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ENFERMAGEM:
A sua evolução ao longo do tempo
Funchal,
2023
Escola Superior de Enfermagem de São José de Cluny
ENFERMAGEM:
A sua evolução ao longo do tempo
Funchal,
2023
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4
1.1. Pré-históricas................................................................................................................. 5
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 21
INTRODUÇÃO
1.1. Pré-históricas
Com o Cristianismo surge outra crença no que concerne aos cuidados dos doentes. Estes
passam a ser vistos como um dever sagrado adquirido, um sentido de ajuda e ato de misericórdia.
Mais uma vez as mulheres desempenharam um trabalho social através das instituições, congregações,
irmandades e ordens criadas com o objetivo de se dedicarem aos cuidados dos doentes carecidos.
(Cruz et al., 2005)
Com a queda do Império Romano a Europa sofreu várias guerras, foi invadida pelos bárbaros
e vivenciou várias epidemias. Nesta fase, a Igreja, como protetora dos pobres, peregrinos e doentes,
criou dois grupos de cuidadores que foram as mulheres dos senhores feudais e monges (Cruz et al.,
2005).
Na altura havia a ideia de que a mulher seria uma excelente enfermeira, no entanto, Florence
Nightingale contestou essa ideia alegando que isso se devia ao facto de confundirem o papel da
mesma com a maternidade e caridade. Esta ideia contraditória foi justificada pela necessidade de
haver uma formação através do estudo (Carvalho et al., 2009).
A mulher romana, ao prestar cuidados aos doentes, obteve uma subida na posição social,
passou a ter a doutrina cristã de igualdade, tal como os homens, perante Deus, porém, o hospital não
era considerado o local adequado para exercer a prática de cuidar. Tanto a própria mulher como a
religião tiveram uma função primordial na subida de posição social da profissão de enfermagem,
apesar de terem desempenhado diferentes papéis. A profissão de enfermeira ficou conotada com os
seguintes adjetivos: bondosas, obedientes, dedicadas, etc. que eram atribuídos às mulheres, tanto
nessa época como atualmente, e não ao ofício, propriamente dito. Saliente-se que uma mulher
romana, chamada Fabíola, criou, no seu palácio, o primeiro hospital público cristão da Europa. Esta
mulher, depois de se converter ao cristianismo, dedicou-se a cuidar de doentes. A partir daqui, foram
também criadas muitas instituições com o propósito de cuidar dos doentes e necessitados. Estas
instituições facultaram inovações consideráveis a nível dos cuidados de saúde (Cruz et al., 2005).
Uma das causas para o surgimento da enfermagem moderna foi a guerra, sendo que a
principal impulsionadora foi Florence Nightingale ao executar um fantástico trabalho na organização
e seleção de profissionais, nos hospitais militares (Carvalho et al., 2009).
facilitando o estudo e a interligação entre estes. Este povo classificava o coração como centro da
circulação e a respiração como sendo mais importante, conheciam os métodos contracetivos e técnica
de gravidez. Realizavam, também, vários cuidados de higiene, vários óleos e cremes, tratamentos
naturais e hipnose (Oguisso, 2007).
O papel das parteiras era utilizar as amas de leite para que as mulheres do mais alto posto
social, como as rainhas, não tivessem de amamentar e não ficassem amenorreicas, para continuarem
férteis. Por sua vez, os médicos e curandeiros eram associados à religião e tinham conhecimentos
sobre a cirurgia, a mutilação, a circuncisão, as próteses e os tratamentos dentários (Oguisso, 2007).
Por fim, o sistema médico era controlado pelo governo, no qual estavam presentes institutos
que treinavam os médicos, cujos eram educados segundo um currículo específico (Oguisso, 2007).
2.4. Judeus
Relativamente aos Judeus, estes só acreditavam num só Deus, eram monoteístas e o seu
contributo na área da enfermagem foram as regras profiláticas e de higiene pessoal, os responsáveis
pelo comprimento das mesmas eram os sacerdotes, que eram os mentores da saúde pública. Quando
apareceu a lepra, as pessoas que estavam infetadas tinham de especificar a sua situação ao sacerdote
e o doente era isolado do resto da comunidade (Oguisso, 2007).
