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UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO

PRETO
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO

Projeto
Empreendedorismo Gastronômico

[Pesquisa do comportamento do consumidor


para o mercado de doces]

Amanda De Moraes Giron- 836.061


Ana Laura Pereira- 835.491
Iara Luiza Parente Gratão – 827.887
Maria Eduarda da Silva Camilo- 836.390
Murilo Galdiano- 835.473

Ribeirão Preto
2023

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1. Apresentação
Essa pesquisa tem como intuito o estudo do setor de doces de Ribeirão Preto e região,
seus concorrentes, a identificação das personas, a fim de se definir um público- alvo e uma marca
de doces.
 Pergunta da pesquisa: Quais as características do doce que induz uma pessoa a
consumi-lo?
Avaliou se as seguintes variáveis que influenciam um consumidor quando
consome um doce: preço, sabor, textura, temperatura e embalagem.
 Preço:
Os consumidores preferem preços mais acessíveis, estando abaixo de R$15 para
brownies, abaixo de R5 10 para palhas italianas e de R$5 à R$8 para brigadeiros.
 Sabor:
Há preferência por doces tradicionais, com ingredientes mais clássicos, como
chocolate, do que doces gourmet, que combinam diversos ingredientes não
convencionais, como chocolate com pimenta
 Textura
Há preferência por doces menos crocantes, ou seja, sem nozes e castanhas
 Temperatura
Há preferência por doces de temperatura normal e gelado.
 Embalagens:
Doces com embalagens mais atrativas são mais consumidos.

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2. SUMÁRIO

Sumário
1. Apresentação ..................................................................................................... 2

2. SUMÁRIO......................................................................................................... 3

3. Definição da Problema .......................................................................................... 4

a. Contexto do Problema: .......................................................................................... 4

Análise PEST ........................................................................................................... 4

Análise de concorrentes ............................................................................................ 6

 Concorrentes .......................................................................................................... 7

O consumidor ........................................................................................................... 7

Segmentação e posicionamento................................................................................. 9

b) Problemas Gerencial e de Pesquisa: .................................................................... 10

4. Concepção da Pesquisa ....................................................................................... 12

a) Fluxograma e etapas da pesquisa......................................................................... 12

b) Pesquisa de Mercado .......................................................................................... 13

C) O questionário ....................................................................................................... 14

D)Realizar Pré-teste com o mesmo público-alvo da pesquisa ................................. 16

E) PROCESSO DE AMOSTRAGEM......................................................................... 23

F) APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS ....................................................... 23

Referências bibliográficas: ...................................................................................... 25

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3. Definição da Problema

a. Contexto do Problema:

Historicamente, o consumo de doces sempre foi bastante popular em todo o mundo,


especialmente em países ocidentais, onde a cultura do açúcar é mais forte. No entanto, nas últimas
décadas, tem havido uma crescente preocupação com a saúde e o bem-estar, o que tem levado a
uma mudança nos hábitos de consumo.

Nesse sentido, as empresas do setor de doces têm buscado se adaptar às novas demandas
do mercado, oferecendo opções mais saudáveis e com menos açúcar, por exemplo. Além disso,
muitas marcas têm investido em novos sabores e formatos de produtos, buscando atrair um
público cada vez mais diversos e exigente.

Outra tendência que tem ganhado força nos últimos anos é a busca por produtos com
ingredientes naturais e orgânicos. Isso tem levado algumas empresas a reformular suas receitas e
a investir em matéria-prima de alta qualidade, a fim de conquistar consumidores que valorizam
esse tipo de produto.

Além disso, a pandemia de COVID-19 teve um impacto significativo no setor de doces,


com muitas empresas enfrentando desafios devido à interrupção das cadeias de suprimentos e ao
fechamento de lojas físicas. No entanto, a pandemia também impulsionou o comércio eletrônico,
levando muitas empresas a investirem em suas plataformas de vendas online e a se adaptarem ao
novo cenário.

No futuro, espera-se que o setor de doces continue a evoluir para atender às demandas
dos consumidores, com foco em produtos mais saudáveis, ingredientes naturais e formatos
inovadores. Além disso, a tecnologia deve ter um papel importante no desenvolvimento de novos
produtos e na melhoria da eficiência da cadeia de produção

Análise PEST

 Políticas
O setor de doces, embora não diretamente afetado por políticas governamentais, sofre
influências diretas de diversas ações governamentais. Seja através da alteração de impostos sob o

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açúcar ou outros ingredientes, regulamentações que afetem a produção ou rotulagem de doces e
políticas de comércio que afetem as tarifas e cotas de importação, as políticas governamentais
podem afetar profundamente a produção dos doces, alterando o preço e viabilidade de seus
ingredientes, a capacidade de comercialização do produto ou os custos de produção, ou a
competitividade dos doces produzidos nacionalmente em relação aos importados.

