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Marketing Operacional

Trabalho de Grupo 2023/2024


“Despertar a consciência cultural dos estudantes do ISEG”

GALERIAS MUNICIPAIS DE LISBOA

“FUTURARTE,
CREATIVE MINDS. GRAB THE ART.”

Trabalho realizado por:


Bernardo Cardoso, nº 59967
Gonçalo Cruz, nº 59717
Martim Martins, nº 59652
Matilde Botas, nº 57345
Mónica Basílio, nº 59997
Patrícia Sereno, nº 59657
Índice
1. Sumário executivo................................................................................................................ 2
2. Apresentação da organização..............................................................................................2
2.1. Contexto e breve história...............................................................................................2
2.2. Missão........................................................................................................................... 2
2.3. Oferta cultural............................................................................................................... 2
2.4. Públicos habituais..........................................................................................................2
3. Métodos de estudo................................................................................................................ 3
3.1. Projeto do estudo........................................................................................................... 3
3.2. Amostragem.................................................................................................................. 3
3.3. Recolha de dados...........................................................................................................3
3.4. Análise de dados............................................................................................................3
4. Análise de mercado.............................................................................................................. 4
4.1. Análise do microambiente.............................................................................................4
4.2. Análise do macroambiente............................................................................................ 5
4.3. Análise SWOT.............................................................................................................. 8
5. Personagem do comprador (buyer persona)..................................................................... 8
5.1. Informações pessoais.....................................................................................................8
5.2. Metas e desafios............................................................................................................ 8
5.3. Pontos problemáticos.................................................................................................... 9
5.4. Estilo de comunicação e traços comportamentais.........................................................9
5.5. Motivações e valores..................................................................................................... 9
5.6. Antecedentes pessoais................................................................................................... 9
6. Evento/iniciativa proposta................................................................................................... 9
7. Proposta de campanha de comunicação...........................................................................10
7.1. Objetivos de comunicação.......................................................................................... 10
7.2. Mensagens principais e alvo....................................................................................... 10
7.3. Canais de Comunicação.............................................................................................. 10
7.4. Criação de conteúdo.................................................................................................... 11
8. Conclusão............................................................................................................................ 11
Referências bibliográficas......................................................................................................12
Anexos..................................................................................................................................... 13

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1. Sumário executivo
Este trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Marketing Operacional.
Começámos por escolher uma organização cultural e criar um evento em colaboração com
essa organização. Para a promoção desse evento, foi necessário realizar um questionário e
discussões em focus group para determinarmos o nosso público-alvo, assim como analisar o
ambiente envolvente. Por último, realizámos um plano de comunicação para o respetivo
evento, tendo em conta os objetivos e mensagens a transmitir.
2. Apresentação da organização
2.1. Contexto e breve história
Em novembro de 2002, a Câmara Municipal de Lisboa (CML) criou as “Galerias
Municipais" para gerir espaços expositivos e mediar a arte contemporânea. As Galerias
Municipais são constituídas por cinco espaços: Pavilhão Branco, Galeria da Boavista,
Torreão Nascente da Cordoaria Nacional, Galeria Quadrum e Galeria da Avenida da Índia.
Em 2015, estes espaços passaram a ser geridos pela Empresa de Gestão de
Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC), permitindo uma maior flexibilidade na
programação e no relacionamento com o público.
2.2. Missão
A missão das Galerias passa por promover e difundir a arte contemporânea
assegurando um espaço dinâmico para a expressão artística local e internacional. Procuram
inspirar a comunidade, suscitar criatividade e contribuir para o enriquecimento cultural de
Lisboa.
2.3. Oferta cultural
As exposições são a principal, e mais conhecida, oferta cultural das Galerias, tendo
uma duração média de 2 a 3 meses. A agenda pública consiste no conjunto de eventos
pontuais, abrangendo workshops, exibições de longas-metragens, palestras e outras atividades
culturais. As Galerias, disponibilizam ainda uma loja com um conjunto de publicações, a
maioria de editoria própria, de vários artistas nacionais e internacionais.
2.4. Públicos habituais
Embora as galerias não partilhem dados sobre os seus visitantes, é esperado que haja
um público escolar, turístico e familiar.

