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Resumo: Não é de hoje que existe a modalidade Home Office. O trabalho remoto já existe a
muitos anos, mas ficou em evidência com a pandemia da COVID-19. Empresas e
profissionais precisam mudar suas rotinas, tendo objetivos de pensar economicamente como
ficaria, saindo do escritório para trabalhar em casa, para os empregados teve muitas
Vantagens, de flexibilidade e conforto por ter os próprios horários e seus locais de serviço
podendo escolher móveis como gosto pessoal, economizaram na alimentação não precisando
comprar comida fora e podendo fazer suas próprias refeições. As Desvantagens é o
isolamento social onde que pode ter um impacto social entre colegas por não conversarem
face a face e sem poder ter trocas e opiniões que os possibilitam de ter ideias e raciocínios
mais rápidos com poucas distrações e barulhos. Desafios do empregador sobre seus
funcionários foi fornecer boas ferramentas e tecnologias, longe fisicamente do escritório,
mantê-los motivados com uma boa produtividade e engajamento devido a distância é
fundamental. Com essa nova Tendência, houve um grande crescimento entre as empresas por
esse tipo de serviço tendo uma elevada porcentagem de novas formas de teletrabalho adotadas
no Brasil, especialistas veem que essa modalidade é o futuro no mercado de trabalho.
INTRODUÇÃO
A origem do home office data do final do século XX, especificamente nas décadas de
80 e 90, quando os avanços tecnológicos começaram a permitir o uso e o trabalho à distância,
no qual o desenvolvimento de computadores, redes e posteriormente a internet, criaram as
bases para que as pessoas pudessem realizar suas atividades profissionais de suas próprias
residências. A ideia inicialmente ganhou força em setores como tecnologia e escrita, mas logo
se espalhou para diversos outros tipos de indústrias.
Antes da pandemia, o trabalho remoto, ou “home office”, era uma prática menos
comum e adotada, pois em muitas organizações, o conceito de trabalhar a partir de casa era
frequentemente visto como uma exceção à regra, reservado para situações especiais ou cargos
específicos. A tecnologia desempenhava um papel importante na disponibilização do trabalho
remoto, mas muitas empresas ainda preferiam a presença física dos funcionários no escritório
para promover a colaboração, supervisão e a construção de uma cultura corporativa sólida. No
entanto, devido as circunstâncias da pandemia de COVID-19, foi transformado rapidamente
essa dinâmica, obrigando muitas organizações a adotar o home office como a nova norma, o
que teve um impacto significativo na forma como as pessoas trabalhavam e se relacionavam
com os seus empregadores.
2 DURANTE A PANDEMIA
3 PÓS-PANDEMIA
Após 3 anos de grandes dificuldades, a situação foi sendo controlada e aos poucos o
retorno aos escritórios estava cada dia mais presente. Porém, de acordo com Bloom (2022), no
novo modelo de trabalho remoto, as empresas passaram a perder menos funcionários em suas
equipes e os feedbacks de satisfação com o trabalho também aumentaram. Evidenciando que
essa modalidade de trabalho mudou radicalmente o jeito em que era vista pelas empresas,
transformando-a em algo fundamental. Também segundo pesquisa realizada com as empresas
em relação à percepção dos impactos na produtividade pela FGV (2022):
Em 2021, cerca de 21,6% das empresas que adotaram o home office observaram
aumento na produtividade dos colaboradores, enquanto 19,4% apontavam redução.
Já em 2022, a proporção de empresas que notaram aumento da produtividade de
seus colaboradores aumentou para cerca de 30%, 8 pontos percentuais a mais do que
no ano anterior, enquanto as que avaliaram que houve perda de produtividade,
diminuiu para 10,2%.