2.5. Roma
Em Roma só os mais ricos tinham acesso aos cuidados de saúde. Os romanos tinham
escravos, muitos deles gregos e estes tinham muito conhecimento sobre a saúde e medicina. Deste
modo, Asclepíades trouxe os medicamentos calmantes, a música e o canto, Cláudio Galeno foi
considerado o “pai” da farmácia e trouxe vários medicamentos, Celso trouxe o processo de
inflamação para o tumor e dor, e Musa trouxe a hidroterapia. Haviam cuidados de saúde pública,
como por exemplo o cuidado das águas prestadas aos cidadãos e para os hospitais militares. Tinham
técnicas cirúrgicas e tratamento de feridas para tratar os guerreiros (Oguisso, 2007).
caso o mesmo tivesse cura. Também tinha como responsabilidade manter a disciplina e o
funcionamento litúrgico (Carvalho, 2016).
O documento escrito por Bernardo de Cluny foi utilizado por um monge e arcebispo de
Cantuária, Lanfranc, para renovar o mosteiro. Assim sendo, no documento de Lanfranc o
“infirmario”, em Cluny, era designado por “De Infirmario”, este tinha a função de desempenhar as
seguintes funções: cuidar da casa dos doentes, servi-los; ter o seu cozinheiro e cozinha à parte, se
tiver condições, para que na hora certa fossem preparadas todas as refeições e cuidados necessários
ao doente; deitar água benta em todas as camas, todos os dias, depois do jantar, fazer três orações,
circular à volta da cama de todos os doentes, em silêncio, observando se estão todos na cama;
manifestar e impor todas a negligências de todos os moradores daquela casa; recomendar aos seus
ajudantes que aqueçam a água para lavar o doente, caso este esteja perto de falecer; cuidar do caixão
e a organização de uma tabela da administração; transportar o defunto no mosteiro; purificar e
renovar o local onde esteve o doente; o responsável dê tudo o que é necessário para este serviço falta-
se naquela casa; que o servidor dos doentes ouvisse missas e que nelas comungasse; entre outras
regras que visavam a prestação de cuidados ao doente. Estas regras foram passando de instituição
em instituição passando estas regras a serem de aplicação obrigatória nos mosteiros da obediência
(Carvalho, 2016).
O trabalho dos monges e as monjas, mais tarde chamados de “infirmarius”, começou a ser
reconhecido como uma profissão, com as suas respetivas funções, entre 1070 e 1080, no mosteiro de
Cluny. A enfermagem como profissão foi depois sendo reconhecida como tal pela Europa, quer pelas
instituições que faziam parte da congregação de Cluny, como pelas que não faziam parte. “No
território do Condado Portucalense, a adoção das formas cluniacenses de organização da vida
monástica, como modelo exclusivo de outras obediências, concretizou-se a partir de 1080” (2016, p.
71).
O nome do “infirmario” /responsável monástico dependia tendo em conta a localidade do
mosteiro onde estes se encontravam. Para este autor as regras, anteriormente enumeradas, não eram
específicas desta função, visto que tanto os monges como as monjas adoeciam e nesse momento
passavam a ser os doentes (2016).
Por outro lado, com as regras parecidas havia o documento de Melón, inspirado no
documento de Cluny. Melón, ao contrário de Cluny chamava ao cuidador “enfermeyro”, na língua
Galaico-Portuguesa (Carvalho, 2016).
Assim segundo o autor António Carvalho, o estatuto profissional de enfermeiro surge,
durante o período da Idade Média, através da sociedade, instituição ou grupo, tendo como ponto de
partida a divisão e organização do trabalho, sendo o objetivo a escolha de um indivíduo ou grupo,
para o desempenho de um papel social associado a funções que pretendem a satisfação das
necessidades de quem necessita, sendo depois recompensado ou não (2016).
Atualmente, o significado da palavra inglesa “nurse” usada durante a Idade Média já não
é o mesmo de antes, visto que apesar da função do enfermeiro ser a prestação de cuidados ao utente,
nessa época este conceito abrangia um número maior de cuidados, sendo estes os cuidados maternos,
espirituais, psicológicos, médicos, de enfermagem, entre outros.
