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Aula 4 – Jornada da admissibilidade

- Parte 1 -

Ideia geral na hora de redigir o REsp:


1) Saber a jurisprudência do STJ/STF
2) Levantar teses e estratégias (com base na probabilidade de conhecimento/provimento)
3) Eliminar teses à saber o que está fazendo.
4) Tenha uma redação: pontual – direta – objetiva
5) Conheça os objetos recursais e suas diferenças. Por exemplo, o que significa essa decisão
do STJ?
“Ante o exposto, conheço do agravo interno para, reconsiderando a decisão agra-
vada, conhecer do agravo em REsp e dar provimento ao recurso especial para con-
siderar cabível o agravo de instrumento interposto na origem e determinar a conti-
nuidade do julgamento”

Muitos(as) colegas advogados(as) ficam confusos devido à falta de prática/estudo da ma-


téria recursal. Nesse caso, o que aconteceu foi:
Agravo de Instrumento no TJ à não conhecido à REsp à negado seguimento à
AREsp à não conhecido à AgInt à Provido para determinar que o TJ julgue o mé-
rito do AI.

Resultado: voltar o processo à origem para que o TJ julgue o mérito do Agravo de


instrumento

6) Montar a estrutura do REsp.

Exemplo 1:
Apelação cível nº 0001127-69.2013.8.16.0042, do TJPR

Atenção: Não vamos questionar aqui se a tese jurídica é ou não procedente, usando apenas como
exemplo para a estruturação do REsp, ok?

Vamos analisar o seguinte trecho:


Digamos que esse fundamento seja questionado no REsp, resumidamente, da seguinte maneira:

Houve afronta ao contraditório e à ampla defesa porque os terceiros prejudicados não foram
intimados da audiência, não se lhe aplicando o art. 278 do CPC, que se refere somente à
manifestação das partes, e não a terceiros prejudicados.

O problema dessa alegação é que não foi impugnado fundamento autônomo e suficiente para ma-
nutenção do acórdão, que está no seguinte parágrafo do acórdão:

Esse fundamento, por si só, seria capaz de manter o acórdão recorrido “de pé”, por isso deveria ter
sido impugnado, conforme Súmula n. 283/STF. Então, poderia ser feito da seguinte maneira:

Houve afronta ao contraditório e à ampla defesa porque os terceiros prejudicados não foram
intimados da audiência, não se lhe aplicando o art. 278 do CPC, que se refere somente à
manifestação das partes, e não a terceiros prejudicados.
Também não prospera o fundamento de ser necessária a manifestação na apelação, pois
o vício não se convalida com o tempo ou com subsequentes atos processuais.

Pronto, corrigido o REsp para evitar a Súmula n. 283/STF.


Mas temos um segundo problema: qual o artigo de lei federal violado? Nenhum! Não diz esse tre-
cho do recurso qual seria a violação, limitando-se a citar, de maneira indireta, qual possíveis dispo-
sitivos relacionados. Esse trecho parece uma apelação, não tem técnica de REsp.
Conclusão: Súmula n. 284/STF (não é possível a adequada compreensão da controvérsia).

Sugestão de redação para evitar a S. 284/STF:

O art. 278 do CPC foi violado (manifestando-se ofensa ao contraditório e à ampla defesa),
porque os terceiros prejudicados não foram intimados da audiência e a obrigatória mani-
festação na primeira oportunidade na qual falar nos autos é exclusiva das partes e não de
terceiros.

Veja como não é só uma tese jurídica, e sim demonstra-se de cara qual a norma jurídica violada, o
motivo e a análise normativa pertinente! Mesmo que para um parágrafo introdutório, tem-se um
resumo bem colocado da controvérsia.

Digamos que por equívoco foi indicado outro dispositivo do CPC:

O art. 237 do CPC foi violado (manifestando-se ofensa ao contraditório e à ampla defesa),
porque os terceiros prejudicados não foram intimados da audiência e a obrigatória mani-
festação na primeira oportunidade na qual falar nos autos é exclusiva das partes e não de
terceiros.
Também não prospera o fundamento de ser necessária a manifestação na apelação, pois o
vício não se convalida.

Aqui também incide a Súmula n. 284/STF por motivo diverso: o dispositivo tido por violado não
coincide com a tese jurídica.

Art. 237 do CPC: regula as cartas (precatória, rogatória, de ordem)


Art. 278 do CPC: suposta nulidade do ato

Além do mais, temos duas reflexões sobre esse trecho:


a) Não é reexame de fato, pois o que se questiona é a consequência jurídica (nulidade ou não)
do fato (ausência de intimação do terceiro).
b) Está prequestionada a matéria, pois embora não fale expressamente do art. 278 do CPC
(prequestionamento expresso), o conteúdo normativo desse art. foi analisado, então pre-
questionamento implícito devidamente cumprido.