 Econômicas
Por ser um produto produzido com ingredientes como açúcar, leite, manteiga e cacau,
entre outros, o aumento do preço destes itens afeta diretamente no custo de produção de diversos
doces. Os doces também podem ser afetados pelas flutuações cambiais, especialmente no que diz
respeito às empresas que importam ingredientes ou exportam seus produtos para venda, visto que
elas podem ter seu custo de produção ou competitividade drasticamente afetadas.

 Sociais:
Outro fator para se manter em mente é a mudança nos hábitos de consumo. Uma mudança
de tendência para alimentos mais saudáveis pode drasticamente reduzir a competitividade dos
doces no mercado, fato perigosíssimo quando se existe uma concorrência tão acirrada já existente
no setor. Também pode ser afetado pela mudança nas características demográficas, como o
envelhecimento da população e o aumento da diversidade cultural, que pode afetar as preferências
de sabor e a demanda por diferentes tipos de doces. A crescente preocupação com a
sustentabilidade e o meio ambiente caracterizada nas gerações recentes pode, por exemplo afetar
a escolha dos consumidores por produtos de empresas com práticas sustentáveis.

 Fatores Tecnológicos:
A inovação de produtos pode afetar a competitividade do setor de doces e a preferência
dos consumidores. A automação pode afetar a eficiência e a rentabilidade da produção de doces.
A crescente tendência de compras online pode afetar a maneira como os consumidores compram
e consomem doces, bem como a logística de entrega dos produtos
Em resumo, o setor de doces é afetado por fatores políticos, econômicos, sociais e
tecnológicos. As regulamentações governamentais, as tendências de consumo, a inovação de
produtos e a automação são alguns dos fatores mais significativos que podem afetar o setor. A
compreensão desses fatores é importante para que as empresas possam adaptar suas estratégias e
manter sua competitividade em um mercado em constante mudança.

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Análise de concorrentes
Análise SWOT do mercado de marcas pequenas de doces:

Forças:
 Alta qualidade dos produtos oferecidos
 Produtos artesanais e com ingredientes naturais
 Personalização de sabores e embalagens para atender às necessidades do cliente
 Flexibilidade para atender pedidos em pequenas
 Preços competitivos em relação às grandes marcas
 Fidelidade do cliente devido à qualidade e ao sabor diferenciado dos produtos
 Maior agilidade na adaptação às tendências de mercado
Fraquezas:
 Baixa visibilidade no mercado em comparação às grandes marcas
 Menor poder de investimento em publicidade e marketing
 Menor capacidade de produção em massa
 Limitação na diversidade de produtos oferecidos
 Dependência de fornecedores de matérias-primas
Oportunidades:
 Aumento da demanda por alimentos orgânicos e naturais
 Crescimento do mercado de doces gourmet
 Aumento da consciência do consumidor sobre a origem e a qualidade dos
alimentos
 Possibilidade de expandir para novos mercados, como lojas especializadas em
produtos naturais e saudáveis
 Possibilidade de parcerias com influenciadores digitais e blogueiros de alimentos
Ameaças:
 Forte concorrência de grandes marcas assinadas no mercado
 Aumento dos preços de matérias-primas e insumos
 Mudanças na legislação de alimentos e saúde
 Variações climáticas que podem afetar a produção de matérias-primas
 Possíveis crises desanimadas e instabilidade financeira.

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 Concorrentes

 Desejo & sabor


Marca de doces regional que produz doces, cupcakes, brownies, bolos
decorativos e bem-casados. Os produtos qualidade elevada, com ingredientes
tradicionais e gourmet. Há a linha gold para atender um mercado mais
diferenciado. Também, vendem para categoria infantil e festas.
Seu público-alvo são pessoas de renda média e renda média alta.
 Cacau Show
Marca de chocolates que produz chocolates de sabores diferentes, como doce de
leite, limão, maracujá, chocolate tradicional. Também, seus chocolates têm
diferentes porcentagens de cacau, podendo ser mais ou menos intensos no sabor.
Podem conter ou não açúcar, lactose ou não, álcool ou não.
Se diferenciam pelos seus produtos sortidos, que são montados com caixas
diferentes de chocolate e lembranças, que podem ser compradas para dar de
presente em ocasiões especiais, como dias dos namorados, páscoas, natal,
aniversários entre outros.
Seu público-alvo são pessoas de renda média.
 Sodiê doces
Marca de doces regionais que produz bombons clássicos, com ingredientes mais
simples e, gourmet, compostos com combinação não convencional de
ingredientes.
Seu público-alvo são pessoas de renda média e renda média alta.

