, e transportado, em pedaços, para a Babilônia (II - Reis, XXV, 13; Jeremias, LII. 17.). Embora
sendo provável que a profundidade atribuída ao «Mar de Bronze» tenha sido grandemente exagerada, não pode,
contudo, haver qualquer comparação entre os seus 660 m3 e os 1,138 m3 do túmulo da pirâmide.
A câmara do rei é uma cavidade muito apropriada à mumificação natural, mas constitui também uma «câmara de
reflexão», de meditação, onde os poderes psíquicos seriam grandemente apurados.
Os iniciados egípcios sabiam, diz-se, praticar uma espécie de desintegração mental da matéria, que eles chamavam
separação da alma e do corpo.
No Papiro mágico Harris está escrito que «o adepto permanece três dias e três noites no cofre da pirâmide» antes de
poder desdobrar-se sob a irradiação das forças superiores. Nunca se soube se o túmulo da pirâmide de Quéops
alguma vez conteve um corpo. É provável que sim, o de um impostor.
Os operários de pirâmides e de túmulos dos faraós não eram, todos eles, ladrões e sim por vezes crentes que, para
ascenderem ao Paraíso Verde e à vida no Outro Mundo predita pelos sacerdotes, usurpavam o lugar de um
soberano a fim de beneficiar das propriedades fantásticas da «câmara de imortalidade».
Se, durante essa espera, as múmias se desagregavam, os defuntos reencarnavam-se então num corpo de animal.
Ora, se até hoje alguns túmulos de faraós ou reis foram encontrados intactos, é curioso notar que a sua descoberta
se verificou passado o cabo dos 3000 anos!
Não se sabe por que defesa misteriosa, nunca um radiestesista ou um vidente conseguiram detectar, por exemplo,
no Vale dos Reis, um túmulo escondido nos flancos da montanha!
O djed dos Egípcios é um pilar de pedra ou de madeira, de uma só peça, cuja utilização se perde na noite da pré-
história. É provável que os Totens dos povos da América e da África ligados a uma idéia de geração e de
antepassados tenha uma certa relação com o djed cujo culto era celebrado sobretudo em Mênfins em honra do
iniciador Ptah.
Para os iniciados, o djed é o símbolo da coluna vertebral por onde passa o Prana dos Hindus, isto é, o, fluido vital
humano. Ele é a representação da Kundalini (Força vital de natureza indeterminada, assimilada a uma serpente na
região do sacro humano onde é suposto estar dormindo. 0 despertar da serpente provoca, segundo a direção que
toma, ou a erotomania, ou a ativação dos centros de percepção supra-sensorial e de ação supramaterial. Escreve-se
também hundulini) que transporta a força cósmica que condensa e envia para o alto não só as forças telúricas, mas
também as ondas nocivas que o djed tinha por missão neutralizar.
A PIRÂMIDE DE SAQQARAH
O mais genial dos arquitetos e dos médicos do Egito foi Imhotep, reconstrutor da antiquíssima pirâmide de Saqqarah
e curandeiro célebre em toda a bacia mediterrânea, há perto de 5000 anos.
Desde tempos imemoriais que vão até à criação de Mênfis, o lugar Saqqarah, 28 quilômetros ao sul do Cairo, era
chamado «a planície das felizes sepulturas», tal como o seria mais tarde o Vale dos Reis, defronte de Tebas das
Cem Portas.
Entre a pirâmide, que dataria da 3ª. dinastia, e Mênfis, encontrava-se também, desde a mais remota antigüidade, o
Serapeu hermeticamente fechado onde estavam mumificados os bois Ápis, símbolos dos primeiros iniciadores e
genitores que repovoaram o Egito após o Dilúvio Universal.
Os arqueólogos e egiptólogos anteriores não parecem ter-se preocupado em saber por que certos pontos do solo
egípcio, particularmente em Saqqarah, tinham gozado, tanto junto do povo como dos grandes sacerdotes, de uma
reputação milagrosa quanto a poderes de cura, de mumificação e de preparação para uma vida eterna. O faraó
Djéser I mandou edificar a sua sepultura na pirâmide de Saqqarah, e julga-se que Imhotep a remodelou
completamente tendo em vista garantir ao monumento propriedades ainda maiores, pois verificou-se que duas outras
pirâmides encaixavam-se na primeira, todas elas sendo pirâmides de degraus, quer dizer, construídas como os
túmulos do México (Imhotep foi o inventor da pirâmide em degraus no Egito. Além da sua intenção mágica, é
Galerias percorrem o subsolo, bem abaixo das superestruturas da Mastaba real, a qual se sobrepõe ao poço vertical
no fundo do qual se encontra o sarcófago real. O conjunto está dotado do poder de mumificar; os corpos da família
do faraó também ali repousam. Segundo alguns, a pirâmide é um condensador e um emissor de energias que se
propagam ao longo das arestas de força, a partir do cimo, para virem acumular-se no quadrado da base onde se
encontra a cavidade ou túmulo (Mastaba). Nas pirâmides, a cavidade encontra-se mais alto ou mais baixo. Em
Saqqarah, o túmulo situa-se no fundo do poço.
Essas energias são de origem cósmica, mas têm uma manifestação subterrânea por efeito da sua reflexão sobre as
camadas isoladoras da terra. Neste sistema, as cavidades são submetidas a ondas neutralizadoras que se denomina
Verde Negativo, o que deve corresponder ao vazio biológico.
Imhotep, pelos seus cálculos, teria descoberto o segredo do «buraco de vazio», associando a forma piramidal à
cripta interior e aos raios verdes negativos.
No «buraco de vazio» de Saqqarah estava disposto um djed que juntava o seu poder ao do monumento, e era nesse
local, antecâmara de eternidade para os mortos, que os iniciados conseguiam encontrar um ambiente apropriado de
paz, de cura e de repouso contra a fadiga das células.