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3. Métodos de estudo
3.1. Projeto do estudo
Este estudo teve por base a avaliação do envolvimento dos alunos do ISEG em
eventos culturais e os seus conhecimentos sobre as Galerias Municipais, assim como, a
recolha de dados demográficos e comportamentais dos alunos.
Tem por objetivos avaliar a adesão dos alunos aos eventos culturais, analisar a
eficácia da divulgação dos eventos promovidos pelo ISEG, perceber qual a importância
atribuída pelos estudantes à cultura, bem como, conhecer o nosso público-alvo.
3.2. Amostragem
Os participantes foram selecionados por meio de uma amostragem por conveniência,
considerando-se diferentes critérios para garantir a representatividade na população-alvo, os
alunos do ISEG.
Optamos por uma amostragem por conveniência pois o nosso trabalho concentra-se
num grupo específico, os alunos do ISEG e porque queremos conhecer quais perceções
específicas do grupo; a diversidade de experiências é mais relevante do que a
representatividade estatística.
A amostra final consistiu em 31 participantes, refletindo a diversidade presente no
ISEG em termos de ciclo de estudos, género, idade e concelho de residência. Esta diversidade
visa recolher diversas experiências e opiniões dos alunos relativas à cultura e aos eventos
sobre o tema. O critério de exclusão foi apenas se os estudantes estavam ou não matriculados
no ISEG, excluindo os que não estavam.
3.3. Recolha de dados
Para a recolha de dados primários, procedemos à elaboração de um questionário e a
discussões em focus group. Tanto no questionário como na discussão foram abordadas
perguntas quantitativas e qualitativas, desse modo, a metodologia utilizada teve por base uma
abordagem mista.
Por último, na recolha de dados secundários, recorremos a inquéritos realizados por
terceiros, de forma a completar os dados obtidos pelo questionário e discussão.
O questionário foi elaborado online, distribuído pela mesma via em grupos de
estudantes. A discussão foi presencialmente, no período entre aulas, nas instalações do ISEG.
3.4. Análise de dados
Realizamos uma análise extensa disponível, no Anexo B, em que analisamos tanto as
perguntas do nosso questionário como de dados secundários, onde chegámos às conclusões
necessárias para a realização do resto do trabalho.

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Após realizada essa análise, concluímos que alguns inquiridos responderam a
perguntas condicionadas mesmo tendo respondido negativamente em perguntas-filtro. Desse
modo, foi necessário recorrer ao Microsoft Excel para realizar testes lógicos e obter dados já
tratados.
4. Análise de mercado
4.1. Análise do microambiente
4.1.1. Fornecedores
Os relatórios de gestão da EGEAC não discriminam as despesas, tanto por categoria,
como entre os vários equipamentos, o que impossibilita perceber quais são os fornecedores
das Galerias Municipais. Contudo, analisando o portal Base, conseguimos agrupar a maioria
das despesas nas seguintes categorias: Serviços de logística (para o transporte, colocação e
remoção das várias obras das exposições); Oficinas de arte gráfica (para a impressão de guias
e cartazes das exposições); Manutenção dos edifícios (obras de manutenção e de melhoria na
acessibilidade dos vários edifícios das Galerias Municipais) e Intermediários de Marketing
(serviços de publicidade digital).
4.1.2. Intermediários de marketing
Como referido no ponto dos fornecedores, uma das maiores despesas da EGEAC nas
Galerias Municipais, foi com a contratação de serviços de marketing, com ênfase no
marketing digital. Assim, foram contratados serviços de gestão de redes sociais e
desenvolvimento web à sociedade L2G – BYD, LDA. (2022, Portal Base).
Dado que o acesso às exposições das Galerias Municipais é livre, não existem
quaisquer revendedores ou distribuidores associados nesta categoria.
A aquisição das Publicações Artísticas é possível nas próprias Galerias, no website ou
por email, e ainda na plataforma Blueticket, agindo como revendedora. É possível ainda
requisitar que estes produtos sejam entregues por correio, existindo assim uma outra entidade
responsável pela distribuição física.
Existem certos eventos do Programa Público que não são de entrada livre, neste caso,
é possível obter os bilhetes gratuitamente pela plataforma Blueticket.
Dado que a entrada nos eventos e exposições é gratuita, e a venda de publicações
recorre a transferência bancária, admitimos que não exista nenhum intermediário de serviços
financeiros.
4.1.3. Públicos
Sendo as Galerias Municipais geridas pela EGEAC, uma empresa pública, existe uma
sobreposição do público financeiro e do público governamental. Dentro do público geral, as

