Parte geral

Direito Penal

@investigue Direito
OI, Gostaria muito de um feedback,
Fico feliz em ajudar você todo conteúdo deu um trabalho
do melhor jeito que gigantesco e ver você usando vai
me motivar muito a produzir mais.
posso.
Tenho um instagram de estudos,
E eventualmente liberarei mais
Esse material foi mapas e dicas de estudo! Me siga lá
elaborado com muito se for do seu interesse.
amor e carinho, e espero
MUITO OBRIGADA!
que você faça um bom
proveito! @investiguedireito
 @investiguedireito
Definem as infrações penais proibindo a prática de
Normas O Direito Penal é formado por um conjunto de
normas jurídicas, sua função primordial consiste
determinadas condutas (crimes comissivos) ou na proteção subsidiária de bens jurídicos.
impondo uma pratica necessária (conduta omissiva),
tendo uma pena expressa caso seja descumprindo.
Explicativas E
Preceito primário COMPLEMENTARES
OBJETIVO SUBJETIVO NORMA PENAL
Esclarecem, limitam ou
NORMA PENAL Descreve com clareza De cunho NÃO INCRIMINADORA
complementam as normas penais
INCRIMINADORA e objetividade a valorativo, incriminadoras dispostas na parte
infração cominação especial. Podem determinar a
penal. abstrata infração penal, esclarecendo ou
complementando o preceito primário
Reclusão Detenção Prisão simples
Preceito secundário permissivas
Fechado X X Exemplo: aborto
Pena em concreto. Semiaberto Semiaberto Semiaberto Ver Art. 128, CP São aquelas que contrariam o
Previsão da pena mínima Excludentes da preceito primário da norma
e máxima. Aberto Aberto Aberto antijuricidade penal incriminadora
autorizando a conduta.

PRIMEIRA FASE
Momento de fixação da pena base
Utilizando o Art. 59 do CP.
- Culpabilidade
- Antecedentes Criminais
- Conduta social
- Personalidade do agente
DOSIMETRIA DA PENA
- Motivos
- Circunstancias do crime
- Comportamento da Vitima
1. REINCIDENCIA
2. TER COMETIDO O CRIME:
- Motivo fútil ou torpe
- Para ocultar outro crime
- Contra ascendente,
descendente, irmão ou cônjuge. +
TERCEIRA FASE
Causas de aumento e diminuição de pena
Sistema trifásico
SEGUNDA FASE
Análise de agravantes e atenuantes
Se existir alguma circunstância agravante, a mesma
deve ser aplicada posteriormente ao reconhecimento
da atenuante.
é chegada a hora das causas
especiais de diminuição ou
aumento de pena, para finalizar a
dosimetria com a terceira fase.
Exemplos de causa de diminuição e de
aumento: Arts. 14, parágrafo único; art.
16; art. 21, parte final; entre outros.
@investiguedireito
- Menor de 21, maior de 70
- Desconhecimento da lei
- Ter cometido o crime:
- Motivo relevante
- Ter procurado minorar
sua conduta +

Quando mais de um agente
coopera na prática do crime,
mas com condutas diversas,
obtendo porém um só
resultado. Neste caso haverá
apenas um delito e por isso,
Participe
Não realizam a conduta do tipo
penal, porém colabora na prática
delitiva
Coautor
Agente que pratica a figura típica
descrita no tipo penal
Quando houver mais de um agente
com diversidade de condutas,
gerando um só resultado. Serão
separados em participes e coautores
e cada “grupo” respondera pelo delito
que cometeu.

Concurso de pessoas
todos os agentes incorrem no Requisitos:
mesmo tipo penal • Presença de duas ou
mais pessoas
• Nexo de causalidade
entre a conduta e o
Quando houver mais de um agente e resultado
este praticar conduta diversa aos • Reconhecimento da
demais, porem produzindo apenas um pratica do mesmo
resultado cada qual responderá pela delito pelos agentes
sua conduta.. Ex: Aborto. (art. 124 e • Existência de
art. 126, CP) tipicidade,
@investiguedireito antijuricidade.
 Participação comissiva

Ocorre quando o agente usa Participação Omissiva: Quando dois agentes tem a
pessoa não culpável, esta Quando as pessoas intenção de obter o resultado,
atua sem dolo ou culpa para tinham o dever de porém desconhecem a
realizar o delito. evitar o resultado e vontade do outro. Sendo que
• Inimputável não o fizeram. o objetivo poderia ser atingido

