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OBS: Quando ambos têm presunção relativa e falam coisas diferentes, terá que
usar outros meios (não há prevalência de qualquer dos dois documentos, devendo o
ponto ser esclarecido mediante instrução). Documento complementar, testemunhas,
provas periciais, etc
BENEFICIÁRIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL
Empregado
Doméstico
Trabalhador Avulso
Contribuinte Individual
Segurado Especial
a) SEGURADO EMPREGADO:
Presença de relação de emprego da forma como a define a CLT – aquele que tem
uma relação formal de emprego (“com patrão”) – onerosidade, subordinação,
pessoalidade, habitualidade e ser pessoa física
Não eventual: aquele relacionado direta ou indiretamente com as atividades normais
da empresa (art. 9º, § 4º, Lei n. 6.404/76)
8% para o empregado
11% para o empregador
d) TRABALHADOR RURAL:
Pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza
urbana, com fins lucrativos ou não
OBS: Percentual
f) SEGURADO ESPECIAL: art. 11, VII, Lei n. 8.213/91 – pessoa física residente
no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou próximo a ele que,
individualmente ou em regime de economia familiar. Deve ser dada alguma
vantagem (princípio da isonomia)
- Com contribuição: tem direito a todos os benefícios, com renda calculada de acordo
com as contribuições vertidas durante o período da atividade laboral
- Sem contribuição: tem direito aos seguintes benefícios:
Art. 55, § 3º: A comprovação do tempo de serviço para os fins desta Lei (n. 8213/91),
inclusive mediante justificativa administrativa ou judicial, observado o disposto no art.
108 desta Lei, só produzirá efeito quando for baseada em início de prova material
contemporânea dos fatos, não admitida a prova exclusivamente testemunhal,
exceto na ocorrência de motivo de força maior ou caso fortuito, na forma prevista
no regulamento (apenas a prova testemunhal não é suficiente)
Para organismo oficial internacional de que o Brasil faça parte (ONU, TPI,
OMC): enquadra como contribuinte individual (art. 11, V, ‘e’ da LBPS)
2) SEGURADOS FACULTATIVOS: art. 13 da Lei n. 8.213/91 – aqueles que, não
sendo obrigatórios aderem ao sistema mediante contribuição. Não
desempenham alguma atividade remunerada, e facultativamente, optam
por se filiar ao RGPS (princípio da universalidade do atendimento)
Filiação do facultativo pode se dar a partir dos 16 anos. Filia-se a partir da
manifestação da vontade, independente de atividade laboral. Para ele, a filiação se
confunde com a inscrição (atividade laboral remunerada não é relevante para esse
segurado)
Estudante
Paga alíquota maior porque não a divide com um empregador ou tomador de serviços.
Vedações expressas: não pode ser facultativo quem se filiou como obrigatório no
RGPS, ou em regime próprio de previdência (servidores públicos)
Natureza: ato volitivo. Só gera efeitos após o pagamento. Não permite efeitos
retroativos à inscrição.
1ª Classe:
2ª Classe: Pais
3ª Classe: Irmãos
OBS: Não emancipados, menores de 21 anos ou inválido, ou que tenha deficiência
intelectual, mental ou grave
Estabelece, ainda, o art. 76, §2º, do mesmo diploma legal que o “cônjuge divorciado
ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos
concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I
do art. 16” desta mesma lei.
Pelo entendimento anterior do STJ, era cabível o rateio do benefício entre famílias
conviventes, pouco importando – para fins previdenciários – as proibições
concernentes às regras de D. Civil...
O STF alterou radicalmente esse entendimento, expungindo o concubinato impuro da
malha de proteção previdenciária (RE n. 1.045.273-SE, repercussão):
“A preexistência de casamento ou de união estável de um dos conviventes, ressalvada
a exceção do art. 1.723, § 1º, do Código Civil, impede o reconhecimento de novo
vínculo referente ao mesmo período, inclusive para fins previdenciários, em
virtude da consagração do dever de fidelidade e da monogamia pelo
ordenamento jurídico-constitucional brasileiro”.
Cabe, por analogia, a extensão da pensão por morte ao neto que mora com avô,
sendo dependente econômico? A quem compete provar a dependência econômica?
Leva à questão da interpretação analógica/ extensiva em D. Previdenciário...
INSS- Prévia fonte de custeio: art. 195, § 5º da CF. Equilíbrio financeiro-atuarial do
sistema (art. 201, caput da CF)
Dependente- Isonomia (art. 5º caput, CF). Proteção criança e adolescente (art. 227 da
CF)
Analisar se preenche os requisitos na vigência de qual lei, para saber se tem o direito
adquirido ou não (ex: idade + carência, se bateu antes de mudar a lei, utilizará a lei
vigente na época que completou os requisitos) - MESMO QUE NÃO REQUEIRA TEM
DIREITO - mesmo que o segurado não requeira, continue trabalhando, se bateu os
requisitos necessário, aplicará o benefício sob égide da Lei que ele bateu
- Súmula nº 359 do STF
- Art. 5º, XXXVI- a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a
coisa julgada
- O sentindo inverso também é verdadeiro: se já está fruindo do benefício- ato jurídico
perfeito (art. 5º, XXXVI), salvo se não requereu ainda, tem direito a escolher o mais
vantajoso (art. 122 da Lei nº 8.213/91). É um dever de informação do INSS
Regras de transição
Faixa de transição: lei tinha expectativa de direito, logo não precisará completar o
tempo novo exigente todo, ele ganha uma vantagem
Ex: individuo de 59 anos, ia aposentar com 60, muda a lei para 65 anos- o de 59
precisa contribuir só mais 3 anos ao invés de 6 anos- “pedágio” para amenizar a
chegada da lei nova.
Expectativa madura é um quase direito.
A faixa de transição é obrigatória? Entende a doutrina majoritária que não é
obrigatória