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Sekeff
No caso do ouvinte a vivência musical é passível de elucidação através de uma análise psicológica,
atentando-se para as emoções, ressonâncias e efeitos que a obra ouvida suscita neste, receptor."
Sekeff
MÚSICA E PSICANÁLISE
diferentes abordagens e suas bordas
"O escritor criativo faz o mesmo que a criança que brinca. Cria um mundo de
fantasia que ele leva muito a sério, isto é, no qual investe uma grande
quantidade de emoção, enquanto mantém uma separação nítida entre ele e a
realidade. A linguagem preservou essa relação entre o brincar infantil e a
criação poética." (p. 150).
MÚSICA E PSICANÁLISE
diferentes abordagens e suas bordas
(SAFATLE, 2006).
O autor nos lembra que a utilização desse último método foi evidenciada por Adorno ao trabalhar
sobre a obra de Schoenberg e aponta que o recurso à psicanálise terá serventia na análise das
músicas porque toda obra diz de categorias importantes como identidade, diferença, unidade, entre
outras.
Diante desse contexto, a obra de arte disponibiliza figurações para problemas gerais de
subjetivação, o que faz com que a psicanálise possa abordá-la sem descaracterizá-la e ambas as
áreas do conhecimento possam dar novos passos a partir desse encontro.
MÚSICA E PSICANÁLISE
diferentes abordagens e suas bordas
Invocações - Didier-Weil
Nada contra ti
Inserir um pouquinho de texto
Não me leve a mal
Quem descobriu o Brasil
Não foi Cabral
Inconsciente
Repetição
Pulsão
Transferência
SUBLIMAÇÃO
SUBLIMAÇÃO
Lapso?
“Nossos atos falhos são atos que são bem sucedidos, nossas
palavras que tropeçam são palavras que confessam”
Roland Barthes
LETRA
Assim como a imagem do sonho permite ler o inconsciente, a
letra, enquanto signo, permite ler o significante.
Cada ente tem seu traço unário, que gerará sua letra e,
consequentemente, sua escrita.
Então: "Le stylo c'est l'ANE." ANE abrevia ANALYSTE, ou melhor, ÂNE-À-LISTE,
trocadilho irónico com o qual Lacan põe em questão a transmissão institucional da
psicanálise3. Nesse "motto" resultante da releitura do rifão de Buffon pelo refrão de
Lacan; nesse duplo deslocamento chistoso do brocardo célebre, insinuei ainda uma
alusão: stylo remete àquela passagem de "Fonction et champ de la parole et du langage
en psychanalyse" (também conhecido como "Discours de Rome", 1953), em que Lacan
afirma:, "l'analyste participe du scribe", ou, numa citação ri1ais extensa, em versão
brasileira ("Função e campo de fala e da linguagem em psicanálise"): "Desempenhamos
um papel de registro (un rôle d'enregistrement)... Testemunha tomada da sinceridade
do sujeito, depositário do auto (procès-verbal) de seu discurso, referência de sua
exactidão, garante de sua direiteza, guarda de seu testamento, tabelião de seus
codicilos, o analista faz a parte do escriba." (EC I, 197; ESC, 177). O que não o impede,
argumenta Lacan, de permanecer ao mesmo tempo: "mestre da verdade de que :esse
discurso é o progresso".
ESTILO
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