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CONCURSO PÚBLICO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE MINAS GERAIS – CARGO 201 MPMG SERVIÇOS DIVERSOS.
ESTUDOS DIRECIONADOS
CONCURSO MINISTÉRIO PÚBLICO / OFICIAL DO MP (201)
LÍNGUA PORTUGUESA
1 LÍNGUA PORTUGUESA
Dê uma olhada nos últimos editais dos concursos que vem prestando. Olhou? Na
disciplina de Língua Portuguesa, qual conteúdo está presente em todos eles e está lá,
bem no comecinho dos itens cobrados? Interpretação textual, acertamos? Pois bem,
esse tópico, muitas vezes, menosprezados por alguns candidatos pode lhe render
pontos valiosos!
A verdade é que a interpretação textual não se limita, apenas, às questões de Língua
Portuguesa. Saber identificar o que está sendo pedido nas demais disciplinas é
fundamental para encontrar a resposta correta. Por isso, o treino é válido para todos
os conteúdos de seu edital.
Pensando nisso, trouxemos dicas valiosas e técnicas imbatíveis para você usar na
sua prova e sair na frente de todos os candidatos!
Leia muito!
Leia bastante durante a sua preparação para aumentar seu repertório e sua
capacidade de interpretar textos. Leia, também, na hora da prova, analisando a
questão para identificar todos os seus elementos.
Foco na leitura do texto
Concentre-se na hora de ler o texto, identifique os pontos mais importantes e, se
possível, vá destacando o que considerar essencial. Assim, você não perde aquela
resposta que pode estar escondida no meio do texto ou questão.
Esqueça sua própria visão
Não deixe que suas próprias ideias prevaleçam sobre as do autor. Tente entender o
que ele quis dizer ao escrever o texto.
Use e abuse do dicionário
Enriquecer seu vocabulário é importante na hora de estudar para, na hora da prova,
não se atrapalhar com alguma palavra desconhecida.
TEXTO
Parece haver um abismo de mútua incompreensão entre os médicos e seus
pacientes. Essa distância parece aumentar. Apesar da grande maioria dos
diagnósticos (70-90%) ser feita com base na história do paciente, a escuta médica é
sem dúvida o ponto de maior fragilidade na medicina atual. Os médicos geralmente
querem saber apenas dos fatos, interrompendo os pacientes antes da história
completa.
O registro técnico, resumido, com linguagem técnica e supostamente neutra, é
insuficiente para uma interrelação que possa auxiliar a criação de narrativas que
facilitem a realização de hipóteses diagnósticas e a escolha de intervenções
terapêuticas que levem em conta a perspectiva do próprio paciente. No processo de
criação de anamneses médicas objetivas, acabamos, muitas vezes, por desumanizar
e suprimir delas aspectos que podem ser decisivos para a abordagem diagnóstica e
terapêutica, além de dificultarmos a criação de uma narrativa por parte do paciente
que dê sentido ao seu processo de adoecimento.
O declínio das doenças infecciosas, o envelhecimento da população e o
concomitante aumento da prevalência das doenças crônicas determinam a
necessidade de um novo papel do profissional de saúde, em especial do médico, na
condução dos conflitos inerentes ao acompanhamento de pessoas com doenças que
não têm cura, mas que muitas vezes levam a incapacidades permanentes e de longa
duração.
Em relação à incompreensão médico-paciente, uma das dificuldades é, sem
dúvida, a barreira de linguagem criada pela terminologia técnica entre os profissionais
2 VARIAÇÃO LINGUÍSTICA
Você com certeza já deve ter escutado alguém falar “véio”, “muié”, frases do tipo “nóis
vai?”, ou ainda, ao viajar para outras regiões, se deparou com as pessoas chamando
o famoso pão francês de “cacetinho” ou “pão de sal”, certo? Se sim, saiba que esse
tipo de linguagem é conhecido como variações linguísticas, e é muito comum no país.
Mas é importante entender que não existe formato certo ou errado. Na verdade, no
Brasil existem variedades linguísticas dentro de um mesmo idioma, que no nosso
caso, é a Língua Portuguesa – língua oficial.
Mas por que esse assunto é tão necessário? Por ser tratar de mudanças, isso é, a
cada produção de fala do indivíduo, reflete na característica de formação de uma
sociedade. Deste modo, é importante compreender as variações linguísticas para
evitar qualquer tipo de preconceito, pré-julgamento, e além disso, para se dar bem
nas provas de vestibulares.
Para que você entenda melhor, preparamos um conteúdo sobre este assunto. Ao final
dessa leitura você saberá: o que são as variações linguísticas e quais são os seus
tipos.
Mas vale ressaltar que as variações linguísticas fogem da Norma Culta da Língua
Portuguesa que aprendemos na escola, dessa forma, é comum pensar que qualquer
outra variação de fala, como por exemplo, “oxente”, é incorreta, porém, não é.
Se você chegou até aqui, deve estar se perguntando: quais são os tipos de variações
linguísticas?
Mas o seu uso também pode ser inconsciente, quando não é uma decisão do falante
usar as variações linguísticas impostas durante a sua construção. Todos esses
grupos, sejam suas variantes fruto da história, região ou social, possuem uma
motivação, e a seguir, falaremos um pouco sobre cada uma delas.
Essa variação linguística se refere aos hábitos e culturas de diferentes grupos sociais,
e isso inclui gírias próprias, como por exemplo, um grupo de skatistas, que utiliza
jargões e gírias como irado, maneiro, insano, a fim de representar algo legal.
Por se tratar de um país com grande proporção territorial, o Brasil é bastante diverso,
com muitas expressões e variações linguísticas, que vão desde o sotaque até a
construção de jargões. No entanto, nem mesmo os próprios brasileiros conhecem
todas elas. Pensando nisso, separamos as expressões mais populares em todas as
regiões do país, confira a seguir!
“e” em palavras cujo a sílaba final possui a vogal, enquanto em outras regiões do país
pronuncia-se como “i”. Conheça algumas expressões da região Sul.
a) Alçar a perna, quer dizer monta a cavalo;
b) Cacetinho, o pão francês que mencionamos no início desse artigo;
c) Embretar-se, entrar ou se meter em apuros;
d) Guri, significa menino;
e) Lindeiro, quer dizer vizinho;
f) Solito, uma pessoa sozinha, isolada.
1.5.6 Variações linguísticas no Centro-Oeste
Uma das grandes preocupações de quem está se preparando para fazer a prova do
ENEM ou, então, prestar vestibular ou se candidatar a algum concurso público é, sem
dúvida, a produção de texto e as questões de Língua Portuguesa. Conhecer as
definições de tipos e gêneros textuais é interessante até mesmo para que você
entenda que esse aspecto da prova pode ser muito mais tranquilo do que se imagina.
Os tipos textuais são fixos, mas abrangentes, e podem ser considerados a base dos
gêneros textuais, cujos conceitos veremos a seguir. Os tipos textuais são, portanto:
a) Texto narrativo;
b) Texto descritivo;
c) Texto dissertativo expositivo;
d) Texto dissertativo argumentativo;
e) Texto explicativo injuntivo;
f) Texto explicativo prescritivo.
As principais características de cada tipo de texto têm a ver com os diferentes tipos
de discurso comunicativo dos gêneros textuais que, por sua vez, têm características
bem definidas e intuitos sociais específicos de transmissão de mensagens. Entenda
melhor essa diferença com a tabela a seguir:
● romances;
● contos;
● fábulas;
Narrativo ● lendas;
● mitos;
● novelas;
● crônicas.
● diários;
● relatos de viagens;
● cardápios de restaurantes;
● anúncios de classificados.
● notícias;
● artigos;
● resumos escolares;
● verbetes de dicionário.
● artigos de opinião;
● abaixo-assinados;
● sermões;
● teses.
● receitas culinárias;
● manuais de instruções;
● tutoriais de beleza;
● guias rodoviários.
● decretos e leis;
● cláusulas de contratos;
● regras de trânsito;
● regulamentos internos.
Pode-se dizer, então, que o tipo textual é a forma como um texto é escrito, e suas
características dependem do uso de determinados traços linguísticos prevalecentes.
Tipagem e gênero textual são conceitos interligados, por isso é necessário entender
também como são divididos os gêneros textuais.
Existem diversos gêneros textuais possíveis, e eles são categorizados conforme suas
características e peculiaridades em relação à abordagem do assunto, à finalidade, a
quem escreve, ao veículo onde são publicados, ao papel dos interlocutores e, claro,
às suas funções sociais específicas.
Na tabela acima, pode-se perceber que os gêneros textuais são uma espécie de
ramificação de cada tipo textual.
É comum que exista uma confusão entre o conceito de tipo textual com o de gênero
textual, mas cada uma dessas categorias tem suas características próprias. Conhecê-
las e compreender suas diferenças é fundamental para que não haja equívoco.
A classificação dos textos considera fatores como estrutura, linguagem, forma e tipo
de conteúdo. A saga do bruxo Harry Potter, por exemplo, está dentro do tipo textual
chamado de narrativa; o gênero textual dessa história, por outro lado, é o romance,
nome dado a uma narrativa longa escrita em prosa.
De forma mais resumida, podemos dizer que os tipos textuais levam em conta a forma
do texto e que os gêneros textuais são estipulados levando em consideração o
conteúdo desse mesmo texto. Por isso é correto dizer que os gêneros textuais são
“filhos” dos modelos preestabelecidos de tipos textuais.