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Galerias apresentaram um site novo bilíngue, tornando assim a experiência mais acessível ao
público internacional. No plano do público local, desde 2021, as Galerias Municipais criaram
um Banco de Materiais, que tem como objetivo fornecer material de escritório e artístico a
associações e pequenos.
4.1.4. Clientes
As galerias municipais possuem um leque diversificado de clientes, desde residentes
locais a turistas culturais. Este público multifacetado é formado pelos amantes de arte e
eventos culturais, estudantes de arte, colecionadores e, até mesmo, de empresas interessadas
em formar parcerias culturais. Compreender as necessidades e motivações destes clientes é
fundamental; criar experiências envolventes, programas educacionais atraentes e parcerias
estratégicas irá fortalecer os laços com os clientes o que proporcionará uma relação
duradoura com as galerias municipais.
4.1.5. Concorrentes
A concorrência manifesta-se através de outros espaços culturais e instituições
artísticas presentes na capital. Galerias independentes, museus, centros culturais e, até
mesmo, eventos/exposições temporárias que competem pela atenção do público e dos artistas.
Para diferenciar as Galerias, no meio da concorrência, exposições exclusivas, parcerias e uma
entidade única são essenciais.
4.2. Análise do macroambiente
4.2.1. Político
Estabilidade Governamental
O estado da política a nível nacional e o momento de instabilidade pelo qual Portugal
está a passar, tem efeitos negativos face às Galerias, e para a cultura. Perante momentos de
instabilidade a população tem tendência a mostrar mais desinteresse pela arte e pela cultura.
Para além disso, a instabilidade política faz com que possíveis investidores e artistas
percam interesse em colaborar com as Galerias, uma vez que, a situação em que o país se
encontra não parece ser favorável para obter lucro. Assim, provoca um efeito negativo porque
deixam de ter acesso a novo conteúdo, como exposições novas, por falta de orçamento,
fazendo com que perca visitantes, outro dos efeitos negativos, da perda de investidores seria
deixar de ter capacidade de sustentar as suas despesas correntes e de pessoal. Em adição, as
Galerias Municipais, são uma instituição que pertence à CML, o que significa que está
dependente das atividades que estão a ser realizadas pelo município e pela aprovação do
Orçamento Municipal, desta forma, um corte orçamental poderá causar repercussões
semelhantes às referidas anteriormente.

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Por outro lado, se o Orçamento aprovado tiver uma grande parcela relativa à cultura,
pode resultar numa oportunidade para ter mais exposições, investir em colaborações com
artistas de renome e noutras partes do negócio, como marketing, etc.
Tax Policy
Medidas de impostos favoráveis aos negócios relacionados com a cultura
permitem-nos expandir-se. No entanto, em Portugal apenas 5% das empresas têm acesso à
totalidade de dedução de IRC ao abrigo da lei do mecenato cultural, uma vez que é necessário
lucrar 1,6 milhões de euros anuais. O que significa que as empresas mais pequenas como
Galerias ou pequenos museus não conseguem obter estes favorecimentos. Deste modo, os
impostos à cultura constituem um entrave à expansão das Galerias, fazendo com que não
consigam acompanhar as rápidas movimentações e interesses do mercado e, por isso,
tornarem-se relevantes para mais consumidores.
4.2.2. Económico
Taxa de inflação e spending trends
Uma taxa de inflação elevada significa que os consumidores estão menos disponíveis
para gastar o seu, agora reduzido, rendimento em produtos ou atividades que não representem
uma necessidade essencial. Além disso, pode representar custos acrescidos, que podem
resultar numa diminuição da sua capacidade de inovação e de crescimento. Juntando estes
dois efeitos, significa que as galerias vão acabar por perder o interesse e, consequentemente,
os seus visitantes.
Por outro lado, uma taxa de inflação menor pode resultar num aumento da procura,
uma vez que, vendo o seu rendimento disponível aumentado, os consumidores estão agora
mais disponíveis para investir na cultura, o que pode levar a preços menos competitivos e
uma reversão desse novo interesse. Contudo, uma vez que os consumidores procuram por
opções mais baratas, o facto das Galerias serem gratuitas, poderá representar uma vantagem.
4.2.3. Ambiente demográfico, social e cultural
Demográfico
Como é possível verificar, ao longo dos anos a população de Lisboa tem vindo a
experienciar alterações tanto a nível de densidade e tamanho, como culturais com a vinda de
imigrantes e turistas. Isto pode impactar as galerias na medida em que pessoas que vêm de
fora, têm por norma mais interesse em explorar as exposições culturais que a cidade tem para
oferecer. Para além disso, a população portuguesa é uma população envelhecida que, por
norma, não tem muito interesse pelas artes e, este fluxo de pessoas, rejuvenesce a população

