O documento discute a apresentação do terapeuta e estabelecimento do contrato terapêutico na primeira sessão. É importante observar o comprometimento do cliente com o contrato para entender padrões comportamentais. O terapeuta deve esclarecer dúvidas sobre sigilo, horários e objetivos do tratamento. Tarefas entre sessões podem ajudar na avaliação inicial do cliente.
O documento discute a apresentação do terapeuta e estabelecimento do contrato terapêutico na primeira sessão. É importante observar o comprometimento do cliente com o contrato para entender padrões comportamentais. O terapeuta deve esclarecer dúvidas sobre sigilo, horários e objetivos do tratamento. Tarefas entre sessões podem ajudar na avaliação inicial do cliente.
O documento discute a apresentação do terapeuta e estabelecimento do contrato terapêutico na primeira sessão. É importante observar o comprometimento do cliente com o contrato para entender padrões comportamentais. O terapeuta deve esclarecer dúvidas sobre sigilo, horários e objetivos do tratamento. Tarefas entre sessões podem ajudar na avaliação inicial do cliente.
Capítulo 11 – A apresentação do clínico, o contrato e a estrutura dos
encontros iniciais na clínica analítico comportamental (fichamento)
Espera-se que clientes cuja dificuldades clínicas se associa com
ausência de objetividade no trabalho ou descomprometimento nos relacionamentos afetivos apresente o mesmo padrão de comportamento diante da proposta do contrato terapêutico. É essencial observar o padrão comportamental apresentado pelo cliente em relação ao contrato porque seu comportamento é produto das contingências passadas. Nesse sentido, no que se refere ao estabelecimento do contrato, nota-se que ele tem funções semelhantes as contingências da vida do cliente que modelaram seu comportamento de se comprometer com objetivos finais. Ocasionalmente, tem valor terapêutico retomar o contrato, como nos casos dos clientes pouco comprometidos. Para assim, estabelecer contingências para que ele expresse claramente sua posição em relação ao compromisso com suas tarefas na terapia e se engaje no processo terapêutico. Na fase do contrato, o psicólogo garante o sigilo, combina os honorários e o modo de acertá-los, procedimentos quanto às faltas e reposições, a periodicidade e a duração das sessões. Há ainda a necessidade de identificar a condição civil do cliente. Isto é, se o cliente for criança ou adolescente, o contrato requererá a autorização de um responsável. O sigilo é o elemento do contrato mais estreitamente ligado ao estabelecimento do vínculo terapêutico. O combinado do sigilo fornece contingência para a intimidade. No decorrer da apresentação do clínico, o profissional deve se mostrar disponível para responder às dúvidas do cliente quanto a sua formação, sua orientação teórica e até mesmo sobre características pessoais, tais como se tem filhos, se é casado e entre outras. O cliente pode ou não revelar informações relevantes na primeira sessão, isso dependerá de muitos fatores, como por exemplo, o quanto ele confia no clínico e/ou o grau de sofrimento etc. Os objetivos indispensáveis no primeiro encontro com o cliente, após o contato telefônico, são: acolher, promover confiança na pessoa do terapeuta, instilar esperança quanto possibilidades de mudanças, obter informações relevantes sobre o grau de sofrimento e sobre expectativas quanto ao tratamento que se inicia. É também o momento de identificar riscos para o cliente ou para pessoas próximas dele. O cliente geralmente aborda muitos assuntos durante os primeiros encontros e o tempo da sessão, pode parecer pouco. O clínico pode aproveitar essa motivação para falar, recomendando tarefas para casa, tais como escrever uma autobiografia, preencher inventários, responder a questionários, selecionar fotos de situações ou pessoas relacionadas ao tema que foi tratado etc. As singularidades do cliente podem ser exploradas para auxiliar na avaliação e gerar autoconhecimento.
A evolução da relação contratual entre consultor e cliente em uma pequena empresa, como busca do entendimento, à luz da teoria habermasiana: um estudo de caso reflexivo