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2 ANO

MANUAL DO
PROFESSOR

História
Anna Maria Charlier
Maria Elena Simielli

Ensino Fundamental
Anos Iniciais
2MANUAL DO
PROFESSOR
ANO

História
Ensino Fundamental • Anos Iniciais

Anna Maria Charlier


Bacharela e licenciada em História pela Universidade de São Paulo (USP)
Bacharela e licenciada em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP)
Ex-professora, diretora e supervisora dos Ensinos Fundamental
e Médio nas redes pública e particulares do estado de São Paulo

Maria Elena Simielli


Bacharela e licenciada em Geografia pela Universidade de São Paulo (USP)
Professora doutora em Geografia e professora livre-docente
do Departamento de Geografia –
Pós-graduação na Universidade de São Paulo (USP)
Ex-professora dos Ensinos Fundamental e Médio
nas redes pública e particular do estado de São Paulo

1 edição, São Paulo, 2021


Orientações didáticas
Para iniciar CAPÍTULO

2 CADA CRIANÇA
Para dar início ao trabalho com o
poema, converse com os estudantes
sobre a palavra “singularidade”. Essa
proposta tem o objetivo de colaborar COM SUA HISTÓRIA
com a compreensão do texto, a
partir da interpretação das ideias e
das informações que ele traz. Expli-
que aos estudantes que o respeito CADA CRIANÇA TEM SUA HISTÓRIA E ELA É DIFERENTE DAS HISTÓRIAS
pela singularidade de cada um de nós DAS OUTRAS PESSOAS!
é essencial para a vida em comunida- LEIA O POEMA. DEPOIS, CONVERSE COM OS COLEGAS E O PROFESSOR
de e que é a partir dessas singularida- AS QUESTÕES ABAIXO.
des que se forma a diversidade, uma
característica do nosso mundo. Além
disso, reforce a questão da igualdade SER DIFERENTE É NORMAL
em direitos e oportunidades, fazen-
do-os refletir sobre a importância TODO MUNDO TEM SEU JEITO SINGULAR SINGULAR:
dessa questão para a sociedade. DE SER FELIZ, DE VIVER E DE ENXERGAR ÚNICO, QUE
NÃO TEM IGUAL.
Diga aos estudantes que, com a SE OS OLHOS SÃO MAIORES OU SÃO ORIENTAIS
leitura do poema, eles vão descobrir E DAÍ, QUE DIFERENÇA FAZ?
o que essa palavra significa. Selecione
estudantes para fazer a leitura do tex- TODO MUNDO TEM QUE SER ESPECIAL
to em voz alta ou leia para eles. EM OPORTUNIDADES, EM DIREITOS, COISA E TAL
Explore as características das crian- SEJA BRANCO, PRETO, VERDE, AZUL OU LILÁS
ças descritas no texto e, se possível, E DAÍ, QUE DIFERENÇA FAZ?
proponha uma brincadeira, pedindo
JÁ PENSOU, TUDO SEMPRE IGUAL?
aos estudantes que identifiquem os
colegas da sala que são parecidos SER MAIS DO MESMO O TEMPO
com essas crianças. Reforce a impor- TODO NÃO É TÃO LEGAL

Cibele Queiroz/Arquivo da editora


tância de respeitar as características JÁ PENSOU, SEMPRE TÃO IGUAL?
de cada um.
TÁ NA HORA DE IR EM FRENTE:
VINÍCIUS CASTRO. SER DIFERENTE É
NORMAL. SOM NA SALA. (CD), 2012.

PARA INICIAR
1. O TEXTO DIZ QUE AS CRIANÇAS SÃO DIFERENTES. VOCÊ TAMBÉM
PENSA ASSIM? POR QUÊ? Resposta pessoal. Leia as orientações para a
atividade neste Manual do Professor.
2. COM TRÊS COLEGAS, ESCOLHAM UMA DAS CRIANÇAS DA
ILUSTRAÇÃO ACIMA PARA CRIAR UMA HISTÓRIA SOBRE ELA. DEPOIS,
JUNTOS, CONTEM ESSA HISTÓRIA PARA OS OUTROS COLEGAS.
Resposta pessoal. Leia as orientações para a atividade neste Manual do Professor.
28

Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.

Atividade 1 Atividade 2
Trabalhe tanto as diferenças co- Faça aos estudantes perguntas que possam inspirá-los na elaboração da história, como: “Quantos
mo as semelhanças entre as crian- anos tem a criança?”; “Como é a casa dela?”; “E a família?”; “Será que ela vai à escola?”; “Será que ela ajuda
ças, sejam físicas, sejam culturais. nos serviços domésticos?”. Retome o poema para citar possíveis características para os personagens
Cuide para que não haja na turma que a turma vai inventar.
atitudes preconceituosas em rela- Oriente os estudantes a confeccionar três desenhos, um que represente o início, um que repre-
ção àqueles que são “diferentes” sente o acontecimento central que envolve mudanças e o último que represente o final da narra-
física ou culturalmente. tiva. Essa é uma maneira de exercitar o pensamento narrativo que favorece o desenvolvimento da
produção de escrita.