O consumidor

A pesquisa no comportamento do consumidor de doces pode identificar uma persona, ou


seja, um perfil de consumidor, desta maneira pode-se selecionar um público-alvo, e assim, criar
e posicionar uma marca. Desta maneira, as áreas que podem ser pesquisadas são:

 Preferências de sabor
Compreender como o consumidor está influenciado em relação a diferentes sabores de
doces, como chocolate, caramelo, frutas, etc. pode ajudar as empresas a desenvolverem produtos
que atendam melhor às necessidades dos clientes.

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 Percepção de qualidade
Os consumidores podem ter padrões diferentes de qualidade de acordo com a marca,
preço, embalagem, textura e sabor do doce. Compreender essas semelhanças pode ajudar as
empresas a desenvolverem produtos que são percebidos como mais valiosos para os clientes.

 Hábitos do consumidor
Compreender como e quando os clientes compram doces, como onde eles fazem suas
compras, fatores que influenciam sua decisão de compra, e se eles compram doces para consumo
próprio ou para dar como presentes, pode ajudar as empresas a desenvolverem estratégias de
compra marketing mais eficazes.

 Influências culturais
As influências de doces podem variar de acordo com a cultura e os costumes de cada país
ou região. Compreender essas diferenças culturais pode ajudar as empresas a adaptarem seus
produtos e estratégias de marketing para atender melhor às necessidades e aos desejos dos
consumidores locais.

 Características psicográficas do consumidor:


Um perfil de consumidor pode ser influenciado por características psicográficas, como
valores, estilos de vida e personalidade. Sendo assim, um consumidor que valoriza um estilo de
vida saudável, praticando atividades físicas, priorizando alimentos saudáveis, tem menor
tendência em comer doces, principalmente os mais calóricos e com maior adição de açúcar. Logo,
uma marca de doces pode se posicionar a fim de atender às expectativas desse perfil.

 Características geográficas do consumidor:


O consumidor de doces pode estar situado em diferentes estados, cidades e bairros. Doces
mais elaborados, que contêm combinações diversificadas de ingredientes, cujo valor é acima de
mercado, tendem a ser comprados por pessoas incluídas numa faixa de renda acima da média, que
residem em áreas demográficas de maior valor agregado, com melhor infraestrutura, segurança e
qualidade de serviços básicos oferecidos em hospitais, escolas, áreas de lazer públicos, e até, com
serviços exclusivos que podem ser oferecidos em restaurantes, shoppings, academias, escolas
entre outros.

 Características demográficas do consumidor:


Idade, tamanho da família, ciclo de vida da família, sexo, renda, ocupação, grau de
instrução, religião, raça, geração, nacionalidade e classe social, são características demográficas

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que podem ser agrupadas e selecionadas e formarem um perfil de consumidor. Por exemplo, uma
criança tem maior tendência em preferir doces com maior adição de açúcar e menos elaborados,
já um adulto, tem maior tendência em preferir doces mais complexos, que podem conter frutas,
ter mais intensidade de sabor, entre outros.

Segmentação e posicionamento
A criação de uma marca de doces deve atender a necessidade de um ou mais perfis de
consumidor. Após a segmentação de um mercado-consumidor, a partir da definição de uma
persona, identificada pela pesquisa das características geográficas, demográficas, psicográficas,
culturais e hábitos de consumo de um perfil de consumidor, é possível definir um posicionamento
de marca.
Há níveis de segmentação que uma marca pode se enquadrar. Não tem segmentação,
quando uma marca cria um produto genérico que atende um público geral, sendo um mercado de
massa.
Uma marca pode criar diversos produtos para um mercado total, tendo nível de
segmentação de cobertura total, como a P&G, que atende as pessoas que utilizam produtos de
autocuidado e higiene.
A marca pode estar no nível de segmentação segmentos múltiplos, como a Volkswagen,
que atende o público que quer carros exclusivos, e o público que quer econômicos. A marca pode
estar no segmento especialização por produto, como a Johnny Walker, que criou um whisky, para
diferentes públicos-alvo, os que podem pagar mais e querem um sabor mais sofisticado e os que
não querem pagar tanto. Há também o segmento especialização por mercado, que ocorre quando
a marca cria vários produtos para um só mercado, como agência de viagem Decolar, que tem
vários pacotes de viagens para diferentes níveis de rendas.
A marca pode se especializar em um produto específico para um mercado exclusivo,
como a Rolex, que está inserida na segmentação especialização de mercado. Ou criar vários
produtos específicos para vários mercados específicos, que consiste no nível de segmentação
customização.
Após a segmentação de mercado alvo, a marca deve se posicionar por meio de estratégias
de marketing, identificando o produto, seu preço, a praça e a promoção.

