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– TEORIA GERAL
Professora mestre Natália Barroca
Mestre em Direitos Humanos pela Universidade Federal de Pernambuco
(UFPE). Pós graduanda lato sensu em Moderna Educação: Metodologias,
Tendências e Foco no Aluno, pela PUC-RS. Pós graduada lato sensu em
Direito Penal e Processual Penal pela Escola Superior de Magistratura de
Pernambuco em convênio com a Faculdade Maurício de Nassau. Graduada
Natália Gonçalves Barroca
em Direito pela Universidade Salgado de Oliveira. Atualmente é professora
universitária na UNIFAVIP Caruaru/PE e na ESTÁCIO Recife/PE. Revisora de
conteúdos na Revista da AGU e na Revista Brasileira de Ciências Criminais.
Professora de cursos de atualização e de pós-graduação na Escola Superior
de Advocacia de Pernambuco - ESA-OAB/PE. Palestrante e escritora.
Orientadora de trabalhos de conclusão de cursos de graduação e
especialização, na área de Direito Penal, Processo Penal, Criminologia e
Direito à saúde. Membro-associada da Associação Brasileira de
Pesquisadores em Sociologia do Direito - ABraSD. Membro associada da
Associação de Linguagem e Direito - ALIDI. Membro associada da ANDHEP -
Associação Nacional de Direitos Humanos, Pesquisa e Pós-Graduação.
Membro associada do Conselho Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em
Direito - CONPEDI. Membro associada do Instituto Brasileiro de Ciências
Criminais - IBCCRIM. Articulista. Atuou como Conciliadora pelo Tribunal de
Justiça de Pernambuco, no Juizado Especial Cível. Exerceu o cargo de
Secretária Parlamentar (Chefe de Gabinete) na Câmara Municipal do Recife.
Atuou como Coordenadora do Núcleo de Estudos em Direito Penal da Escola
Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil (ESA/OAB-PE).
Professora de Direito Penal da Saúde, na pós graduação lato sensu em
Direito Médico e da Saúde do Instituto dos Magistrados do Nordeste - IMN;
em Direito Processual Penal na Estácio Recife. Atuou como Colunista Endereço para acessar CV Lattes:
semanal sobre Direito da Saúde na Rádio JC News 90,3 FM. http://lattes.cnpq.br/9837159142100471
EMENTA DA DISCIPLINA
PROCESSO PENAL - PARTE GERAL - ARA1053
2. INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
2.1 PERSECUÇÃO PENAL
2.2 PRISÃO EM FLAGRANTE E O INQUÉRITO
POLICIAL
2.3 ARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO
DO INQUÉRITO POLICIAL
EMENTA DA DISCIPLINA
3. AÇÃO PENAL
3.1 TEORIA GERAL DA AÇÃO PENAL
3.2 AÇÃO PENAL PÚBLICA
3.3 AÇÃO PENAL PRIVADA, AÇÃO CIVIL EX DELICTO
E AÇÃO PENAL NOS CRIMES
CONTRA A DIGNIDADE SEXUAL
EMENTA DA DISCIPLINA
• Avaliação 1 (AV1),
• Avaliação 2 (AV2),
• Avalição Digital (AVD) e
• Avaliação 3 (AV3)
REFERÊNCIAS E
BIBLIOGRAFIA
Sites:
• LEI DE INTRODUÇÃO DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL (decreto-lei n. 3.689, de 3
de outubro de 1941):
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decret
o-lei/1937-1946/del3931.htm
• CÓDIGO DE PROCESSO PENAL:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decret
o-lei/del3689.htm
• CONJUR: https://www.conjur.com.br/
• DIZER O DIREITO:
https://www.dizerodireito.com.br/
• JurisWay – Provas do Exame da OAB:
https://www.jurisway.org.br/provasOAB/
• Qconcursos: https://www.qconcursos.com/
Revisão rápida de
direito penal de
teoria do crime
até agora...
DIREITO MATERIAL PENAL X DIREITO PROCESSUAL PENAL
O que aconteceu?
DIREITO PENAL
MATERIAL
O crime
Conduta
Nexo Fato Fato
Antijurídico
Causal Típico
Cuidado com
situações de
Resultad Culpabilidade
Ausência
de conduta
o
Tipicidad
e
INFRAÇÃO
PENAL
@prof.nataliabarroca
DIREITO PENAL
PROCESSUAL
O procedimento/processo
Recebimento ou Alegações
rejeição da D ou QC Finais
Fase pré processual
FATO
CRIME
CÓDIGO PENAL:
DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940.