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Orientações didáticas
São várias as maneiras de abordar
este tema. Partindo da proposta de
AS CRIANÇAS BRASILEIRAS analisar semelhanças e diferenças, é
possível iniciar o estudo pelo local
VOCÊ PERCEBEU COMO AS HISTÓRIAS QUE O SEU GRUPO E OS de moradia, se é no campo ou na
DOS OUTROS COLEGAS DE CLASSE CRIARAM PARA AS CRIANÇAS DA cidade, auxiliando os estudantes a
ILUSTRAÇÃO DA PÁGINA ANTERIOR SÃO DIFERENTES? identificar e descrever práticas so-
NA VIDA REAL, CADA CRIANÇA TEM UMA HISTÓRIA SÓ DELA, ciais que as crianças exercem no lu-
gar em que vivem, assim como a
DIFERENTE E ÚNICA. ISSO ACONTECE NO BRASIL E EM TODOS OS reconhecer seus espaços de sociabi-
LUGARES DO MUNDO. lidade. Também é possível ampliar o
estudo, comentando sobre crianças
� VEJA ALGUMAS FOTOS DE CRIANÇAS DE DIFERENTES LUGARES DO que vivem em regiões diferentes do
BRASIL. O QUE HÁ DE SEMELHANTE E DE DIFERENTE ENTRE ELAS? Brasil. Se os estudantes vivem na re-
gião Nordeste, por exemplo, fale
Renato Soares/Pulsar Imagens

sobre as crianças que moram na

Sergio Pedreira/Pulsar Imagens


Amazônia ou no Pantanal, aprovei-
tando as fotos desta página do Livro
do Estudante.

BNCC Orientações gerais


Nas páginas 29 e 30 do Livro do Es-
tudante, os estudantes são estimulados
a comparar seu modo de vida com o
de crianças do campo (se elas moram
na cidade), da cidade (se elas moram
no campo) e das crianças indígenas,
CRIANÇAS TIKUNA BRINCANDO DE EMPINAR CRIANÇAS BRINCANDO DE BOLINHA DE
descrevendo e reconhecendo práticas
PIPA NA TERRA INDÍGENA ÉVARE 1, NO GUDE NO MUNICÍPIO DE SANTALUZ,
sociais e motivos que unem e diferen-
AMAZONAS, 2018. BAHIA, 2018.
ciam as pessoas em diferentes comuni-
dades. Ao abordar semelhanças e
Fernando Favoretto/Criar Imagem

Delfim Martins/Pulsar Imagens

diferenças entre as crianças, os estudan-


tes são incentivados a aceitar e respeitar
a diversidade de povos e culturas, tra-
balhando as habilidades EF02HI01 e
EF02HI02 da BNCC.

Pensar histórico
O estudo das histórias de vida de
diferentes crianças, em diferentes
partes do Brasil, permite trabalhar
com os estudantes a noção de que
CRIANÇAS BRINCANDO DE JOGAR CRIANÇAS KALAPALO JOGAM FUTEBOL os grupos sociais têm culturas e
BOLICHE NA CIDADE DE SÃO PAULO, EM SUA ALDEIA, EM QUERÊNCIA, MATO histórias diversas. A valorização da
SÃO PAULO, 2019. GROSSO, 2018. diversidade, o respeito pelo diferen-
te e a importância do diálogo são
29 importantes para a convivência em
sociedade e para o aprendizado
de História.

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Orientações didáticas
Espera-se que os estudantes perce-
bam que nas cidades as crianças têm
menos contato com os ambientes não CRIANÇAS EM DIFERENTES LUGARES
transformados pelo ser humano.
As brincadeiras são muito impor- MUITAS CRIANÇAS BRASILEIRAS VIVEM NA CIDADE, OUTRAS NO
tantes para essa faixa etária. Assista a CAMPO OU NA FLORESTA; UMAS VIVEM À BEIRA-MAR, OUTRAS NO
uma reflexão sobre a importância da INTERIOR DO PAÍS.
brincadeira nos vídeos do programa AS CRIANÇAS QUE VIVEM EM GRANDES CIDADES GERALMENTE TÊM
Território do Brincar, disponíveis em:
POUCO CONTATO COM A NATUREZA. PODE SER QUE NUNCA TENHAM
https://kwx.short.gy/B86IiI; https://
kwx.short.gy/PF01Qm e https://kwx. SUBIDO EM UMA ÁRVORE PARA COLHER UMA FRUTA OU QUE NUNCA
short.gy/dfs0q7 (acessos em: 31 jul. TENHAM TOMADO BANHO DE RIO.
2021). Eles podem servir de fonte de
reflexão e inspiração para desenvol- 1. OBSERVE AS FOTOS E, DEPOIS, RESPONDA ÀS QUESTÕES.
ver projetos que estimulem nos estu-

Adriano Kirihara/Pulsar Imagens

Valdir Oliveira/Fotoarena
dantes a observação, a curiosidade, a
experimentação e os registros de suas
próprias comunidades.

