Na primeira situação, João será processado por crime ambiental ao ceifar espécies protegidas. Seus pais não serão responsabilizados criminalmente, mas civilmente. Na segunda, a colisão da viatura causou dano a bem público, caracterizando crime previsto no Estatuto da Cidade sobre patrimônio urbano e cultural. Na terceira, João se feriu novamente na escada do hospital, o que pode gerar responsabilidade civil da instituição por falta de sinalização.
Na primeira situação, João será processado por crime ambiental ao ceifar espécies protegidas. Seus pais não serão responsabilizados criminalmente, mas civilmente. Na segunda, a colisão da viatura causou dano a bem público, caracterizando crime previsto no Estatuto da Cidade sobre patrimônio urbano e cultural. Na terceira, João se feriu novamente na escada do hospital, o que pode gerar responsabilidade civil da instituição por falta de sinalização.
Na primeira situação, João será processado por crime ambiental ao ceifar espécies protegidas. Seus pais não serão responsabilizados criminalmente, mas civilmente. Na segunda, a colisão da viatura causou dano a bem público, caracterizando crime previsto no Estatuto da Cidade sobre patrimônio urbano e cultural. Na terceira, João se feriu novamente na escada do hospital, o que pode gerar responsabilidade civil da instituição por falta de sinalização.
João, um garoto de 15 anos apropria-se de uma moto-serra de
propriedade seu pai e, sem seu conhecimento, embrenha-se na mata e, fazendo uso do equipamento, passa a ceifar a vida de algumas espécies raras e protegidas da flora brasileira. Seu ato é flagrado e estancado por agentes da administração pública, que o conduzem ao distrito policial. Poucos metros antes de chegarem ao destino, a viatura colide num poste, em função de posteriormente constatado problema de freios; o que trouxe indignação aos mencionados agentes, visto que tais freios haviam sido substituídos há menos de 2 meses. Com a colisão, João sofreu danos em sua integridade física, sendo conduzido ao nosocômio público mais próximo para avaliação médica. Socorro lhe foi prestado, ficou em observação na enfermaria e obteve alta horas depois. Ao dirigir-se para a saída do aparato público de saúde, e em função do elevador não estar funcionando, desce a escadaria de acesso ao pavimento térreo, ocasião em que, por falta de sinalização dos serviços de limpeza, escorrega no piso molhado e novamente se fere, fraturando sua tíbia esquerda. Diante do ocorrido, é novamente socorrido pela equipe médica que, após constatar a fratura e sua gravidade, promove a internação do jovem, a fim de prepará-lo para uma cirurgia ortopédica. A cirurgia é realizada, mas tempos depois constatasse falha no procedimento, visto que a perna esquerda do jovem ficou torta. A partir desses inúmeros elementos, diversos questionamentos serão feitos ao longo do semestre, a fim de que o aluno identifique relações com os ramos jurídicos abordados no componente curricular, apresentando justificadas observações.
Resposta:
Na 1ª situação em relação ao direito ambiental, será discutido o ato
de João de ceifar a vida de espécies protegidas da flora brasileira e as consequências legais desse ato, como as penalidades previstas na legis- lação ambiental. Crime contra a Flora (Artigo 38 da Lei nº 9.605/1998): Este artigo estabelece que destruir ou danificar floresta considerada de preservação permanente, mesmo que em formação, ou utilizá-la com in- fringência das normas de proteção, pode acarretar em pena de detenção de 1 a 3 anos, além de multa. Sobre o tema, cite-se artigo da lavra de Claudio Farenzena, o qual esclarece que os pais não poderão ser responsabilizados criminalmente pela conduta do menor, salvo a hipótese de terem contribuído ao come- timento:
Desse modo, os genitores do menor que comete infração
ambiental não podem ser indicados como parte autuada no lugar daquele, se não descrita qualquer conduta sua, seja comissiva, seja omissiva, referente à prática de infração ambiental.
Se há uma solidariedade de responsabilização civil entre o
menor e o seu responsável legal, isso não se confunde com a solidariedade no cometimento da infração ambiental, segundo o qual respondem pela infração todos aqueles que, de alguma forma, concorrem para a sua prática. Ressalte-se que na hipótese em análise, o pai não teve conheci- mento da apropriação da motosserra pelo filho.
Portanto, como visto acima, os pais estarão sujeitos à
responsabilização civil, podendo ser chamados a responder eventual ação civil pública que vise reparar o dano cometido por seu filho, que responderá por eventual ato infracional.
Na 2ª situação em que a viatura colide com o poste, causando danos
ao patrimônio público, ocasionando crime previsto em uma das leis que trata sobre o ordenamento urbano e o patrimônio cultural no Brasil que se refere a Lei Federal nº10.257/2001, conhecida como Estatuto da Ci- dade. Esta lei estabelece diretrizes gerais da política urbana e define as condições para o uso da propriedade urbana em prol do bem coletivo, da segurança, do bem-estar dos cidadãos e do equilíbrio ambiental. Além disso, a legislação prevê a proteção e preservação do patrimônio cultural, histórico e paisagístico das cidades.