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trazendo mais jovens interessados pela cultura a Portugal, o que representa uma oportunidade
para as Galerias.
Educação
A educação é uma das forças que aumenta as visitas das Galerias, visto que, como
pertencem à câmara de Lisboa tornam-se um bom aliado para visitas de estudo de escolas,
por exemplo.
É importante também realçar que, com o passar dos anos, se tem vindo a notar um
esforço para incluir a cultura no programa de educação nacional, fazendo assim com que haja
mais jovens interessados pela cultura e pela arte. Uma população com maior nível de
educação é uma população que tem mais interesse em visitar pontos culturais e eventos com
características semelhantes, que as Galerias Municipais podem oferecer.
Family Size
Por norma as famílias portuguesas são mais reduzidas, com 1 ou 2 filhos, permitindo
dar mais oportunidades aos filhos e dar-lhes contacto com outro tipo de experiências
enriquecedoras no âmbito cultural. Em adição, dá a possibilidade de desenvolver o interesse
para um hobby e mais tarde até uma profissão relacionada com este campo.
4.2.4. Tecnológico
Internet e redes sociais
Com o aparecimento das redes sociais, a arte e a cultura torna-se mais acessível a
todos. O consumidor está cada vez mais ligado ao mundo digital, ao dinâmico e ao imediato.
Neste âmbito, já foram criadas experiências de museus e galerias virtuais, o que pode resultar
em desinteresse nas Galerias presenciais. Deste modo, estas têm de se reformular de modo a
conseguirem tornar-se apelativas tanto para os consumidores digitais, como para os
presenciais.
A internet representa também uma oportunidade para angariar mais consumidores
através de anúncios, um site apelativo e outras estratégias de marketing. É fundamental para
conseguir compreender o nosso público-alvo e de que modo é que podemos chegar a essas
pessoas, ou seja, recolher feedback. Tal como uma boa e forte presença nas redes sociais que
representam uma oportunidade de chegar ao público mais jovem. É também uma forma de
ganhar reconhecimento e de conseguir crescer como negócio a nível nacional, assim como de
ganhar seguidores e investidores.

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4.3. Análise SWOT
4.3.1. Forças
● Integração na EGEAC e CML;
● Um dos equipamentos da EGEAC que mais investimento recebeu em 2022;
● Diversidade de espaços em localizações prime;
● Apoio, tanto material como publicitário, a artistas locais.
4.3.2. Fraquezas
● Falta de autonomia financeira, devido à dependência do Orçamento Municipal;
● Imagem externa insuficientemente reconhecida;
● Falta de acessibilidade física e digital limita o alcance das Galerias.
4.3.3. Oportunidades
● Popularidade de Lisboa como destino turístico;
● Procurar criar colaborações com empresas ou instituições locais para aumentar o
apoio e os recursos;
● Aproveitar os programas de cultura desenvolvidos pelas escolas, para criar um
programa e atrair escolas, estudantes e incentivar a apreciação da arte.
4.3.4. Ameaças
● Surgimento de várias galerias privadas, que podem ter um orçamento maior;
● Conteúdo digital, nomeadamente galerias no metaverso/experiências digitais.
4.3.5. Cruzamento dos quadrantes
Por um lado, surgem novas galerias privadas com orçamentos maiores, mas estas não
têm a integração com a EGEAC e CML como as Galerias Municipais.
Ao mesmo tempo, a falta de autonomia financeira pode ser combatida com
colaborações com outras instituições e empresas.
Assim, é possível aproveitar as oportunidades para minimizar as fraquezas, tornando
o futuro das Galerias mais próspero.
5. Personagem do comprador (buyer persona)
5.1. Informações pessoais
A nossa buyer persona, Celeste de Sousa, identifica-se com o género feminino, tem 19
anos e é estudante no segundo ano de Licenciatura no ISEG. Vive, atualmente, em Lisboa e
ainda depende do rendimento dos pais.
5.2. Metas e desafios
Dado que a Celeste não tem emprego a tempo, a sua maior preocupação são os
estudos. Contudo, sendo jovem, tem vontade de estar com os amigos, participar em