Para avaliação
Atividade 1
b) Resposta pessoal. Os estudantes
devem identificar as brincadeiras
representadas nas imagens para
responder. CRIANÇAS BRINCAM DE AVIÃO DE PAPEL EM CRIANÇAS JOGANDO VIDEOGAME NA
Como remediação de defasagem, ARAGUARI, MINAS GERAIS, 2021. CIDADE DE SÃO PAULO, NO ESTADO DE
caso os estudantes apresentem difi- SÃO PAULO, 2017.
culdade para compreender quanto o
A) QUAL É A DIFERENÇA ENTRE A VIDA DAS CRIANÇAS QUE VIVEM EM
ambiente impacta o desenvolvimen-
to das brincadeiras, promova o exer- GRANDES CIDADES E A VIDA DAS CRIANÇAS INDÍGENAS QUE
cício de levá-los a brincar em MORAM EM ALDEIAS? Espera-se que os estudantes percebam que, nas cidades,
as crianças têm menos contato com as paisagens naturais.
ambientes diferentes. Após um tem-
po brincando, volte com eles para a B) VOCÊ REALIZA ALGUMA DAS ATIVIDADES RETRATADAS NAS
sala de aula e promova uma conversa FOTOGRAFIAS? QUAIS?
sobre as diferenças entre o brincar
dentro da sala e o brincar fora dela. Resposta pessoal. Leia orientações para a atividade neste Manual do Professor.
Ajude-os a reconhecer que os am-
bientes influenciam as possibilidades
de brincadeiras, o que se estende
para a vida no campo, ou em cidades 2. ESCREVA O NOME DE TRÊS BRINCADEIRAS DE QUE VOCÊ GOSTA.
litorâneas, ou mais próximas das ma-
tas, e a vida nas cidades. Veja abaixo Resposta pessoal.
as rubricas da atividade.
Atividade 2
Oriente os estudantes a refletir so- 30
bre as brincadeiras com que mais gos-
tam de brincar no dia a dia. Atente Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
para que todas as realidades e modos
de vida sejam respeitados e acolhidos. Critérios de
O. P. Desempenho Expectativas de aprendizado
avaliação
O estudante identificou a relação entre o espaço
O estudante Desenvolvido
ocupado e os diferentes tipos de brincadeira.
identificou a
relação entre o O estudante identificou a existência de diferentes
Desenvolvido
1 espaço ocupado tipos de brincadeira, mas não a relação deles com o
parcialmente
pelas crianças espaço ocupado.
e as escolhas Em O estudante não conseguiu explicar como o
das brincadeiras? desenvolvimento espaço físico impacta as brincadeiras das crianças.

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Orientações didáticas
Saiba mais
Converse com os estudantes sobre
SAIBA MAIS
os diversos tipos de escola rural. Essas
escolas rurais podem ser semelhantes
O ACESSO À EDUCAÇÃO É UM DIREITO DE TODOS, POR ISSO
às das cidades, divididas em anos,
TODAS AS CRIANÇAS DEVEM FREQUENTAR A ESCOLA. mas com componentes curriculares
ALGUMAS ESCOLAS RURAIS, ALÉM DAS RURAL: QUE VEM relacionados à vida no campo; po-
DISCIPLINAS TRADICIONAIS, TÊM AULAS DE COMO DO CAMPO OU dem ser multisseriadas, etc.
ESTÁ LOCALIZADO Explique aos estudantes que, em
PLANTAR E LIDAR COM ANIMAIS. AS ESCOLAS NELE.
algumas regiões do Brasil, existem as
INDÍGENAS TÊM AULAS NA LÍNGUA DE SEU POVO,
classes multisseriadas, ou seja, o mesmo
ENTRE OUTRAS DIFERENÇAS. HÁ TAMBÉM AS ESCOLAS DAS professor ensina turmas de diferentes
COMUNIDADES QUILOMBOLAS, QUE PRESERVAM SUAS TRADIÇÕES, E anos escolares em uma mesma sala de
AS ESCOLAS MULTISSERIADAS, EM QUE AS AULAS SÃO DADAS PARA aula. Escolas com essas características
VÁRIAS SÉRIES OU ANOS NA MESMA SALA. têm diminuído nos últimos anos, mas
ainda existem em áreas rurais do Brasil.
� OBSERVE, ABAIXO, ALGUMAS ESCOLAS NO BRASIL. Pergunte aos estudantes o que
conhecem sobre os povos indígenas
Lucas Calazans/Prefeitura
Municipal de Cariacica, ES.

Delfim Martins/Pulsar Imagens


e quilombolas. Explique o que é uma
comunidade remanescente de qui-
lombos e o que são os grupos indí-
genas e diga que esses temas serão
tratados com mais profundidade no
3o ano.
Sempre que possível, trabalhe de
ALUNOS DE ESCOLA AGRÍCOLA EM SALA DE AULA DE ESCOLA INDÍGENA DO forma prática o conceito de grupo so-
CARIACICA, NO ESPÍRITO SANTO, 2018. POVO TUPINIKIM, EM ARACRUZ, ESPÍRITO cial com os estudantes. Incentive-os a
SANTO, 2019. buscar na vida diária exemplos de gru-
pos sociais e a compreender a impor-
Cesar Diniz/Pulsar Imagens

Luciana Whitaker/Pulsar Imagens

tância deles na vida das pessoas.


