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Marketing de Conteúdo na Era Digital
Revisão Textual:
Prof.ª Me. Sandra Regina Fonseca Moreira
Marketing de Conteúdo na Era Digital
Objetivos
• Compreender que o marketing de conteúdo não foi inventado na era digital;
• Conhecer as possibilidades tecnológicas que levam inovações a novos mercados;
• Desenvolver o marketing de conteúdo, aprimorando resultados e ampliando
seus investimentos.
Caro Aluno(a)!
Normalmente, com a correria do dia a dia, não nos organizamos e deixamos para o úl-
timo momento o acesso ao estudo, o que implicará o não aprofundamento no material
trabalhado ou, ainda, a perda dos prazos para o lançamento das atividades solicitadas.
Assim, organize seus estudos de maneira que entrem na sua rotina. Por exemplo, você
poderá escolher um dia ao longo da semana ou um determinado horário todos ou alguns
dias e determinar como o seu “momento do estudo”.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de
discussão, pois estes ajudarão a verificar o quanto você absorveu do conteúdo, além de
propiciar o contato com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de
troca de ideias e aprendizagem.
Bons Estudos!
UNIDADE
Marketing de Conteúdo na Era Digital
Contextualização
Compreender as possibilidades tecnológicas levam inovações a novos mercados o
tempo todo e ninguém está protegido da influência digital. Dispositivos móveis, mobiliá-
rios urbanos e a televisão são afetados pela disrupção dos modelos tradicionais.
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Marketing Estratégico de Conteúdo
Marketing de Conteúdo nada mais é do que uma estratégia estruturada para elaborar
e disseminar conteúdo relevante com o objetivo de atrair, cativar e reter clientes. Esse
processo gera uma relação de confiança que aumentará as oportunidades de vendas que
o seu time de marketing pretende gerar. Além disso, garante também a amplificação da
presença da sua marca.
Para compreender o assunto, temos que entender que stakeholder significa público
estratégico, e descreve uma pessoa ou grupo que tem interesse em uma empresa, ne-
gócio ou indústria, podendo ou não ter feito um investimento neles. Em inglês, stake
significa interesse, participação, risco. Holder significa aquele que possui.
No mundo da produção de conteúdo, você tem que andar cercado de insights e técni-
cas úteis para você pesquisar, planejar e executar uma estratégia de conteúdo de forma
sólida. Atrair o público requer um investimento em técnicas ainda mais eficientes por
parte das marcas. Ao lidar com o mercado, as formas de atrair e auxiliar o público em
seu momento de decisão de compra são ainda mais importantes.
Sabendo disso, Chris Anderson explica a teoria da “Cauda Longa” como a grande
demanda de quantidade de nichos disponibilizados de maneira barata e sem a necessida-
de de espaço físico para o armazenamento dos “produtos”. A análise da cauda não está
voltada apenas para a grande quantidade de materiais, mas para o público que migra
para a utilização dos muitos objetos de consumo.
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Marketing de Conteúdo na Era Digital
A Cauda Longa
Hits
Popularidade
Produtos
Figura 1 – Teoria da Cauda Longa apresentada por Chris Anderson
O conteúdo não é mera tendência, mas uma estratégia afetiva que define uma nova
forma de comunicação. Por décadas, o marketing e a publicidade foram usados de for-
ma superficial. Pensava-se em design excelente, slogans magníficos, comerciais impac-
tantes e quase nenhuma forma de consciência e confiança sobre o consumo.
Philip Kotler1 2015, p. 7, conceitua marketing como “[...] o processo social por meio
do qual pessoas e grupos de pessoas satisfazem desejos e necessidades com a criação,
oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros”, incluindo grupos
específicos de clientes no qual a organização concentra seus esforços de conteúdos e
comunicação digital.
1
Philip Kotler é um professor universitário estadunidense. Distinto professor S.C. Johnson & Son de Marketing
Internacional na Kellogg School of Management na Universidade Northwestern. Ele obteve seu mestrado na
Universidade de Chicago e seu PhD no Instituto Tecnológico de Massachusetts, ambos em economia.
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Porém, as maneiras de fazer com que isso aconteça podem sofrer mudanças quase
que diariamente. Por isso, atualmente é impossível falar de marketing e ignorar que a
maior parte da população mundial está conectada à internet e, segundo o Mídia Dados
2018, o perfil do internauta brasileiro que acessou a internet nos últimos 30 dias tem o
seguinte cenário:
No livro Narrativas Transmedia, Scolari (2014) cita Jenkis (2009) quando ele fala
que vivemos uma nova era da convergência dos meios, tornando-se inevitável o fluxo de
conteúdo através de múltiplas plataformas e mídias. Na narrativa, as histórias contadas
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Marketing de Conteúdo na Era Digital
têm seu universo expandido: cada meio conta a história de forma individual e plenamen-
te autônoma, mas sem perder a ligação. Assim, podemos definir as narrativas transmídia
como “um tipo de narrativa onde a história é implantada através de múltiplas mídias e
plataformas de comunicação” (SCOLARI, 2013, p. 37).
Sofia foi a protagonista da campanha da Apple, o filme narrativo que trouxe o mote
“Compartilhe seus presentes”, combinando imagens computadorizadas. Junto com o
vídeo, a marca lançou uma produção de making-off responsável por explicar todo o
processo de criação da comunicação.