Art. 361 - Este Código entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 1942.
Fonte:
Nestor Távora
Rosmar Rodrigues Alencar
SISTEMAS
PROCESSUAIS
PENAIS OU TIPOS
DE PROCESSO
PENAL
Sistemas Processuais Penais:
- Sistema Inquisitivo;
- Sistema Acusatório;
- Sistema Misto.
DENÚNCIA/QUEIXA
Contraditório real ??? – provas irrepetíveis
CPP. Art. 385. Nos crimes de ação pública, o juiz poderá proferir
sentença condenatória, ainda que o Ministério Público tenha opinado
pela absolvição, bem como reconhecer agravantes, embora nenhuma
tenha sido alegada.
SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS
STJ - RECURSO ORDINARIO EM HABEAS CORPUS RHC 23945 RJ
2008/0142326-4 (STJ)
Data de publicação: 16/03/2009
Ementa: PROCESSUAL PENAL. RECURSO EM HABEAS CORPUS. QUADRILHA.
REALIZAÇÃO DE INTERROGATÓRIO POR JUIZ DURANTE A
FASE INQUISITÓRIA, ANTES DO OFERECIMENTO DA DENÚNCIA. ARTIGO 2º,
PARÁGRAFO 3º, DA LEI DE PRISÃO TEMPORÁRIA. AUSÊNCIA DE
PROCEDIMENTO QUE PERMITA AO MAGISTRADO PROCEDER À
INVESTIGAÇÃO PRELIMINAR. RETORNO AO SISTEMA INQUISITÓRIO.
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E GARANTIAS DO CIDADÃO. RECURSO
PROVIDO.
SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS
1. Hipótese em que o Juiz, antes de haver, sequer, o oferecimento da
denúncia, estando ainda no curso da investigação preliminar, se imiscuir
nas atividades da polícia judiciária e realizar o interrogatório do réu,
utilizando como fundamento o artigo 2º , § 3º , da Lei 7.960 /1989. 2. A lei
da prisão temporária permite ao magistrado, de ofício, em relação ao
preso, determinar que ele lhe seja apresentado e submetê-lo a exame de
corpo de delito. Em relação à autoridade policial o Juiz pode solicitar
informações e esclarecimentos. 3. A Lei 7.960 /1989 não disciplinou
procedimento em que o Juiz pode, como inquisidor, interrogar o réu.
SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS
4. O magistrado que pratica atos típicos da polícia judiciária torna-se impedido para
proceder ao julgamento e processamento da ação penal, eis que perdeu, com a
prática dos atos investigatórios, a imparcialidade necessária ao exercício da atividade
jurisdicional. 5. O sistema acusatório regido pelo princípio dispositivo e contemplado
pela Constituição da República de 1988 diferencia-se do sistema inquisitório porque
nesse a gestão da prova pertence ao Juiz e naquele às partes. 6. No Estado
Democrático de Direito, as garantias processuais de julgamento por Juízo imparcial,
obediência ao contraditório e à ampla defesa são indispensáveis à efetivação dos
direitos fundamentais do homem. 7. Recurso provido.
SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS
LEI Nº 7.960, DE 21 DE DEZEMBRO DE 1989
Dispõe sobre prisão temporária
Sujeitos Processuais:
- PARTES: autor, réu e assistente
- Juiz ou Tribunal
Objeto da relação:
- Aspecto material: bem da vida
• estado de inocência;
• contraditório;
• verdade real;
• oralidade;
• publicidade;
• obrigatoriedade;
• oficialidade;
• indivisibilidade;
• indisponibilidade;
• juiz natural;
• ampla defesa;
• princípio da ação;
• e impulso oficial.
Princípio da Presunção de inocência
Art. 283. Ninguém poderá ser preso senão em flagrante delito ou por ordem
escrita e fundamentada da autoridade judiciária competente, em decorrência
de prisão cautelar ou em virtude de condenação criminal transitada em
julgado. (Redação dada pela Lei nº 13.964, de 2019) (Vigência)
Princípio da Presunção de inocência
- O princípio da presunção de inocência não é absoluto (o que não justifica, porque nenhum
princípio é absoluto);
- O recurso especial e o recurso extraordinário não são dotados de efeitos suspensivos
HC 419.157/RJ, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 28/11/2017, DJe
04/12/2017.