Explique que, assim como as brinca-
deiras variam a depender do local
onde se vive, também variam os cos-
tumes e as práticas do cotidiano das
pessoas. Para que os estudantes com-
preendam mais sobre a diversidade
ESTUDANTES DA COMUNIDADE SALA DE AULA DE TURMAS COMBINADAS dos costumes, leia para eles o texto da
REMANESCENTE DE QUILOMBOS NO MUNICÍPIO DE CARAÍ, MINAS GERAIS, página 31 do Livro do Estudante.
MATA-CAVALO, EM NOSSA SENHORA 2018.
DO LIVRAMENTO, MATO GROSSO, 2020. Atividade
A atividade estimula os estudantes
ESCREVA, NO CADERNO, AS DIFERENÇAS E AS SEMELHANÇAS a identificar como as diferentes reali-
ENTRE A ESCOLA EM QUE VOCÊ ESTUDA E AS ESCOLAS dades impactam sua vida e a vida de
Resposta pessoal. Leia orientações para
MOSTRADAS ACIMA. a atividade neste Manual do Professor. outras crianças e como o espaço on-
de se vive se relaciona com a identi-
dade. Pergunte se eles já viajaram
31 para um local diferente de onde vi-
vem (praia, cidade, campo, etc., a de-
pender da realidade de sua escola).
Pergunte quais brincadeiras fizeram,
BNCC Orientações gerais com quem estavam e se a vivência foi
diferente do local onde vivem. Expli-
Todas as crianças têm direito à educação, tema abordado entre as páginas 31 e 37 do Livro do que que as brincadeiras que pode-
Estudante. Nelas, os estudantes entrarão em contato com vários tipos de escola existentes no mos realizar dependem de vários
Brasil e, assim, poderão reconhecer as diferenças e as semelhanças entre as comunidades do país, fatores: espaço, materiais, energia
desenvolvendo a habilidade EF02HI01. Eles poderão se conscientizar de que as crianças de grupos elétrica, mar, piscina, etc.
sociais diferentes podem ter atividades diárias semelhantes, assim como sonhos e expectativas
sobre o futuro, desenvolvendo a habilidade EF02HI02.

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Orientações didáticas
Este tema complementa e amplia
o anterior ao mostrar a história de
crianças de outros países, valorizan- AS CRIANÇAS DE OUTROS PAÍSES
do a diversidade e a riqueza cultural
de sociedades distantes da realidade NO MUNDO, HÁ MILHÕES DE CRIANÇAS. HÁ MUITA DIVERSIDADE
imediata dos estudantes. As palavras ENTRE ELAS: A COR DA PELE, OS OLHOS, O CABELO, O FORMATO DO
trabalhadas junto a suas origens de- NARIZ, A ALTURA, A MANEIRA DE PENSAR, DE FALAR, DE SE VESTIR, DE
vem ser explicadas para que possam MORAR, DE SE ALIMENTAR E OUTRAS DIFERENÇAS.
expandir o vocabulário. Ressalte o
fato de que as fotos apresentam CADA CRIANÇA É DE UM JEITO, MAS AO MESMO TEMPO MUITAS
crianças de outros países. Mostre a DELAS TÊM BASTANTE COISA EM COMUM.
localização dos países no planisfério VEJA AS FOTOS E LEIA SOBRE A VIDA DESTAS CRIANÇAS.
ou em um globo terrestre e as ban-
NA COREIA DO SUL, AS
deiras dos países. Trabalhe a ideia de

Roman Babakin/iStock Editorial/Getty Images


CRIANÇAS APRENDEM
pluralidade cultural em conjunto
DESDE CEDO A COMER
com Geografia. PIMENTA. A COMIDA
Esse é um bom momento para MAIS COMUM NO PAÍS É
comparar os alimentos das diferentes O KIMCHI, UM PRATO DE
regiões brasileiras e do mundo. Co- LEGUMES APIMENTADO.
mente sobre o valor nutritivo dos NA FOTO, UMA CRIANÇA
alimentos e a importância de manter SUL-COREANA COME
uma alimentação saudável, com pou- FRUTOS DO MAR
ACOMPANHADO DE
co consumo de doces e guloseimas
MOLHO APIMENTADO.
e maior ingestão de frutas e legumes.
Explique aos estudantes que, depen-
dendo da região do mundo ou do
Brasil, come-se mais peixe ou mais
Caio Vilela/Acervo do fotógrafo

carne vermelha e que o leite e seus


derivados podem ser obtidos de va-
LITORÂNEA: QUE ESTÁ LOCALIZADA
ca, cabra ou ovelha. NO LITORAL, PRÓXIMO AO MAR.
Com a observação das imagens, os
MURALHA: PAREDES DE PEDRA
estudantes são incentivados a refletir CONSTRUÍDAS PARA PROTEGER UMA
sobre a importância de respeitarmos REGIÃO OU UMA CIDADE DE ATAQUES
as diferenças entre as pessoas. Co- DE INVASORES.