As classificações dos tipos textuais, no entanto, são fixas e não mudam. São tipos
textuais: narrativo, descritivo, dissertativo, expositivo e injuntivo.
2.4.1 Narrativo
O texto narrativo é simples de ser identificado, uma vez que se trata do texto que narra
algum acontecimento a partir da percepção de um narrador (que pode ou não fazer
parte da história). A narração pode ser ficcional ou também pode falar a respeito de
um fato histórico, por exemplo. O tempo verbal mais comum na narrativa, que costuma
contar sobre algo que já aconteceu, é o passado.
2.4.2 Descritivo
Esse tipo de texto é aquele cuja função é justamente expor alguma coisa, o que pode
ser ideias, conceitos, pesquisas, hipóteses e até mesmo situações. O texto expositivo
é feito para mostrar amplamente alguma situação, como é o caso de uma notícia
jornalística que explique uma descoberta científica recente ou mostre ao leitor, por
exemplo, como funciona a vacina no corpo humano e como ela ajuda a criar imunidade
contra diversas doenças.
Como o próprio nome sugere, o texto argumentativo, chamado nas provas de Enem
e vestibulares como dissertativo-argumentativo ou simplesmente de dissertação, é o
texto cuja função é a de convencer o leitor sobre alguma ideia ou conceito.
2.4.5 Injuntivo
O intuito do texto injuntivo é fazer com que o leitor consiga realizar alguma tarefa
específica, como montar um móvel ou colocar em prática alguma receita culinária
através do passo a passo ensinado na parte do “modo de preparo”. É o texto, portanto,
que dá algum tipo de explicação ou instrução.
Os gêneros textuais são subcategorias dos tipos textuais, mas, ao contrário desses,
os gêneros textuais são variados e podem mudar de classificação de acordo com a
linguagem utilizada, a finalidade do texto e a própria estrutura textual.
Existem muitos gêneros textuais, por isso é impossível listar gênero a gênero, já que,
além de muitos, eles podem variar de acordo com o contexto. O gênero conto, por
exemplo, é muito popular e sua função é contar uma história de forma mais curta do
que um romance.
Ao falar especificamente sobre os elementos dos gêneros textuais, pode-se dizer que
há três elementos principais: tema, forma composicional e estilo:
a) Tema: o tema não é apenas o assunto, mas também a forma como o autor exprime
suas opiniões, seus argumentos e a própria intenção ao escrever o texto. O tema é,
portanto, a apresentação do conteúdo com base nos valores ou nas ideologias de
quem escreve.
c) Estilo: é a forma como cada tipo de gênero textual é escrito, o que também
depende do vocabulário, do autor e da estrutura do texto, de modo que ele cumpra
seu papel de interação social.
Os gêneros textuais são categorias de qualquer tipo de texto, desde um romance até
uma bula de remédio ou uma lista de compras de supermercado. Os gêneros literários,
por outro lado, correspondem às categorias das quais fazem parte somente os textos
literários, como contos, poemas, romances, peças de teatro e crônicas.
b) Gênero épico ou narrativo: Escrito quase sempre em prosa, o gênero épico conta
com um narrador que fala sobre um evento e narra acontecimentos reais ou fictícios.
Esse texto tem estrutura básica (introdução, desenvolvimento e conclusão) e é feito
com base em um tempo e espaço.
c) Gênero dramático: É escrito para ser encenado de forma que se divida em atos e
cenas; a história é contada por meio da fala das personagens e encenação é
favorecida com o uso de subterfúgios cênicos. O gênero dramático pode ser
subcategorizado em: auto, comédia, tragédia, tragicomédia, farsa.
Desenvolver o hábito da leitura é fundamental para ter uma boa escrita. É por meio
da leitura que conseguimos perceber como as ideias são mais bem construídas, como
a pontuação funciona na prática e, claro, é pela leitura que melhoramos nosso léxico
e a capacidade de compreender e interpretar textos.
Sugerimos um teste. Escolha um tema de redação agora, qualquer um, e escreva seu
texto. Depois, comprometa-se a ler pelo menos uma hora por dia e, passados 30 dias,
volte para o tema escolhido e produza uma redação novamente. Peça para que
alguém de sua confiança leia os dois textos e diga qual deles está mais bem escrito.
Ao escrever, o que importa mais é que você tenha clareza ao expressar suas ideias e
produza um conteúdo coeso e coerente. Usar palavras difíceis e pouco conhecidas
não é o que deixa um texto bem escrito – às vezes, é o contrário que acontece!
Impressione pelo conteúdo e pela clareza, não pelo vocabulário pomposo.
Para que seu texto não fique repetitivo, o que torna a leitura maçante, utilize
sinônimos. Na dúvida, consulte dicionários de sinônimos online. Quanto mais você
usar, mais automático isso se tornará.
d) Pratique a escrita
Para escrever bem é preciso… Escrever! Você pode tentar fazer uma redação por dia
ou, quem sabe, adotar a prática de escrever um diário sobre seus estudos ou qualquer
outro momento da sua vida.
Quanto mais você pratica a escrita, mais facilidade terá em escrever e mais redações
de qualidade produzirá. Não tenha medo nem vergonha: buscar o aprimoramento em
qualquer área é motivo de orgulho!
Para que um texto seja eficaz na transmissão da sua mensagem é essencial que faça
sentido para o leitor.
Além disso, deve ser harmonioso, de forma a que a mensagem flua de forma segura,
natural e agradável aos ouvidos.
3.1.2 Referência
3.1.3 Substituição
Substituir um elemento (nominal, verbal, frasal) por outro é uma forma de evitar as
repetições.
No caso de “João e Maria casaram. Eles são pais de Ana e Beto”, o pronome pessoal
referencia as pessoas João e Maria, não acrescentando informação adicional ao texto.
3.1.4 Elipse
Um componente textual, quer seja um nome, um verbo ou uma frase, pode ser omitido
através da elipse.
(A segunda oração é perceptível mediante o contexto. Assim, sabemos que o que está
sendo oferecido são ingressos para o concerto.)
3.1.5 Conjunção
Exemplo: Nós não sabemos quem é o culpado, mas ele sabe. (adversativa)
Exemplos:
a) O relatório está pronto, porém o estou finalizando até agora. (processo verbal
acabado e inacabado)
b) Ele é vegetariano e gosta de um bife muito mal passado. (os vegetarianos são
assim classificados pelo fato de se alimentar apenas de vegetais)
São inúmeros os fatores que contribuem para a coerência de um texto, tendo em vista
a sua abrangência. Vejamos alguns:
a) Conhecimento de Mundo
Uma questão cultural nos leva a concluir que a oração acima é incoerente. Isso porque
“peru, panetone, frutas e nozes” (frames) são elementos que pertencem à celebração
do Natal e não à festa de carnaval.
b) Inferências
Exemplo: Quando os chamar para jantar não esqueça que eles são indianos. (ou
seja, em princípio, esses convidados não comem carne de vaca)
c) Fatores de contextualização
Há fatores que inserem o interlocutor na mensagem providenciando a sua clareza,
como os títulos de uma notícia ou a data de uma mensagem.
Exemplo:
— Está marcado para às 10h.
d) Informatividade
Quanto maior informação não previsível um texto tiver, mais rico e interessante ele
será. Assim, dizer o que é óbvio ou insistir numa informação e não desenvolvê-la, com
certeza desvaloriza o texto.
e) Princípios Básicos
Após termos visto os fatores acima, é essencial ter em atenção os seguintes princípios
para se obter um texto coerente:
Coesão e coerência são coisas diferentes, de modo que um texto coeso pode ser
incoerente. Ambas têm em comum o fato de estarem relacionadas com as regras
essenciais para uma boa produção textual.
A coesão textual tem como foco a articulação interna, ou seja, as questões
gramaticais. Já a coerência textual trata da articulação externa e mais profunda da
mensagem.
Para a coesão sequencial, são usados conectivos, conjunções e expressões que dão
continuidade aos assuntos e ligam as orações para que possam ser articuladas e
relacionadas.
A coesão textual usa expressões que são responsáveis pela coesão sequencial nos
textos.
5 ORTOGRAFIA OFICIAL
A palavra grega orthos faz referência a ideia daquilo que é reto, exato e direito. Já a
palavra latina grafia significa escrever. Portanto, a prática da ortografia está ligada,
além da escrita correta, ao conhecimento das regras que enquadram a escrita nas
condições da Língua Portuguesa, observando características etimológicas e
fonológicas.
Assim sendo, quando o termo ortografia oficial é utilizado, quer dizer que estamos
fazendo referência à ortografia definida como correta no Brasil.
5.1 Acentos
O uso dos acentos é um dos itens de ortografia oficial mais frequentes em concursos
públicos. Para acabar com todas as dúvidas de quando usar, ou não, os acentos, fique
atento às nossas dicas.
Em síntese, a acentuação tem como finalidade mudar o som de alguma letra, portanto,
fazendo com que palavras escritas de forma semelhante sejam lidas de um jeito
diferente e tenham significados diferentes.
a) Acento agudo (´) – é usado em vogais para indicar que a sílaba em que ela se
encontra é tônica, ou seja, possui o som mais forte. O acento agudo faz com que as
palavras sejam pronunciadas de forma aberta: célebre, acarajé, filé.
b) Acento circunflexo (^) – pode ser usado apenas nas vogais, A, E e O, indicando
que elas devem ser pronunciadas de forma fechada: ângulo, ônus, ônibus, bônus.
d) Acento grave (`) – é usado para indicar a ocorrência de crase, assunto que será
aprofundado em um tópico seguinte.