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COBERTURA TOTAL ESPECIALIZAÇÃO CUSTOMIZAÇÃO
DE MERCADO POR PRODUTO

SEM MUITA
SEGMENTAÇÃO SEGMENTAÇÃO

MERCADO DE SEGMENTOS ESPECIALIZAÇÃO


MASSA MÚLTIPLOS POR MERCADO

Optou se por incluir a marca no nível de segmentação especialização em segmentos


múltiplos. Será criado tipos de doce, que atenderá vários segmentos. No caso, a marca criará doces
diferentes, com sabor não intenso e intenso, tradicional e gourmet, para atender vários mercados,
de pessoas que gostam de doces mais elaborados à pessoas que gostam dos mais tradicionais.
A vantagem é diminuir o risco de substituição de produto, como por exemplo, se a marca
só vendesse bombons gourmet, tem o risco de ser substituído por outra marca que só vende doces
gourmet, e não lucrar, o que não aconteceria se a marca tivesse outro produto no cartaz.

b) Problemas Gerencial e de Pesquisa:

O ponto crucial para a idealização desse trabalho foi entender o tanto que o açúcar é
consumido no Brasil. Em primeira análise não podemos deixar de citar que no passado nosso país
foi destaque por ter grande plantações de cana-de-açúcar e desenvolviam diversas ascensões de
engenhos de açúcar associados às diversas matérias primas encontradas nas regiões brasileiras,
os doces tornaram-se um elemento imprescindível na composição da culinária do país.

A indústria de doces está cada vez mais presente no cenário brasileiro por duas
principais razões: o significativo consumo desses produtos pelos brasileiros, gerando,
assim, uma alta demanda, e a altíssima geração de riqueza que esse setor produz por meio
de elevados lucros.

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A procura por doces é algo muito presente na vida de grande parte da população, seja
para celebrar datas comemorativas, aliviar momentos de tensão ou por pura e simples vontade de
algo para adoçar o dia.

Sendo assim, se tem como problema de pesquisa:


O que mais influencia os consumidores a procurar e consumir doces?

Com isso em vista, o objetivo dessa pesquisa é analisar quais são os desejos, valores ou
até mesmo as necessidades, que os consumidores percebem ao comprar o produto e assim,
determinar os pontos estratégicos e mais influentes na hora da compra.

Com o objetivo principal definido, é possível identificar os seguintes objetivos


específicos:

 Sabor: que é um dos principais motivos pelos quais os consumidores procuram e


consomem doces.

 Necessidade de satisfação ou gratificação: muitas das vezes, os consumidores


procuram doces para se permitirem sentir uma certa satisfação.

 Motivos de comemoração: doces podem ser associados a celebrações, eventos


festivos e momentos especiais, levando assim os consumidores a procurar e
consumir doces em ocasiões especiais, como aniversários, casamentos e feriados.

 Influências sociais: O consumo de doces também pode ser influenciado pelo


comportamento social e pela pressão dos pares. Por exemplo, se um grupo de
amigos está comendo doces, um indivíduo pode se sentir compelido a participar
para se encaixar ou se sentir incluído.

 Influências emocionais: há casos em que o consumo de doces está associado a


emoções específicas, como estresse, tristeza ou tédio, fazendo com que as
pessoas os procurem como uma forma de conforto ou para aliviar o desconforto
emocional.

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 Influências de marketing: as campanhas de marketing e promoções também
podem influenciar os consumidores a procurar e consumir doces.

Portanto, buscar entender os motivos e necessidades dos consumidores e compreender os


principais fatores que podem influenciar o consumo de doces é um princípio muito importante
para a realização desta pesquisa conveniente ao fato de que cada consumidor se comporta de uma
forma sob estímulos iguais e isso ocorre porque cada um possui uma forma diferente de reagir.