mente que compreender que os se-


res humanos são diferentes uns dos NO SUL DO PAÍS CHAMADO
outros é um passo fundamental para CROÁCIA, FICA A DALMÁCIA, UMA
o combate ao preconceito. O respei- REGIÃO ONDE AS CRIANÇAS
to à diversidade contribui para a for- PODEM SE DIVERTIR EM BELAS
mação cidadã dos estudantes. PRAIAS, MONTANHAS E LAGOS E
CONHECER CIDADES LITORÂNEAS
CERCADAS POR MURALHAS,
BNCC Orientações gerais CONSTRUÍDAS HÁ CENTENAS DE
As páginas 32 a 37 do Livro do Es- ANOS. É DE LÁ UMA RAÇA DE CÃES
BRANCOS COM PINTAS PRETAS
tudante continuam a estimular os es-
CHAMADA DÁLMATA.
tudantes a conhecer e comparar seu
modo de vida com o de crianças de
outros lugares do mundo, descreven- 32
do e percebendo quais costumes são
parecidos com os seus e quais se dife- Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.
renciam. Conversar com a turma sobre
semelhanças e diferenças nos modos
de vida favorece o respeito à diversi-
dade, tema trabalhado no capítulo e
alinhado às habilidades EF02HI01 e
EF02HI02 da BNCC.

64
Orientações didáticas

Para avaliação
MESMO FALANDO IDIOMAS DIFERENTES DO PORTUGUÊS E TENDO
OUTROS COSTUMES, TODA CRIANÇA É COMO VOCÊ: GOSTA DE TER Atividade 1
UMA FAMÍLIA, DE ESTUDAR E DE BRINCAR. AS CRIANÇAS DE TODOS Os estudantes podem apontar do
que as crianças gostam de brincar e
OS LUGARES DO PLANETA TAMBÉM TÊM SEUS GOSTOS E DESGOSTOS, outras preferências, qual tipo de es-
SONHOS E MEDOS, COMO TODO MUNDO. cola frequentam.
Caso eles tenham dificuldade para
1. VOCÊ LEU SOBRE A REALIDADE DE DIFERENTES CRIANÇAS. AGORA,
identificar as características de como
FALE SOBRE A SUA: COMO É SER CRIANÇA ONDE VOCÊ MORA? é ser criança onde moram, retome o
conteúdo das páginas 29 a 32 do Livro
Resposta pessoal. Leia orientações para a atividade neste Manual do Professor.
do Estudante, para que voltem a re-
fletir sobre o que é ser criança. Essa
não é uma percepção fácil, pois exige
2. COM BASE NO QUE VOCÊ LEU NO TEXTO, COMPLETE A FRASE COM a observação crítica da própria con-
dição e realidade. Veja, na base da
PALAVRAS QUE TENHAM SENTIDO PARA VOCÊ.
página, as rubricas da atividade, que
TODAS AS CRIANÇAS DO MUNDO, POR MAIS DIFERENTES QUE SEJAM auxiliam na avaliação dos estudantes.
Resposta pessoal. Os estudantes podem responder brincar, estudar,
ENTRE SI, GOSTAM DE jogar bola, estar com os pais ou com os amigos, etc. Minha coleção de
palavras de História
Neste capítulo a palavra trabalhada
é diversidade, tema de discussão
MINHA COLEÇÃO DE PALAVRAS DE HISTÓRIA desde o início da unidade. Por meio
dos debates propostos pelas ativida-
des, os estudantes vão desenvolver
A PALAVRA ABAIXO É MUITO IMPORTANTE PARA O ESTUDO DA o vocabulário e a fluência em lei-
HISTÓRIA DOS GRUPOS HUMANOS: tura oral, além das habilidades
EF02HI01 e EF02HI02 da BNCC, que
DIVERSIDADE visam compreender e valorizar a di-
versidade cultural.
1. VOCÊ APRENDEU SOBRE A DIVERSIDADE ENTRE AS CRIANÇAS. Atividade 3
CONVERSE COM OS COLEGAS SOBRE O QUE É DIVERSIDADE. Espera-se que os estudantes escre-
A palavra diversidade se refere àquilo que é variado, que tem muitas formas de ser ou existir. vam diferentes frases, usando a cria-
2. A PALAVRA DIVERSIDADE PODE SER UTILIZADA EM OUTRAS tividade e o vocabulário já conhecido.
SITUAÇÕES? DÊ EXEMPLOS PARA OS COLEGAS. Se julgar pertinente, incentive-os a
consultar o conteúdo do livro para
3. ESCREVA UMA FRASE COM A PALAVRA DIVERSIDADE EXPLICANDO elaborar a frase proposta.
POR QUE É NECESSÁRIO RESPEITAR AS DIFERENÇAS ENTRE OS SERES
HUMANOS. 2. A palavra diversidade pode ser utilizada para abordar a
variedade em geral: as diferentes paisagens existentes no
Resposta pessoal. Leia orientações para mundo, os modos de vida, as formas de organização social
e política, as formas de vida na natureza, a cultura, etc.
a atividade neste Manual do Professor.

33

Critérios de
O. P. Desempenho Expectativas de aprendizado
avaliação
O estudante identificou características da infância e conseguiu relacioná-las
O estudante selecionou Desenvolvido
à sua realidade.
e elencou características
1 do que é ser criança Desenvolvido parcialmente
O estudante identificou características da infância, mas teve dificuldades de
relacioná-las à sua realidade.
onde vive?
Em desenvolvimento O estudante não identificou características da infância.

