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Próprio (ou perfeito) – art. 70, “caput”, 1ª parte – aquele mediante uma
PODE SER: ação ou omissão, dolosa ou culposa, deflagra 2 ou mais resultados,
com unidade de designo (a vontade do agente é dirigida a um fato só).
Impróprio ou (imperfeito) – art. 70, “caput”, 2ª parte – aquele onde com uma ação ou
omissão dolosa resulta em 2 ou mais fatos típicos, com desígnios autônomos ou pluralidade
de desígnios, isto é, o agente quis mais de um resultado (ele desejava os vários
resultados).
4 1/4
5 1/3
6 ou + 1/2
É uma ficção jurídica para evitar a pena alta pelo concurso material
(sistema do cúmulo material), ficando no sistema da exasperação.
Há, em realidade, vários delitos, praticados em vários atos.
CRIME
a) teoria objetivo-subjetiva – além dos requisitos de ordem objetiva,
CONTINUADO o crime continuado exige elementos de ordem subjetiva, ou seja,
unidade de desígnios (unidade de dolo)
b) teoria objetiva – dispensa a unidade de desígnios, sendo
suficientemente a homogeneidade demonstrada objetivamente
pelas circunstâncias exteriores.
O sistema brasileiro adotou a teoria objetiva pura, bastando que exista a continuidade de
uma ação, com semelhança no tempo e modo para ser considerado crime continuado.