4. Concepção da Pesquisa

a) Fluxograma e etapas da pesquisa

 1ª Etapa
Definição do problema: Nesta etapa, é importante definir qual é a questão central que a
pesquisa busca responder, qual é seu objetivo, quais são as questões de interesse e o que se espera
alcançar com os resultados obtidos. Por exemplo: como está o mercado de docerias na cidade X?
Quais são as principais tendências nesse mercado?

 2ª Etapa.
Definição da amostra: Depois de definir o problema, é preciso escolher qual é o público-
alvo e a segmentação da pesquisa, ou seja, quais são as pessoas, empresas ou organizações que
serão entrevistadas ou que terão seus dados analisados. No caso de uma pesquisa sobre docerias,
pode ser interessante focar em consumidores de doces, em proprietários de docerias, em
fornecedores de insumos para docerias, entre outros.

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 3ª Etapa.
Elaboração do instrumento de coleta de dados: Nesta etapa, é importante elaborar um
questionário, roteiro de entrevista ou outro instrumento de coleta de dados que seja adequado para
responder às questões de pesquisa.

 4ª Etapa.
Coleta de dados: Nesta etapa, é realizada a coleta dos dados propriamente dita na etapa
três.
 5ª Etapa.
Análise de dados: Após a coleta de dados, é preciso analisar as informações coletadas,
identificando padrões e tendências.

 6ª Etapa.
Interpretação dos resultados: Nesta etapa, os resultados da análise são interpretados e
discutidos, de forma a responder às questões de pesquisa e a identificar suas implicações.

 7ª Etapa.
Elaboração do relatório final: Por fim, é necessário elaborar um relatório com os
resultados da pesquisa, apresentando as principais conclusões e recomendações. O relatório deve
ser claro e objetivo, de modo a ser facilmente compreendido.

b) Pesquisa de Mercado
Foi realizada uma pesquisa quantitativa exploratória com o objetivo de obter informações
relevantes sobre o mercado. Para isso, um questionário online composto por 14 questões foi criado
por meio da plataforma Google Questionários. A intenção é de coletar respostas de no mínimo
100 pessoas, a fim de obter uma visão mais abrangente e representativa do público-alvo. O
questionário aborda diversos aspectos relacionados ao mercado em estudo, incluindo preferências
do consumidor, comportamentos de compra e perfil dele.
Para a elaboração do questionário, foram utilizados diferentes tipos de ferramentas de questões,
de forma a obter um entendimento compreensivo e verídico sobre as opiniões das pessoas
questionadas. Dentre essas ferramentas, foram utilizadas:
 Escala de Likert: uma escala de concordância desenvolvida para medir
percepções através de uma tabela de classificação.

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 Múltiplas escolhas: são aquelas que já trazem enunciadas as possibilidades de
resposta entre as quais o respondente escolhe a única que responde corretamente
ao problema proposto.
 Classificação continua: uma ferramenta que mede as preferências das pessoas, de
acordo com a classificação das suas opiniões em uma lista de itens relacionados.
 Diferencial semântico: O respondente escolhe sempre um valor numa escala
entre duas alternativas opostas, como por exemplo se prefere doce
macio ou crocante.
Os dados coletados serão submetidos a análises estatísticas para identificar padrões,
tendências e possíveis insights que possam contribuir para a compreensão do mercado e auxiliar
na tomada de decisões estratégicas.

C) O questionário
Elaborou se um questionário no google forms a fim de identificar um perfil de consumidor no
mercado de doces. Segue o modelo abaixo:

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D)Realizar Pré-teste com o mesmo público-alvo da pesquisa

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Com uma amostragem de 104 pessoas, foi possível a análise de diversos diferentes fatores
referentes aos tipos, formas e preços de doces que mais se adequa à maioria da amostra analisada.
Em nossas questões, buscamos analisar as preferências de diversos fatores, como a frequência do
consumo, preferência de textura, intensidade de sabor e temperatura.
Abaixo, estão os resultados do questionário em relação a preferência da amostragem de
104 pessoas que estão inseridas no mesmo contexto socioeconômico dos alunos da UNAERP, ou
seja, são de Ribeirão Preto e região e de classe média.
Imagem 1.

fonte: os próprios autores.

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Imagem 2

Fonte: os próprios autores.

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Imagem 3.

Fonte: os próprios autores.