Deste modo, com o passar dos anos e a passagem de língua em língua originou-se a palavra
enfermeiro, atualmente utilizada, representando uma profissão onde a base é assegurar bem-estar do
doente com empenho, dedicação e os bens materiais necessários à melhor prestação de cuidados
possível.
3.2. Renascimento
3.3. Cristianismo
Ou seja, consistia basicamente, em ser uma serva total, ter desprezo por si mesma, o que implicava
uma pobreza do saber e do seu próprio desenvolvimento pessoal. Além disso, mantinham certas
obrigações perante a sociedade tais como, manterem-se sempre ocupadas, pois qualquer descanso
era visto como um pecado e serem submissas a Deus e aos seus representantes diretos (Câmara,
2023).
Ainda assim, a igreja tomou várias medidas de modo a preservar a vida, respeitando os
direitos humanos e a igualdade de género. Por outras palavras, defendiam que toda a vida humana
tem um caracter sagrado e inviolável, nomeadamente, a abolição da pena de crucifixão, à luta de
gladiadores e ao trato dos escravos, sendo que estes fossem libertados, o reconhecimento da
dignidade da mulher e proteção de todas as crianças. Deste modo, o cuidar dos doentes passou a ser
um dever sagrado criando-se várias instituições que se dedicavam ao cuidado dos mais necessitados
como congregações, irmandades e ordens (Câmara, 2023).
Com o passar do tempo, a doença deixou de ser vista como um castigo, mas sim como um
modo de redenção e purificação. O atendimento a doentes era feito por mulheres, diaconisas (servas
cristãs que se dedicavam à enfermagem, tratavam com ervas medicinais, banhos e tratamentos
caseiros, auxiliadas por viúvas), senhores feudais e monges, sendo a caridade e misericórdia eram os
objetivos dos cuidados. Naturalmente, todos os hospitais eram construídos junto a um mosteiro ou
catedral destinados a classes mais baixos e desfavorecidas (Câmara, 2023).
Até chegar ao Período da Baixa Idade Média em que houve vários progressos na arte,
escrita, arquitetura e medicina. Além disso, deu-se o aparecimento das cruzadas (movimentos
militares de aspiração cristã que possibilitaram um forte intercambio de ideias produtos) (Câmara,
2023).
Entretanto, o protestantismo (uma religião que proclamava como o meio de salvação a fé)
ganhou força e fez as pessoas perder interesse em que qualquer tarefa que implicasse algum sacrifício
pessoal. Deste modo, o trabalho em hospitais acabou por ficar a cargo de mulheres marginalizadas
que procuravam trabalho para assegurar alimento e abrigo, sendo os seus conhecimentos e
sentimentos humanitários nulos (Cruz et al., 2005).
Nos finais do século XVIII, os hospitais passaram a ser uma instituição civil, a obrigação
do estado cuidar dos doentes, todos tem direito a assistência à sua saúde, os profissionais
continuavam a ser religiosos (Cruz et al., 2005).
O período negro da enfermagem dá-se até ao fim do século XVIII, no qual a enfermagem
e as condições das enfermeiras diminuíram drasticamente. Nesta época as mulheres ficavam
responsáveis pela vida doméstica, mas se, por outro lado, quisessem trabalhar teriam de fazê-lo como
empregada doméstica. Os hospitais começaram a ser locais condensados de pessoas, sem condições
de higiene. O trabalho era cansativo, trabalhavam durante várias horas, sendo que recebiam um
salário muito baixo e não tinham as condições necessárias para um alojamento (Câmara, 2023).
Deste modo, este período ocorreu devido ao facto de a enfermagem ter começado a ser
praticada por vigilantes ou criadas em vocação, sem conhecimentos, tendo como consequência a
diminuição da prestação de cuidados de saúde (Câmara, 2023).
4. FLORENCE NIGHTINGALE
5.1. Década 50
Nos anos 50 Portugal era um país rural, mas com o desenvolvimento industrial a população
começou a migrar para as cidades, com o objetivo de melhores condições de vida e emprego.
Consequentemente, a classe operária aumenta e o número de trabalhadores nas zonas rurais diminui
(Lourenço et al., 2007).
Deste modo, é no final desta década que se dão as mudanças decisivas para Portugal na
década de 60, sendo estas: crescimento da classe operária, da cidade e das classes médias, boas
condições económicas e industriais e diminuição da agricultura latifundiária (Lourenço et al., 2007).