65
Orientações didáticas
Mostre aos estudantes que há ele-
mentos ancestrais de cada povo que
são importantes e devem ser valori- DIFERENTES COSTUMES AO REDOR DO MUNDO
zados e conservados. Trabalhar essas
situações e hábitos cotidianos de ATUALMENTE, A MAIOR PARTE DAS CRIANÇAS TEM CONTATO COM O
outras crianças auxilia os estudantes RESTANTE DO MUNDO PELOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO. ASSIM, ELAS
a se conscientizarem dos aspectos CONHECEM E PASSAM A TER HÁBITOS E COSTUMES DE DIVERSOS
culturais do seu próprio grupo social LUGARES QUE SEUS ANTEPASSADOS DESCONHECIAM.
e lhes dá a ideia de pertencimento a
VEJA AS FOTOS DAS CRIANÇAS COM TRAJES TRADICIONAIS E SAIBA
esse grupo. Cuide para que o conteú-
do das páginas 34 a 36 do Livro do UM POUCO MAIS SOBRE O PAÍS E O DIA A DIA DE ALGUMAS DELAS.
Estudante não seja interpretado de
modo a estereotipar as culturas ou SABAH – BEDUÍNO
retratá-las como algo exótico.
Converse com os estudantes e pe- MEU NOME É SABAH, MORO NA JORDÂNIA E PERTENÇO AO POVO BEDUÍNO.
ça que apontem o que mais chamou OS BEDUÍNOS SÃO UM POVO NÔMADE, OU SEJA, NÃO TEMOS MORADIA FIXA E
a atenção deles nas roupas típicas. VIVEMOS NOS DESERTOS DO NORTE DA ÁFRICA E DO
aleks333/Shutterstock

Pergunte se conseguem explicar o ORIENTE MÉDIO.


motivo pelo qual algumas roupas são
mais grossas ou mais finas. Pode-se NA ESCOLA, MINHAS AULAS COMEÇAM ÀS SETE DA
pedir aos estudantes que, em grupos, MANHÃ E TERMINAM AO MEIO-DIA. TEMOS AULAS DE
pesquisem na internet algumas infor- MATEMÁTICA, ÁRABE, ESTUDOS SOCIAIS, ARTESANATO,
mações sobre esses países e as apre-
ENTRE OUTRAS. NO DIA A DIA, COMEMOS SHURBA,
sentem à turma.
As fotografias de trajes típicos ofe- UMA SOPA FEITA COM IOGURTE, ARROZ, CEBOLA E
recem uma boa oportunidade para MACARRÃO, ACOMPANHADA DE UM PÃO ACHATADO
trabalhar a diversidade de países do CHAMADO KHOBKZ.
mundo, mesmo que atualmente a
população ocidental se vista de ma- Banco de imagens/
Arquivo da editora
neira muito semelhante em todos os Banco de imagens/

países, incluindo no Brasil. No entan- Arquivo da editora

DAISUKE – JAPONÊS
to, trajes típicos são usados em qua-
se todos os países durante festas e MEU NOME É DAISUKE E EU MORO EM UMA
rstock

datas especiais.
kuremo/Shutte

FAZENDA NO JAPÃO, UM PAÍS MONTANHOSO,


Um livro para trabalhar com os
estudantes nesse momento é a obra FORMADO POR DIVERSAS ILHAS.
Eu estou aqui, de Maísa Zakzuk, que VOU À ESCOLA DE SEGUNDA A SÁBADO, COM UM
conta a história de diversos imigran- SÁBADO SEM AULA A CADA MÊS. NOS INTERVALOS
tes e refugiados.
DAS AULAS, GOSTAMOS DE BRINCAR DE UM JOGO
SEMELHANTE À QUEIMADA. NO DIA A DIA,
COMEMOS MUITO PEIXE E ARROZ, ALÉM DE
LEGUMES. TAMBÉM COMEMOS CARNE DE PORCO E
SOPA DE MACARRÃO.

34

Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.

Atividade complementar
Leia o texto a seguir para os estudantes. Pela manhã, Genivaldo rema durante meia hora para
chegar à escola, numa aldeia dos pacaas-novas, onde cursa,
Vida na floresta apesar da idade, o terceiro ano do Ensino Fundamental. “Te-
Sentado numa canoa feita de tronco, o índio Genivaldo nho que ajudar a cuidar dos meus irmãos”, diz. [...] Depois da
Oro Nao, 11, com sobrenome que leva o nome de sua tribo escola, Genivaldo trabalha na horta e no pomar, onde a fa-
(que significa “povo morcego”), interrompe a pescaria para mília planta mandioca, feijão, milho e frutas, como a banana.
dar boas-vindas com um sorriso tímido. A pescaria faz parte Antes da pescaria, ele supervisiona as armadilhas na
da rotina dele ao entardecer. mata. Paca, cutia, tatu e macaco são habituais na alimentação