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Imagem 4

Fonte: os próprios autores.

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Imagem 5.

Fonte: Os próprios autores.

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E) PROCESSO DE AMOSTRAGEM
Foi elaborada uma pesquisa exploratória não probabilística, pois é a etapa inicial de um
estudo e têm como principal objetivo mapear as personas do mercado de doces. A metodologia
utilizada foi a quantitativa, pois a amostra coletada foi maior que a quantidade de 100 pessoas e
foi utilizado um questionário estruturado com múltipla escolha e escala de Likert.

F) APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS


O perfil de consumidor de doces engloba mulheres e homens, com uma porcentagem um
pouco maior para mulheres, representada por 56,4%. Em relação a idade, a faixa de 21 à 25 anos,
consomem mais doces, representada por 45,5 %.
A pesquisa mostra que há uma preferência por doces amargos, que responderam nota 4 e
5 para a questão, representada por 33,7 % dos entrevistados, em contraste com 66,3 % que não
preferem doces amargos. Desta maneira, pode se incluir um doce amargo no cardápio para
satisfazer essa parcela.
Há uma preferência de 24,8% dos entrevistados por doces tracionais, em contraste com
28, 7% que têm interesse razoável por doces inovadores. Desta maneira, pode se incluir no
cardápio mais doces tradicionais, com pelo menos 1 opção de doce inovador por trimestre.
Em relação a textura dos doces, 41,6% preferem doces mais macios e menos crocantes,
quase metade, sendo uma métrica que mostra uma tendencia em produzir doces mais macios.
Em relação a caloria, majoritariamente, não se importam com a caloria que o doce tem,
representada por 60,4 %. O que indica que a empresa não precisa focar em um segmento fitness
de doces.
Há uma preferência razoável de 36,6% por doces mais elaborados, porém com pouca
tendencia por parte dos outros entrevistas, assim pode se focar em doces mais simples, podendo
optar por incluir pelo menos 1 doce mais elaborado, o chamado doce gourmet, com combinações
exóticas, como doces de agridoce, doce apimentado, cítrico.
Em relação a temperatura dos doces, 19,8% deram nota 4, preferindo razoavelmente
doces gelados, 29,7% deram nota 5, preferindo muito mais doces gelados, somando 49,5%, e 31,7
% preferem os dois. Desta maneira, pode se produzir mais doces gelados, como sorvete, além dos
quentes, como fondue.
De acordo com as respostas da questão respondida sobre frequência semanal de consume
de doces, resultando que 24,8% dos entrevistados consomem doces todos os dias, 20,8%
consomem 3x por semana e 21,8% consomem 2x na semana, somando 67,4%, que representam
consumidores fiéis de doces, o que indica que há uma parcela significativa de pessoas que vão
consumir doce semanalmente, que, consequente, torna um negócio de doces lucrativo.

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Sobre a precificação uma parcela de 31,7% deu nota 1 e 28,7%, nota 2, demonstrando
que não estão dispostos a pagar entre R$16 a R$20, por um brownie, em contraste com 39,6% de
entrevistados que são neutros, que estão razoavelmente dispostos e muito dispostos a pagar. Isto
indica que a 60,4 % não está disposta a pagar essa faixa de preço, forçando aos empresários baixar
a faixa de preço.
Ainda sobre precificação, 30,7% deram nota 1 e, 27,7% deram nota 2, para se pagariam
entre R$10 a R$15 por uma palha italiana, somando 58,4%. O que indica que devemos diminuir
a faixa de preço da palha italiana.
Por fim, 16,8% deram nota 3, 18,8% nota 4 e 19,8% nota 5, para se estariam dispostos a
pagar de R$5 a R$8 em um brigadeiro, somando 55,4%, que pagaria essa faixa em um brigadeiro.
A pesquisa serviu para averiguar qual é o doce preferido entre, brigadeiro, sorvete, palha
italiana, brownie e fondue. O preferido é o brigadeiro com quase 40 pessoas dando nota 4 e o
segundo preferido é o sorvete com quase 30 pessoas dando nota 5. A palha italiana seria o
segundo, porém com menos preferência. Assim, sabendo se que o brigadeiro é a opção preferida,
pode se lançar um cardápio com variações de brigadeiros.

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Referências bibliográficas:
Graciano de Souza, P. Plano de comunicação: Empresa de doces artesanais Doce
Mannia. Departamento de Ciências Administrativas. Porto Alegre: 2013.

KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson,


2006.

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