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A Constituição Federal dispõe em seu art. 103 que são legitimadas para opor ADI e
ADC, dentre outros, as confederações sindicais ou entidades de classe de âmbito
nacional. Em face da ausência de norma que regulamente a caracterização da das
aludidas entidades, enquanto legitimadas, coube ao STF o encargo de alinhar o
tema.
Primeiramente, a entidade, para poder atuar como postulante das ações sob
análise, deve representar determinada classe ou categoria de forma singular, com
patente homogeneidade. Dessa forma, a entidade deve, inclusive por disposição
estatutária, atuar em defesa de uma classe bem definida e em sua integralidade,
não podendo representar apenas uma fração da categoria.
Uma alternativa para que essas entidades pudessem representar os seus interesses
e os do setor econômico o qual atua perante o STF, através das ditas ações de
controle concentrado de constitucionalidade, seria a criação, por parte delas, de
uma associação nacional de associações estaduais.
Importa trazer à discussão que o art. 59 do Código Civil aponta que cabe à
Assembleia Geral de uma Associação a destituição dos administradores, bem
como a alteração do estatuto social, conforme segue in verbis:
Com efeito, por não haver restrição legal a respeito da constituição dos
administradores de associações, é plenamente possível que a diretoria da
associação nacional a ser criada seja vinculada e controlada pela instituição
"criadora" da associação das associações, da forma mais conveniente aos membros
e aos interesses dos associados.
Autor
Camila Machado Lima
Site(s):
www.linkedin.com/in/camila-machado-520233126/