Exemplo 2:
Apelação criminal nº 0099880-59.2020.8.19.0001, do TJRJ

Atenção: Não vamos questionar aqui se a tese jurídica é ou não procedente, usando apenas como
exemplo para a estruturação do REsp, ok?

Vamos analisar o seguinte trecho:


Atenção: para adaptar o caso a eventual REsp interposto pela defesa, vamos considerar que o TJRJ
entendeu que a reincidência não pode ser compensada com a confissão espontânea, ok?

Quais seriam, então, os artigos possivelmente violados?

Art. 61, I, do CP – circunstância agravante de reincidência


Art. 65, III, d, do CP – circunstância atenuante de confissão espontânea
Art. 67 do CP – concurso de agravante e atenuantes

Você poderia pensar em três estratégias para essa tese jurídica. Afronta:

a) Arts. 61, I, 65, III, d, e 67 do CP


b) Arts. 65, III, d, e 67 do CP (a ideia aqui seria priorizar a atenuante)
c) Art. 67 do CP (a ideia aqui seria focar no concurso de circunstâncias agravantes e atenuan-
tes)

Sempre que possível, sugiro maior objetividade, então eu iria na hipótese c. Se quiser ter mais
certeza, pesquise julgados do STJ sobre o tema (especialmente os que tiveram essa matéria anali-
sada no mérito) e identifique no REsp quais os artigos indicados.

Em rápida pesquisa na jurisprudência do STJ, encontramos o AREsp 1.810.950/MS, Rel. Ministro


Felix Fischer, assim ementado:

AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. FURTO. SEGUNDA FASE DA DO-


SIMETRIA. MULTIRREINCIDENTE ESPECÍFICO. COMPENSAÇÃO DA AGRAVANTE
DA REINCIDÊNCIA COM A ATENUANTE DA CONFISSÃO. IMPOSSIBILIDADE. VIO-
LAÇÃO AO ART. 315, § 2º, INC. IV, DO CPP. INEXISTÊNCIA.
I - A col. Terceira Seção deste eg. Superior Tribunal de Justiça, por ocasião do
julgamento do Recurso Especial Repetitivo n. 1.341.370/MT, Rel. Min. Sebas-
tião Reis Júnior, DJe de 17/4/2013, firmou entendimento segundo o qual "é
possível, na segunda fase da dosimetria da pena, a compensação da atenu-
ante da confissão espontânea com a agravante da reincidência".
II - Na hipótese, contudo, verifica-se a inaplicabilidade do referido prece-
dente na medida em que trata-se de acusado multirreincidente, o que invia-
bilizada a compensação integral com a atenuante da confissão espontânea
conforme entendimento consolidado no âmbito deste Sodalício. Preceden-
tes.
III - Outrossim, não há que se falar em violação ao art. 315, § 2º, inc. IV, do CPP,
porquanto não há nas contrarrazões defensivas ao recurso especial interposto
pela

acusação qualquer argumento sólido o suficiente para infirmar a conclusão ju-


rídica adotada pela decisão agravada, eis que, além de defender a possibilidade
de compensação da atenuante da confissão espontânea com a agravante da
reincidência, alegou que o Parquet não se desincumbiu do ônus de comprovar
a multirreincidência do ora agravante, fato que é incontroverso no acórdão re-
corrido, não havendo falar em inobservância ao art. 156 do CPP, sendo despi-
ciendo perquirir sobre quais foram os processos que originaram as condena-
ções transitadas em julgado, na medida em que basta a análise da folha de
antecedentes criminais do ora agravante para aferição dessa realidade, con-
forme documento ínsito às fls. 79-81.
Agravo regimental desprovido.
(AgRg no AREsp 1810950/MS, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA,
julgado em 18/05/2021, DJe 26/05/2021)

Veja que nos itens II e III da ementa fica claro que a matéria foi analisada, embora com a ressalva
da multirreincidência (especificidade da matéria).

Então, verificando na íntegra do voto, adivinha qual o art. violado!? Exato, só o art. 67 do CP.

Nesse caso, o REsp foi provido, sendo recorrente o MP. De qualquer forma, isso mostra como a
tese jurídica corresponde ao art. 67 do Código Penal. Logo, basta, em linhas gerais, indicar esse
artigo como violado.

Buscando a clareza, objetividade e ponto jurídico principal, uma sugestão de redação para o REsp,
nesse capítulo, seria:

AFRONTA AO ART. 67 DO CÓDIGO PENAL

O art. 67 do Código Penal foi violado porque o TJ entendeu que não se compensam
as circunstâncias de reincidência (agravante) e de confissão espontânea (atenuante),
o que viola a própria ideia de individualização da pena.