66
Orientações didáticas
Para trabalhar os textos das pági-
nas 34 a 36 do Livro do Estudante,
sugerimos que organize com a tur-
ARI – LAPÃO ma um momento de exploração do
texto e apresentação em grupos.
MEU NOME É ARI E EU MORO NA LAPÔNIA, NO NORTE DA FINLÂNDIA, UM Organize os estudantes em duplas
PAÍS MUITO FRIO. FAÇO PARTE DO POVO LAPÃO. e peça a cada dupla que leia um
texto. Você pode pedir a mais de
NA ESCOLA, EU ESTUDO MATEMÁTICA,
uma dupla que leia o mesmo texto,

is.fr/AFP
HISTÓRIA, BIOLOGIA, EDUCAÇÃO ARTÍSTICA E de acordo com a quantidade de es-

hem
FINLANDÊS. AS AULAS SÃO DADAS NO tudantes da turma, ou organizá-los

Vincent Frances/
IDIOMA LAPÃO, PARA QUE NÃO PERCAMOS A em trios. É interessante manter pou-
TRADIÇÃO DA NOSSA LÍNGUA. cos estudantes em cada grupo, pa-
ra que possam se organizar melhor
COMEMOS MUITO PEIXE, ALÉM DE para a leitura e a apresentação.
CARNES DE CAÇA, COMO RENA E ALCE. Durante a leitura em grupo, peça
aos estudantes que grifem as palavras
desconhecidas e depois tirem as dú-
vidas com você.
Banco de imagens/
Arquivo da editora

NGAWAIATA – MAORI

MEU NOME É NGAWAIATA, SOU DO POVO MAORI E MORO EM UMA CASA NA


PRAIA NA NOVA ZELÂNDIA. OS MAORIS FORAM O PRIMEIRO POVO A OCUPAR
ESSA REGIÃO.
NA MINHA ESCOLA, TODAS AS AULAS SÃO
DADAS NO IDIOMA MAORI E APRENDEMOS A
ges
ll/Getty Ima

NOSSA HISTÓRIA E CULTURA. OS MAORIS


Fiona Gooda

CHEGARAM À NOVA ZELÂNDIA HÁ MAIS DE


MIL ANOS, VINDOS DE OUTRAS ILHAS EM
GRANDES CANOAS. GOSTO MUITO DE
PESCAR E COMER PEIXES E MARISCOS.

Banco de imagens/
Arquivo da editora

35

de sua tribo, além do peixe. São preparados em fogão de lenha. Retome a importância de compreender o contexto dessas crianças,
Não há energia elétrica. suas brincadeiras e o ambiente onde vivem, e principalmente de
OLIVEIRA, Roberto de. Vida na floresta. Folha de S.Paulo. Disponível em:
respeitar a diversidade.
www.folha.uol.com.br/folhinha/dicas/di08030310.htm. Ao unir a leitura do texto com a análise das imagens, os estudan-
Acesso em: 26 out. 2017. tes desenvolverão habilidades diversas, expandindo vocabulário e
conhecendo outras realidades.
Em seguida, apresente as imagens de outras crianças pelo mundo
disponíveis nos links https://kwx.short.gy/FnUZ1y e https://kwx.short.
gy/1cUfvK (acessos em: 31 jul. 2021).

67
Orientações didáticas
O conteúdo da página 36 do Livro
do Estudante continua desenvolvendo
o tema das páginas 34 e 35. Para que
os estudantes compreendam os ter- ESTA – MASSAI
mos desconhecidos do texto, estimu-
le-os a retomar a leitura dos trechos e MEU NOME É ESTA, SOU DO POVO MASSAI E MORO NA TANZÂNIA. PARTE DO
promova conversas explorando o MEU POVO VIVE COMO NÔMADE, MAS A MINHA FAMÍLIA MORA EM UMA CASA
contexto em que aparecem as pala- PERMANENTE.
vras. Proponha também o uso de di-
cionários para incentivá-los ao uso A MINHA ESCOLA FICA LONGE E EU VOU

Katiekk/Shutterstock
dessa fonte de pesquisa, promovendo ANDANDO A PÉ. NA ESCOLA, APRENDEMOS
o desenvolvimento de vocabulário. ESCRITA E MATEMÁTICA. OS PROFESSORES
DÃO AULA NA LÍNGUA SUAÍLI, A LÍNGUA
OFICIAL DA TANZÂNIA, MAS EM CASA EU
FALO MASSAI. NAS NOSSAS REFEIÇÕES, É
COMUM COMERMOS ENGURMA, UM
MINGAU GROSSO FEITO DE MILHO, ALÉM
DE FEIJÃO, CARNE E LEITE DE VACA.

Banco de imagens/
Arquivo da editora

OSCAR – AIMARÁ

stock
MEU NOME É OSCAR, SOU UM

tter
riguez/Shu
INDÍGENA AIMARÁ E MORO NA BOLÍVIA.

Milton Rod
EU VOU PARA A ESCOLA DE BICICLETA.
LÁ APRENDO MATEMÁTICA, ESPANHOL,
AIMARÁ E CIÊNCIAS. COSTUMO AJUDAR
MINHA FAMÍLIA NO PLANTIO DE BATATAS E
NA CRIAÇÃO DE ANIMAIS. NÓS NOS
ALIMENTAMOS DE ARROZ, MACARRÃO E
BATATAS, ALÉM DE CARNE QUE COMPRAMOS
NA FEIRA OU DE ALGUM ANIMAL QUE
ABATEMOS.