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associações do ISEG, eventos culturais e sociais e, por isso, apresenta dificuldades em
conciliar tudo e gerir bem o seu tempo, de modo a conseguir atingir o sucesso académico.
5.3. Pontos problemáticos
Com a época de exames, a Celeste encontra-se mais sobrecarregada e ansiosa,
necessitando de um escape. No entanto, a maioria dos eventos culturais e sociais que a cidade
de Lisboa oferece, não são compatíveis com os seus horários de estudo e dos seus amigos. Ao
mesmo tempo, a Celeste e a maioria dos seus amigos têm um orçamento reduzido, não tendo
muita disponibilidade para gastar com eventos culturais.
5.4. Estilo de comunicação e traços comportamentais
A Celeste é uma jovem muito ativa nas redes sociais, nomeadamente, o Instagram e o
TikTok, sendo por lá que toma conhecimento das próximas atividades culturais, quer seja por
publicações de eventos, influencers ou de amigos. Para além disto, segue artistas e galerias
que lhe despertem interesse.
5.5. Motivações e valores
Enquanto consumidora de eventos culturais, Celeste procura diversos tipos de
eventos, em que possa ter experiências diferentes que lhe proporcionem entretenimento,
desenvolvimento pessoal e novas aprendizagens. Procura principalmente peças originais e
pouco conhecidas, preferido ser trendsetter do que seguir tendências.
5.6. Antecedentes pessoais
Dá muita importância a eventos culturais e participa com alguma regularidade em
exposições de pintura, escultura, fotografia, cinema, workshops e concertos, por exemplo.
Numa escala de 0-10, a Celeste dá um 7 de importância à cultura. Tenta participar em vários
eventos culturais, frequentando-os com amigos, família e, por vezes, sozinha, mas prefere ir
com amigos.
6. Evento/iniciativa proposta
Futurarte, “Creative minds. Grab the art.”, é o nome que demos ao evento no qual
culmina todo o trabalho e análise apresentados anteriormente. Com ajuda dos resultados do
nosso questionário e da nossa buyer persona, pensámos em criar uma parceria entre o ISEG e
as Galerias Municipais que pudesse dar aos estudantes algum alívio, numa das alturas que
mais gera ansiedade e stress: a época de exames.
A ideia, consiste na criação de um “festival” cultural, que permite que aos sábados
entre 6 de janeiro e 3 de fevereiro, os estudantes do ISEG e de outras instituições possam
descansar de forma didática, vivenciando novas experiências e tendo mais contacto com a

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cultura, numa tentativa de despertar mais interesse para estas áreas, tão apagadas do dia a dia
do jovem moderno, assim como dar a conhecer as Galerias Municipais e as suas exposições.
O Futurarte é um projeto dividido em dois, eliminando restrições como deslocamento,
ou a falta de vontade de sair de casa, permitindo que os estudantes possam ter “pausas de
estudo”, em que sintam que estão a ser pró-ativos. Sugerimos assim, a troca das redes sociais
pela visita a uma das Galerias Municipais num formato digital com imagens 360° e uma
descrição áudio das obras ou, para aqueles que preferem fazer as suas pausas ao ar livre, as
Galerias irão estar abertas ao longo de todo o dia de sábado, para dar oportunidade aos jovens
de experienciar uma visita guiada pelas exposições.
Para além disto, como forma de incentivar a contínua participação aos longo das 5
semanas, será criado um “passaporte” e em cada exposição existirá um selo ou carimbo que
comprove a presença no evento. No final, após coletarem todos os selos/carimbos, os
participantes irão receber um “goodie bag”, com uma tote bag, um cantil, um copo
reutilizável, um caderno, uma fita e uma caneta, o kit essencial de um universitário (Anexo
C).
7. Proposta de campanha de comunicação
7.1. Objetivos de comunicação
A comunicação do Futurarte tem como propósito despertar o interesse pela cultura,
mostrando os benefícios da arte e do evento para os alunos, atraindo um público mais jovem
para as Galerias. Para além disso, tem como um dos seus grandes objetivos trazer mais
relevância, tentando colocá-las num nível semelhante a museus e fundações como a
Gulbenkian.
7.2. Mensagens principais e alvo
O nosso evento vem mostrar que é possível participar sem causar prejuízos no tempo
de estudo, reforçando a modalidade digital em que é possível acompanhar o evento.
Reforçando que a cultura pode ser algo novo e dinâmico, adaptada às necessidades dos
universitários, podendo ser benéfica para os seus estudos e vida social, estimulando o
convívio com amigos.
7.3. Canais de Comunicação
Para a divulgação do Futurarte, a nossa estratégia combina posts no Instagram e no
TikTok, que são as redes sociais mais utilizadas pelos jovens. Assim como, mupis nas
paragens de autocarro e estações de metropolitano.