3 VANTAGENS X DESVANTAGENS
Entretanto, apesar do home office ter levado a uma mudança significativa na forma
como as empresas operavam e na forma como os funcionários realizavam suas tarefas, essa
mudança precisa ser observada sob duas perspectivas cruciais: a do empregado e a do
empregador. Cada um desses atores do cenário profissional vivenciam diferentes vantagens e
desafios decorrentes da introdução do home office. Embora a flexibilidade e a poupança de
custos sejam atrativas para ambos os lados, surgem questões a serem analisadas. Nesta
análise, examinaremos as perspectivas dos empregadores e dos trabalhadores sobre o trabalho
remoto, destacando como esta nova forma de trabalho tem o potencial de desenvolver
melhorias, ao mesmo tempo que apresenta desafios complexos que precisam ser geridos.
3.1.1 FLEXIBILIDADE
3.1.2 CONFORTO
3.2.3 AUTODISCIPLINA
O home office pode ser um meio eficaz para o crescimento das empresas, oferecendo
redução de custos, aumento de produtividade e uma imagem mais atrativa no mercado. No
entanto, é crucial gerenciar adequadamente a produtividade dos colaboradores para otimizar
os resultados. Os benefícios associados à implementação do home office nas empresas,
analisando como essa modalidade de trabalho pode contribuir para o crescimento
organizacional.
Embora sejam apresentados benefícios quantificáveis, é importante notar que existem
outros aspectos qualitativos que podem não estar refletidos nas estatísticas. Esta análise
abrange três principais áreas de impacto: a redução de custos, o aumento da produtividade e a
melhoria da imagem da empresa no mercado.
Um dos benefícios mais notáveis para as empresas que adotam o home office é o
aumento da produtividade entre seus colaboradores. A ausência de deslocamentos frequentes
para o local de trabalho reduz significativamente os atrasos e faltas, muitas vezes causados
por problemas de trânsito ou transporte público. Além disso, o controle da produtividade no
home office pode ser baseado na entrega de tarefas, em vez do tempo trabalhado, que podem
ser monitoradas através de diversas ferramentas que auxiliam nesse processo, assegurando
que a avaliação seja precisa e eficaz.
Outro fator que contribui para o aumento da produtividade é a redução do estresse
relacionado ao deslocamento, o que envolve trânsito, uso de veículo próprio ou transporte
público, e preparação para o trabalho, como a escolha de roupas e maquiagem. Com esses
fatores eliminados, os colaboradores encontram maior satisfação em seu trabalho, o que
naturalmente impulsiona a produtividade.
Dependendo do modelo de contratação, a flexibilidade no gerenciamento do tempo e a
dinamização da rotina de trabalho também são fatores que contribuem para um aumento na
produtividade. O home office permite que os funcionários organizem seu tempo de maneira
mais eficiente, dedicando tempo tanto ao trabalho quanto a atividades de lazer e
aprimoramento profissional. Esse ambiente flexível e menos estressante proporciona maior
satisfação ao colaborador, resultando em uma maior capacidade de produção.
De acordo com uma pesquisa publicada no site UOL (2020), 80% dos gestores de
empresas que adotam o home office no Brasil relataram que a produtividade superou a do ano
anterior. Esses números evidenciam o potencial do home office em otimizar o desempenho
dos colaboradores e, por conseguinte, a eficiência da empresa.
Inicialmente, quando o home office se tornou uma das poucas opções de emprego,
houve uma grande demanda por vagas nesse formato de trabalho. Com a retomada das
atividades comerciais, ocorreu uma seleção natural, na qual indivíduos que não se adaptaram
ao home office retornaram ao trabalho presencial. No entanto, segundo pesquisa realizada
pelo Datafolha (ANO), atualmente, a maioria das pessoas que buscam oportunidades de home
office possui ensino superior e almejam estabilidade profissional, mostrando que apesar de
uma redução no número de interessados em comparação a 2020, as vagas de home office
atraem profissionais mais qualificados e especializados.
Outro benefício para as empresas que implementam o home office é a capacidade de
reter talentos, seguindo uma linha semelhante ao item anterior. A adaptação ao home office
não foi uma transição fácil, tanto para as empresas, quanto para os seus colaboradores.
