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Você conhece a Síndrome do Túnel do Carpo? Doença no punho é comum e tratável

02/07/2018 - UNILUS

Saiba as causas e como remediar o problema que atinge principalmente mulheres


após os 40 anos de idade
Uma doença multifatorial, comum e que atinge principalmente mulheres após os 40
anos de idade é ainda pouco conhecida pela população. A Síndrome do Túnel do
Carpo (STC) tem nome assustador, mas é simples de ser tratada caso não seja
menosprezada.
A STC é a compressão de um nervo localizado no meio do punho, chamado mediano.
Como nervos são sensíveis por conduzirem os impulsos elétricos que vão comandar os
movimentos, o mediano é naturalmente protegido por um canal, chamado túnel do
carpo. Por isso, a doença acontece quando, por algum motivo, há compressão desse
túnel, atingindo o nervo mediano.
De acordo com Marcelo Rosa de Rezende, vice-presidente da Sociedade Brasileira de
Cirurgia da Mão e professor do Hospital das Clínicas de São Paulo, há várias causas.
“Mas o principal motivo é genético. Às vezes, famílias inteiras apresentam o
mesmo problema. Além disso, o perfil do paciente também contribui. Mulheres
entre 40 e 50 anos compõem a faixa etária que mais sofre do problema. É a idade
que coincide com a menopausa e as alterações hormonais – que facilitam o
inchaço”.
Francisco de Assis Aquino Gondim, coordenador do Departamento Científico de
Neuropatias Periféricas da Academia Brasileira de Neurologia (ABN) e professor da
Universidade Federal do Ceará, conta que mulheres jovens também têm apresentado o
problema, por outro motivo.
“Pela questão anatômica. Porque o canal do punho na mulher é de menor volume e
isso faz com que elas tenham menos espaço para o nervo mediano, que acaba
sendo comprimido mais fácil. Isso, junto ao fato de jovens, com cerca de 30 anos,
estarem mais ativos profissionalmente, mexendo muito no teclado do computador
ou em esforços repetitivos, como é o caso de secretárias ou costureiras”, lembra
Gondim, ressaltando que a doença também acomete homens.
Queixas e tratamentos
Os sintomas costumam aparecer principalmente ao acordar. A sensação é de
formigamento ou dormência na mão, palma endurecida, inchada ou com a pele em
coloração diferente, fraqueza nos dedos polegar, indicador e médio e possível atrofia
muscular.
Mas os sintomas podem ser resolvidos caso haja tratamento. Um médico cirurgião da
mão ou o neurologista podem diagnosticar a doença por exame clínico, testes simples
no consultório , que podem aumentar os sintomas e indicar a doença; há, ainda, um
exame chamado eletroneuromiografia, que vai medir a intensidade de resposta dos
músculos e nervos.
O tratamento vai depender de cada paciente. Pode incluir o uso de munhequeiras para
imobilizar o punho, principalmente durante o sono, quando há a possibilidade de
menor movimento, até o uso de medicamentos, já que a causa pode ser um inchaço
decorrente de uma inflamação. Por último, caso não haja melhora, é possível realizar
cirurgia. Segundo os médicos, o maior problema é adiar o tratamento. “Vai
aumentando o nível da dor, pode levar à incapacidade e atrofia muscular,
dificultando alguns dos movimentos dos dedos”, alerta Gondim.
Não há prevenção para a STC, já que não é possível pedir para o paciente evitar a
movimentação e uso das mãos.
Cirurgia é indicada em alguns casos
Quando indicada, a cirurgia para o tratamento da Síndrome do Túnel do Carpo (STC)
pode ser o menor caminho entre a descoberta da doença e o fim das dores. Em cerca
de 40 minutos, pacientes que sofreram por anos podem eliminar o problema, com
recuperação pós-cirúrgica de cerca de duas semanas, até por volta de dois meses. Mas,
nem para todos operar é a melhor solução e essa avaliação precisa ser bem feita.
Para alguns
A afirmação é do vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão e professor
do Hospital das Clínicas de São Paulo, Marcelo Rosa de Rezende.
Segundo ele, a cirurgia é relativamente simples: uma incisão para soltar o túnel e
descomprimir o nervo. Só que, mais importante que pedir cirurgia, é perguntar ao
médico a real necessidade dela, pois vários outros problemas podem causar dor nas
mãos, irradiando para braços e ombros.
Além disso, o principal exame que detecta o problema, a eletroneuromioografia, nem
sempre confere resultados fidedignos. “Há pacientes com resultado do exame
indicando a doença leve, mas com muita dor e já atrofia muscular. Caso alguém
faça a cirurgia sem necessidade, vai ficar com a falsa impressão de que ela não
funciona”, conta ele.

Alongamentos podem agravar


Usar uma bolinha para a mão e alongar os punhos nos intervalos de trabalho parecem
atividades saudáveis e recomendadas a todos. Mas quem tem Síndrome do Túnel do
Carpo (STC) deve evitar ambos os exercícios.
Quem explica é Rafael Barbosa, presidente nacional da Associação Brasileira de
Fisioterapia Traumato-Ortopédica (Abrafitto), reconhecida pelo Conselho Federal de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Cofitto). Segundo ele, o erro é comum. Basta o
paciente ter dor no punho que amigos indicam esticar ou flexionar as mãos. Isso pode
piorar o sintomas.
“Tanto esses movimentos quanto a bolinha não trabalham grupos musculares
importantes, além de antebraço, punho e mão. Podem causar hipertrofia muscular
(aumento do volume da musculatura no lugar errado) e ser vilã”, explica,
lembrando que o outro exercício, comum em escritórios ao alongar os braços, pode
para quem tem STC piorar a compressão do nervo mediano.
O que fazer
Ou cada caso é estudado pelo fisioterapeuta que pode indicar terapias corretas, ou
será melhor imobilizar o punho. Geralmente, são indicadas munhequeiras. Mas
dependendo da gravidade do problema, as comuns causam alguma inclinação e não
adiantam. “Há as órteses de estática de posicionamento, confeccionadas com o
desenho da mão de cada paciente. Mas tem que procurar um profissional de
Fisioterapia que faça”, explica.

Fonte:. A TRIBUNA

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