A nível da saúde, o casamento era proibido por lei para as enfermeiras, mas esta regra não
era apoiada nem pelos médicos nem pela igreja. Algum tempo depois sai um decreto de lei que afirma
que a enfermagem era uma profissão cujo exercício da mesma era maioritariamente vocação, sendo
necessário a melhoria da preparação da técnica dos enfermeiros e apostar a nível social e profissional
para a saúde. Este decreto levou a que houvesse uma reorganização e disciplina nas escolas,
principalmente nos métodos de ensino (Lourenço et al., 2007).
As escolas passaram a ser totalmente autónomas a nível técnico e administrativo, estando
integradas em institutos religiosos ou nas misericórdias. O plano de estudos consistia em aulas
teóricas, práticas e estágios obrigatórios, e no final faziam um exame chamado Exame de Estado.
Para este curso era preciso ter no mínimo 18 anos e, ser fisicamente robustos e ter um comportamento
moral quase perfeito. Posteriormente, foi também criado um Curso Complementar de Enfermagem
que visava a melhoria da formação dos monitores (Lourenço et al., 2007).
Em 1958 é criado o Ministério da Saúde com uma nova fase de organização da saúde em
Portugal (Lourenço et al., 2007).
Por fim, foi na década de 50 que se formou os pilares da enfermagem e onde se tentou
compreender o que estava a acontecer com a enfermagem em Portugal e tentar mudar o que estava
menos bom (Lourenço et al., 2007).
5.2. Década 60
A década 60 foi considerada como o ponto de viragem na evolução da enfermagem, assim
sendo iremos enumerar as datas e acontecimentos mais importantes, sendo estes: em 1961 é criada a
Direção Geral dos Hospitais; em 1964 surge o Setor de Ensino de Enfermagem e é neste ano que se
criaram grupos de estudo para a revisão dos planos e programas de estudo; em 1967 surge a
enfermagem é dividida em 3 carreiras, nomeadamente, a de saúde pública, a hospitalar e a do ensino,
esta divisão permite a distinção entre a escola e o hospital; em 1968 dá-se a Associação Portuguesa
Escola Superior de Enfermagem de S. José de Cluny
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5.3. Década 70
Na década 70, a maior parte dos cuidados de enfermagem eram prestados por auxiliares,
substituindo assim as enfermeiras na sua função prática, sem a valorização da sua função (Rosado et
al, 2007).
No começo desta década Portugal apresentava valores desfavoráveis em relação à taxa de
mortalidade infantil, número de médicos e de partos hospitalares. Assim, criou-se o sistema de Saúde
e da Assistência, isto é, os Centros de Saúde. Houve, em 1972, um grande aumento na criação de
Centros de Saúde, criou-se um curso de promoção de auxiliares e um Curso Superior de Enfermagem,
e, inauguraram-se várias escolas. Foi neste momento que se começou a falar na criação de uma
Ordem dos enfermeiros (Rosado et al, 2007).
Em 1974 a 1976, com o 25 de abril e a constituição, houve a criação do Sistema Nacional de
Saúde (SNS), na qual todos tinham direito a receber cuidados de saúde, sendo este geral e gratuito.
O ensino continuava fora do sistema nacional educativo e os enfermeiros foram notados nos quadros
da função pública (Rosado et al, 2007).
Por sua vez, é em 1978 que se origina o conceito de saúde, sendo este designado, pelos
autores Rosado et al., como “um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não
simplesmente a ausência de doença” (2007, p.20).
Ultimamente, no final desta década, as escolas passam a ser Escolas Superiores de
Enfermagem, são aprovados novos planos de estudo para o curso, para qual os candidatos tinham de
ser muito bem escolhidos com exigência. Por conseguinte, houve uma melhoria em relação à
qualidade do desempenho dos docentes e na alteração da execução da profissão de enfermagem,
levando a uma estabilidade, autonomia e desenvolvimento das competências (Rosado et al, 2007).
5.4. Década 80
Primeiramente, em 1981, é concebido um documento, no qual estão contidos os seguintes
parâmetros: a carreira de enfermagem é consagrada como tal, não havendo preconceitos em relação
a área ou local de trabalho; os enfermeiros são divididos em várias categorias, sendo estas,
5.5. Década 90
Nestes anos 90, dão-se alterações essenciais para a autonomia da profissão de enfermagem.