O STJ já sedimentou a tese em recurso repetitivo no sentido de que a confissão es-


pontânea deve ser compensada com a reincidência:
RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA (ART. 543-C DO
CPC). PENAL. DOSIMETRIA. CONFISSÃO ESPONTÂNEA E REINCIDÊNCIA. COM-
PENSAÇÃO. POSSIBILIDADE.
1. É possível, na segunda fase da dosimetria da pena, a compensação da ate-
nuante da confissão espontânea com a agravante da reincidência.
2. Recurso especial provido.
(REsp 1341370/MT, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, TERCEIRA SEÇÃO,
julgado em 10/04/2013, DJe 17/04/2013)

O Tribunal de origem, todavia, entendeu que não se compensam essas circunstân-


cias (reincidência e confissão espontânea):

Em decorrência dessa afronta legal, o Tribunal acrescentou à pena 6 meses a título


de reincidência e retirou 3 meses a título de confissão.

Nessa operação, em virtude da violação legal, foi o recorrente ilegalmente conde-


nado a 3 meses de prisão além do que a legislação penal prevê, nos termos da inter-
pretação já sedimentada pelo STJ.

Portanto, deve ser reconhecida a violação ao art. 67 do CP para que a confissão es-
pontânea e a reincidência sejam inteiramente compensadas, reajustando-se a pena
aplicada.
- Parte 2 -

DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL – DISSÍDIO PRETORIANO – DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL – DIVER-


GÊNCIA PRETORIANA – DISSENSO PRETORIANO – DISSENSO JURISPRUDENCIAL

Art. 105, III, c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

STJ à uniformizar a interpretação do Direito Federal

Tribunais que compõem a Justiça comum:


• 27 TJs
• 5 TRFs
• 3 TJs Militar (SP – MG – RS)
• STJ
Total: 36 tribunais, sendo o STJ de cúpula

Todos esses 36 tribunais podem ter seus acórdãos objeto de dissídio jurisprudencial. Qualquer
outro tribunal do país não pode:

• TRE
• TRT
• TST
• TSE
• STM
• STF

Digamos que você esteja recorrendo de um acórdão do TJSP. Esse é o acórdão recorrido, também
raramente chamado de paragonado (nome horrível, não acha?).

O(s) acórdão(s) utilizado(s) como referência para o dissídio são os paradigmas. Você pode usar
como paradigma acórdãos de todos os tribunais da Justiça Comum (TJs, TRFs, TJs Militar e o STJ),
exceto do mesmo tribunal recorrido.

Isso está no art. 105, III, c, da CF/88: der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja
atribuído outro tribunal.

Para reforçar a ideia, olha a Súmula n. 13/STJ:

A divergência entre julgados do mesmo Tribunal não enseja recurso especial.

Numa brincadeira matemática, quantos tribunais podem ser indicados como paradigma? 35.
Paradigma = (27 TJs + 5 TRFs + 3 TJsM + STJ) – 1 recorrido
Paradigma = (27 + 5 + 3 +1) - 1
Paradigma = 36 – 1 = 35 tribunais

Olha o número de decisões do STJ não conhecendo do REsp porque foi indicado como paradigma
acórdão do mesmo tribunal recorrido:

Acórdãos (649)
Decisões Monocráticas (19.015)

Um erro simples que eliminou a possibilidade de análise do REsp!


Acho triste isso... Mas a boa notícia é que tem jeito, basta estudarmos a técnica!

Então, para começar, o dissídio não é um mundo à parte! Todas as regras, exigências e óbices
aplicáveis à alínea a do art. 105, III, da CF são aplicáveis à alínea c também. Tudo, sem exceção!

Propósito maior do dissídio: Mostrar que uma questão de direito foi julgada com interpreta-
ção da lei federal de maneira diferente entre 2 ou mais tribunais.

Você pode usar quantos paradigmas quiser, de quantos tribunais quiser (exceto do recor-
rido).
Se recorrer no TJSP, e quiser usar como paradigma 3 acórdãos do TJPR + 2 dos TJAC + 5 do
TRF3 + 1 do TJPB + 12 do STJ = 23 acórdãos paradigmas (o céu é o limite).
O trabalho que você terá é porque precisará fazer demonstração e comprovação de cada um
deles (23 vezes diferentes, portanto).

2 pontos essenciais no dissídio: DEMONSTRAÇÃO – COMPROVAÇÃO.

1) Demonstração à no corpo da petição.