Estas noções estão muito próximas da ciência dos mais antigos Hindus, entre os quais o Brâmane neutro devia ficar
em estado de graça, a sua identificação com a AUM, a alma eterna que tudo penetra e que é causa de tudo.
Dentre os muitos símbolos Maçônicos, a Corda de 81 nós é aquele que traz, para os
Irmãos, uma porção de interpretações segundo o raciocínio e o grau de espiritualidade de cada
um.
Representa os 81 meses dos interstícios das elevações do grau de Aprendiz ao grau 33º.
Nove(09) horas em que o corpo do Mestre teria ficado escondido sobre os escombros do
Templo. Vinte e sete (27) dias sepultado no monte Mória, onde fora encontrado pelos Mestres. Oitenta
e uma (81) semanas a demora da construção do Túmulo, onde teve sepultamento condigno.
A Corda de 81 nós com suas borlas pendentes na entrada da porta do Templo, tem como
significado fazer com que as vibrações maléficas dentro do Templo sejam absorvidas pelas Borlas e
eliminadas pelas Borlas da entrada do Templo.
A Corda de 81 Nós na sua posição representa a corrente magnética que separa o mundo
Material do mundo Espiritual com suas 12 portas (Colunas do Zodíaco), por onde as Almas descem
ao mundo Material (Vida) e sobem ao mundo Espiritual após a Morte.
Relação: Mercúrio a Marte, região dos pequenos planetas em que se move a nossa Terra.
Relação: Netuno a Júpiter, tem o papel preponderante de fazer os dois mundos Maior e
Menor neles se combinarem, ficando Júpiter como um Sol nos limites dos dois sistemas.
Relação: Urano a Netuno, espaço onde se realiza a nota harmônica do universo num
acorde geral ou seja, o cimo de todo o sistema.
A ESCOLA DE ELÊUSIS
Os mais antigos mistérios gregos parecem ser os de Elêusis, pequena povoação, hoje Lefsina, do
noroeste de Atenas, pois eles datam dos tempos pré-micênicos, como o demonstram as pesquisas
arqueológicas realizadas no local.
Um hino homérico do século VII antes da nossa era conta, sob a forma de lenda, a fundação do
santuário. Zeus e a deusa mãe Deméter tinham uma filha querida, Cora, que um dia foi raptada por
Hades, deus dos Infernos.
Deméter, louca de dor, procurou a filha por toda a parte, mas em vão, certa vez, disfarçada de
velha, foi recolhida na corte do rei Chélios e pediu para beber uma mistura de cevada, água e erva-
dormideira. Atenderam ao seu desejo. Como agradecimento, ela encarregou-se de cuidar do filho
recém-nascido da rainha e, para torná-lo imortal, ungia-o de dia com ambrósia e à noite submetia-o
às chamas purificadoras de um fogo sagrado.
A rainha, surpreendendo este ritual, ficou deveras assustada, mas então a deusa revelou-lhe a sua
identidade: «Sou», disse, «Deméter, a Venerada, a que regenera os homens e faz crescer as plantas.
É meu desejo que se erga aqui um templo onde eu própria ensinarei os mistérios.»
Em seguida, desapareceu, deixando atrás de si uma claridade divina e os aromas maravilhosos de
todas as flores da Primavera. Zeus acabou por conceder a sua esposa o privilégio de tornar a ver Cora
durante um terço do ano, ficando outro terço reservado a Hades que desposara aquela que ele
raptara.
Eis o texto de Clemente de Alexandria, que torna ridículo o que ele considera uma fábula de mau
gosto:
«Contudo, Baubo (a rainha) recebe Deo (Deméter) na sua casa e apresenta-lhe a bebida chamada
cyceon. Mas a deusa, dominada pela dor, afasta a taça e recusa-se a beber. Então Baubo, triste com
este desprezo, despe-se e mostra-se em toda a sua nudez.
«Este gesto alegra a deusa e a vontade de rir que ela sente decide-a a tomar a bebida!
«Eis pois o que Atenas esconde nos seus mistérios, não o negueis, viso que tenho a meu favor a
descrição feita por Orfeu. «Citar-vos-eis os seus versos a fim de reproduzir, contra essa infâmia, o
testemunho do próprio mistagogo: «Proferindo estas palavras, ela ergueu a sua túnica e desnudou as
partes baixas do seu corpo, que se escondem aos olhares; a seu lado estava o pequeno Iaco que, com
a mão, acariciava, rindo, a parte inferior do seio de Baubo; ao ver isto, Deo teve vontade de rir, e ela
pegou então na taça decorada com pinturas na qual deitara o cyceon.»
«Não há nada mais ímpio do que os mistérios... é uma lei sem valor, uma opinião vã, e o mistério do
dragão não passa de uma mentira, como o resto.
É certo que Clemente de Alexandria (160 D. C.) era um filósofo grego cristão e parcial por princípio,
contudo não podemos senão aprovar as suas conclusões. Incontestavelmente, os mistérios egípcios,
há 4.000 anos, e os mistérios gregos, há 2.000 anos, eram paródias da iniciação autêntica, dos
conhecimentos que a classe sacerdotal tinha completamente esquecido.
Daremos, adiante, um apanhado dos ritos de Elêusis, mas há boa razões para se crer que o mistério
do cofre, tornado simples cesto, se referia a um falo de madeira ou de pedra, e a uma vulva,
consistindo o «trabalho» na introdução de um na outra. Compreende-se então toda a ironia do bom
Clemente de Alexandria, num século em que o cristianismo, novinho em folha, não era senão pureza e
espírito de sacrifício!
