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UNIVERSIDADE ZAMBEZE

DEPARTAMENTO DE DIREITO
DIREITO CRIMINAL II

PLANO DA DISCIPLINA
ANO 2020/2021

I – TEORIA GERAL DO CRIME

§ 1o – O sistema de análise do conceito de crime e a decisão sobre a imputação de


responsabilidade

a) Introdução: a definição de crime.

b) Desenvolvimento: as teorias sobre a definição de crime e a ideia de sistema.

c) A teoria geral da infração e as questões primárias de uma teoria da decisão sobre


a responsabilização penal. Proposta metodológica.

§ 2o – A acção

a) A ação como limite de responsabilidade e pressuposto geral da responsabilidade


penal.

b) Os comportamentos inconscientes e os automatismos. Responsabilidade penal e


complexidade crescente da ação social.

§ 3o – A relevância penal da omissão e os limites do juízo de imputação penal § 4o – A


imputação objetiva (a tipicidade objetiva)

a) Noçao
̃ de imputação objetiva.

b) As teorias da causalidade.

c) A teoria do risco.

d) A imputação objetiva como atribuição de eventos típicos subordinada aos


critérios sociais de domínio ou competência relativamente a certos bens.

§ 5o – A imputação subjetiva (a tipicidade subjetiva)


a) O dolo no juízo de imputação subjetiva. Dolo e problemática do risco. Os
elementos do dolo (elemento intelectual elemento volitivo).

b) A decisão criminosa nas figuras do dolo direto, necessário e eventual.

c) Os critérios tradicionais de distinção entre dolo eventual e negligência consciente


e a teoria da vontade.

d) A possibilidade de utilizaçao
̃ de uma conceção extrovertida da vontade na figura
do dolo eventual e a metodologia de distinção segundo tal perspetiva.

e) A necessidade de uma específica relevância de culpa do dolo eventual.

f) Erro sobre a ilicitude, inimputabilidade e dolo eventual.

g) O dolo e o dualismo entre o seu e o outro.

h) Dolo e elementos subjetivos da ilicitude.

i) Dolo e preterintencionalidade – crimes dolosos e crimes agravados pelo


resultado.

j) Erro e dolo. Novas construçoẽ s do elemento intelectual do dolo e a doutrina do


erro.

k) O objeto do dolo e o conhecimento dos elementos do tipo. Os elementos


descritivos e os elementos normativos.

l) Espécies de erro: o erro sobre a factualidade típica e o erro sobre a ilicitude.

m) Espécies de erro sobre a factualidade típica. O erro relevante e o erro irrelevante


para a exclusão do dolo.

• – O erro sobre proibiçoẽ s legais e elementos normativos do tipo. O


problema do erro em conexão com as normas penais em branco.

n) Análise dinâmica do dolo como problema constitutivo da imputação subjetiva.


A prova do dolo.

§ 6o – Ilicitude e Justificação

a) A ilicitude como elemento do conceito de infração criminal e juízo de valor na


decisão penal. A ilicitude como desvalor da ação e do resultado.

b) A exclusão da ilicitude ou justificação do facto como momento essencial do juízo


de ilicitude.
§ 7o – A estrutura normativa da justificação. Sistemas de justificação em conexão com
a unidade do ilícito ou com um ilícito estritamente penal

a) A perspetiva lógico-normativa sobre as causas de justificação.

b) A perspetiva de uma exclusão da ilicitude estritamente penal. As teses de


GÜNTHER JAKOBS. Crítica.

c) C – Sistema penal bidimensional ou pluridimensional: a relação entre a exclusão


da dignidade punitiva e a função da prova da legítima defesa.

§ 8o – Justificação em Direito Penal: o sentido material da exclusão da ilicitude e sua


distinção da exclusão da culpa. Conceitos de justificação

a) A investigação de um sentido material de justificação em Direito Penal, a partir


da linguagem da ação, da linguagem da moral e do pensamento jurídico.

b) As fontes da justificação. A aquisição de princípios gerais de justificação que


definam a justificação em sentido material. A interpretação do artigo 51o do
Código Penal.

§ 9o – Causas de justificação do facto A – Legítima defesa.


a) Direito de necessidade.
b) Conflito de deveres.
c) Consentimento do ofendido.
d) consentimento presumido.
e) sentido da justificação no Direito Penal e as causas de justificação supralegais.

§ 10o – Elementos subjetivos das causas de justificação

a) Os contextos sistemático, ético e ontológico do problema da relevância dos


elementos subjetivos das causas de exclusão da ilicitude.

b) O conceito ontológico mínimo de uma ação e a relevância para a causa de


justificação: o caso expressivo da legítima defesa.

c) Problemática geral da relacionação do fundamento de uma causa de justificação


com a exigência de elementos subjetivos: o caso do fundamento da legítima
defesa.

d) A delimitação do conteúdo e intensidade do elemento subjetivo em função da


causa de justificação e dos seus fundamentos. Consequências da não verificação
dos elementos subjetivos nas causas de justificação a partir do caso da legítima
defesa.

§ 11o – O erro sobre as causas de justificação


§ 12o – A culpa

a) Culpa do facto (conceçoẽ s psicológica e normativa de culpa; conceções de culpa


da vontade e de culpa na formação da personalidade).
b) Capacidade de culpa: a inimputabilidade e a exclusão da culpa
c) O erro sobre a ilicitude (erro intelectual e erro moral)
d) O erro sobre os pressupostos das causas de exclusão da culpa

§ 13o – A punibilidade: condiçoẽ s objcetivas e subjetivas de punibilidade.

II – AS FORMAS ESPECIAIS DO CRIME

§ 14 – Formas especiais do crime

a) A tentativa.
b) A comparticipação criminosa. C – O concurso de crimes.
c) O crime negligente. E – O crime omissivo.

§ 15 – Responsabilidade penal das pessoas coletivas

III – O SISTEMA DE SANÇÕES

16 – O Sistema das sançoẽ s criminais no Código Penal

a) Espécies de penas e de medidas de segurança;


b) O instituto da pena indeterminada.
c) Medida legal e judicial da pena.

AVALIAÇÃO

A AVALIAÇÃO SERÁ EFECTUADA MEDIANTE 2 TRABALHOS MANISCRITOS

OS ALUNOS ESTÃO SUJEITOS À EXAMINAÇÃO CONFORME O REGULAMENTO


PEDAGÓGICO E OUTRAS DECISÕES SUPERIORES.

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