FONTE: BARNABAS KINDERSLEY E ANABEL KINDERSLEY.


CRIANÇAS COMO VOCÊ. SÃO PAULO: ÁTICA, 2002.

36

Reprodução do Livro do Estudante em tamanho reduzido.

Texto complementar
Lembre os estudantes de que o Brasil tem di- As indumentárias das baianas e
versos trajes típicos, que indicam a diversidade suas representatividades
cultural e de experiências históricas no país. Um
[...]
desses trajes é a roupa de baiana, usada em cida-
As baianas com suas vestes tradicio-
des como Salvador, no estado da Bahia. Leia o
texto e comente-o com os estudantes: nais, que por séculos perseveram na pre-
servação dessa cultura, são marca regis-
trada do turismo da Bahia. [...]

68
Orientações didáticas
Atividade 1
1. COM UM COLEGA, ESCREVAM, EM UMA FOLHA AVULSA, UM PEQUENO
Espera-se que os estudantes de-
senvolvam um texto que fale das suas
TEXTO SOBRE A VIDA DE UMA CRIANÇA NO BRASIL. DEPOIS, LEIAM O realidades pessoais, mas também dos
TEXTO PARA OS COLEGAS DA SALA. Resposta pessoal. Leia orientações para aspectos desenvolvidos ao longo do
a atividade neste Manual do Professor.
capítulo sobre o cotidiano de crianças
2. COMPLETE O QUADRO COM AS INFORMAÇÕES SOBRE ALGUMAS DAS de outras realidades, como de grupos
CRIANÇAS APRESENTADAS NAS PÁGINAS 34, 35 E 36 E, POR ÚLTIMO, indígenas, que vivem no campo, etc.
COM AS SUAS. Ajude-os a compor o texto relem-
brando o conteúdo debatido ao lon-
LUGAR ONDE go do capítulo. Ao ler o texto para
QUEM É COMO É A ESCOLA O QUE COME
MORA a turma, o estudante desenvolve a
Aulas pela manhã. Estuda fluência em leitura oral.
Alimentos como a sopa
SABAH Jordânia Matemática, Árabe, Estudos Atividade 2
shurba e o pão khobkz.
Sociais, Artesanato, etc. Para que os estudantes realizem a
atividade, é importante que com-
Alimentos como peixe,
Aulas de segunda a sábado preendam o texto para localizar as
DAISUKE Japão arroz, legumes, carne de
(um sábado livre por mês). informações necessárias. Caso consi-
porco e sopa de macarrão.
dere necessário, retome a leitura dos
Alimentos como o textos oralmente com a turma. Esta
Tem aulas no idioma sualí e
ESTA Tanzânia mingau engurma, feijão, atividade também pode ser trabalha-
aprende escrita e Matemática.
carne e leite de vaca. da por meio da atividade proposta de
trabalho em grupo.
Estuda Matemática, Espanhol, Alimentos como arroz,
OSCAR Bolívia Desafio
o idioma aimará e Ciências. macarrão, batatas e carne.
Atividade
Esse é um bom momento para os
VOCæ Resposta pessoal. Resposta pessoal. Resposta pessoal. estudantes terem contato com sites da
internet e, sob sua orientação, aprender
a pensar palavras-chave para fazer uma
pesquisa sobre a cultura brasileira.
DESAFIO Outra possibilidade é trabalhar as
diferenças entre as salas de aula de
SERÁ QUE NO BRASIL TAMBÉM HÁ DIFERENTES VESTIMENTAS, escolas do mundo. Para isso, acesse as
fotografias disponíveis no link a abai-
COMO NOS PAÍSES QUE ESTUDAMOS? xo. Relembre os estudantes da impor-
� COM A AJUDA DO PROFESSOR E COM UM GRUPO DE COLEGAS, tância de analisar as imagens com
PESQUISEM SOBRE UMA VESTIMENTA TRADICIONAL DO BRASIL. base no contexto delas, para que as
VOCÊS PODEM IMPRIMIR IMAGENS DA INTERNET OU FAZER imagens não se tornem estereótipos.
DESENHOS DO QUE PESQUISARAM. ANOTEM TAMBÉM, NO • UOL Educação. Fotógrafos registram
salas de aula em vários países do
CADERNO, O TIPO DE VESTIMENTA E ONDE ELA É UTILIZADA.
mundo. Disponível em: https://
DEPOIS, APRESENTEM À TURMA O TRABALHO DE VOCÊS. kwx.short.gy/lfvNvq. Acesso em:
13 jul. 2021.
37

O vestuário chamado Baiana é uma de eventos turísticos; a roupa da baiana de


indumentária tradicional e é a mesma escolas de samba é um caso à parte –
usada nos terreiros de candomblé. Segun- podem mudar de cor e de modelo de acor-
do pesquisas feitas com representantes do com o enredo da escola de samba a
da classe, existem indumentárias para cada ano.
todas as ocasiões.
ASSUNÇÃO, Jussara. As indumentárias das
[...] Baianas e suas representatividades. Visite o Brasil,
A roupa de baiana pode tomar um co- 18 nov. 2016. Disponível em: https://kwx.short.
lorido especial quando se trata das baianas gy/8NLk6u. Acesso em: 12 out. 2017.

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