Ementa do julgado:
HABEAS CORPUS. VIAS DE FATO, AMEAÇA E RESISTÊNCIA. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO. RAZÕES RECURSAIS APRESENTADAS
PELA DEFENSORIA PÚBLICA. PEÇA TOTALMENTE GENÉRICA E QUE FAZ MENÇÃO A OUTRO CRIME. AUSÊNCIA DE DEFESA
TÉCNICA. NULIDADE. RECONHECIMENTO. CONCESSÃO, EM MENOR EXTENSÃO.
1. Hipótese em que as razões de apelação foram oferecidas pela Defensoria Pública em peça totalmente genérica, sem
qualquer menção a fato ou circunstância relativa ao caso concreto. O documento serviria para qualquer processo, limitando-
se a requerer a absolvição por falta de provas. O único trecho que seria específico menciona o crime de violação de direito
autoral, que não corresponde ao crime a que foi condenado o paciente. O próprio Ministério Público requereu a devolução
dos autos para regularização da defesa, mas o Desembargador relator não acolheu o pleito.
2. A garantia da ampla defesa biparte-se na autodefesa e na defesa técnica, sendo esta última irrenunciável. Nesse diapasão,
revela-se nulo o processo no qual são apresentadas razões de apelação genéricas, com menção a crime diverso daquele
tratados nos autos.
3. Até a formulação das alegações finais, não se constata ilegalidade, pois tal peça processual indicou circunstâncias do caso
concreto e argumentos que demonstram o estudo do processo e a existência de suficiente defesa. O vício somente ocorreu
com a formulação das razões recursais.
4. Ordem concedida, em menor extensão, para anular a ação penal a partir do oferecimento das razões recursais, inclusive.
Súmula Vinculante 5
A falta de defesa técnica por advogado no processo
administrativo disciplinar não ofende a Constituição.
Relacionados ao tema AÇÃO PENAL, analisaremos dentro deste assunto de AÇÃO PENAL
PRINCÍPIO DO NEMO
TENETUR SE
DETEGERE
ou VEDAÇÃO À
AUTOINCRIMINAÇÃO
FORÇADA
ou PROIBIÇÃO DE
PRODUZIR PROVA
CONTRA SI MESMO.
PRINCÍPIO DA
IMPARCIALIDADE
DO JULGADOR
Base Legal:
Art. 5º, CRFB/88:
"XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção";
"LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade
competente".
Art. 1ºO exercício da magistratura exige conduta compatível com os preceitos deste Código
e do Estatuto da Magistratura, norteando-se pelos princípios da independência, da
imparcialidade, do conhecimento e capacitação, da cortesia, da transparência, do segredo
profissional, da prudência, da diligência, da integridade profissional e pessoal, da dignidade,
da honra e do decoro.
JUIZ NATURAL X JUIZ IMPARCIAL
(...)
Art. 8º O magistrado imparcial é aquele que busca nas provas a verdade dos
fatos, com objetividade e fundamento, mantendo ao longo de todo o processo
uma distância equivalente das partes, e evita todo o tipo de comportamento
que possa refletir favoritismo, predisposição ou preconceito.
O POSTULADO DO PROMOTOR NATURAL NOS TEMPOS ATUAIS:
ANALISAREMOS ESTE PONTO JUNTO AO ASSUNTO “JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA”, APÓS FALARMOS DO TEMA “AÇÃO PENAL”
JUIZ DAS GARANTIAS
SUSPENSÃO:
Base legal: arts. 3º-B ao 3º-F, com redação dada - Juiz das garantias;
pela Lei 13.964/2019/Pacote Anticrime - Arquivamento do IP interna corporis (dentro
do MP) – caput APENAS do art. 28, do CPP;
- Relaxamento da prisão pela não realização da
SUSPENSO: ADIs 6.298, 6.299, 6.300 e 6305 audiência de custódia, dentro do prazo legal
(24h) (ilegalidade da prisão; §4º, do art. 310,
CPP);
Finalidade: “O juiz das garantias é responsável - Impedimento do juiz que tem contato com
pelo controle da legalidade da investigação prova ilícita (§5º, art. 157, CPP)
criminal e pela salvaguarda dos direitos
individuais cuja franquia tenha sido reservada à
autorização prévia do Poder Judiciário” (art.3º-B,
caput, CPP)
ANALISAREMOS ESTE PONTO JUNTO AO ASSUNTO “JURISDIÇÃO E COMPETÊNCIA”, APÓS FALARMOS DO TEMA “AÇÃO PENAL”
EMENTA DA DISCIPLINA
PROCESSO PENAL - PARTE GERAL - ARA1053
Norma processual penal material, mista ou híbrida: ex. art. 366, do CPP, de acordo com
corrente doutrinária majoritária, aplica-se a regra da norma material pura
Norma heterotópica: constitui regra penal que pode estar contida em contexto processual ou
norma processual contida em contexto penal, será observado a natureza da regra
independente de onde está contida
VIGÊNCIA, REVOGAÇÃO E REPRISTINAÇÃO
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o art. 180 da Constituição,
decreta:
Art. 1º - Salvo disposição contrária, a lei começa a vigorar em todo o país 45 (quarenta e
cinco) dias depois de oficialmente publicada.