Desta forma, os enfermeiros docentes foram incluídos como professores do ensino superior,
passando para a subordinação do Ministério da Educação (Russiano et al., 2007).
A profissão de enfermagem tinha três áreas de atuação, sendo a prestação de cuidados, a
gestão e a assessoria técnica (Russiano et al., 2007).
Em 1992 são adicionados aos hospitais gerais, os Centros de Saúde Mental. Um ano depois,
é elaborada uma Carta Deontológica do Serviço Público com os valores e deveres dos funcionários
e agentes de administração pública (Russiano et al., 2007).
Por sua vez, no ano de 1966, foi publicado o regulamento de exercício profissional dos
enfermeiros (REPE) que regulamentou o exercício da profissão, clarificou conceitos, intervenções e
funções autónomas e interdependentes, bem como os direitos e deveres dos profissionais. Sendo o
seu objetivo a promoção da saúde, a prevenção da doença, o tratamento, a reabilitação e todas as
áreas para além da parte clínica (Russiano et al., 2007).
Em 1997 os cursos passam a ter grau académico da Licenciatura, há uma proteção e
preocupação com os direitos do homem e as aplicações da biologia e da medicina e os deficientes
hospitalizados passam a poder ter acompanhamento familiar (Russiano et al., 2007).
Em 1998, originou-se o Tratado de Bolonha e a Ordem dos Enfermeiros na qual os objetivos
eram a promoção da qualidade dos cuidados, regulamentar e controlar o exercício da profissão e
controlar e manter o cumprimento das regras éticas e a deontologia profissional (Russiano et al.,
2007).
Afinal a década de 90 ficou guardada como a época que teve uma evolução imprescindível
não só ao exercício da profissão, mas também ao seu estudo, que é fundamental para um boa
execução e bem-estar do utente (Russiano et al., 2007).
CONCLUSÃO
Com a execução deste trabalho podemos concluir que a evolução da enfermagem ocorreu
a nível económico-social, sendo as primeiras descobertas uma base que permitiu que o estudo dos
cuidados e da sua prestação esteja em constante evolução e que estes possam ser prestados com a
melhor qualidade possível, pelos muito bem formados enfermeiros e estudantes em Portugal.
O nosso objetivo foi alcançado, pois ficamos a conhecer melhor o passado da
enfermagem, dando-nos a noção de como é feita a prestação de cuidados de saúde, sendo que esta
está em constante evolução, visto que a cada dia que passa a ciência evolui mais e são descobertas e
estudadas cada vez mais doenças e situações novas no nosso dia-a-dia. Consequentemente, os
cuidados a serem prestados e o seu estudo irão evoluir, de modo que as doenças possam ser tratadas
da melhor forma e quando possível evitadas.
Durante a pesquisa destes temas, sentimos dificuldade em encontrar documentos
científicos que fossem de encontro a alguns destes temas, que eram específicos. Por sua vez, no
início, também sentimos dificuldade em perceber como fazer bem as referências bibliográficas.
Em suma, foi a partir do papel da mulher, como ama que cuidava das crianças, que as
atividades, que uma enfermeira exerce hoje, começaram a surgir. Florence Nightingale foi uma das
pessoas mais importantes para que houvesse uma base segura e educativa, tanto para a execução de
tarefas de enfermagem, como para o ensino dos tratamentos, gestão, higiene e cuidados gerais de
saúde. Podemos verificar que a evolução destes aspetos foi possível devido à junção de várias
culturas e indivíduos, que com a sua empatia e conhecimento contribuíram para a descoberta e
organização das funções de um enfermeiro. Deste modo, os cuidados feitos pelas várias culturas e
indivíduos, o apoio socioeconómico e a criação de várias organizações, foram a base para que, nos
dias de hoje, possam ser prestados os melhores cuidados de saúde através. Esta profissão está em
constante evolução, logo nós continuaremos a evoluir com esta, procurando conhecer cada vez mais
acerca das diversas situações que possam surgir enquanto enfermeiros, que prestam os cuidados de
saúde aos utentes das várias unidades, das diversas instituições de saúde.
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