Evidentemente, ele ignorava que a sua própria religião cristã iria venerar a virgem de Airão, a
amêndoas mística em forma de vulva irradiante que envolve as imagens da Virgem. Amadores do
erotismo, estetas e incrédulos por natureza, os Gregos tiravam o caráter sagrado às divindades
integrando-as nas fábulas, como se, sabendo que os deuses tinham sido simples anjos iniciadores de
forma humana, viris e por vezes sem escrúpulos, tivesse sido sacrílego assimilá-los a criaturas
celestes...
Para mais, o Olimpo dos Gregos era terrestre e tudo estava genialmente imaginado para atrair os
deuses à Terra e abolir a distância que os separava dos mortais. Neste estado de espírito, a iniciação
não podia ter um caráter religioso, pelo menos nas épocas historicamente conhecidas.
Os mistérios de Elêusis eram fundamentalmente os mesmos que os de Delos, consagrados a Apolo,
e os de Samotrácia, dedicados aos Cabiros. Em todos eles eram transmitidos os segredos dos
Iniciadores vindos do céu, a sua identidade, a crença em outra pátria situada em uma estrela, a
ciência da astronomia, da física, da química, dos encantamentos, da serpente voadora, do dilúvio, a lei
infringível da preservação do patrimônio biológico humano e a necessidade de uma transmissão
secreta.
Tais foram os segredos iniciais dos Mistérios, disto temos a certeza absoluta.
É de notar que, como acontecia com os Celtas (e no livro de Enoch), a iniciação a Elêusis é dada por
uma mulher: Deméter, com o ritual da bebida mágica: ambrósia ou cyceon.
Os Druidas Eumolpe e Musée, que foram grandes Mestres, ensinavam, de preferência, mulheres.
Consideram-se por vezes os Mistérios de Elêusis como provenientes dos.Mistérios Cabiros Fenícios, os
quais descendiam dos Mistérios Druidas votados a Taliesin, filho de Korrigan ou Gwyon, e de Koridwen.
No rito, o «cofre» tinha dupla importância: intrínseca, primeiro, e depois por encerrar o segredo «dos
objetos».
Como os mistérios foram instituídos para transmitir o conhecimento depois do dilúvio julgamos que
o cofre representava a arca, o barco que salvou alguns seres humanos.
Nos arredores de Roma, em 1696, descobriu-se um vaso que tinha a forma de um pequeno barril.
Datava de uma época grega muito antiga, e continha vinte casais de animais e mais de trinta e cinco
Pensa-se que este vaso servia para as festas chamadas Hidroforias, as quais, segundo Apolônius
citado por Suedas, se celebravam em memória dos que tinham perecido no dilúvio.
Vasos semelhantes teriam servido nos mistérios de Elêusis. Tudo isto se tornou bastante
compreensível, muito razoável para o nosso espírito de homens do século XXI, mas há dois ou três mil
anos a Criação do Mundo (Omphalos), a refração da luz e as funções da glândula pineal constituíam
mistérios tão grandes que só os iniciados os conheciam, não sendo conveniente revelá-los à
«maioria».
Os ritos Eleusinianos do período decadente eram tidos pelos sacerdotes tanto mais secretos quanto
a Verdade é que em nada os compreendiam. Assim, entendiam ser indispensável, para manter uma
aparência de dignidade, adotar ares misteriosos e dar aos objetos um significado nebuloso.
As Eleusínias, celebradas, originalmente, de cinco em cinco anos, tinham por oficiantes os sacerdotes,
ou Hierofantes, e as sacerdotisas, ou Tisíades, coroadas de mirto e portadoras de uma chave, símbolo
dos mistérios.
Decorriam durante, pelo menos, duas semanas, sendo nove os dias principais:
3º – jejum = preparava-se o leito nupcial da virgem divina. À noite, interrompia-se o jejum comendo
bolos de cevada e dormideira, e bebia-se cyceon, bebida sagrada.
6º – dia da partida de Atenas para junto de Elêusis. Cultos de Ceres, de Iaco e de Dionísio.
7º – dia do regresso ao templo, com cerimônias da figueira sagrada e brincadeiras da ponte. Esta
ponte era a Cephise, por onde passava a procissão por entre a gozação e brincadeiras maliciosas da
multidão. Aliás, a procissão tomava parte nelas.
8º – Cerimônias dedicadas a Esculápio que, em tempos tendo chegado nesse dia a Atenas, vindo de
Epidauro, depois das cerimônias, foi iniciado à noite, costume que se perpetuou para todos os que se
encontravam nas mesmas circunstâncias.
O sentido deste símbolo é claro: «O conhecimento (os vasos) vinha do ocidente através dos Pélagos
- Celtas, e do Oriente, pelos indo-europeus e os Persas. Os vasos podem ser partidos, a sabedoria foi
já transmitida ao iniciado.” As Eleusínias celebravam-se na Primavera e no Outono, os dois períodos de
sementeira dos grãos, correspondentes aos pequenos e grandes Mistérios obrigatórios para todos os
iniciados. Existia também um grau superior, a Epóplia ou Autópsia (do grupo autos = ele próprio, e
opsis = vista), isto é, visão interior, êxtase, pondo em comunicação com Deus e buscando um poder
paranormal. A iniciação era pois dada no templo de Deméter, situado no lado da colina, sob uma
fonte; a entrada do santuário era proibida aos profanos, sob pena de morte. O jejum incidia
principalmente sobre a carne de aves domésticas, peixe, favas, romãs e maçãs (fruta do
conhecimento). Os Hierofantes a fim de melhor suportarem a abstinência, tinham autorização para
beber sumo de cicuta (a cicuta é um veneno, mas dosada, possui virtudes medicinais e alucinógenas).