§ 1º - Nos Estados estrangeiros, a obrigatoriedade de lei brasileira, quando admitida, se inicia
3 (três) meses depois de oficialmente publicada.
§ 2º - A vigência das leis, que os governos estaduais elaborem por autorização do Governo
Federal, depende da aprovação deste e começará no prazo que a legislação estadual fixar.
§ 3º - Se, antes de entrar a lei em vigor, ocorrer nova publicação de seu texto, destinada a
correção, o prazo deste Artigo e dos parágrafos anteriores começará a correr da nova
publicação.
§ 4º - As correções a texto de lei já em vigor consideram-se lei nova.
Art. 2º - Não se destinando à vigência temporária, a lei terá vigor até que outra a
modifique ou revogue.
§ 1º - A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja
com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.
§ 2º - A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes,
não revoga nem modifica a lei anterior.
§ 3º - Salvo disposição em contrário, a lei revogada não se restaura por ter a lei
revogadora perdido a vigência.
Espécies de revogação da norma
a) sistema da unidade processual: que não é adotado no Brasil e tem por fim estabelecer
que a lei vigente no início do processo o regerá até o final, mesmo outra sobrevenha.
b) sistema das fases processuais: também não é adotado no Brasil, utilizando-se neste
caso, a lei vigente para cada fase processual até o final (fases: postulatória, instrutória e
decisória). Se houver, por exemplo, na fase instrutória, nova lei processual promulgada
sobre a matéria, apenas terá incidência na fase seguinte. c) sistema do isolamento dos atos
processuais: É o sistema adotado pelo Código de Processo Penal, no art. 2º. Estabelece o
princípio do efeito imediato ou princípio do tempus regit actum. A lei processual aplica-se
desde logo, sem prejuízo da validade dos atos praticados sob a vigência da lei anterior.
LEI PROCESSUAL PENAL NO ESPAÇO
TERRITORIALIDADE (Lex fori ou
locus regit actum)
Código de Processo Penal
Art. 1º O processo penal reger-se-á, em todo o território brasileiro, por este
Código, ressalvados:
I - os tratados, as convenções e regras de direito internacional;
II - as prerrogativas constitucionais do Presidente da República, dos ministros
de Estado, nos crimes conexos com os do Presidente da República, e dos
ministros do Supremo Tribunal Federal, nos crimes de responsabilidade
(Constituição, arts. 86, 89, § 2º, e 100); O dispositivo citado no presente inciso
refere-se à Constituição da República Federativa do Brasil de 1937.
III - os processos da competência da Justiça Militar;
III - os processos da competência da Justiça Militar;
Aplicação do Código de Processo Penal Militar (Decreto Lei 1002/1969) e do Código Penal
Militar (Decreto Lei 1001/1969).
IV - os processos da competência do tribunal especial (Constituição, art. 122, no 17); O
dispositivo citado no presente inciso refere-se à Constituição da República Federativa do
Brasil de 1937.
V - os processos por crimes de imprensa. (Vide ADPF nº 130)
O dispositivo citado no presente inciso refere-se à Constituição da República Federativa do
Brasil de 1937.
Parágrafo único. Aplicar-se-á, entretanto, este Código aos processos referidos nos nos. IV e
V, quando as leis especiais que os regulam não dispuserem de modo diverso.
PRÓXIMOS ASSUNTOS...
2. INVESTIGAÇÃO CRIMINAL
2.1 PERSECUÇÃO PENAL
2.2 PRISÃO EM FLAGRANTE E O INQUÉRITO
POLICIAL
2.3 ARQUIVAMENTO E DESARQUIVAMENTO DO
INQUÉRITO POLICIAL