Governança Corporativa

Modelo de Governança Corporativa

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que possível, opte pela versão digital. Bons estudos!

Nesta webaula vamos ver os modelos de governança corporativa e suas especi cidades, bem como o
mapeamento dos controles internos.

Modelos de Governança Corporativa

Veja a seguir os cinco principais modelos de governança, sua maturidade e as diferenças entre os modelos.

Anglo-saxão 

Financiamento predominante: Equity.

Propriedade e controle: Dispersão.

Propriedade e gestão: Separadas.

Con itos de agência: Acionistas-direção.

Proteção legal a minoritários: Forte.

Conselhos de Administração: Atuantes, foco em direitos.

Liquidez da participação acionária: Muito alta.

Forças de controle mais atuantes: Externas.

Governança corporativa: Estabelecida.

Abrangência dos modelos de governança: Baixa.

Alemão 

Financiamento predominante: Debt.

Propriedade e controle: Concentração.

Propriedade e gestão: Sobrepostas.

Con itos de agência: Credores-Acionistas.

Proteção legal a minoritários: Baixa ênfase.

Conselhos de Administração: Atuantes, foco em operações.

Liquidez da participação acionária: Baixa.

Forças de controle mais atuantes: Internas.

Governança corporativa: Adesão crescente.

Abrangência dos modelos de governança: Alta.

Japonês 

Financiamento predominante: Debt.

 Propriedade e controle: Concentração com cruzamentos.
Propriedade e gestão: Sobrepostas.

Con itos de agência: Credores-Acionistas.

Proteção legal a minoritários: Baixa ênfase.

Conselhos de Administração: Atuantes, foco em estratégia.

Liquidez da participação acionária: Em evolução.

Forças de controle mais atuantes: Internas.

Governança corporativa: Ênfase crescente.

Abrangência dos modelos de governança: Alta.

Latino-europeu 

Financiamento predominante: Inde nida.

Propriedade e controle: Concentração.

Propriedade e gestão: Sobrepostas.

Con itos de agência: Majoritários-minoritários.

Proteção legal a minoritários: Fraca.

Conselhos de Administração: Pressões para maior e cácia.

Liquidez da participação acionária: Baixa.

Forças de controle mais atuantes: Internas migrando para externas.

Governança corporativa: Ênfase em alta.

Abrangência dos modelos de governança: Mediana.

Latino-americano 

Financiamento predominante: Debt.

Propriedade e controle: Familiar.

Propriedade e gestão: Sobrepostas.

Con itos de agência: Majoritários-minoritários.

Proteção legal a minoritários: Fraca.

Conselhos de Administração: Vínculos com gestão.

Liquidez da participação acionária: Especulativa e oscilante.

Forças de controle mais atuantes: Internas.

Governança corporativa: Embrionárias.

Abrangência dos modelos de governança: Em transição.

Mapeamento dos Controles Internos

Segundo Pizo (2018), o mapeamento de Controles Internos para garantir as Demonstrações Financeiras gera custo
para a organização e por isso precisa de objetivos muito bem de nidos para maximizar os recursos e esforços
utilizados, bem como para não ser confundido com uma auditoria de processos operacionais ou auditoria
investigativa, para isso é necessário que os processos sejam selecionados de forma criteriosa e previamente
de nidos.
A seleção de processos de negócio deve ser avaliada de forma minuciosa por meio de aplicação de uma análise de
materialidade, que é um mecanismo quantitativo e qualitativo para avaliar as contas contábeis que suportam a
elaboração das Demonstrações Financeiras, identi cando a importância e relevância dessas contas.

Pizo (2018) reforça que a análise de materialidade é usualmente utilizada para auditoria de balanço, sendo o seu
uso estendido à auditoria de Controles Internos, porém enquanto a auditoria de balanço avalia as contas para
determinar a acuracidade dos números, a auditoria de Controles Internos avalia as contas para determinar a
integridade dos processos que alimentam essas contas contábeis.

Portanto, a de nição da seleção dos processos que necessitam de controles internos representa a etapa de
maior importância no processo de mapeamento de controles das demonstrações nanceiras, pois culminará
sobre o ambiente de negócios e sistemas que são escopo para as questões tecnológicas.

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