5.2 Uso do X e CH
Na hora de escrever, uma das dúvidas mais recorrentes diz respeito ao uso do X e do
CH. Ainda mais porque, além de conhecer as regras, é necessário conhecer também
as exceções.
Para fixar o uso correto de cada uma das situações a seguir, o ideal é ter uma boa
rotina de leitura para assimilar a grafia correta das palavras. Vamos aos usos?
a) CH: quando são traduzidas do latim para o português, as sequências “pl” “fl” e “cl”
transformam-se em CH.
Exemplos:
planus – chão
flamma – chama
clamare – chamar
Exemplos:
examen – exame
luxu – luxo
laxare – deibar
pisce – peixe
passione – paixão
Neste caso há duas exceções. A primeira diz respeito à palavra enchova, que é um
regionalismo da palavra anchova, que tem origem genovesa: anciua.
A segunda exceção são as palavras formadas pela sílaba inicial “en”, seguidas por
radical com “ch”. Alguns exemplos são: enchente, enchumaçar e encharcar.
Aqui, a exceção é a palavra mecha (referindo-se aos cabelos) cuja origem é francesa,
da palavra mèche. Algumas vezes a confusão pode ser ocasionada por conta da
palavra mexe (do verbo mexer) que é grafada com x.
Uma das exceções é a palavra que nomeia a cidade catarinense de Chapecó, que é
uma derivação do tupi Xapeco e quer dizer, da donde se avista o caminho da roça.
5.3 Uso do S ou Z
Nos sufixos “ês”, “esa”, “esia” e “isia”, quando indicarem nacionalidade, título ou
origem (burguesia, portuguesa, poetisa e camponês)
Na conjugação dos verbos pôr e querer (ele pôs, ele quis, e nós quisemos)
Nos sufixos gregos “ase”, “ese”, “ise” e “ose” (crise, tese, frase e osmose)
5.5 Uso do C, Ç, S e SS
Os verbos terminados em “dar”, “der”, “dir,” “ter”, “tir” e “mir” recebem o S quando
perdem as letras D, T e M em suas derivações (redimir – remissão – remisso,
expandir – expansão – expansível e iludir – ilusão – ilusório)
Verbos não terminados em “dar” “der” “dir”, “ter” “tir” e “mir” recebem Ç quando
mudam o radical (excetuar – exceção e proteger – proteção)
Utiliza-se C ou Ç nos sufixos “aça”, “aço”, “ação”, “çar”, “ecer’, “iça”, “iço”, “nça”,
“uça”, “uço” (esperar – esperança, dente – dentuço, rico – ricaço e merece –
merecer)
5.6 Uso do G e J
Latim
gestu – gesto
gelu – gelo
agitare – agitar
Grego
gymnastics – ginástica
hégemonikós – hegemônico
Em relação ao J, ele não existe nem no latim e nem no grego clássico. Portanto, ele
ocorre quando há consonantização do I semiconsoante latino ou palatalização do S +
I, ou do grupo DI + Vogal.
Quando as palavras terminam nos sufixos “ágio”, “égio”, “ígio”, “ógio” e “úgio”
(refúgio, prestígio e sacrilégio)
Nas palavras derivadas de outras que são grafadas com J (lojista – loja, gorjeta
– gorja).
Palavras que possuem origem africana (jabá, Iemanjá, acarajé, jiló, Jurema)
É uma das dúvidas mais frequentes, que as duas palavras são muito parecidas. E aí,
na hora de escrever, o correto é mau ou mal? Vamos aos esclarecimentos?
Neste caso é uma dica que é praticamente infalível. Na hora da dúvida, basta colocá-
la em prática.
A palavra mal é o oposto de bem, enquanto a palavra mau é o oposto de bom. Basta
fazer a substituição para perceber se o uso é correto, ou não.
Essa questão tira o sono de muitos concurseiros e não é para menos. Há quatro
categorias distintas e cada uma delas com um uso. Entretanto, depois de entender
com elas funcionam, o uso dos porquês se tornará muito mais simples.
b) Por que (separado e sem acento) – é usado para fazer perguntas ou para fazer
relação com um termo anterior da oração. Confira algumas formas de substituí-lo: por
qual razão e por qual motivo.
Exemplos: Minha irmã foi embora sem que eu soubesse o por quê.
d) Porquê (junto e com acento) – é usado para indicar o motivo, razão ou causa de
alguma coisa. Sempre aparece acompanhado de artigos definidos ou indefinidos, mas
pode aparecer, ainda, acompanhado de numeral ou pronome.
Resumindo:
5.8 Crase
Em Língua Portuguesa poucas coisas são tão temidas e erradas, quanto a crase. Isso
porque seu uso é normatizado por uma série de regras, que facilmente podem causar
confusão nos concurseiros.
Em expressões com palavras repetidas, ainda que elas sejam femininas: Fiquei face
a face com meu ex-marido.
c) Ainda, com verbos cuja regência é feita com a preposição a, indicando a quem
algo se refere.
Alguns exemplos são “pedir a” e “agradecer a”: Minha irmã nunca está atenta à aula.
à noite, à exceção de, à semelhança de, à deriva, às avessas, às vezes, à toa, à parte,
etc.
OBS.: Vale lembrar que em caso de uso das preposições “para”, “entre”, “desde” e
“após”, não ocorre o uso da crase: O salão só abre após as duas da tarde.
Casos específicos:
Essas palavras são importantes em concursos públicos pelo fato de aparecerem muito
em questões que são “pegadinhas”. Sendo assim, fique atento a elas e evite perder
pontos em perguntas simples. Confira as definições.
São aquelas palavras que possuem exatamente a mesma pronúncia mas que têm
significados e escritas diferentes.
Apesar de datar de 1990, somente a partir de 2016 é que o tema começou a tirar o
sono dos concurseiros. O novo acordo ortográfico está em vigor desde 2009, porém,
foi em 2016 que o uso das novas regras tornou-se obrigatório. Confira quais foram as
principais alterações.
5.10.2 Trema
Uma das principais mudanças do novo acordo ortográfico foi a queda do uso do trema.
Agora, seu uso ocorre apenas em nomes próprios estrangeiros e derivados, a
exemplo de Müler.
5.10.3 Acentuação
a) Fim da acentuação dos ditongos abertos “ei” e “oi” das palavras paroxítonas,
ou seja, aquelas que possuem acento tônico na penúltima sílaba.
d) O acento diferencial foi abolido de diversas palavras, que agora devem ser
analisadas dentro do contexto da oração.
O acento diferencial foi mantido em alguns casos, como por exemplo tem/têm e
pode/pôde.
5.10.4 Hífen
Vale lembrar que o hífen será mantido na ligação dos prefixos hiper, super e inter com
elementos iniciados por r.
b) O hífen é usado quando o prefixo termina com a mesma vogal que começa o
segundo elemento.
d) Ainda que o segundo elemento se inicie com a vogal “o”, não se usa hífen em
palavras prefixadas por “co”.
Exemplo: cooperar.
e) Não há uso de hífen em palavras composta que, através do uso, formam uma
unidade.
6 ACENTUAÇÃO GRÁFICA
L – Amável;
N – Pólen;
R- Repórter;
X – Xérox;
I – Júri;
I (S) – Lápis;
U (S) – Bônus;
PS – Tríceps;
ÃO – Sótão;
Um – Álbum;
Platéia – Plateia;
Bóia – Boia;
Idéia - Ideia;
Nesse caso, acentua-se as vogais “i” e “u” tônicas, quando formam um hiato com outra
vogal anterior. Na separação de sílabas, essas vogais serão acentuadas quando
estiverem sozinhas ou no caso de estarem com o consoante S:
Sa-í-da;
Fa-ís-ca;
Sa-ú-de.
O novo acordo ortográfico, que já não é mais uma novidade, é obrigatório desde 2016.
Dessa forma, livros, escolas e concursos precisam respeitá-lo como a forma correta
de escrever.
Antes de mais nada, é necessário saber o que é o novo acordo ortográfico e por que
ele foi proposto. Em 1990, o Brasil e outros Estados-Membros da Comunidade de
Países de Língua Portuguesa decidiram diminuir as diferenças que havia entre os
idiomas em cada localidade.
Porém, o acordo só veio a ser ratificado aqui em 2008 e começou a ser implementado
em 2009. Os primeiros países a implementar as regras foram Portugal e Cabo Verde.
A intenção do novo acordo é facilitar o intercâmbio cultural entre os países, já que
livros e estudos podem ser publicados sem que haja diferenças na escrita.
No caso das novas regras isso também é válido. Até porque, esse conhecimento
também indica que o candidato está atualizado.
Outro aspecto a se considerar é que a língua portuguesa é uma das matérias com
maior peso nos certames. Dependendo do cargo que você está almejando, é possível
que ela valha por dois na nota final.
Desse modo, estudar a ortografia não é um apenas um diferencial, mas algo valioso
para quem pretende entrar para a carreira pública. Então, não deixe esse conteúdo
de lado!