Na ilha de Céos, no mar Egeu, na antigüidade, os anciães inúteis à pátria deixavam habitualmente a
vida bebendo cicuta. Perto do fogo do sacrifício estava «o filho do lar», que tinha de ser de puro
sangue ateniense, nos últimos tempos, iniciavam-se os homens, as mulheres e as crianças, com
excepção dos bárbaros, dos assassinos, e dos cristãos. Os ritos misteriosos tinham lugar durante
vigílias sagradas, em Elêusis: percursos nas trevas, provas de terror e de ansiedade, visões de objetos
aterradores, vozes misteriosas e desconhecidas, e depois fulgor e fantasmas que desapareciam por
alçapões... numa palavra, todo o arsenal bem conhecido da Iniciação! O momento mais importante e
sem dúvida o menos afastado da verdade primitiva era o confronto dos objetos misteriosos e a
revelação das palavras sagradas.
Clemente de Alexandria dá um resumo desses Mistérios: «Eis», diz, «na fórmula Eleusiana: jejuei,
bebi cicuta, peguei no que havia dentro do cesto e, depois do meu trabalho, coloque tudo na bolsa; em
seguida, pegando outra vez naquelas coisas, coloque-as dentro do cesto.»
A cicuta não é a bebida simples reclamada por Deméter: água, cevada, dormideira, embora
semelhante mistura se revele, a priori, nitidamente alucinógena.Segundo os autores antigos, essa
bebida compunha-se principalmente de cevada primitiva, leite, mel, azeite ou vinho, mas há tantas
receitas quantos os autores!
Ao falarmos de Estrela Flamejante, falamos de Pitágoras, que viveu no século VII aC. A
comunidade criada por Pitágoras tinha como símbolo distintivo uma estrela de cinco pontas, um
símbolo da magia (que Pitágoras praticava) que, desde a antiguidade, servia para representar os
corpos celestes que, aparentemente, eram menores que o sol e que a lua. Para os pitagóricos,
em sua posição normal (com uma só ponta para cima), a Estrela representava o homem em sua
espiritualidade, pois nela se inscreve uma figura humana, com a cabeça ocupando a ponta
superior e os membros as demais pontas. Por isso, ela é chamada de Estrela Hominal. Quando a
estrela está invertida, nela se inscreve a figura de um homem de cabeça para baixo, ou a cabeça
de um bode, representando então a materialidade e a animalidade com todos os seus atributos.
O médico, teólogo e cabalista Cornélio Agrippa, no início do século XVI, foi o primeiro a
chamar a estrela de cinco pontas de Estrela Flamejante. A Estrela de Cinco Pontas, Pentagrama
(cinco letras) ou Pentalfa (cinco princípios), foi introduzida na Maçonaria com o nome de Estrela
Flamejante a partir dos meados do século XVIII, pelo Barão de Tschoudy, o introdutor do rito
Adoniramita. Na Maçonaria teve a mesma interpretação dada no pitagorismo: estrela hominal,
que representa o homem em sua alta espiritualidade.
A Estrela de Cinco Pontas é um dos símbolos da magia que sempre aparece nos ritos de
diversas correntes iniciáticas e místicas. Na magia, de acordo com sua orientação, ela pode
acompanhar operações de magia branca ou negra. Quando orientada com a ponta isolada para
cima significa teurgia e conclama as influências celestiais que, por seu poder mágico, virão em
apoio ao invocador. Com a ponta isolada voltada para baixo significa goécia e, de acordo com as
intenções do mago, atrai maléficas influências astrais.
Teurgia, em essência, é a arte de fazer milagres, o ramo da magia que trata das influências
benéficas e do modo de invocá-las. Refere-se também a todas as obras cujas idéias envolvem o
A
ESTRELA FLAMEJANTE-II
O grau de Mestre surgiu em 1725. Assim, acabou levando para ele alguns
pertences do grau de Companheiro, todos constantes de rituais e painéis antigos desse
grau. A título de curiosidade, abaixo alguns diálogos extraídos de antigos rituais:
A ESTRELA FLAMEJANTE-IV
Chegado ao quinto degrau de sua simbólica ascensão, o Iniciado adquire aquela iluminação ou visão
espiritual, que faz dele um vidente e o capacita para discernir a Estrela Flamejante que brilha diante e
por cima dele, na parte mais íntima de seu ser.
Esta Luz ideal, proveniente de seu Ser Espiritual o ilumina agora com toda a claridade e guia com
acerto seus passos na Senda do Progresso, que o converterá em "mais que homem", no verdadeiro
Mestre em toda a extensão da palavra.
Representa em si aquele místico pentagrama que foi eleito pelos Magos como o símbolo do Poder
Soberano do Iniciado, ante o qual toda a natureza se inclina e obedece, reconhecendo aquela Imagem
Divina que, refletindo a verdade e a Nobreza, faz fluir o melhor de si, com sua única presença, todos
os demônios dos prejuízos e dos erros, dos instintos e das paixões.
A IDADE DO COMPANHEIRO
A idade do Companheiro foi fixada em cinco anos; dois anos mais que o Aprendiz; portanto, isto
significa, o tempo em que o Companheiro deve permanecer no seu Grau, antes de iniciar a última jornada
pelo caminho do simbolismo e alcançar, pela exaltação, o Grau de Mestre.
Atualmente, o exame é substituído por “trabalhos” periódicos, escritos ou orais, sobre temas da
livre escolha do Candidato, o que tem resultado numa prática perigosa, eis que o despreparo mostra-
se alarmante, para os Companheiros que, ainda, não alcançaram a maturidade necessária ao
mestrado.