Entretanto, aqueles que conseguiram se ajustar a essa modalidade de trabalho tornaram-se
ativos valiosos para as empresas, que passaram a investir no sucesso desses colaboradores, o
que, por sua vez, fortaleceu a retenção de talentos.
3.4.3 COMUNICAÇÃO
3.4.4 TREINAMENTOS
O home office, que era inicialmente uma tendência para o futuro, teve que ser
implantado em caráter emergencial. De acordo com uma pesquisa realizada pela ISE Business
School em 2020, as “mudanças” que eram previstas para ocorrer em cinco ou dez anos já
estavam em andamento. Após o choque inicial, 80% dos gestores aprovaram essa nova forma
de trabalho.
Entretanto, após o impacto inicial, o setor tem demonstrado uma visão favorável ao
teletrabalho/home office, muitas empresas estão atualmente considerando a implementação
dessa modalidade. Especialistas do setor corporativo afirmam que o teletrabalho é uma
tendência irreversível, representando a realidade futura do mercado de trabalho.
Conforme dados do site Agencia Brasil (2023), uma pesquisa conduzida pela
consultoria inglesa Hays revelou um aumento significativo no número de pessoas e empresas
adotando o teletrabalho. Entre 2017 e 2018, esse número cresceu de 35% para 51%, com o
Brasil acompanhando essa tendência, onde 36,5% das empresas já adotam a política de
trabalho remoto.
É importante destacar que essa nova realidade parece ser permanente, apesar da
resistência à adoção dessa modalidade por parte de empresas de controle familiar e de capital
nacional. De acordo com Amélia Caetano, consultora do Instituto Trabalho Portátil (2020), as
empresas multinacionais estão mais bem preparadas, principalmente em termos tecnológicos,
para essa realidade, enquanto as empresas nacionais investem menos nesse setor.
De acordo com as observações de Losekann e Mourão (2020), é possível constatar a
existência preexistente da atual dinâmica tecnológica, a qual impõe desafios significativos aos
colaboradores no que concerne à adoção de ferramentas tecnológicas, participação em
reuniões online e o acesso a plataformas de trabalho inteiramente virtuais. Nesse contexto,
recai sobre o líder a responsabilidade de manter uma atenção vigilante e a prerrogativa de
organizar cuidadosamente os recursos e instrumentos que possam ser empregados
eficazmente pela equipe.
Portanto, é esperado que as empresas continuem a revisar suas políticas de trabalho
remoto após a pandemia, incorporando esse processo como uma evolução essencial para suas
operações.
Entretanto, a aceitação do trabalho remoto varia de acordo com a região. Em alguns
países da América do Norte e Europa, as empresas são mais receptivas a essa modalidade,
enquanto na América do Sul, essa prática ainda é menos comum, devido a questões culturais,
características do mercado de trabalho e à falta de infraestrutura adequada. No Brasil, a FGV
IBRE tem conduzido esforços para avaliar a percepção de produtividade no home office, tanto
por parte das empresas quanto dos trabalhadores (Pacini et al., 2023).
No entanto, é importante destacar que nem todas as atividades são adequadas para o
trabalho à distância, algumas empresas podem preferir o trabalho presencial, mas é provável
que o trabalho remoto continue a ser uma opção para muitas empresas e trabalhadores no
futuro. Contudo, as empresas precisarão desenvolver estratégias eficazes para lidar com os
desafios relacionados ao trabalho remoto (Zendesk, 2023).
Lazaretti (2020) observa que cerca de 94% das empresas brasileiras afirmam ter
alcançado ou superado suas expectativas com o home office. No entanto, 70% planejam
encerrar ou reduzir essa prática para apenas 25% de seus funcionários após o término da
pandemia de Covid-19. Isso ocorre devido aos custos inesperados que podem surgir em
decorrência de processos trabalhistas ocasionados pela implementação abrupta desse formato
durante a pandemia.