O novo acordo ortográfico possui várias regras, mas a maior parte delas é bastante
fácil de compreender. Quando você entender a lógica por trás, você conseguirá
escrever todas as palavras que quiser, e reconhecer as que estão escritas da forma
antiga.
a) Trema
O trema (¨) utilizado sobre a vogal U não existe mais. Ou seja, agora não é mais
“lingüiça” e sim “linguiça”. Essa acentuação gráfica só vale para nomes próprios,
afinal, nesses, as regras não se aplicam.
b) Acento diferencial
Como visto nos exemplos acima, muitas palavras que estávamos acostumados
passaram a ser escritas de forma diferente após o novo acordo ortográfico. Para quem
lê conteúdos na internet, já é possível ver essas mudanças na prática.
No entanto, livros que foram editados e impressos antes da nova ortografia oficial
ainda estão do modo antigo.
Dessa forma, vale a pena estudar as regras e fazer exercícios de fixação. Afinal, será
necessário mudar a forma como se enxerga muitas das palavras. Nesse momento, o
ideal é optar por materiais mais atuais, até que você possa entender as diferenças
entre a forma anterior de se escrever e a atual.
Estudar com o suporte de um profissional também pode ajudar bastante. Conheça as
opções de cursos preparatórios de Português para concursos atualizados. Tenha uma
excelente preparação e seja o próximo aprovado no concurso dos seus sonhos.
7.1 Substantivo
"Substantivo é uma classe de palavras que dá nome aos seres e a tudo que está ao
redor das pessoas. Em virtude dessa função e da amplitude de sua ocorrência, esses
termos podem ser divididos em comum e próprio, o primeiro designa a generalidade
e o segundo apresenta elementos individualizados. Podem ser distinguidos por seu
aspecto primitivo ou derivado, sendo aquele a palavra base e este a que se origina
dele. Também podem ser discriminados pelas suas configurações simples ou
compostas, isto é, que possuem uma palavra ou várias. Por fim, podem apresentar
um teor concreto, ou seja, uma existência própria, ou um caráter abstrato, relativo
aos sentimentos, sensações, qualidades e estados.
Substantivo é uma classe gramatical cuja função é, a grosso modo, nomear os seres
em geral. Apesar de essa conceituação estar presente em vários locais, há que se
ressaltar sua incompletude, tendo-se em vista que o substantivo pode também ser
responsável por denominar ações (abraço, chute), postulados físicos (inércia),
aspectos emocionais e psicológicos (covardia, esquizofrenia, ansiedade, amor, ódio),
elementos socioculturais (pobreza, inteligência), entre outros.
Tais características não são as únicas que diferenciam o substantivo das demais
classes gramaticais, como a dos adjetivos e a dos pronomes. Diante disso, a
identificação dele, além de depender do critério semântico mencionado (atribuição de
palavras e significados às experiências que vivenciamos), requer a observação do
critério morfológico, ou seja, das formas e processos de constituição comuns dos
Dessa maneira, os substantivos podem ser definidos por darem nome às coisas;
terem suas unidades menores (radicais — partes das palavras que carregam a ideia
central — e afixos — elementos que complementam o radical) confrontadas com as
outras da mesma categoria gramatical; e, por fim, exercerem as funções de sujeito e
objeto direto das orações, sendo, inclusive, seus núcleos informativos.
Exemplos
Perceba que tanto viola quanto prata são normalmente substantivos comuns, já que
o primeiro nomeia um tipo de instrumento musical e o segundo identifica uma espécie
de minério, mas, no contexto, Viola de Prata é uma determinada boate, sendo,
portanto, um lugar singular, o qual deve ser identificado pela utilização de um
substantivo próprio.
Apesar de Vietnã ser um país específico, na situação anterior, o termo não é utilizado
para identificar-se a nação, mas para apresentar-se o sentido de qualquer guerra cuja
duração foi extensa, ou seja, trata-se de mais um entre tantos conflitos armados,
figurando-se, dessa maneira, como um substantivo comum.
Exemplos
Exemplos
Guerra
Cidade
Rua
Laranja
pezão — pé grande) nas palavras primitivas, a fim de criar-se termos que auxiliem na
economia linguística em determinadas construções sintáticas.
Os substantivos simples são constituídos por apenas um radical (parte da palavra que
carrega o sentido principal dela).
Exemplo
→ Radical
→ Sufixo (profissão/função)
Exemplos:
passatempo (brincadeira)
hidromassagem (massagem feita à base de água)
Podem também aparecer com dois ou mais termos, separados ou não por hífen.
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Além da distinção dos substantivos por meio da análise semântica, eles podem ser
diferenciados pelo aspecto morfológico, tendo-se em vista que há regularidades
formais presentes nas palavras. Dessa maneira, determinados sufixos, como -dade, -
ez, -eza, -ura, -ia, -dão, -ície, podem originar substantivos abstratos derivados de
adjetivos.
Exemplos:
mal → maldade
mesquinho → mesquinhez
cru → crueza
cândido → candura
cortês → cortesia
imundo → imundície
Também a presença dos sufixos -ção, -são, -ância, -ência, -ânça, -ênça podem indicar
a herança verbal dos substantivos abstratos.
Exemplos:
deter → detenção
confundir → confusão
ignorar → ignorância
viver → vivência
governar → governança
crer → crença
Exemplo
Quando me lembro de minha pele sem rugas, percebo o quanto era imaturo.
Pelo período anterior, é fácil compreender que a expressão “pele sem rugas” remete
ao substantivo abstrato “juventude”.
A flexão de gênero diz respeito à capacidade de a palavra assumir uma face feminina,
marcada, entre outras formas, pela utilização tanto do artigo (palavra que precede o
substantivo a fim de especificá-lo) definido “a” quanto do artigo indefinido “uma”; ou
apresentar um aspecto masculino, o qual poderá ser assinalado da mesma maneira,
por meio do uso de “o” e “um”.
Exemplos:
Homem/mulher
Cavalo/égua
Trabalhador/trabalhadora
Todavia, essa não é a única configuração dos substantivos, pois há aqueles que
possuem apenas um modo de ser escrito ou falado e, em virtude disso, adotam
apenas um gênero, apesar de poderem abarcar seres masculinos e femininos. Essas
palavras são tidas como uniformes.
Exemplos:
Pessoa
Vítima
Cãs
Exemplos:
Exemplos:
Entretanto, se houver dois substantivos e entre eles existir uma preposição, apenas o
primeiro termo deve ser flexionado.
Exemplos:
Pés-de-moleque
Orelhas-de-burro
Exemplos:
Bananas-prata
Navios-escola
Por fim, se dois elementos iguais ou onomatopaicos (figura de linguagem que consiste
na reprodução similar de algum som ou ruído) constituírem o substantivo, é
recomendável que apenas o segundo pluralize-se.
Exemplos:
Pingue-pongues
Pega-pegas
7.1.6.1 Analítico
Exemplos:
7.1.6.2 Sintético:
Exemplos:
7.1.7 Exercícios
Questão 1- (UFF-RJ) Assinale a única frase em que há erro no que diz respeito
ao gênero das palavras.
a) júnior: júniors
b) gavião: gaviães
c) fuzil: fuzíveis
d) mal: maus
e) atlas: atlas
Resolução
Alternativa E, pois se trata uma palavra paroxítona terminada em “s”, logo, as formas singular e plural são as
mesmas."
Alguns fenômenos linguísticos relativos aos adjetivos são bastante comuns na língua,
como a locução adjetiva, a substantivação de adjetivos, os adjetivos adverbializados
e os pronomes adjetivos."
Adjetivo é a classe gramatical cuja função é classificar e qualificar o (s) substantivo (s)
que o acompanha (m) na sentença. Os adjetivos variam em gênero e número de
acordo com o (s) substantivo (s) que qualificam, além disso, podem variar em grau.
Outra característica dos adjetivos é sua flexão em grau, que pode ser comparativo
ou superlativo. A flexão em grau indica a intensidade da característica representada
pelo adjetivo.
O grau comparativo confronta qualidades entre dois ou mais seres, podendo ser de
igualdade, de superioridade e de inferioridade:
O grau superlativo pode ser relativo ou absoluto. O grau superlativo relativo destaca
a qualidade de um ser em relação aos demais de um grupo, podendo ser de
superioridade ou inferioridade assim como no grau comparativo:
O grau superlativo absoluto indica uma qualidade tão superior ou inferior, que
ultrapassa a média que se espera, podendo ser sintético ou analítico.
Ele se acha muito crescido e diz que não gosta mais de livros de criança.
O substantivo “livros” é especificado pelo termo “de criança”, que ganha função de
adjetivo no enunciado, sendo uma locução adjetiva.
Muitas vezes, a locução adjetiva pode até ser substituída por uma única palavra com
função de adjetivo. Nesse caso, seria possível substituir “de criança” por “infantil”.
Esta, sendo apenas uma palavra, teria valor de adjetivo — livros infantis.
Questão 1 – (Ibade)
Resolução
Alternativa C. O adjetivo “sábio” está qualificando o substantivo “velho”, enquanto nas outras
alternativas “sábio” assume função de substantivo.
Questão 2 – (FGV)
C) pedidos / interessados.
D) auxílio / solicitado.
E) atribuições / previstas.