As Constituições, Regulamentos e Regimentos Internos que disciplinam os trabalhos prevêem Idades diversas para
o ingresso na Ordem Maçônica: 25 anos, no sentido geral; 21 anos para os casos excepcionais e 18 anos, sendo o candidato
“Lowton”.
Portanto, o Candidato só poderia atingir o seu Grau, com a idade de 28, 24 e 21 anos e
conseqüentemente, o mestrado, com a Idade de 33, 29 e 26 anos.
Isto não é observado, porque a idade simbólica, normalmente é menor no mundo moderno,
quando o homem evolui rapidamente e amadurece mais ligeiro, ainda.
O homem possui a “idade de sua espinha”, diz um dito japonês, significando que a idade física é
aquela revelada pela disposição do organismo; vemos, com freqüência, pessoas “velhas” em idade,
possuírem um organismo sadio; e ao contrário, jovens enfraquecidos, que não podem executar,
sequer os trabalhos corriqueiros de sua própria idade.
A idade “mental”, que é a luz de sua mente, é a correspondência de seus reflexos.
A “Verdade Verdadeira”, como ensinou o Mestre de Nazaré, difere da verdade comum, revelada
a qualquer um.
É evidente que a Vida é a soma das três fases e todas têm a mesma Importância; na Infância, o
homem está na fase experimental, na maturidade, executa o que aprendeu e na vida, medita sobre o
que realizou.
A INTELIGÊNCIA
Por meio dos sentidos se desenvolve a inteligência (o sexto sentido ou "sentido interior", chamado Buddhi na
terminologia indica) que corresponde ao centro do Pentagrama, ou seja a consciência individual e a faculdade de
perceber e reproduzir interiormente os objetos da sensação. Com sua Inteligência, e segundo o desenvolvimento da
mesma, o homem chega a conhecer mais ou menos intimamente todas aquelas coisas que por meio dos mesmos
sentidos se lhe revelam.
Os hindus fazem corresponder a cada órgão da sensação ou sentido exterior uma análoga faculdade ou sentido
interior, por meio do qual se efetua a percepção correspondente. Portanto nossa mente pode representar-se por uma
estrela de cinco pontas que indicam seus cinco sentidos, enquanto ao centro permanece a consciência com sua
A RAZÃO
A Inteligência se desenvolve e evolui com a faculdade de abstrair e generalizar, procedendo constantemente do
particular para o geral, da visão concreta a percepção abstrata, do símbolo a realidade que nesta se revela, do
domínio da forma ao da essência, e do fenômeno a sua causa, ou seja do Ocidente ao Oriente simbólico.
Assim chegamos ao quarto e quinto graus que representam a evolução do poder intelectivo, caracterizados
respectivamente pela capacidade de conceber idéias gerais e abstratas. Por exemplo, da idéia particular do cavalo e
das outras idéias relativas a seres semelhantes, evoluciona a idéia geral de "animal",e desta, a sua vez, a idéia
abstrata da "vida", comum a todos os seres manifestados, sem aplicar-se particularmente a nenhum deles.
Com esta faculdade de comparação e abstração, se acompanha a de formar juízos das coisas, ou seja, a razão que
diferencia a inteligência humana da inteligência puramente instintiva dos animais.
Razão (do latim ratio) é uma palavra que tem originariamente vários sentidos, sendo entre eles fundamental o de
"divisão, parte ou medida" que implica exatidão e precisão, aplicando-se por extensão àquela faculdade da
De acordo com a simbologia maçônica, a Razão vem a ser o esquadro ou norma que se une a "faculdade
compreensiva" da Inteligência, representada pelo compasso. A união perfeita destes dois instrumentos ou faculdades
conduz ao homem a Verdade, representada pela letra G que em união com a estrela, se encontra entre o esquadro e
o compasso.
A lógica é o caminho que nos conduz a essa Verdade, enquanto, por meio do silogismo ou união dos dois discursos
ou juízos, sacando dos mesmos uma determinada conclusão, forma aquela cadeia ou concatenação inteligente que,
como a cadeia de união de nossos templos, parte do Ocidente simbólico para conduzir ao Oriente da Realidade, ou
seja a uma perfeita compreensão dos Princípios que governam as coisas visíveis.
A INTUIÇÃO
Sem dúvida, o poder da Inteligência e da Razão se acham constantemente relacionados com o desenvolvimento da
faculdade de abstração, sendo seus limites individuais os mesmos limites alcançados no indivíduo por essa
faculdade.
A aritmética e a geometria, sobre as quais o Companheiro há de exercitar-se com o auxilio da lógica, se referem
principalmente a disciplina das idéias abstratas e universais, só por meio das quais podemos chegar ao
relacionamento da Verdade que forma a meta de nossas aspirações filosóficas.
Neste caminho e mediante seu exercício chegamos a um ponto no qual os instrumentos ordinários da Inteligência
cessa de servir-nos. Aqui muitos se desorientam, e vendo inúteis os meios de que se serviram proveitosamente para
alcançar este estado se retiram decepcionados, na crença de que não é possível prosseguir adiante.
Efetivamente, todas as regras usadas até agora se confundem as línguas em certo ponto da construção da Torre de
Babel, de acordo com a lenda bíblica, já que é certo que nenhuma medida humana pode alcançar e medir o infinito.
Assim, se considera este limite, marcado pela mesma Aritmética e a Geometria, como o non plus ultra do
conhecimento humano, e se põe aqui as barreiras entre o conhecível e o incognoscível.
Porém onde não chega a razão alcança o poder da Inteligência, a faculdade destinada no homem a formar a mística
escada que une a Terra com o Céu. uma nova faculdade tem que manifestar-se e desenvolver-se aqui, constituindo
o sexto grau na evolução da Inteligência: a faculdade da intuição.Enquanto todos os esforços cumpridos até agora
procedem de baixo para cima, a Intuição vem de cima para baixo, como uma nova luz ou compreensão sintética e
imediata, que conduz a superar os limites fixados por Hércules da Inteligência Racional: discernindo esta Luz pode
assim lograr e estabelecer-se no sexto grau da mística escada, adquirindo uma nova consciência da realidade de si
mesmo e de todas as coisas.