Explica, expõe o ponto questionado na sua petição à EXPLANAÇÃO
a. Não basta só a juntada de ementas, sendo necessário o cotejo analítico. Vide
REsp 1895295/PE.
b. Na demonstração são obrigatórias 3 fases (cotejo analítico):
i. Fase 1: Mostrar a circunstância fática (SIMILITUDE FÁTICA)
ii. Fase 2: Demonstrar que a lei federal foi a mesma. à Mesma norma, exa-
tamente a mesma norma: mesmo artigo, alínea, parágrafo, inciso.
iii. Fase 3: Aqui é a divergência em si! – Cada um concluiu de uma forma
diferente.

c. Em todas as 3 fases, inclua no REsp trechos do(s) acórdão(s) paradigma(s) e re-


corrido, mostrando as diferenças e similitudes.
d. Uma técnica muito utilizada – mas
não obrigatória –é a tabela compara-
tiva, como essa aqui ao lado. (fonte:
https://www.direitointe-
gral.com/p/elaboracao-recursos-pe-
ticoes.html).

Especificamente nesse caso da ta-


bela, possivelmente não vai ser co-
nhecido o REsp por ausência de simi-
litude fática. O paradigma trata de
ação de conhecimento, enquanto o
recorrido é em execução!

e. Ao fazer a demonstração, você precisa dizer claramente qual o artigo de lei fede-
ral acerca do qual teria havido divergência jurisprudencial (até mesmo para fins
da fase 2 da demonstração. Se não disser claramente, Súmula n. 284/STF. Vide
AgInt no AREsp 1576556/SP e AgInt no REsp 1695516/RS.

f. É necessário estudo comparativo individualizado quanto a todos os paradigmas,


cada um com as 3 fases.

g. Se o paradigma for do STJ, também é imprescindível realizar o cotejo analítico.

h. Súmula não é paradigma.

2) Comprovação à Dissídio é cartorário, burocrático, chato

CPC art. 1.029, § 1º. Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará
a prova da divergência com a certidão, cópia ou citação do repositório de jurisprudência, ofi-
cial ou credenciado, inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão
divergente, ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computado-
res, com indicação da respectiva fonte, devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circuns-
tâncias que identifiquem ou assemelhem os casos confrontados.

Vamos destrinchar esse dispositivo!


CPC 1029. § 1º. Quando o recurso fundar-se em dissídio jurisprudencial, o recorrente fará a
prova da divergência com:

a certidão à expedida pela secretaria, comprovando que realmente ocorreu aquele julga-
mento, naquele tribunal, daquela forma.

cópia ou citação à indicar, referenciar

do repositório de jurisprudência: à fonte de pesquisa! Oficialmente considerado para o ar-


quivo das informações, pode ser:

oficial à Base de dados própria do Judiciário. Os repositórios oficiais estão previstos no art.
255, § 3º, do RISTJ:

§ 3º São repositórios oficiais de jurisprudência, para o fim do § 1º deste artigo,


a Revista Trimestral de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a Revista
do Superior Tribunal de Justiça e a Revista do Tribunal Federal de Recursos e,
autorizados ou credenciados, os habilitados na forma do art. 134 e seu pará-
grafo único deste Regimento.

credenciado à Base de dados particular e que foi reconhecida como fidedigna pelo STJ. No
próprio site do STJ consta a lista de repositórios credenciados.

inclusive em mídia eletrônica, em que houver sido publicado o acórdão divergente à CD-
ROM (oi, alguém ainda usa isso?) ou edições digitais do repositório.

ou ainda com a reprodução de julgado disponível na rede mundial de computadores, à pega


na Internet isso aí, é muito mais fácil, não acha? Mas você tem que juntar a íntegra.

com indicação da respectiva fonte, à Indicar de onde você tirou o acórdão, com o link.
Exemplo: http://www4.tjrj.jus.br/ejud/ConsultaProcesso.aspx?N=2021.050.03216.

devendo-se, em qualquer caso, mencionar as circunstâncias que identifiquem ou assemelhem


os casos confrontados. à essa parte final só demonstra que é necessária a parte já analisada, da
demonstração.

Vamos ser sinceros: dissídio é complexo, chato e muito burocrático, não é mesmo?
RESUMO:

1) Lembre-se do “outro tribunal” – Súmula n. 13/STJ.


2) Diga o dispositivo sobre o qual teve a divergência (para evitar a Sumula n. 284/STF).
3) Demonstração (cotejo analítico engloba: similitude fática – dispositivo analisado é o mesmo –
conclusão diferente) à juntada de trechos dos acórdãos paradigma(s) e recorrido (não basta
só a ementa).
4) Comprovação (jeito mais fácil): Juntada integral do acórdão (Internet), com indicação do link.

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