Resolução
Alternativa C. O adjetivo “interessados” não qualifica “pedidos”, e sim “chegada”, em “chegada dos
interessados”.
O advérbio não admite variação em sua forma e sua principal função é modificar o
verbo.
O advérbio não flexiona em gênero nem em número, ou seja, trata-se de uma classe
gramatical invariável.
Exemplo:
Exemplos:
a) Advérbios de lugar: longe, perto, aqui, ali, lá, junto, acima, abaixo, embaixo, atrás,
adiante etc.
Exemplo:
b) Advérbios de tempo: hoje, ontem, amanhã, já, jamais, nunca, sempre, antes, cedo
etc.
Exemplo:
c) Advérbios de modo: bem, mal, melhor, pior, assim, e a maioria dos advérbios
terminados em -mente: cautelosamente, suavemente, felizmente.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
a) Lugar: por dentro, por fora, em cima, por cima, por baixo, por perto, à direita, à
esquerda, ao lado.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
a) Grau superlativo
Divide-se em sintético e analítico.
Exemplos:
a.2) Analítico: o advérbio é modificado por outro advérbio, como em longe demais,
perto demais, muito longe, muito bem, tão longe, etc.
Exemplo:
b) Grau comparativo
Divide-se em grau comparativo de superioridade, igualdade e inferioridade.
Exemplo:
Exemplo:
Exemplo:
QUESTÃO 1 – (CPS - 2019) Leia e analise a peça publicitária para responder à(s)
questão(ões) a seguir.
Observe os trechos:
Sobre o vocábulo “meio”, destacado nos trechos, pode-se afirmar corretamente que:
Resposta: letra B. A expressão “no meio desse ambiente” completa a ação verbal, indicando o lugar. Dessa forma,
deve ser classificada como locução adverbial de lugar
Resposta: letra E.
Na alternativa A, “meio” tem valor de substantivo.
Na alternativa B, “meio” tem valor de adjetivo.
Na alternativa C, “meio” tem valor de adjetivo.
Na alternativa D, “meio” tem valor de substantivo. "
a) Caso reto: são os pronomes pessoais que sempre exercem função de sujeito da
oração (nunca exercem função de complemento). São eles:
1º pessoa do singular: EU
2º pessoa do singular: TU
Exemplos:
Nos exemplos acima, os pronomes eu, tu e ele exercem a função sintática de sujeito
do verbo correr, o qual deve concordar em número e pessoa com seus sujeitos.
Assim sendo, construções como “eu vi ele” são equivocadas, visto que o pronome
pessoal reto está sendo usado como objeto direto do verbo “ver”. Os pronomes retos
jamais exercem função de objeto, sempre de sujeito.
1º pessoa do singular: ME
2º pessoa do singular: TE
Exemplos:
Exemplos:
”Eu a amo.” – O verbo amar é transitivo direto e o pronome a exerce função de objeto
direto.
“Eu lhe falei a verdade.” – O verbo falar é transitivo direto e indireto. Vale dizer que “a
verdade” é objeto direto e que “lhe” é objeto indireto.
Seria um erro gramatical grave inverter o uso desses pronomes em um texto formal.
2º pessoa do singular: TI
Veja:
“Gosto dele.”
Nesse caso, nada de “Trouxe o livro para mim estudar”, pois mim é pronome oblíquo,
por isso não exerce função de sujeito.
“Trouxeram este presente para mim.” – Nesse caso, mim é preposicionado e exerce
função de objeto indireto do verbo trouxeram.
Estabelecem relação de posse entre um objeto e uma das três pessoas do discurso.
São eles:
meu(s), minha(s)
teu(s), tua(s)
seu(s), sua(s)
nosso(s), nossa(s)
vosso(s), vossa(s)
seu(s), sua(s)
A oração em negrito é adjetiva. Observe que ela caracteriza livros (os livros estão
sobre a mesa) e quem retoma e substitui livros é o pronome relativo que.
Veja:
Vossa Senhoria deveria preocupar-se com suas obrigações e não com as de Sua
Excelência, o Governador, que está em viagem.
a) Variáveis:
Qualquer/Quaisquer
Qual/Quais
Bastante/Bastantes
Um(ns)/Uma(s)
Pouco(s)/Pouca(s)
Nenhum(ns)/Nenhuma(s)
Outro(s)/Outra(s)
Todo(s)/Toda(s)
Certo(s)/Certa(s)
Muito(s)/Muita(s)
Tanto(s)/Tanta(s)
Algum(ns)/Alguma(s)
Quanto(s)/Quanta(s)
b) Invariáveis:
Alguém
Ninguém
Quem
Algo
Tudo
Nada
Cada
Mais
Menos
Demais
Outrem
“Quem é você?”
Veja:
“Ele passou no vestibular.” (ao substituir “João” pelo pronome reto “ele”, este passa a
ser núcleo do sujeito)
“Gosto dele.” (ao substituir “João” pelo pronome oblíquo tônico “ele”, este passa a ser
núcleo do objeto indireto)
Os pronomes adjetivos vêm sempre juntos ao substantivo a que se referem, por isso
sempre exercem função sintática de adjunto adnominal.
Veja:
a) Objeto direto;
b) Objeto indireto.
Portanto, pronomes pessoais oblíquos não exercem função de sujeito, fator que os
diferencia dos pronomes pessoais do caso reto.
Veja:
Eu te disse isso ontem.
Caso substitua um objeto direto (ou seja, aquele que não tem preposição), pode-
se utilizar o pronome “o”, “a”, “os” ou “as” dependendo do gênero e do número
da pessoa.
A criança deu o brinquedo a ele.
A criança deu-o a ele.
Caso o verbo termine em -m, -ão, -õe ou com outro som anasalado, o pronome
passa a ser “no”, “na”, “nos” ou “nas”:
Sabiam-no bem.
Caso o verbo termine em -r, -s ou -z, essas consoantes são suprimidas e o pronome
assume a forma “lo”, “la”, “los” ou “las”:
Deve comprá-lo amanhã.
Se não existir palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo pode ser
empregado depois do verbo principal ou após o verbo auxiliar.
Quero ver-te hoje.
Quero-te ver hoje.
Se não tiver palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo pode ser
empregado antes da locução verbal ou depois da locução verbal.
Não te quero ver hoje.
Não quero ver-te hoje.
Se não tiver palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deverá usado
depois do verbo auxiliar, NUNCA APÓS O VERBO PRINCIPAL NO PARTICÍPIO.
Se não tiver palavra atrativa que exija a próclise, o pronome oblíquo deve ser
empregado antes da locução verbal.
Já me tinham dito que você não era de confiança.
Eu não lhe tinha falado sobre esse assunto.
Os pronomes oblíquos átonos são aqueles que não são precedidos de preposição.
Eles têm a acentuação tônica fraca.
Exemplo:
ATENÇÃO!
O pronome oblíquo átono "lhe" não tem a forma contraída. Por acompanhar
diretamente uma preposição, o pronome oblíquo átono "lhe" sempre se apresenta na
função de objeto indireto da oração.
Os pronomes me, te, se, nos e vos podem ser objetos diretos ou objetos indiretos.
Questão 1 - (FCC)
A fronteira da biodiversidade é azul. Atrás das ondas, mais do que em qualquer
outro lugar do planeta, está o maior número de seres vivos a descobrir. Os mares
parecem guardar as respostas sobre a origem da vida e uma potencial revolução
para o desenvolvimento de medicamentos, cosméticos e materiais para
comunicações. Sabemos mais sobre a superfície da Lua e de Marte do que do fundo
do mar. Os oceanos são hoje o grande desafio para a conservação e o
conhecimento da biodiversidade, e os especialistas sabem que ela é muitas vezes
maior do que hoje conhecemos. Das planícies abissais — o verdadeiro fundo do
mar, que ocupa a maior parte da superfície da Terra — vimos menos de 1%. Hoje
sabemos que essa planície, antes considerada estéril, está cheia de vida. Nos
últimos anos, não só se fizeram novos registros, como também se descobriram
novas espécies de peixes e invertebrados marinhos — como estrelas-do-mar,
corais, lulas e crustáceos. Em relação à pesca, porém, há más notícias.
Pesquisadores alertam que diversidade não é sinônimo de abundância. Há muitas
espécies, mas as populações, em geral, não são grandes.
Resolução
Alternativa E. O complemento do verbo “produzir” não tem preposição. Portanto, o pronome que substitui o
complemento é “produzem-no”.
Questão 2 - (FCC)
Ensino que ensine
Jogar com as ambiguidades, cultivar o improviso, juntar o que se pretende
irreconciliável e dividir o que se supõe unitário, usar falta de método como método,
tratar enigmas como soluções e o inesperado como caminho são traços da cultura
do povo brasileiro. Estratégias de sobrevivência? Por que não também manancial
de grandes feitos, tanto na prática como no pensamento? A orientação de nosso
Nosso sistema de ensino tem falhas estruturais; para revolucionar nosso sistema
de ensino, seria preciso despir nosso sistema de ensino dos dogmas que
norteiam nosso sistema de ensino.