Em outras palavras, o poente simbólico entre a Geometria e a Gnoses, significadas pela letra G, pode e deve
franquear-se por meio do Gênio individual, que nos guia neste caminho, e que Dante em seu poema imortalizou
A LETRA “G” está escrita dentro da Estrela Flamejante. Mas, aqui cabe uma
pergunta: Deve ser a Letra “G” do alfabeto latino que ocupa este posto? A mente humana é
muito fértil. Todos os dicionários e manuais dão interpretações muito formosas sobre esta letra
“G” ou este sinal hieroglífico dentro da Estrela Flamejante. Da Letra “G” tiraram: GERAÇÃO,
GEOMETRIA, GÉNIO, GNOSE, GRAVITAÇÃO, GRAÇA, GOZO e, não sabemos porque, se
esqueceram de citar centenas de outros nomes e adjetivos grandiosos, que começam com a Letra
“G”.
Sentimos muito por desta vez não podermos compartilhar da mesma opinião de
milhares de maçons, porque tivemos que abrir e ler a Memória da Natureza.
da MENTE. É o Verbo que se faz CARNE, é o mistério da Geração, em virtude da qual o Espírito se une à
carne, e mediante a qual o Divino se transforma em Humano. É, enfim, o filho, a humanidade, o Cosmos.
A letra “A” é o princípio ativo (Pai); “E” é o passivo (Mãe); “a” é o princípio
chamado Neutro (Filho).
Esta é a letra “G” sagrada, da Maçonaria Iniciática, da qual, até agora, não se
haviam descoberto seus múltiplos simbolismos e significações emblemáticas.
Cada letra representa um número no alfabeto semita, mas o alfabeto latino se afastou muito da regra, ao
ordenar suas letras distintamente da primitiva; isto, talvez, porque suas letras necessitem de certas vozes,
que manifestam certos sons, e, por isso, tiveram que empregar duas letras para expressar um som apenas.
A LETRA "G" está escrita dentro da Estrela Flamejante. Mas, aqui cabe uma pergunta: Deve ser a letra "G"
do alfabeto latino que ocupa este posto? A mente humana é muito fértil. Todos os dicionários e manuais dão
interpretações muito formosas sobre esta letra "G" ou este sinal hieroglífico dentro da Estrela Flamejante.
Da letra "G" tiraram: GERAÇÃO, GEOMETRIA, GÊNIO, GNOSE, GRAVITAÇÃO, GRAÇA, GOZO e, não
sabemos porque, se esqueceram de citar centenas de outros nomes e adjetivos grandiosos, que começam com a
letra "G". Inicialmente, cabe dizer que a LETRA "G", dentro da Estrela Flamejante, é a terceira letra do alfabeto
primitivo e expressa hieroglificamente a mão semicerrada, como a colher algo, e representa a GARGANTA.
A Garganta é o lugar onde se forma e se corporifica o VERBO ou a PALAVRA, nela concebida por meio da
MENTE. É o verbo que se faz CARNE, é o mistério da Geração, em virtude da qual o Espírito se une à carne, e
mediante a qual o Divino se transforma em Humano.
É, enfim, o filho, a humanidade, o Cosmos, "G" significa o organismo em função, representa o dinamismo
vivente. No Plano Espiritual é o poder de Expressão. No Plano Mental é a TRINDADE, que representa o Espiritual, o
Mental e o Físico. No Plano Material é a manifestação, a geração dos desejos, idéias e atos, que expressam o gozo
do exercício de nossos atributos.
Vocalizar a letra "G", promete a criação de idéias, produção de riquezas, abundância, e triunfos sobre os
obstáculos. A letra "A" é o princípio Ativo (Pai); "B" é o Passivo (mãe).
"G" é o princípio chamado Neutro (filho), o Princípio falado. O "G" é a letra sagrada da Maçonaria Iniciática,
aquela que até o momento não pôde ter seus simbolismos e significados emblemáticos descobertos.
Mas temos que aprender a pronunciar a Letra "G", como as crianças, quando estão contentes. A pronúncia
de "G" nas palavras GARGAREJO - GARGANTA, surte o efeito real. "G" nunca deve ter o som de "J" espanhol, mas
deve sempre soar como "GUE".
Cada letra representa um número no alfabeto semita, mas o alfabeto latino se afastou muito da regra, ao
ordenar suas letras distintamente da primitiva; isto, talvez, porque suas letras necessitem de certas vozes, que
manifestam certos sons, e, por isso, tiveram que empregar duas letras para expressar um som apenas.
Um desses casos é o da letra "G" com a letra "C"; "U" com "V"; "C" com "K"; sem embargo, a letra "C" é uma
consoante que possui autonomia própria.
Na obra "A MAGIA DO VERBO OU O PODER DAS LETRAS", consta que a terceira letra do alfabeto
primitivo é o "G", que expressa, hieroglificamente, a garganta, a mão semifechada, como prestes a colher algo. A
garganta é o lugar aonde se forma e toma corpo o Verbo ou palavra concebida no e por meio do cérebro. É o verbo
que se faz carne. É o símbolo do envolvimento material das formas espirituais. É o mistério da geração, em virtude
do qual o espírito une-se à matéria e mediante o qual o Divino transforma-se em Humano.