A Eletrobrás considera que ainda é prematuro afirmar que o home office será de fato a
nova forma de se trabalhar, porém admitiu que esse sistema “com certeza” ampliou seu
espaço no mundo do trabalho, embora reconheça que há uma série de precauções para sua
efetiva implantação em um contexto pós-pandemia.
A Petrobras também em nota à Agência Brasil, a Petrobras informou que o teletrabalho
nos moldes atuais, adotado durante cinco dias na semana, está vigente até o dia 30 de junho de
2021. “Conforme previsto desde a última prorrogação, em fevereiro, o modelo será reavaliado
em maio, considerando a situação da pandemia no país e com base em análises e dados
técnicos”. Atualmente, cerca de 54% dos empregados da Petrobras se encontram em
teletrabalho.
A utilização e criação de novas tecnologias para otimizar a comunicação entre chefe e
funcionário e também com os clientes. Existem diversas tecnologias que ajudam no home
office e contribuem para liderar equipes remotamente, são aplicativos, sites, softwares. Essas
são algumas opções: Discord: software de comunicação de equipes; Zoom: para
videoconferência com até 25 pessoas; Google Calendar: um tipo de agenda virtual que pode
ser compartilhada; Evernote: bloco de notas universal; Google Hangouts: para reuniões on-
line; Dropbox: armazenamento e sincronização de arquivos; Clicksign: assinatura de
documentos com validade jurídica.
É recomendado que as empresas forneçam treinamentos para a utilização dessas
ferramentas e dicas de como se adaptar. São esses treinamentos que vão otimizar a tarefa da
equipe e dar um melhor atendimento e experiência aos clientes. É de suma importância ficar
atento com as mudanças do mercado e com a tecnologia quando se refere ao home office,
principalmente nos dias de hoje que sempre aparece algo novo. A tecnologia pode ser uma
grande aliada para as empresas que pretendem manter as atividades remotas, podendo ser
ainda mais produtivo.
Segundo publicação do G1 um levantamento do FGV IBRE mostra que caiu o número
de empresas que ainda adotam o regime de trabalho em home Office, o estudo foi realizado
pelos pesquisadores Stefano Pacini, Rodolpho Tobler e Viviane Seda Bittencourt.
Em 2021, 57,5% das empresas estavam em home office no Brasil, de forma parcial ou
total, incluindo os que já adotavam essa modalidade antes da pandemia. Em outubro de 2022,
o percentual caiu para 32,7%.Porém, a proporção de colaboradores em home office teve
pouca alteração entre 2021 e 2022, o que aponta que as empresas que mantiveram a prática
possam ter aumentado o número de trabalhadores em home office.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O artigo teve como objetivo averiguar o grande aumento de empresas que começaram
a adotar o home office como uma alternativa para manter as atividades devido a pandemia do
COVID-19.
Com o crescimento das modalidades de home office ou tele trabalho nesse meio
tempo, foram apontados os pontos positivos e negativos, buscando conhecer melhor sobre
esse trabalho remoto, pois já é realidade que muitas empresas sigam esse caminho. Com o
tempo, o home office e teletrabalho serão cada vez mais comuns no mercado, essa nova
modalidade de trabalho deve contribuir para que sejam aproveitadas da melhor forma as
condições por ela oferecidas, por exemplo evita-se o traslado longo entre residência e
trabalho, quando a tarefa a ser executada pode ser realizada com a mesma forma e
produtividade a distância, através do home office, entre outras vantagens apresentadas no
artigo. Isso não significa, que simplesmente seja abolido o trabalho presencial, mesmo porque
diversas são as atividades que não o permitem. Também se mostra saudável que mesmo para
aquelas atividades em que o trabalho possa ser realizado através do home office, que isso não
implique em total afastamento da forma presencial, já que, ressalte-se o contato pessoal é
sempre recomendável.
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