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A infância não é um conceito abstrato, assim como o de família. É uma concepção que
vistas como pessoas pequenas, sem diferentes direitos comparados aos adultos. Hoje, há
hunano, ainda que nunca se tenha tanto falado no prejuízo de tais necessidades.
No Brasil, a história da colonização deixou mais sequelas e atrasos nos cuidados pela
trazidas de Portugal para o povoamento. Escravos sem identidade até 14 anos, trabalhos
ainda que isso seja problemático pois o objetivo era impor a elas uma moral. Um dos
principalmente de fontes imateriais, relatos próprios dos sujeitos que viveram tais
infâncias. Mas, hoje, não seria coincidência o número expressivo de abusos e explorações
infantis.
vulnerabilidade, como cuidadores cada vez menos presentes na rotina de seus filhos, pela
necessidade de sustento com longas jornadas de trabalho. E por sua vez, também muito
nascimento de filantropias também teve como base investir na infância para garantir
ociosos em fontes de renda. Além disso, houve o incentivo do estado para que a caridade
fosse iniciativa empresarial e pública, assim ele não teria de assumir o papel de criar as
crianças abandonadas.
"Criança" passou a ser uma designação àqueles que pela sociedade se reconhece a
desde que sejam considerados filhos de famílias bem estruturadas (em geral, brancas e
Direitos da Criança de 1923, mas em que havia também um cunho punitivista, e assim o
Também cria a noção de que os desajustes podem ser superados sem que haja uma
uma nova educação para a produção de cidadãos sadios e ativos. A partir da década de
1920, estudos reforçavam causas individuais, seja nas crianças ou na família, para desvios
sistema, não superaria o próprio sistema e o esvaziamento que o mesmo provoca. Isso
aponta, hoje, para a importância do reconhecimento deste fato por parte dos psicólogos,
que ao invés de utilizarem seu poder para a manutenção do status quo, lutem pela
transformação social.
Referências
DIREITOS”