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7.4. Criação de conteúdo
No Instagram, o primeiro post apresenta o cartaz do evento, seguido de posts
semanais apresentando a exposição em cada Galeria. O plano procura manter a consistência
visual e informativa, mantendo o interesse na iniciativa ao longo do tempo.
Já no TikTok, a abordagem é mais dinâmica com um vídeo de cerca de um minuto,
apresentado sob a forma de anúncio. Esse vídeo destaca as Galerias do evento, exibe o
campus e convida os alunos a conhecer mais. Esta abordagem visa capturar a atenção com
elementos visuais atrativos, mostrando um teaser que completa os posts do Instagram
incentivando o público a participar para uma experiência mais completa e interativa.
Nos mupis, ter o cartaz do festival com QR code para mais informações nos locais já
referidos (Anexo D).
8. Conclusão
Este trabalho permitiu-nos aprofundar e colocar em prática conhecimentos e conceitos
lecionados nas aulas desta unidade curricular, tais como: a análise de mercado, construir uma
buyer persona, canais e plano de comunicação, entre outros...
Em suma, com este trabalho, após uma pesquisa e análise de dados referentes às
Galerias Municipais, aos estudantes do ISEG e a eventos culturais, propomos criar o projeto
Futurarte, uma iniciativa inovadora para promover a arte e a cultura entre estudantes, através
de um programa de 5 semanas que engloba as 5 Galerias Municipais de Lisboa, como forma
de aliviar os participantes da ansiedade da época de exames.
O Futurarte surge como a ponte entre a educação e a cultura, oferecendo um refúgio
aos estudantes do ISEG, através da união entre aprendizagem e as experiências para além das
salas de aula durante o período tenso dos exames.

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Referências bibliográficas

247 Case Analysis. (2016). PESTEL Analysis of Museum of Fine Arts Boston. Obtido de 247
Case Analysis:
https://www.247caseanalysis.com/case/Museum-of-Fine-Arts-Boston-14122-Pestel-Analysis

Abrantes, L. (2016). Rock Content. Obtido de Ambientes de marketing: como os fatores


macro e micro podem afetar a sua estratégia de marketing:
https://rockcontent.com/br/blog/ambientes-de-marketing/

EGEAC. (2022). Documentos Institucionais, Relatório e Contas. Obtido de EGEAC cultura


em lisboa: https://egeac.pt/sobre/documentos-institucionais/

EGEAC- EMPRESA DE GESTÃO DE EQUIPAMENTOS E ANIMAÇÃO CULTURAL,


EM. (2020). Lisboa Aberta. Obtido de Galerias Municipais:
https://lisboaaberta.cm-lisboa.pt/index.php/pt/dados/organizacoes

IMPIC - O Instituto dos Mercados Públicos, do Imobiliário e da Construção. (2023). Obtido


de https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=10310864

Kotler, P., & Armstrong, G. (2021). Principles of Marketing (18th Edition). London: Pearson
Education Limited.

Magalhães, P., Lobo Antunes, M., & Machado Pais, J. (2020). ICS - Instituto de Ciências
Sociais da Universidade de Lisboa . Obtido de Inquérito às práticas culturais dos portuguese
2020 (síntese dos resultados):
https://www.ics.ulisboa.pt/sites/ics.ulisboa.pt/files/2022/inquerito_praticas_culturais_2020.pd
f

Oxford College of Marketing Blog. (2023). What is a PESTEL analysis? Obtido de Oxford
College of Marketing Blog:
https://blog.oxfordcollegeofmarketing.com/2016/06/30/pestel-analysis/

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Anexos

Anexo A - Rascunho do questionário

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Anexo B - Análise extensiva de dados

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Anexo C - Mock up da tote bag

Anexo D - Mupi nas paragens de autocarros

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Anexo E - Tabela de conteúdos promovidos

Data Meio Descrição

Post a anunciar o evento, explicar que se trata de um


27/12 Instagram
evento presencial e digital, explicar o passaporte cultural.

Pequeno vídeo a introduzir o projeto, explicação por áudio


27/12 TikTok
legendado em inglês para alunos internacionais.

Cartaz a anunciar o evento com um QR Code que leve


27/12 Mupi para um website, este website deverá ser atualizado
consoante os próximos eventos do festival.

Semanalmente, Post a mostrar a Galeria destacada de cada semana, com a


Instagram
de 06/01 a 03/02 data e horas de cada evento.

Anexo F - Email recebido pelas Galerias Municipais, com respostas (sublinhadas) a questões
colocadas

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