Evitam-se as viciosas repetições do trecho acima substituindo-se os segmentos
sublinhados, respectivamente, por
a) revolucioná-lo - despi-lo - o norteiam
b) o revolucionar - despi-lo - lhe norteiam
c) revolucionar-lhe - despir-lhe - o norteiam
Resolução
Alternativa A. Todos os pronomes oblíquos substituem complementos sem preposição, por isso seriam “o”. Os
verbos no infinitivo (“revolucionar” e “despir”) fazem com que o pronome seja colocado após o verbo e, por
terminarem em -r, perdem essa consoante final e fazem com que o pronome “o” passe a ser “lo”, ge rando as
formas “revolucioná-lo” e “despi-lo”. Em relação ao último verbo, o pronome relativo “que” atrai o pronome
oblíquo “o” e, portanto, temos a forma “que o norteiam”.
9 FORMAS DE TRATAMENTO
"Os pronomes de tratamento são considerados, por grande parte dos gramáticos e
linguistas, um caso específico de pronomes pessoais. Pela nossa cultura, levamos em
conta o contexto e o tipo de relação que temos com a pessoa a quem nos
direcionamos ou que citamos em nosso enunciado. Consideramos a intimidade, a
familiaridade, a formalidade, o nível de hierarquia, entre outros fatores que definem
como deve ser a interlocução."
Agora que você já sabe como usar os pronomes de tratamento, vejamos quais são os
principais e suas respectivas abreviações no quadro abaixo:
Entretanto, vale lembrar que você é uma versão reduzida do pronome de tratamento
“Vossa Mercê”. A partir do século XVI, começou a haver uso generalizado da forma
“Vossa Mercê” pela população que não pertencia à aristocracia, o que contribuiu para
variações como “Vosmecê”, popular antigamente no Brasil, e que culminaria na
redução “você”, utilizada atualmente no país. Em contextos ainda mais informais,
outras reduções aparecem: “ocê” e “cê”.
1. Vossa Excelência
2. Vossa Magnificência
3. Vossa Senhoria
4. Vossa Reverendíssima
5. Vossa Santidade
( ) Papa
( ) Almirante
( ) Coronel
( ) Reitor
( ) Cônego
a) 5, 2, 4, 1 e 3.
b) 4, 1, 2, 3 e 5.
c) 5, 3, 2, 1 e 4.
d) 5, 1, 3, 2 e 4.
e) 4, 2, 3, 1 e 5.
Respostas
1 – Alternativa d), Vossa Santidade refere-se ao Papa, Vossa Excelência a almirantes, Vossa Senhoria
a coronéis, Vossa Magnificência a reitores e Vossa Reverendíssima a cônegos."
Feliçar
Você deve ter observado que no texto de Artur da Távola há o emprego do verbo
sofrer e do neologismo, criado para atuar como um verbo, “feliçar”. Esses dois
verbos, chamaremos assim ainda que a palavra feliçar não conste no dicionário, não
podem ser considerados ações, estado ou fenômeno, portanto existem verbos que
fogem a essa classificação mais apressada e didática.
Verbo Ser
a) O radical;
Radical é a parte que dá origem ao verbo e, por isso, costuma não se modificar
durante as flexões.
b) A vogal temática;
Vogal temática refere-se à vogal que vem logo após o radical. Os verbos podem ser
de 1ª conjugação (vogal temática a, terminados em –ar), de 2ª conjugação (vogal
temática e, terminados em –er) ou de 3ª conjugação (vogal temática i, terminados em
–ir).
c) A desinência.
Desinência é a parte final, que expressa o tempo e a pessoa do verbo.
10.2 Flexão
10.2.3 Modo
Os modos verbais expressam a relação da pessoa que fala em relação ao fato dado
pelo verbo.
a) O modo indicativo expressa certeza em relação ao fato, que é ou será dado como
real.
10.2.4 Tempo
O tempo verbal indica quando ocorre a ação em relação ao enunciado, podendo ser
essencialmente passado/pretérito (antes do enunciado), presente (junto com o
enunciado) e futuro (após o enunciado). Os tempos verbais são diferentes de acordo
com o modo verbal. Veja:"
10.2.5 Voz"
As vozes verbais manifestam a relação do sujeito com a ação expressa.
10.3 Conjugação
A língua portuguesa é riquíssima em vocábulos e existem, aproximadamente, onze
mil verbos, divididos em três subgrupos chamados de conjugações.
Conjugar um verbo é dizê-lo em todas as suas formas nas diversas pessoas, números,
tempos, modos e vozes. São três as conjugações:
Como vimos, o verbo pode ser conjugado de acordo com o sujeito (número e pessoa),
o modo, o tempo e a voz verbal. Veja algumas conjugações:
Que
Que
Que
Que
Que
Que
Se
Se
Se
Se
Se
Se
Quando
Quando
Quando
Quando
Quando
Quando
d) Verbos defectivos: são aqueles que não podem ser conjugados em todas as
formas, tempos e pessoas.
Ex.: falir, colorir.
b) Gerúndio: é o ato verbal em curso e pode ser usado como advérbio ou adjetivo.
Ex.: cantando, vendendo, partindo.
c) Particípio: é o ato verbal enquanto resultado e pode ser usado como adjetivo.
Ex.: brincado, vendido, partido.
"Questão 1 – (Cespe/Cebraspe)
Umberto Eco. O segundo diário mínimo. Sergio Flaksman (Trad.). Rio de Janeiro: Record, 1993,
p. 194-6 (com adaptações).
Com base nas ideias e estruturas do texto de Umberto Eco, julgue os itens a seguir.
As formas verbais de infinitivo "ir" (l.19), "conversar" (l.20) e "separar" (l.21) poderiam
assumir corretamente as seguintes formas flexionadas, respectivamente: irem;
conversarem; separarem.
( ) Certo
( ) Errado
Resolução
Errado. As formas nominais permanecem sem flexão, pois estão no infinitivo ."
"Questão 2 – (Cespe/Cebraspe)"
( ) Certo
( ) Errado
Resolução
Certo. Os verbos “imprimir” e “entregar” são classificados como abundantes por admitirem mais de uma forma no particípio.
11 COORDENAÇÃO E SUBORDINAÇÃO
11.1 Coordenação
Exemplos:
Não coma bolo quente;/ ficará com dores de barriga. (Oração Coordenada
Assindética)
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Exemplos:
Faço tudo o que tenho de fazer pela manhã, pois fico com a tarde toda livre.
Ela tirou péssimas notas, por isso, não viajará nas férias.
Exemplos:
Não fui te visitar porque não sabia que você já tinha chegado de viagem.
Exemplos:
Há períodos que são formados por orações coordenadas e por orações subordinadas.
Assim, esse período apresenta oração independente ao mesmo tempo que apresenta
oração dependente em termos sintáticos.
Exemplo:
11.4 Exercícios
Ver Resposta
11.4.2) Indique qual é a oração coordenada sindética adversativa.
Ver Resposta
11.4.3) Indique qual é a oração coordenada sindética conclusiva.
12.2 Sintaxe
12.2.1 Frase
Frase é um enunciado que possui sentido completo, podendo ter apenas uma
palavra ou várias, com ou sem verbo. Uma frase pode emitir ideias, emoções, ordens
ou apelos. Seu foco é a comunicação. Veja alguns exemplos de frase:
Venha!
O ônibus já vai passar.
Fique quieta!
Ridículo!
Quando há verbo, a frase é verbal. Se não houver verbo, denomina-se frase nominal
(como no último exemplo).
Por exemplo: “O ônibus já vai passar” é uma frase de entendimento completo, ou seja,
quem ouvi-la vai entender o seu significado. O mesmo acontece se mudarmos a frase
para “Já vai passar o ônibus”. Contudo, a mudança de palavras em uma frase nem
sempre favorece a compreensão.
Veja: “já passar ônibus vai o”. Esta não é uma frase, pois apesar de ser uma
combinação de palavras, não é compreensível pelo interlocutor.
12.2.2 Oração
Uma frase pode ser uma oração. Para isso, é preciso que ela tenha verbo em sua
composição e também que seja dotada de sentido completo, ou seja, compreensível.
Compare, a seguir uma frase que é oração com uma que não é.
Oração: Como está chovendo hoje!
Frase: Socorro!
Apesar da frase “Socorro!” ser facilmente entendida, ela não possui verbo. Então não
pode ser considerada uma oração. A sintaxe de uma oração é composta por cada
palavra, tendo relação entre si para formar o sentido da frase.
As orações podem ser simples ou compostas. São simples quando possuem apenas
uma frase e são compostas quando apresentam duas ou mais frases na mesma
oração. Veja:
Oração simples: “Como está chovendo hoje!”
Oração composta: “Está chovendo muito hoje e não tenho guarda-chuva”.
No segundo caso, temos duas frases, cada uma com um sentido.
12.2.3 Período
Agora está mais fácil entender a análise sintática das orações e períodos. Ela serve
para analisar a estrutura de um período e das orações que compõem um período.
A estrutura de um período é composta pelos termos da oração, ou seja, pelas palavras
que dotam uma frase verbal de sentido. Os termos podem ser:
Os vocativos não fazem parte da análise sintática, pois não pertencem à estrutura da
oração.
12.3.1.1 Sujeito
12.3.1.2 Predicado
O predicado é o restante da oração, isto é, a parte que informa algo sobre o sujeito.
É a parte onde o verbo está presente. No nosso exemplo, o predicado é “esqueceu
o dinheiro para o lanche”.
É bom lembrar que o sujeito nem sempre está no começo da oração. Ele pode
apresentar-se antes ou depois do predicado.