Representa, em nossos sentidos, o tato, a ciência da Psicometria, a conjunção das forças que tendem para
um mesmo fim. É a matriz universal no ato de dar à luz. No Plano Espiritual, é o conhecimento do Oculto e do
Manifesto, o que está Presente e vinculado ao Passado ou ao Porvir.
No Plano físico é a manifestação, a geração dos desejos, idéias e atos que expressam o gozo do exercício
de nossos atributos. Promete ideação, produção, riquezas e abundância de bens materiais, assim como triunfo sobre
os obstáculos.
Temos de aprender a pronúncia do "G" através das crianças, quando estas estão contentes e produzem o
som laríngeo "Egggeee". As palavras "gárgara" e "garganta", bem pronunciadas, surtem efeito.
1. Deitar-se de costas.
2. Pensar, de antemão, que a letra "G" é uma consoante que se combina com todas as vogais e que cada
vogal a dota de uma virtude ou faculdade:
com o "I", opinião reta, verbo que manifesta a humanização de Deus e a divinização do Homem.
Colocar os dedos da mão esquerda na garganta como se fôssemos colher alguma coisa e levantar a mão
direita em direção ao céu, como se dali fôssemos receber algo. Praticar, nesta postura, o exercício respiratório
indicado e, ao exalar o ar dos pulmões, vocalizar: "GA", "GUE", "GUI", "GO", "GU".
Repetimos, que as letras representam, cada uma delas, um número, embora o alfabeto latino se tenha
afastado dessa regra ao ordenar suas letras de uma diferente da primitiva. Talvez por seus sinais careceram de
certas vozes manifestadoras de certos sons, os antigos tiveram de utilizar duas letras para expressar um único som.
O "C", no entanto, é uma consoante que possui autonomia própria. O "C" também tem o número 3, embora
não afine com todas as vogais e tenha de conservar o seu próprio som diante de todas elas, como, por exemplo, a
junção "CA", que não deve ser pronunciada como "KA", mas como "ÇA" ou como os ingleses pronunciam o ditongo
"Thank", muito semelhante ao "Z" do Espanhol.
A letra "C" afina muito com as vogais "A" e "I" , mas é desarmônica ou, pelo menos, não muito útil com
relação às demais para os objetivos a que nos propomos.
Para praticar esta chave deve ser feito o mesmo exercício anteriormente descrito, com a diferença de que a cabeça
deve estar apoiada sobre a palma da mão esquerda e, assim, depois, de uma aspiração profunda e retida, vocalizar:
"CZA, CZA, CZA, CZA, CZA", mas com voz cortante, sem alargar o som do ditongo.
Outra indicação: os três dedos da mão direita (polegar, indicador e médio) devem estar estendidos, como no ato de
abençoar, enquanto o anular e o mínimo devem ficar abaixados. Representa a mão que recebe para dar e bendizer.
No Natural: o Mundo.
Evocar um espírito com o Verbo significa penetrar no pensamento dominante desse espírito, o que explica a
razão de haver necessidade de elevação moral pela atividade e pela retidão, a fim de trazer esse espírito a nós para
servir-nos.
A LETRA "G"-III
Dentro da Estrela Flamejante se encontra um signo ou hieróglifo, que se
identifica muito bem com a letra G do alfabeto latino, em que seu significado
originário fora talvez um pouco diferente. A letra G se acha exatamente no
centro do pentagrama, e é digno de nota que, inscrevendo no mesmo a
figura humana, tal centro corresponde exatamente as partes genitais.
É, pois, em extrema evidência, a relação fundamental desta letra com o
gênesis e a "geração" em todos seus aspectos, representando em primeiro
lugar o Centro Criador, origem de toda manifestação as diferentes
expressões da Força Criadora, manifestada tanto no homem como nos
demais seres viventes, por meio dos órgãos da geração.
A Força Criadora, que se acha no centro de todo ser e de toda coisa, e que
produz na ordem natural orgânica a geração, tem uma importância
fundamental no duplo processo da involução e evolução, como o demonstra
também a lenda bíblica da queda do homem, associada com o uso indevido
desta Força, procedente da misteriosa Árvore da Vida. Efetivamente,
segundo seja usada, esta Força, pode conduzir ao homem tanto a
degeneração como a regeneração; esta última é privilégio do Iniciado, que
havendo dominado os sentidos, canaliza a força geradora para o objetivo
supremo da criação: o engendramento ou produção dentro do mesmo
homem de um ser superior, o verdadeiro Mestre.
Este argumento da degeneração e regeneração será tratado mais
extensamente noutro "Manual" desta Série, com o qual essencialmente se
relaciona. Ao companheiro unicamente o compete saber que, segundo o seu
uso reto ou distorcido, esta Força conduz ao homem a liberação do Espírito
ou a Escravidão da Matéria, ao domínio nele da Realidade ou da Ilusão.
Medite pois, sobre seu profundo sentido, reconhecendo no mesmo um
Principio Divino que, ainda pervertido pela ignorância, tem o Poder de
enobrecer ao homem e impulcioná-lo sempre mais acima, sobre a simbólica
escada do sonho de Jacob, que une a Terra da materialidade e da ilusão com
o Céu da realidade espiritual.
Cuba não foi uma exceção. Mas o que nem todos os historiadores sabem -
principalmente os menos informados -, é o fato de nossa sublime Ordem ter
crescido ali em importância a partir do momento em que Fidel libertou a Ilha. Não
há nada de incorreto nesta afirmação, porque pelo tratado de 1898, assinado em
Paris, Cuba foi libertada do jugo espanhol para, logo a seguir, cair sob o jugo norte-
americano. Tratou-se, pois, de uma falsa independência.
Foi ele que encaminhou Fidel para a Sierra Maestra, centro de ação dos
patriotas barbados. Aos poucos, as tropas de Batista foram sendo derrotadas. A
opinião pública, principalmente a Ibero-Americana, era favorável aos rebeldes.
