ROUPAS INCLUSIVAS: CONFORTO E

CIDADANIA PARA PESSOAS COM

DEFICIÊNCIA
Curso Técnico Integrado em Vestuário – Projeto Integrador I
Autores: Amanda Cadorin, Ana Luisa Rick, Anna Carolina Motta e
Xaianny Dal Soler
Professores Orientadores: Emerson Cardoso e Karla G.Gründler

1. INTRODUÇÃO 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Este projeto criou um modelo de peça de vestuário
utilizando como tema a moda inclusiva. Ele foi
desenvolvido no Instituto Federal de Santa Catarina,
câmpus Araranguá pelas estudantes do primeiro ano do
curso técnico integrado em Vestuário.
Percebe-se que as pessoas com desabilidades físicas
têm grande dificuldade na hora de vestir-se, em virtude
disso, o projeto buscou uma forma mais simples para
facilitar suas vidas. Para AULER (2014, p.12):
Além de proporcionar as facilidades para as pessoas com
deficiência, a moda inclusiva introduz no mercado da moda um
novo conceito de conforto aliado à beleza e que também pode
ser utilizado por pessoas sem deficiência. Por outro lado,
destaca-se ainda que são vastos os exemplos de produtos e
serviços pensados para pessoas com deficiência e com os quais
toda a sociedade se beneficia.
A moda muitas vezes exclui essas pessoas, portanto,
o projeto tem como finalidade deixá-las em evidência
incluindo-as no mundo moderno. Com a expansão da
moda inclusiva, a fabricação de peças de roupas, além de
possibilitar mais conforto e beleza, propicia maior lucro
aos fabricantes.
2. OBJETIVOS
O resultado foi uma calça jeans preta com elastano 8 OZ
e uma camisa de tricolini com elastano 02 na cor lightcoral. A
escolha dos tecidos priorizam o movimento, proporcionando
conforto às pessoas com deficiência.
Este projeto trouxe aos envolvidos um entendimento
significativo sobre o mundo da moda, proporcionando uma
reflexão sobre as dificuldades de cada pessoa, em especial
aquelas com deficiência física. Por muito tempo, por
questões culturais, as pessoas com deficiência foram
excluídas da sociedade.
As pessoas com deficiência têm, desde sempre, convivido com a
confusão entre o que realmente são, pessoas humanas, e o que se
pensa que elas são: “deficientes”. Corrobora para a perpetuação
dessa “confusão” a visão social construída historicamente em torno
da deficiência como sinônimo de doença, de dependência, de
“indivíduos sem valor”, de sofrimento, de objeto de purgação dos
males cometidos por seus pais, entre outras. Tais visões
estereotipadas sempre marginalizaram as pessoas com deficiência
e, por vezes, nutriram nelas a crença descabida de que são
incapazes. (LIMA & SILVA, 2008, p.6)
Criar peças ergonomicamente projetadas para a
necessidade do público-alvo também é uma forma de
cidadania, já que, como podemos perceber, a vestimenta é
muito importante no dia a dia para ter mais comodidade,
autoestima.

- Escolher um público-alvo para realizar uma

entrevista;
- iniciar a produção do projeto escrito;
- produzir os croquis;
- selecionar o croqui de acordo com o gosto do público-
alvo.

3. METODOLOGIA

Primeiramente foi feito o sorteio dos grupos e dos

temas para o projeto; em seguida, foi criado um
questionário para o público-alvo de acordo com o tema
proposto. Nesse questionário, foram apresentadas as Croqui escolhido pelo público-alvo

preferências do mesmo, e em seguida cada integrante do

grupo elaborou um croqui, mas apenas um foi escolhido
pelo público-alvo. Além disso, foram feitas pesquisas em
livros e artigos científicos a fim de fundamentar o projeto
escrito.
Para finalizar, foram expostos e discutidos os
resultados para a criação de um banner para a exposição
do projeto na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.
5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AULER, Daniela. Contemporâneo: a moda inclusiva.
Revista da Associação Brasileira de Estudos de
Pesquisas em Moda, v. 7, n. 16, p. 8-12, 2014.
LIMA, Francisco José de; SILVA, Fabiana Tavares dos
Santos. Barreiras atitudinais: obstáculos à pessoa
com deficiência na escola. Itinerários da inclusão
escolar: múltiplos olhares, saberes e práticas, 2008.