Quando o sujeito está no começo da oração, o caso de nosso exemplo, dizemos que
ele é sujeito direto.
Exemplo: João esqueceu o dinheiro para o lanche.
Já o sujeito determinado composto é aquele que possui dois núcleos ligados ao verbo.
Exemplo 1: Fabiano e Gabriela são muito amigos.
Exemplo 2: Janaína e Fernanda estudaram ontem.
Para finalizar, o sujeito determinado implícito não aparece facilmente na oração, mas
a frase é dotada de entendimento.
Exemplo: Fizemos as tarefas no sábado.
Apesar de o termo “nós” não estar implícito na oração, a concordância verbal (mos)
mostra isso de forma indireta.
b) Indeterminado
Agora vamos conhecer o sujeito indeterminado. Ele não está visível na oração e não
há concordância verbal para determiná-lo, como no caso anterior. O sujeito
indeterminado pode aparecer:
b.1) Com verbo na terceira pessoa do plural: “Procuraram Joana em sua casa”.
b.2) Com verbo na terceira pessoa do singular, mais pronome “se”: “
Aluga-se apartamento para temporada”.
b.3) Com verbo no infinitivo impessoal: “Foi difícil ficar na fila para tomar vacina”.
A última parte da classificação do sujeito são as orações sem sujeito. Nesse caso, as
orações são compostas apenas pelo predicado e a mensagem se concentra no
verbo, que é impessoal.
Exemplo: “Choveu muito ontem em São Paulo”.
As orações sem sujeito podem ter verbos que constituam fenômenos da natureza,
como no caso do exemplo acima.
Ou então quando os verbos ser, estar, haver e fazer indicam tempo ou fenômeno
meteorológico.
Exemplo: “Era uma hora”.
a) Verbo Intransitivo
b) Verbo Transitivo
c) Verbos de Ligação
Os verbos de ligação expressam características de estado ao sujeito. Podem
expressar:
Estado permanente: Alice é adulta.
Estado de transição: Rodrigo está desempregado.
Estado de mutação: Fabiana ficou doente.
Estado de continuidade: Eduarda continua linda.
Estado aparente: Tatiana parece bem.
Agora que você já entendeu a classificação dos verbos, vale lembrar que quando o
núcleo significativo de um predicado é um verbo, ele é chamado de predicado verbal.
Para que isso aconteça, não pode haver predicativo do sujeito e o verbo deve indicar
ação.
Exemplo: As crianças brincaram na sala.
O sujeito é “As crianças”, tendo como predicado “brincaram na sala”.
“Brincaram” é um verbo que indica ação, então é o núcleo significativo. Neste caso,
temos um predicado verbal.
O predicativo do sujeito nem sempre é um adjetivo, como no caso acima. Ele pode
ser:
a) Um adjetivo ou locução adjetiva: Joana é inteligente (adjetivo, caso acima).
A comida está sem sal (locução adjetiva).
Logicamente, você deve ter percebido que um predicado verbo-nominal é aquele que
apresenta tanto um verbo quanto um nome como núcleos significativos. É bem isso,
mas tem mais.
O sujeito “Os alunos” possui como predicado o verbo sair e também “sorridentes”, que
é um nome (adjetivo). Afinal, “estavam sorridentes” é o predicativo do sujeito e estar
é o verbo de ligação.
Assim, evidencia-se o predicativo do sujeito (sorridentes), pois ele está mais próximo
de “os alunos” (sujeito da oração).
Já estudamos tudo o que é relevante sobre os termos essenciais, passemos aos
termos integrantes da oração.
a) Objeto Direto: completa verbos transitivos diretos, ou seja, que não necessitam de
preposição para entendimento.
b) Objeto Indireto: complementam verbos transitivos indiretos, necessitando de
preposição.
Nesse caso, “Everton telefonou” não ficaria completo (telefonou para quem?).
Para comprovar que o pronome “me” é objeto indireto, substitua-o por amigo:
“Everton telefonou ao amigo“. Nesse caso, temos uma junção de preposição mais
artigo, então o objeto é indireto mesmo.
Os agentes da passiva são os termos de uma oração que praticam a ação expressa
pelo verbo, quando este está na voz passiva.
Desse modo, costumam ser acompanhados pelas preposições “por” e “de“. Vamos
pegar os exemplos acima para você acompanhar.
Os alunos foram motivo de orgulho de César.
Luiz foi alvo de inveja de Carla.
O beco foi caminhado vagarosamente por Bernadete.
São variadas as classificações dos adjuntos adverbiais. Veja cada uma abaixo,
acompanhada de um exemplo:
“Uma bela monografia” é o objeto direto do verbo entregar, tendo como objeto indireto
“à amiga de classe”.
Vamos aos adjuntos adnominais: no sujeito, temos o artigo “o” e “brilhante”, pois
caracterizam o professor.
12.3.3.3 Aposto
12.4 Vocativo
Já o vocativo não possui ligação sintática com o sujeito e nem com o predicado. Ele
serve para chamar ou interpelar um ouvinte, se relacionando com a segunda pessoa
do discurso. Veja:
Exemplo 1: Neymar, faça um gol para mim!
Exemplo 2: Joana, fique quieta!
Exemplo3: Ó, Jesus, intercedei por nós!
Os vocativos são o receptor da mensagem, ou seja, a quem ela é dirigida. Podem ser
acompanhados de interjeições de apelo (ó, olá, eh).
13.1.1 Introdução
A introdução faz uma rápida apresentação do assunto e já traz uma ideia da sua
posição no texto, é normalmente aqui que você irá identificar qual o problema do texto,
o porque ele está sendo escrito.
13.1.2 Desenvolvimento
13.1.3 Conclusão
A conclusão faz uma retomada breve de tudo que foi abordado e conclui o texto. Esta
última parte pode ser feita de várias maneiras diferentes, é possível deixar o assunto
ainda aberto criando uma pergunta reflexiva, ou concluir o assunto com as suas
próprias conclusões a partir das ideias e argumentos do desenvolvimento.
O texto deve ter uma sequência Lógica, que são exatamente as ideias bem
estruturadas que vão levar ao leitor compreender o sentido do texto; ou seja, o que se
pretende transmitir. Por isso, não pode haver ideias ambíguas (duplo sentido) e nem
Após a definição da ideia, o parágrafo é o ponto de partida para uma boa redação.
Não se faz um bom texto sem um bom parágrafo para sustentar as ideias principais e
secundárias. Chegou a hora de fundamentar sua ideia.
13.2 Parágrafo
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O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural para concordar com o sujeito
(nós).
Casos especiais:
Atenção:
Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no singular ou ir para o plural.
Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria dos alunos foram à excursão.
Dicas:
Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no singular, o verbo concorda com
eles em pessoa e número.
Ex.: Qual de vós me punirá.
Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os Estados Unidos são a maior
potência mundial.
j) O sujeito tiver por núcleo a palavra “gente” (sentido coletivo) - o verbo poderá
ser usado no singular ou plural, se este vier afastado do substantivo.
Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua, permanece em casa./ A gente
da cidade, temendo a violência da rua, permanecem em casa.
Regra geral
O verbo vai para o plural.
Ex.: João e Maria foram passear no bosque.
Casos especiais
a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas gramaticais diferentes
- o verbo ficará no plural seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª pessoa.
Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos (1ª pessoa plural) amigos.
O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª pessoa do plural) amigos.
O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem prioridade sob a 3ª.
Atenção:
No caso acima, também é comum a concordância do verbo com a terceira pessoa.
Atenção:
Se o sujeito estiver posposto, permite-se a concordância por atração com o núcleo
mais próximo do verbo.
Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.
Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./ Uma palavra, um gesto, um olhar
bastava.
Outros casos:
Exemplos:
Precisa-se de secretárias.
Confia-se em pessoas honestas.
São aqueles que não possuem sujeito. Portanto, ficarão sempre na 3ª pessoa do
singular.
Exemplos:
Dicas:
Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os verbos principais.
O verbo existir não é impessoal. Veja:
Exemplos:
OBSERVAÇÕES:
Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto./Antes de (tu) responderes, (tu) lerás
o texto.
Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o direito de contestarmos.
Não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo principal da locução verbal, quando
em virtude da ordem dos termos da oração, sua ligação com o verbo auxiliar for
nítida.
Dicas:
Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando se quer enfatizá-lo.
Exemplos:
Exemplos:
Dicas:
Em indicações de datas, são aceitas as duas concordâncias, pois subentende-se a
palavra dia.
Exemplos:
Dicas:
Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem pronomes, a concordância será com
o que aparece primeiro, considerando o sujeito da oração.
Exemplos:
g) Nas expressões do tipo: ser preciso, ser necessário, ser bom, o verbo e o
adjetivo pode ficar invariável (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo no
masculino singular) ou concordar com o sujeito posposto.
Exemplos:
Exemplos:
O substantivo pode ser acompanhado por adjetivos, artigos, pronomes e até mesmo
numerais. Esses termos devem estar de acordo com o gênero e o número do
substantivo que eles acompanham. Bastante simples, certo?
Embora algumas palavras da língua portuguesa não sigam a terminação mais comum
(-o, -a, -os, -as), a regra da concordância nominal tende a ser a mesma sempre: o
gênero e o número do substantivo definem o gênero e o número dos termos que o
modificam."