No entanto, temos que reconhecer que, embora efetivo, produzir conteúdo é também
trabalhoso. Exige conhecimento, tempo, preparação, revisões etc. Um dos problemas que
acontece com frequência em diversas empresas é a falta de um bom processo de planeja-
mento e gestão desse conteúdo em um ambiente muito dinâmico. No ambiente de marketing
e produção de conteúdo, as forças competitivas, econômicas, políticas, legais, regulatórias,
tecnológicas e socioculturais que circundam os clientes afetam o mix de marketing.
Não basta apenas produzir conteúdos relevantes sobre seu produto ou serviço!
A parte operacional na criação de conteúdo fica por conta do gerenciamento que uma
organização deve experimentar para satisfazer às necessidades do cliente por meio de um
conjunto de atividades coordenadas que também lhe permitam alcançar seus objetivos.
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O resultado comum é a inconsistência na frequência de publicações (que impede o
usuário de se acostumar e esperar pelo seu conteúdo) ou uma baixa efetividade (conteú-
do feito em cima da hora sem preocupações com pesquisa de palavra-chave ou lançados
em dias e horários ruins), o que não traz uma imagem saudável ao produto e analisa as
questões contemporâneas e globais de marketing esportivo antes de concluir com uma
previsão do futuro do esporte e do marketing esportivo.
Por isso, você deve estar ciente de todo o conceito de marketing, o montante gera-
do com esporte no mundo todo tornou-se tão grande que agora o esporte já é conside-
rado realmente um negócio na qual empresas, agências, produtoras e veículos de co-
municação criou um modelo de relação das variáveis do mix de marketing esportivo.
• Ativações de incentivo;
• Licenciamento de produtos;
• Futebol corporativo;
• Campanhas publicitárias;
• Experiência VIP;
• Palestras motivacionais;
• Treinamento esportivo;
• Gestão de imagem.
Sendo assim, os objetivos de marketing são afirmações sobre o que deverá ser realizado por
meio de atividades de marketing, e é necessário que seja, especifica, mensuráveis, atingí-
veis, realistas e com o tempo específico.
Estabelecer objetivos e a análise situacional do cenário da mídia, que está em constante
mudança, podendo traduzir as dificuldades aos profissionais de produção de conteúdos,
ele também apresenta uma enorme oportunidade àqueles que tomam decisões de inves-
timentos e produzem conteúdos, principalmente nos devices mais usados para acessar a
internet por faixa horária e principais atividades realizadas na internet, como podemos con-
ferir no gráfico a seguir.
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Marketing de Conteúdo na Era Digital
Figura 3 – Devices Mais Usados para Acessar a Internet – por Faixa Horária
Fonte: midiadados.org.br
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Os Objetivos Principais
do Marketing de Conteúdo
1. Atrair clientes potenciais;
2. Preparar leads para a decisão de compra;
3. Educar o público para entender o real valor do produto/serviço;
4. Diminuir o trabalho da equipe de suporte (educando clientes com artigos e ma-
teriais ricos, explicando como resolver as dúvidas mais comuns e mostrando a
importância do serviço/produto;
5. Educar e treinar seu próprio time.
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Marketing de Conteúdo na Era Digital
De acordo com Rafael Rez (2016), conteúdo não é mera tendência, mas uma estraté-
gia efetiva que define uma nova forma de comunicação. Como a internet não é um meio
de massa, muito menos um espaço propício à publicidade agressiva (com exceções), as
empresas que quiserem se estabelecer no mercado precisam buscar novas aproximações
para atenderem às demandas de seus nichos. Focar em informação criativa e relevante,
em vez de promover o discurso frio e gritante da publicidade, é o que faz sentido agora.
O que soa mais sensato: ficar no meio da rua com um megafone dizendo para todo mun-
do que aquilo que você faz é bom, ou sentar-se e dialogar com quem realmente precisa
e se interessa pelo que você vende?
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O conteúdo sempre foi importante, ele é um fio condutor para se disseminar uma
mensagem, seja ela publicitária ou não. Entretanto, é possível que uma campanha de
marketing digital com 140 caracteres seja bem-sucedida? Nos dias de hoje, a resposta
pode ser sim. O Twitter se tornou uma mídia de marketing digital altamente bem-suce-
dida para muitas corporações.
Temos que ter atenção porque cada segundo é importante nos dispositivos móveis. É pre-
ciso respeitar também a personalização exigida nesses ambientes.
Storytelling: é uma palavra em inglês, que está relacionada com uma narrativa e significa
a capacidade de contar histórias relevantes. Em inglês, a expressão “tell a story” significa
“contar uma história” e storyteller é um contador de histórias. Consiste em um método que
utiliza palavras ou recursos audiovisuais para transmitir uma história.
Assim, encerramos esta unidade, deixando um convite para que você desenvolva
conteúdos e experimente pensar em outras formas e formatos de produção. Será um
caminho muito rico e criativo para você seguir. Até a próxima!
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Marketing de Conteúdo na Era Digital
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
Vídeos
Marketing de conteúdo: montando uma estratégia – Conteúdo e Marketing
https://youtu.be/8dmg1d3F3Bc
Leitura
Palestra “A lagarta e a borboleta: da criatividade à inovação”
http://bit.ly/2JH1vkZ
Novos Velhos e novos papéis: Negócios Globo
http://bit.ly/2JFjfgy
Marketing Digital: Super tendências (Propaganda & Marketing)
http://bit.ly/2JE3gPF
Mídia Dados 2018
http://bit.ly/2JCmogO
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Referências
ANDERSON, C. A Cauda Longa. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2006.
REZ, R. Marketing de Conteúdo. A moeda do século XXI. São Paulo: DVS Editora, 2016.
Sites visitados
<https://contentools.com/br/>. Acesso em: 18/07/19.
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