Vendo-se perdido, Batista abandonou o governo e refugiou-se nos EUA.
A Grande Loja Nacional de Cuba mantem um Asilo para Maçons idosos, além de
outras obras de benemerência, mas luta com muitas dificuldades, sobretudo de
ordem financeira. Muitos maçons pertencem ao Partido Comunista cubano, mas não
são ateus. Nesse particular, existe em Cuba uma curiosa mistura de Comunismo,
Cristianismo e Maçonaria, uma situação semelhante a que prevalece na Itália. O
próprio Fidel se criou num ambiente católico e fez o curso primário e médio num
colégio religioso. Sua adesão ao ateísmo e comunismo só se deu mais tarde, já na
Os dados que serviram de base para este resumo histórico foram colhidos na
INTERNET
Espada Flamejante
Antes de começarmos a falar da Espada Flamejante trataremos simplesmente da espada que todos nós
conhecemos. O uso dela vem de eras remotas. No mundo profano, tem-se o costume de considerar a Espada
com tradição essencialmente guerreira e portanto, motivo de temor. Mas felizmente, a Espada evoca outros
aspectos, que vão do mítico ao místico, ao social, ao metal, ao cívico, ao cultural, ao espiritual : traz-nos a
idéia de poder, de comando, portanto, de comandados, o que nos leva ao conceito necessário de ordem ,
disciplina, de hierarquia, de poder estatal, fórmulas criadas por necessidade pela instituição humana por
indispensáveis à sua estabilidade e permanência.
A Espada convida à admiração. Será justamente por este seu aspecto cavalheiresco que ela apresenta
irradiação, isto é, dela emana respeitabilidade tal, que se fez símbolo, até mesmo bíblico, da execração do
mal, de punição justa, do combate às trevas da ignorância e do espirito. Ela é um símbolo dotado de riqueza
e profundidade.
A Espada se presta a uma interpretação simbólica vastíssima, por isso que, tendo sido usada antigamente
pelos nobre e espadachins, passou a figurar, dentro da Maçonaria, já antes de 1789, como Símbolo de
igualdade, nivelando os Irmãos de várias castas, que tinham assento em nossa sublime Instituição. Não se
pode se quer imaginar a Maçonaria sem símbolos. Todo o seu alicerce – ideológico, doutrinário, místico,
mítico, cultural, social, cívico, filosófico, fraternal, universal – busca no símbolo sua razão de ser e sua
essencialidade.
A Espada é um símbolo de comando e por isto deve ser empunhada com a mão direita, salvo a Espada
Flamígera.
Passemos agora ao nosso tema que é a “Espada Flamejante”. Começaremos a abordá-la a partir da Bíblia.
Este símbolo, por certo, surgiu na mística maçônica por haver sido retirado da Bíblia , o Livro da Lei, no
qual o nome que se lhe dá não é “flamejante”, mas “espada de fogo”, “refulgir de uma espada” e outras
expressões equivalentes, conforme o tradutor. Mas sempre perdura o sentido de uma espada envolvidas em
chamas.
Sempre a afirmação de que Deus pusera à porta do paraíso uma espada em fogo, envolvida de chamas,
acesa; portanto, fogo vivo.
Eis um símbolo que impressiona : essa “espada flamejante”. Foi criado pelo próprio Deus, que o tornou
mais significativo quando ao símbolo “espada” adicionou o símbolo “fogo”, da mais alta valia e expressão
na história da cultura e da mítica humana.
A expressão “espada flamejante” contém-se na própria Bíblia ( Gênesis, 3:24; Isaias, 27:1; Ezequiel 21:8 e
seguintes), independente da forma vocabular ( Flamejante, Flamífera, Flamígera, Flamifervente, Flamívola,
Flamipotente, Flamínea, cada uma com sua expressão originada da língua latina, será sempre aquela que
contém em si o Fogo e a Luz, mas sempre dentro do seu conteúdo). Tudo tem sua origem no hebraico. E
São Jerônimo, ao traduzir o grego para o latim, fê-lo assim: “Flammeus Glaudius Atque Versatilis”, a qual
faz parte do texto de Gênesis “Eiecitque Adam, et collocavit ante paradisum voluptatis cherubim et
flammeum glaudium atque versatilem ad custodiendam viam lini vitae”, o qual foi traduzido para o
português por Matos Soares: “E expulsou Adão e pôs diante do paraíso de delícias Querubins brandindo
uma espada de fogo para guardar o caminho da vida”. As traduções variam sem perder sua identificação e
sua veracidade lingüística. Na hoje denominada “Bíblia de Jerusalém”, esse “flammeum glaudium” é
traduzido como “espada fulgurante”, que bem expressa o seu conteúdo flamíneo. Eis alguns exemplos das
traduções:
Em português : espada de fogo, espada fulgurante , e outras;
Em espanhol : espada encendida;
Em italiano : spada fiammeggiante
Em francês : épé flamboyante
Em alemão : flammenden Schwert
Assim, A Espada Flamejante completa a linha dos símbolos maçônicos, inclusive o generoso Esquadro e o
harmônico Compasso. Sem dúvida, ela é um dos mais belos e significantes ornamentos de uma Loja pelo
muito que de si dimanda, pelo místico conteúdo, pela sugestão que oferece ao Buscador na senda do
Conheciemnto. E quando os homens tiverem o Conhecimento, então, eles serão Irmãos, não mais
contendendo. Todos serão “um só coração, uma só alma”. ( Atos dos Apóstolos, IV , 32). Todos os corações
vibrarão fraternos.
ICQ: 8700927
MSN MESSENGER: jelliscarvalho@hotmail.com
E-mail: jellis@uol.com.br
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