Concurso de pessoas
• Irresistível coação pela conduta de um deles ou
• Obediência hierárquica de ambos
• Erro de tipo escusável
@investiguedireito
ou de proibição
• Provocados por terceiro Cumplicidade: • Aquele que auxilia no cometimento do crime sem
Quem auxilia na ter este conhecimento
OBS: Porém há inúmeros casos em que o prática do crime, seja • Aquele que colabora materialmente com o ato
inimputável (menor, por exemplo) deseja coautor ou participe. delitivo.
atingir o resultado. Nesses casos será • Aquele que colabora dolosamente para a prática
Ex: Dar carona ao
coautor, será denominado portanto de de conduta delituosa, mesmo que o autor não
bandido sem saber
concurso aparente, já que um dos autores é
que está fugindo tenha consciência deste favorecimento.
penalmente responsável e outro não.
 Tentativa perfeita Tentativa Imperfeita
É o tipo penal integralmente A fase de execução é planejada A fase executória é interrompida
realizado, ou seja, quando o pelo agente é esgotada, mas não antes de ser esgotada.
ocorre a produção do resultado.
tipo concreto se molda ao Tentativa branca
tipo em abstrato. Quando o ato executado, nem

Iter criminis
Caminho do crime
CRIME CONSUMADO sequer atinge a vitima.

X
Para majorar a pena o
1° Cogitação: Não é punível magistrado deve usar como
critério a maior ou menor
2° Atos preparatórios: Não é punível, salvo

CRIME TENTADO
proximidade da consumação
quando este configurar crime autônomo.

3° Atos executórios: Aqui está a tentativa! Art. 14 do CP Quando o agente inicia a

Crime tentado, execução do delito, e por razões
alheias a sua vontade não obtém
4° Consumação: Quando reúne todos os @investiguedireito o resultado desejado.
elementos de sua definição penal
DEPENDENTE: decorre da conduta
ELEMENTOS DO CRIME @investiguedireito

FATO TIPICO + ANTIJURIDICO + CULPAVEL

previsível e esperada, não rompe o nexo. DOLO | CULPA
INDEPENDENTE: imprevisível. MIGRAM DA CULPABILIDADE PARA O FATO TIPICO
ABSOLUTAMENTE : produz (ELEMENTOS OBJETICOS + SUBJETIVOS E
sozinha o resultado, logo, rompe o
o Conduta NORMATIVOS DO TIPO)
nexo causal
RELATIVAMENTE: se origina na o Resultado EXCLUI A CONDUTA
conduta e, inesperadamente, Caso fortuito ou de força maior
produz o resultado e não rompe o o Nexo de Causalidade Coação Física Irresistível
nexo causal se preexistente ou Atos reflexos
o Tipicidade Estado de inconsciência
concomitante.

Crime material: conduta + resultado naturalístico indispensável Aspecto formal: enquadramento da conduta à norma.
Crime Formal: conduta + resultado dispensável Aspecto material: relevância da lesão ou perigo de
Crime de mera conduta: conduta sem resultado lesão ao bem jurídico
 ELEMENTOS DO CRIME
FATO TIPICO + ANTIJURIDICO + CULPAVEL
@investiguedireito

1) Existência de uma situação de Quando o cidadão usa moderadamente

perigo atual (ou iminente) quaisquer meios necessários para proteger a
2) Ameaça a direito próprio ou de
terceiro
si próprio, outra pessoa ou um bem material
3) Inexigibilidade de sacrifício do de uma injusta agressão.
interesse ameaçado
o Legitima defesa
Art. 25 do cp acentua a questão da defesa
4) Situação de perigo não causada o Estado de necessidade proporcional à ameaça. Com isso, em casos
voluntariamente pelo agente
5) Inexistência de dever legal de o Exercício regular do direito de excesso são cabíveis de punição.
enfrentar o perigo
6) Conhecimento da situação de fato
o Estrito cumprimento do
justificante. dever legal É disposição constitucional que ninguém será
obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa
senão em virtude de lei, excluindo-se
Quando em determinados casos a lei impõe um antijuricidade nas hipóteses em que o sujeito
comportamento ao agente. Nesses casos, embora está autorizado a esse comportamento.
típica, não será antijurídica.
 ELEMENTOS DO CRIME
FATO TIPICO + ANTIJURIDICO + CULPAVEL
@investiguedireito

Capacidade de ter contra si a

o Imputabilidade
o Potencial conhecimento
da ilicitude
o Exigibilidade de conduta
diversa
Consiste na expectativa acerta da
prática de uma conduta diversa daquela
que foi deliberadamente dotada pelo
autor de um fato típico e ilícito.
aplicação de uma pena
Aplicação da pena ao autor de uma infração
somente é justa e legitima quando ele, no
momento da conduta, era dotado, ao
menos, da possibilidade de compreender o
caráter ilícito do fato praticado.