Há, no entanto, alguns casos específicos de concordância nominal que geram muitas
dúvidas. Vamos entender melhor o que acontece em alguns deles.
a) A palavra “menos”
Por ser uma palavra invariável, “menos” sempre será escrito dessa forma, mesmo
quando acompanhar um substantivo no feminino. A palavra “menas" não existe.
b) A palavra “anexo”
Quando funciona como adjetivo, a palavra “anexo” (sem preposição) varia de acordo
com o substantivo que acompanha:
c) A palavra “meio”
Quando a palavra “meio” possui função de adjetivo, ela deve concordar com o
substantivo que qualifica:
Tome cuidado para não confundir com o advérbio “meio”, que não flexiona:
A mulher está meio cansada. (“meio” altera o adjetivo “cansada”, e não o substantivo
“mulher”, por isso exerce função de advérbio e é invariável)
f) Cores
A concordância envolvendo cores gera muitas dúvidas. Na regra geral, as cores
devem concordar com o substantivo a que se referem, quando são variáveis:
A mochila é amarela.
Os lençóis são azuis.
Caso o nome da cor faça referência a um substantivo (laranja, rosa etc.), a cor é
invariável.
A mochila é amarelo-clara.
Os lençóis são azul-escuros.
"Exercícios resolvidos
Questão 1 - Qual alternativa não apresenta erros de concordância?
d) Das pessoas envolvidas, dois mil não sabem como ficarão depois de tudo isso.
Resolução
Alternativa E, pois “azul-marinho” é invariável, seguindo a mesma regra de “azul-celeste” e outras cores
compostas por dois adjetivos em que o último faz referência a um substantivo. As outras alternativas
deveriam ser: “excelentes perspectivas”, “é proibida a passagem”, “desses vícios seus” e “das pessoas
envolvidas, duas mil não sabem”.
Questão 2 - (FUNRIO – IFPA) O professor pediu aos alunos que lhe mandassem por
e-mail pequenos resumos dos dois livros discutidos em aula, mas aproveitou para
incluir uma questão gramatical: era obrigatório usar a palavra “anexo” na mensagem.
Qual das alternativas abaixo mostra o trecho da mensagem que atendeu corretamente
o pedido do professor e está de acordo com as normas da língua-padrão?
Resolução
Alternativa B está correta, pois o uso de “em anexo” é invariável, não apresentando desvios da norma-padrão da
língua portuguesa. As construções das outras alternativas apresentam desvios da norma-padrão não só com
relação ao uso da palavra “anexo”, mas na construção das sentenças."
Nesse caso, o verbo é considerado termo regente e seu complemento, o termo regido.
No caso de o complemento verbal ser um objeto indireto, a relação de subordinação
vem sempre marcada pela presença de uma preposição.
Veja os exemplos:
O problema ficou fácil de solucionar.
Sou grata a vocês pela ajuda.
Estava firme em meu propósito.
forma, é possível saber quais preposições podem ser utilizadas para ligar um nome a
seu complemento.
Exemplos:
Tenho certeza de que consegue.
Carla tem medo de barata.
Com relação a ele, nada mais a dizer.
Exemplos:
João está alheio a todo.
Carlos é contrário a Marta.
Seu projeto é digno de aplausos.
Exemplos:
Relativamente a quem era ano passado, Carmem mudou bastante.
Essa peça é compativelmente perfeita àquela.
Existem muitas regras para se usar a crase que acabam confundindo o estudante,
então tentarei simplificar para facilitar o aprendizado, mas no final coloquei as regras
para caso você queira aprofundar sobre o assunto.
16.1 Dica 1
Como a crase é só com palavras femininas é só substituir a palavra por uma masculina
equivalente e se o a (s) se transformar em ao (s) é porque deve-se usar a crase.
Exemplos 1
Aquela aluna nunca presta atenção a aula.
Substituir por ensinamentos
Aquela aluna nunca presta atenção ao ensinamento. (não ficou estranho, então leva
crase)
Correto: Aquela aluna nunca presta atenção à aula.
Exemplo 2
Estou mandando a revista a ela
Substituir por ele
Estou mandando a revista ao ele. (ficou estranho, então não leva crase)
Correto: Estou mandando a revista a ela
Exemplo 3
Estou indo a academia
Substituir por clube
Estou indo ao clube. (não ficou estranho, então leva crase)
Correto: Estou indo à academia
16.2 Dica 2
Substituir o “a” por “para a”, “da”, “na” e “pela”, se não ficar estranho deve usar a crase.
Exemplo 1
Estou indo a academia
Substituir por “para a”
Estou indo para a academia (não ficou estranho, então usa crase)
Correto: Estou indo à academia
Obs.: Esta substituição de “para a” é muito utilizada quando envolve nomes de lugares
Exemplo 2
Fui a Inglaterra
Substituir por “para a”
Fui para a Inglaterra (não ficou estranho, então usa crase)
Correto: Fui à Inglaterra
Exemplo 3
Fui a Curitiba
Substituir por “para a”
Fui para a Curitiba (ficou estranho, não usa crase)
Correto: Fui a Curitiba.
16.3 Dica 3
Substituir “vou a” por “volto da” (da (preposição de + a))
Exemplo 1
Vou a São Paulo
Substituir por “volto da”
Volto da São Paulo (ficou estranho não usa crase)
Correto: Vou a São Paulo
Exemplo 2
Vou a Bahia
Estas dicas te ajudarão em grande parte das situações, mas não em todas, então
infelizmente existem regras que devem ser utilizadas para acertar todas as questões.
Antes de palavras femininas com frases que tem substantivos e adjetivos que
solicitam a preposição “a” se referindo algo.
Retornaremos à meia-noite.
Chegaremos em Vitória às 8 horas
Às duas horas da tarde viajaremos
À mercê de, às custas de, à moda de, à maneira de, à exceção de,
Ex.: O aluno foi aprovado à custa de muita dedicação
Obs.: Frases que subentende “à moda de” ou “à maneira de” leva crase também
(Esta situação é a única maneira que vai crase com palavras masculinas também)
Exs.: Bife à milanesa (subentende que é à moda de Milão, então leva crase).
Bife a cavalo (não leva acento)
Churrasco à gaúcha (à maneira dos gaúchos)
16.4.7 Pronomes relativos “a qual” e “as quais”, depende do que vem antes
Regrinha: Troca o que vem antes por palavras masculinas e “ao” ou “aos” e se não
ficar estranho usa crase
Exemplo 1
Há cidades mineiras as quais não consigo me comunicar.
Substituir por municípios mineiros aos quais
Há municípios mineiros aos quais não consigo me comunicar (não ficou estranho,
então leva crase)
Correto: Há cidades mineiras às quais não consigo me comunicar
Exemplo 2
Aquela é a moça a qual lhe falei
Substituir por moço ao qual
Aquele é o moço ao qual lhe falei (se não ficou estranho, então usa crase)
Correto: Aquela é a moça à qual lhe falei
Exemplos 1:
Voltei, então, aquele hotel que gostei muito!
Substituir por “a este”
Voltei, então, a este hotel que gostei muito! (não perdeu o sentido, então leva crase)
Correto: Voltei, então, àquele hotel que gostei muito!
Exemplo 2:
Dediquei aquela mulher esta música.
Substituir por “a esta”
Dediquei a esta mulher esta música. (não perdeu o sentido, então leva crase)
Correto: Dediquei àquela mulher esta música.
Exemplo 3
Refiro-me aquilo que aconteceu no jogo de ontem.
Substituir por “a isto”
Refiro-me a isto que aconteceu no jogo de ontem. (não perdeu o sentido, então leva
crase)
Correto: Refiro-me àquilo que aconteceu no jogo de ontem.
Vendo a vista sem a crase têm outros sentidos como: (tampar os olhos, olhando a
paisagem ou mesmo vendendo os olhos)
c) Antes de verbo
Minha filha está aprendendo a tocar violão
Até a casa ficou debaixo d’água (sem crase, pois se colocar a crase ele estaria indo
até a casa)
17 PONTUAÇÃO
Confira abaixo os dez sinais de pontuação utilizados na nossa língua, assim como
as situações em que devem ser empregados, seguidas de exemplos.
b) Separar períodos:
Ela vai estudar mais tempo. Ainda é cedo.
c) Abreviar palavras:
V. Ex.ª (Vossa excelência)
Ela gritou:
– Vá embora!
Esse é o problema dessa geração: tem liberdade, mas não tem responsabilidade.
Anote meu número de telefone: 863820847.
Usa-se para:
17.4 Parênteses ( )
a) Após vocativo:
Juliana, bom dia!
c) Após interjeição:
Ufa! Graças a Deus!
a) Em perguntas diretas:
Quando você chegou?
b) Às vezes, pode ser utilizada junto com o ponto de exclamação para enfatizar
o enunciado:
Não acredito, é sério?!
Esse é o sinal de pontuação que exerce o maior número de funções, por isso aparece
em várias situações. A vírgula marca pausas no enunciado, indicando que os termos
por ela separados não formam uma unidade sintática, apesar de estarem na mesma
oração.
b) Separar apostos:
Camila, minha filha caçula, presenteou-me com este relógio.
Entre orações:
n) Para separar as orações subordinadas adjetivas explicativas:
Amélia, que não se parece em nada com a Amélia da canção, não suportou seu jeito
grosseiro e mandão.
NOÇÕES DE DIREITO