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Direito Penal

Teoria do Crime

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1 Apresentação
Sejam bem-vindos à mais uma aula de direito penal!

Hoje, damos mais um passo em direção à tão sonhada aprovação e com este objetivo
em mente passaremos a estudar as Noções Introdutórias da Teoria Crime.

2 Roteiro do PDF FOCADO

Estrutura do PDF FOCADO:

• Material Teórico Escrito (conteúdo para o aluno complementar além das

videoaulas. Este material pode conter informações além das trabalhadas em
videoaulas. Mas, claro, com tudo que é necessário para a sua aprovação, com
a profundidade necessária – nem mais, nem menos.);
• Questões de Sala (questões resolvidas durante as videoaulas);
• Anotações de Aulas (slide das videoaulas)
• Mapeando Conteúdo: Nosso Bizu

Você pode usar as videoaulas para entender a matéria como um todo e usar os PDFs
para complementar e aprofundar ainda mais sobre os temas!

E como eu disse, sem enrolação, vamos direto ao conteúdo para o seu concurso.

VAMOS NESSA!

3 Conteúdo Programático
1 Apresentação ........................................................................................................................ 2
2 Roteiro do PDF FOCADO ........................................................................................................ 2
4 Noções Introdutórias da Teoria do Crime ............................................................................... 3
5 Anotações da Aula (SLIDE) ..................................................................................................... 5
6 Nosso BIZU ............................................................................................................................ 8
7 Questões de Sala ................................................................................................................. 10

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4 Noções Introdutórias da Teoria do Crime

Como consectário disto, após intenso debate, os cientistas do direito acabaram
estabelecendo conceitos formais, materiais e analíticos de crime.

Assim, sob a perspectiva formal, considerou-se como crime toda e qualquer conduta
que, de alguma forma, atentasse contra uma lei penal editada pelo Estado. Com efeito,
o que se pode dizer é que sob este prisma puramente formalista, somente é
considerado crime a conduta típica e antijurídica, à qual a lei imputa uma sanção
penal.

Já sob um enfoque puramente material, a doutrina conceituou o crime como a ação

antijurídica violadora de bens jurídicos de maior relevância.

Neste passo, o que se percebe é que “enquanto no aspecto material o que se observa
é a razão pela qual o Legislador resolveu tipificar uma conduta como crime, no aspecto
formal o que se analisa é a concepção de crime pelo próprio direito do ponto de vista
da Lei” (SILVA, 2015, p. 105).

A par da relevância que as aludidas conceituações possuem, é fato que, por si só, elas
não revelam com precisão a definição daquilo que se pode considerar um crime, pois
se de um lado a análise do delito pelo critério material admite que uma conduta seja
considerada crime independentemente da existência de uma lei, de outro, o critério
puramente formal autoriza que uma conduta seja penalmente sancionada pelo
simples fato de ela ter sido incriminada por lei, pouco importando, portanto, a
relevância do bem jurídico à que a norma pretende emprestar proteção.

Em razão disto, estruturou-se, ainda, um conceito analítico de crime, por intermédio

do qual a doutrina tentou emprestar um significado mais concreto à aludida expressão
a partir do exame dos elementos que compõe o crime.

Tomando estas considerações como norte, é possível dizer que, para a doutrina
majoritária, pode-se considerar como crime toda ação típica, ilícita (ou antijurídica) e

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culpável.

A par da singeleza que aparenta possuir, para que se possa compreender

adequadamente a extensão do conceito supramencionado, é necessário que sejam
examinados cada um dos elementos de seus caracteres, afinal, se no campo do (1)
fato típico estão compreendidos (1.1) a conduta, (1.2) o resultado, (1.3) o nexo de
causalidade e (1.4) a tipicidade; na esfera da (2) antijuridicidade se situam (2.1) a
inexistência de circunstâncias excludentes de ilicitude e (2.2) a ausência de
consentimento; ao passo que no âmbito da (3) culpabilidade há a (3.1) imputabilidade,
(3.2) a potencial consciência de ilicitude do fato e (3.3) a exigibilidade de conduta
diversa.

A toda sorte, por reclamarem considerações mais detidas, os aludidos conceitos serão
analisados a partir dos tópicos subsequentes.

Dolosa ou Culposa
Conduta
Comissiva ou omissiva
Resultado
Material
Fato típico Nexo de causalidade
Normativo (imputação
objetiva)

Formal
Tipicidade

Material

Ausência de uma circunstância

Crime

excludente de ilicitude
Fato antijuríico
Ausência de consentimento válido

Imputabilidade

Potencial consciência sobre a ilicitude

Fato culpável do fato

Exigibilidade de conduta diversa

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5 Anotações da Aula (SLIDE)

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6 Nosso BIZU

CONCEITO MATERIAL CONCEITO FORMAL CONCEITO ANALÍTICO

Crime é toda violação ou Crime é toda e qualquer Teoria Bipartida: crime é fato
ameaça de lesão à bem jurídico conduta tipificada como ilícita típico ilícito + antijurídico.
tutelado pelo Estado no ordenamento penal Teoria Tripartida: crime é fato
típico + antijurídico + culpável

PEGA ESSE BIZU!

DOUTRINA MAJORITÁRIA – Em relação ao critério analítico de

crime, a doutrina majoritária endente que o CP adotou o critério
tripartido do crime, pois sua estrutura é formada três elementos: fato
típico, ilicitude (antijuridicidade) e culpabilidade.

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7 Questões de Sala
Meus caros alunos, ANTES DE ENCERRAR ... vamos RESOLVER as questões da sala de
aula? Vamos lá??

QUESTÃO 01 A respeito da teoria do delito e da ação, assinale a opção correta.

A) A teoria finalista de Hans Welzel define que a ação consiste no mero movimento
corporal capaz de alterar o mundo exterior, independentemente da intenção do
agente.

B) B A ação, no neokantismo, é o movimento corporal impregnado de finalidade para

se atingir o propósito consciente almejado pelo agente.

C) A teoria causalista do delito propõe que o dolo e a culpa, por estarem situados na
conduta, tornam o injusto penal a parte subjetiva do conceito de crime.

D) A teoria funcionalista radical, de Gunther Jackobs, assevera que a missão do direito

penal é a proteção da norma e a punição do indivíduo desviante.

E) A ação, na teoria do funcionalismo sistêmico, de Claus Roxin, designa o exercício

de uma atividade final, que direciona a conduta humana ao ato consciente e voluntário
para o cometimento do crime.

QUESTÃO 02 Acerca do fato típico, da teoria e da classificação dos crimes, julgue o

item subsecutivo.

A teoria do crime adotada pelo ordenamento jurídico brasileiro adere à corrente

causalista, segundo a qual a conduta do agente representa tão somente uma relação
de causa-efeito, ausente de qualquer finalidade.

Certo ( ) Errado ( )

Gabarito: 01. B 02. CERTO

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